domingo, 30 de maio de 2010

A propriedade da terra e seus limites necessários....

Plebiscito consultará sociedade sobre limite de propriedade de terra

300510_latifundio Adital - Você acha que deveria haver um limite para propriedade de terra no Brasil? Entre os dias 1º e 7 de setembro deste ano, a sociedade brasileira terá a oportunidade de responder a essa pergunta através de um plebiscito popular.
A iniciativa, promovida pelo Fórum Nacional Popular pela Reforma Agrária e Justiça no Campo juntamente com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), pretende indagar a população se há necessidade de limitar ou não as propriedades de terras.
Diversas organizações e entidades sociais já começaram a se articular para preparar a consulta. De acordo com Luiz Cláudio Mandela, coordenador colegiado da Cáritas Brasileira, 72 entidades de diferentes regiões já participaram de um primeiro plenário sobre o assunto. "23 estados já estão participando [da organização] e os outros começam a se articular", afirma.
A ideia é, até setembro, conscientizar e mobilizar a população brasileira sobre a importância do limite de propriedade de terras. "Queremos dialogar com a sociedade sobre a concentração de terras no Brasil. Isso interfere na estrutura política, social, geografia e econômica do país", destaca.
Enquanto o dia da consulta popular não chega, os interessados em participar da Campanha já podem assinar e divulgar o abaixo-assinado em apoio à proposta de emenda à Constituição que limita a área da propriedade de terra no país. "As pessoas já podem levar a folha do abaixo-assinado para debates sobre o assunto e assinar", comenta.
De acordo com Mandela, para torna-se um projeto de lei de iniciativa popular, são necessárias, no mínino, 1,5 milhão de assinaturas, meta que pretendem superar. "Mas a expectativa é que esse número no plebiscito seja muito maior. Queremos que ele seja como os outros, como o da Dívida [em 2000], que contou com seis milhões de votos, o da Alca [Área de Livre Comércio das Américas - realizado em 2002], que teve mais de dez milhões", acrescenta.
Desta vez, o plebiscito irá propor à sociedade um limite de 35 módulos fiscais para as propriedades de terras rurais. A intenção é que essa limitação esteja prevista na Constituição Federal. Segundo informações do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), módulo fiscal é a unidade que "serve de parâmetro para classificação do imóvel rural quanto ao tamanho". A Lei nº 8.629, de fevereiro de 1993, considera grandes propriedades imóveis acima de 15 módulos fiscais.
De acordo com a Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra, a inclusão na Constituição do limite das propriedades de terras em até 35 módulos fiscais "resultaria numa disponibilidade imediata de mais de 200 milhões de hectares de terra para as famílias acampadas, sem despender recursos públicos para a indenização dos proprietários".
O plebiscito acontece nacionalmente durante o Grito dos Excluídos, na primeira semana de setembro. Mais informações: http://www.limitedaterra.org.br/index.php

tráfico de cocaína....

Reproduzo do blog do Luis Nassif dados muito interessantes sobre o tráfico de cocaína, feito pela ONU, em 2008.

