quinta-feira, 22 de julho de 2010

Por que Chávez rompeu relações com a Colômbia

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou nesta quinta (22) o rompimento das relações diplomáticas com a Colômbia. A decisão foi tomada após o embaixador colombiano na OEA acusar Caracas de abrigar guerrilheiros das FARC. O governo venezuelano disse que as afirmações são mentirosas. Fontes do Palácio de Miraflores disseram que as provocações de Uribe, além de fixar seu alvo em Chavéz, seriam estranhamente coincidentes com o discurso de José Serra e Indio da Costa no Brasil. O artigo é de Breno Altman.

Veja o momento em que Chávez anuncia o rompimento (em espanhol):

Nas últimas semanas, o presidente venezuelano Hugo Chávez passou diversos sinais conciliadores para o mandatário eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, que tomará posse dia 7 de agosto. O retorno também foi promissor: o novo chefe de Estado colombiano revelou-se disposto a construir uma agenda positiva, que permitisse o pleno reatamento entre os dois países.

Mas a aproximação foi fulminada pela ação de Álvaro Uribe, desconfortável com a autonomia de seu sucessor e o risco de perder espaço na vida política do país. Mesmo sem qualquer incidente que servisse de pretexto, jogou-se nos últimos dias a reativar denúncias sobre supostos vínculos entre as Farc e a administração chavista.

O ápice da performance uribista foi a atual reunião da OEA (Organização dos Estados Americanos), que se realiza em Washington. Bogotá apresentou provas para lá de duvidosas, que sequer foram corroboradas por seus aliados tradicionais, de que a Venezuela estaria protegendo e acobertando atividades guerrilheiras. A reação de Caracas foi dura e imediata.

A decisão pela ruptura de relações diplomáticas, no entanto, pode ser provisória. O próprio presidente Chávez, nas primeiras declarações a respeito dessa atitude, reafirmou a esperança de que Santos arrume a bagunça armada pelo atual ocupante do Palácio de Nariño. Mas reiterou sua disposição de enfrentar e desqualificar a estratégia de Uribe.

O presidente colombiano parece mirar dois objetivos. O primeiro deles é interno: a reiteração da “linha dura” como política interna facilita sua aposta de manter hegemonia sobre os setores militares e sociais que conseguiu agregar durante seu governo. O segundo, porém, tem alcance internacional. O uribismo é parte da política norte-americana para combater Chávez e outro governos progressistas; mesmo fora do poder, o líder ultradireitista não quer perder protagonismo e se apresenta como avalista para manter Santos na mesma conduta.

Fontes do Palácio de Miraflores não hesitam em afirmar que as provocações de Uribe, além de fixar seu alvo no presidente venezuelano, seriam estranhamente coincidentes com o discurso de José Serra e Indio da Costa no Brasil, retomando a pauta de eventuais relações entre o PT e a guerrilha colombiana. Esses analistas afirmam que o governante de Bogotá deu um lance para se manter em evidência na disputa regional entre os blocos de esquerda e direita.

Autoridades venezuelanas, nos bastidores, se empenham para que haja uma condenação generalizada, dos países latino-americanos, à conduta de Bogotá e ao cúmplice silêncio norte-americano. Não desejam que outras nações sigam o caminho da ruptura, mas Chávez parece convencido que seu colega colombiano não poderá ser detido com meias-palavras ou atos de conciliação.

(*) Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi

Israel em busca da pureza racial


                 A verdadeira face do Império

 
Israel está se tornando uma ilha ariana cercada de semitas por todos os lados.

Que o digam seus governantes, que não satisfeitos com a execução diária de palestinos, resolveram diversificar construindo um paredão de sangue, que a mídia subserviente e racista repercute com o nome de "Barreira de Segurança".

Ao custo de dois bilhões e meio de dólares, o paredão teria a finalidade de proteger os uniformizados discípulos de Hitler das pedras de crianças semitas que protestam contra a ocupação, o que não impedirá que mísseis e helicópteros sionistas atinjam a população palestina.

No fundo, o que esses governantes querem mesmo, como bons arianos, é preservar a pureza racial nem que para isso transformem todos os cidadãos israelenses em carcereiros.

Azar dos palestinos que, como bons semitas, nunca deram a mínima para esse negócio de pureza racial por entender que todos fazemos parte de apenas uma raça: a raça humana.

A continuarem os massacres diários contra os palestinos, em Israel não haverá mais soldados, mas cúmplices.

Aos abismados e perplexos com essa espiral da violência fica o recado. Enquanto esse mísero planeta for dividido por fronteiras físicas e sociais essa espiral não terá fim.

É preciso humanizar a humanidade.