João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato, escreve:
"A governadora Yeda Crusius e sua equipe de governo estão extrapolando na arte de debochar do bom senso da sociedade gaúcha, em especial com o dos trabalhadores em educação. As últimas medidas deixam isso claro. Primeiro teve a insensatez de ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), no Supremo Tribunal Federal (STF), contra o Piso Nacional do Magistério. Essa ação já contabiliza dois pareceres contrários. A exemplo do que fez a Advocacia Geral da União, o Ministério Público Federal recomendou a extinção do processo. O pedido de arquivamento foi feito pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, ao ministro Joaquim Barbosa.
Não satisfeita com a Adin, e numa clara provocação ao magistério gaúcho, encaminhou à Assembléia Legislativa projeto prevendo a criação de um Piso Salarial Estadual que não apresenta nenhum benefício para a categoria e que engessa os vencimentos da categoria. Atinge apenas 0,7% da categoria. Na justificativa fica clara intenção de alterar o Plano de Carreira do Magistério.
Atualmente, 86% dos membros do magistério em atividade encontram-se nos níveis 5 e 6 da carreira, correspondentes à formação em licenciatura plena e especialização, tela estrutura tem tornado inviável a fixação do vencimento inicial, correspondente à formação em nível médio, modalidade normal, em valores compatíveis com a importância das funções do magistério, pois a elevação desse vencimento tem significativa repercussão no conjunto da folha de pagamento", diz o texto encaminhado ao Legislativo.
O deboche chega ao limite quando, no mesmo dia em que propõe um piso salarial rebaixado em comparação com a lei federal que estabelece os R$ 950 como básico da carreira, encaminha à Assembléia Legislativa projeto propondo uma gratificação de R$ 6.938,85 para os secretários com origem nos quadros do serviço público. Vale para aqueles que optarem pelos salários do órgão de origem. “Como é que os deputados vão pedir paciência aos professores e aprovar para os secretários uma gratificação sete vezes superior ao piso do magistério?”, questiona a editora de política do jornal Zero Hora, Rosane de Oliveira, em sua coluna".
"A governadora Yeda Crusius e sua equipe de governo estão extrapolando na arte de debochar do bom senso da sociedade gaúcha, em especial com o dos trabalhadores em educação. As últimas medidas deixam isso claro. Primeiro teve a insensatez de ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), no Supremo Tribunal Federal (STF), contra o Piso Nacional do Magistério. Essa ação já contabiliza dois pareceres contrários. A exemplo do que fez a Advocacia Geral da União, o Ministério Público Federal recomendou a extinção do processo. O pedido de arquivamento foi feito pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, ao ministro Joaquim Barbosa.
Não satisfeita com a Adin, e numa clara provocação ao magistério gaúcho, encaminhou à Assembléia Legislativa projeto prevendo a criação de um Piso Salarial Estadual que não apresenta nenhum benefício para a categoria e que engessa os vencimentos da categoria. Atinge apenas 0,7% da categoria. Na justificativa fica clara intenção de alterar o Plano de Carreira do Magistério.
Atualmente, 86% dos membros do magistério em atividade encontram-se nos níveis 5 e 6 da carreira, correspondentes à formação em licenciatura plena e especialização, tela estrutura tem tornado inviável a fixação do vencimento inicial, correspondente à formação em nível médio, modalidade normal, em valores compatíveis com a importância das funções do magistério, pois a elevação desse vencimento tem significativa repercussão no conjunto da folha de pagamento", diz o texto encaminhado ao Legislativo.
O deboche chega ao limite quando, no mesmo dia em que propõe um piso salarial rebaixado em comparação com a lei federal que estabelece os R$ 950 como básico da carreira, encaminha à Assembléia Legislativa projeto propondo uma gratificação de R$ 6.938,85 para os secretários com origem nos quadros do serviço público. Vale para aqueles que optarem pelos salários do órgão de origem. “Como é que os deputados vão pedir paciência aos professores e aprovar para os secretários uma gratificação sete vezes superior ao piso do magistério?”, questiona a editora de política do jornal Zero Hora, Rosane de Oliveira, em sua coluna".