O relatório 2008 da ONU sobre a cocaína

Dados do UNODC sobre apreensões individuais de drogas mostram que, de um número total de apreensões de cocaína realizadas na Europa em 2007 (em que a origem da remessa foi identificada), 22% haviam sido contrabandeados via África para a Europa. As cifras mostram que o contrabando da droga à Europa via África aumentou consideravelmente nos últimos três anos, com registros de 12% em 2006 e 5% em 2004. Grupos criminosos da África Ocidental continuam a dominar o tráfico no varejo em diversos países europeus. O país mencionado com mais freqüência como origem da cocaína traficada para a África é a Colômbia, seguida do Peru. Em relação às apreensões de cocaína realizadas na África, o país de trânsito mais importante é o Brasil, seguido da Venezuela. (p. 79)
Com base nas apreensões individuais reportadas ao UNODC, a maior parte da cocaína interceptada na Europa em 2006 partiu dos seguintes países: Venezuela (36% das apreensões), seguida da Colômbia (17%), República Dominicana (5%), Brasil (3%), Equador (3%), Argentina (3%) e Peru (3%). O ranking de 2007 também começou com apreensões que partiram da Venezuela (44%), seguida do Panamá (11%), Colômbia (5%), República Dominicana (4%), Peru (4%), Brasil (2%), Argentina (2%), Bolívia (1%), México (1%) e Costa Rica (1%). (p. 77)
Registros de carregamentos de cocaína especificamente destinados à Espanha mostram que a droga saiu da América do Sul principalmente pela Venezuela (31% das apreensões), seguido da República Dominicana (8%), Equador (6%), Brasil (5%), Argentina (5%) e Colômbia (4%). Traficantes de drogas de origem colombiana dominam as operações de tráfico. Integrantes destes grupos também representam o maior número de prisões de estrangeiros na Espanha (23% em 2006), à frente dos grupos do Marrocos (11%) e de grupos da República Dominicana (6%), Romênia (3%), Reino Unido (2%), Portugal (2%) e Itália (2%).
(p. 78)
As apreensões de cocaína em Portugal basicamente dobraram em 2004, em 2005 e em 2006 (de 3 t em 2003, para 7 t em 2004, 18 t em 2005 e 35 t em 2006). Grandes apreensões realizadas pelas autoridades de Portugal estão principalmente ligadas à importância da África Ocidental, inclusive países de língua portuguesa, como Cabo Verde e Guiné Bissau. A cocaína é contrabandeada da região andina, freqüentemente passando pela Venezuela, Brasil e outros países do Oeste África para chegar à Europa.
Os estrangeiros detidos em Portugal por tráfico de cocaína em 2006 eram principalmente de Cabo Verde (19%), Venezuela (14%), Brasil (13%), Guiné Bissau (5%), bem como Angola (1%) e São Tomé e Príncipe (1%). Além disso, traficantes europeus foram detidos na tentativa de contrabandear cocaína de Portugal para outros países. Entre estes estão cidadãos da Espanha (13%) e dos Países Baixos (Holanda) (6%). Apreensões individuais relatadas por Portugal ao UNODC em 2007 sugerem que 99% dos carregamentos de cocaína para Portugal transitaram por águas africanas. A maior parte teve origem no Senegal e Guiné Bissau, em 2007.



Vade retro Satanás!!!

 Reproduzo aqui artigo de Paulo Henrique Amorim, postado hoje em seu blog Conversa Afiada

 

Gilmar ameaça usar a “mídia” para atacar presidente do STF. Caiu a máscara

Ele acha que pode tudo

Fernando de Barros e Silva, na Folha (*), página A14, publica reportagem espantosa:

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Dantas (**) ameaçar usar a mídia (leia-se PiG ***) para atacar o atual presidente do STF, Cezar Peluso.


Peluso assumiu o Conselho Nacional de Justiça e resolveu conferir despesas feitas pelo ex-Supremo Presidente do Supremo com diárias e viagens.


Mais: Peluso criou um setor contábil, que não existia.


A resposta do ex-Presidente Supremo do Supremo foi feroz e incluiu: “escrever na imprensa” para se defender.


Peluso, num e-mail, ponderou que esse “não é assunto para o público externo, ‘numa alusão às incursões mediáticas do colega’ ”, completou Barros de Silva.


Ou seja, a reportagem da Folha expõe as vísceras de um mal que afligiu o Brasil durante dois anos: a sinistra associação entre quem se tinha na conta de Supremo e o PiG (***).


Uma associação que, a certa altura, este ordinário blog percebeu como um pacto para dar um Golpe de Estado da Direita.


É para isso mesmo que o PiG (***) serve.


Como vala por onde correm as ameaças ao Estado de Direito.


O que o Ministro Peluso pretende é um elementar controle sobre diárias e passagens do órgão que preside.


Nenhum presidente do Supremo deu tantas entrevistas ou fez tantas viagens quando o ex-Supremo ex-Presidente.


Só  num certo “mutirão carcerário” – que teve efeito irrelevante sobre a situação dramática dos presídios brasileiros – só por conta desse mutirão o ex-Presidente Supremo gastou a bagatela de R$ 7 milhões do povo brasileiro.


Muito bem faz o Ministro Peluso em querer saber que história é essa.


Chamar as contas às falas.


E que venha a fúria do Supremo ex-presidente no PiG.


Ela já não assusta mais ninguém.


Ele vive hoje ministerial irrelevância e se encaminha, segundo Justiniano I, o Grande – clique aqui para ler – para deixar o Supremo, com a inexorável vitória da Dilma.


E vai se dedicar, provavelmente, a processar, inutilmente, jornalista independente.


Indubitavelmente, belo fim de carreira.


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista (****) do Globo se referiu a Ele.  E aqui para ver como outra eminente colonista (****) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.

(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(****) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.