sexta-feira, 8 de maio de 2009

porque a midia de esgoto não divulga????

O nome real da gripe é Smithfield Foods



Artigo enviado por: Elisa Graça


Gripe suína? Esta é uma doença originada do agronegócio internacional.

O nome que se dá às coisas, objetos, projetos, episódios e até doenças é muito importante. Porque o nome verdadeiro coloca os fatos e responsabilidades no seu lugar.

Vejam o caso dessa epidemia mundial de gripe viral.

Estão chamando-a, de forma imprópria, de gripe suína. Nada mais acobertador da verdade.

O vírus dessa gripe se originou da combinação de múltiplos pedaços de DNA humanos, aviários e suínos. O resultado é um vírus oportunista que acomete animais imunodeprimidos, preferencialmente porcos criados comercialmente em situações inadequadas, não-naturais, intensivas, massivas, fruto de cruzamentos clonados e que se alimentam de rações de origem transgênica, vítimas de cargas extraordinárias de antibióticos, drogas do crescimento e bombas químicas visando a precocidade e o anabolismo animal.

Especulações científicas indicam que o vírus dessa gripe teve origem nas Granjas Carroll, no Estado mexicano de Vera Cruz. A granja de suínos pertence ao poderoso grupo norte-americano Smithfield Foods, cuja sede mundial fica no Estado de Virgínia (EUA).

A Smithfield Foods detém as marcas de alimentos industriais como Butterball, Farmland, John Morrell, Armour (que já teve frigorífico no RS e na Argentina), e Patrick Cudahy. Trata-se da maior empresa de clonagem e criação de suínos do mundo, com filiais em toda a América do Norte, na Europa e China.

Deste jeito, pode-se ver que não é possível continuar chamando a gripe de “suína”, pois trata-se de um vírus oportunista que apenas valeu-se de condições biológicas ótimas – propiciadas pela grande indústria de fármacos, de engenharia biogenética, dos oligopólios de alimentos e seus satélites de grãos e sementes. Todos esses setores contribuiram com uma parcela para criar essa pandemia mundial de gripe viral.

O nome da gripe, portanto, não é “suína”. O nome da gripe é: “gripe do agronegócio internacional”, que precisa responder judicialmente o quanto antes – urgentemente – pela sua ganância e irresponsabilidade com a saúde pública mundial.

Leia o dossiê sobre a transnacional Smithfield Foods aqui (em inglês).

Onde se concentra nosso lixo tóxico?

Do sitio www.docelimao.com.br



Caso você tenha curiosidade em saber, as fezes saudáveis contêm aproximadamente 70% de água. Até dois terços de seu peso seco consistem em bactérias do intestino. Depois, há a bile e, obviamente, as fibras - cobertas por uma camada de muco do revestimento do cólon. Há também algumas substâncias que são tóxicas. Entre elas, as produzidas por determinadas bactérias intestinais e moléculas dos alimentos que não puderam ser absorvidos na longa jornada pelo sistema digestivo.

A milenar Medicina Tradicional Chinesa tem como primeiro questionamento ao paciente: como funciona seu intestino? Muito tempo depois, no século XIX, os ocidentais começam a acreditar que as toxinas são absorvidas pelo organismo quando elas ainda estão no cólon. Creditava-se às fezes muitas das doenças, senão todas.

Obviamente, quanto mais tempo as fezes ficam no cólon, mais toxinas serão absorvidas, o que supostamente explica por que as pessoas se sentem nauseadas quando constipadas.

Uma alimentação rica em fibras mantém a regularidade intestinal - a constipação praticamente não existe nos povos que consomem grande quantidade de frutas e hortaliças. Formando bolo fecal, as fibras provocam maior número de evacuações, o que, desde que apresentando consistência adequada, certamente é um benefício.

Assim, na década de 1930, médicos pesquisadores começaram a sugerir que uma alimentação rica em fibras poderia ajudar a prevenir doenças que acometem o cólon.

Na década de 1960, um médico irlandês chamado Denis Burkitt propôs uma teoria revolucionária. Ele estava trabalhando em Uganda (África), onde as pessoas comiam muitas fibras e tinham o intestino regular, e pouquíssimas pessoas sofriam de câncer de intestino. No Ocidente, a incidência de câncer de intestino estava aumentando e havia pouquíssimas fibras na alimentação.

O Dr. Burkitt sugeriu que determinadas substâncias nos alimentos estariam causando câncer. Em Uganda, onde as dietas ricas em fibras significavam que nada ficava muito tempo no intestino, isso não seria um grande problema. No entanto, na dieta pobre em fibras do Ocidente, as substâncias causadoras de câncer (carcinógenos) ficavam mais tempo no intestino e seriam responsáveis pela maior incidência da doença. Além disso, como absorvem água no cólon, as fibras solúveis diluiriam as substâncias carcinogênicas, tornando-as menos potentes. Mais uma vez, isso se aplicaria aos ocidentais com dietas pobres em fibras.

Desde o estudo do Dr. Burkitt os cientistas descobriram vários possíveis candidatos a substâncias carcinogênicas. Sabe-se que alguns compostos presentes na bile, por exemplo, são carcinógenos. Existem, por exemplo, carcinógenos na carne e no peixe torrados. Em laboratórios, quando administrados a camundongos, esses compostos causaram câncer de intestino. E essas mesmas substâncias foram encontradas no intestino humano.

O câncer de intestino é chamado também de câncer de cólon. Começa quando as células do revestimento do cólon se multiplicam rápido demais e não morrem. Isso forma um pólipo, que pode vir a se transformar em um tumor canceroso. O tumor pode bloquear a passagem das fezes ou fazer com que surja sangue nas fezes. Este tipo de câncer se toma mais perigoso, entretanto, quando se espalha para outras partes do corpo (metásteses).

O câncer de intestino é causado pelo rápido crescimento das células, normalmente no revestimento do cólon.

Na imagem ao lado, as células cancerosas, ou pólipos, aparecem em rosa. Elas estão se transformando em tumor, que se espalha sobre a parede do cólon, em marrom.

A cada ano, são identificados quase um milhão de novos casos de câncer de intestino no mundo inteiro. No Reino Unido, a doença ceifa 16 mil vidas/ano; nos Estados Unidos, são 50 mil.

O exame de colonoscopia, que é indicado pelos médicos (especialistas em gastroenterologia, deve ser realizado em pessoas com mais de 50 anos, quando pode reduzir estes números. E mais, se detectado precocemente, aumenta em 80% a taxa de sobrevivência à doença.

Dos vários estudos científicos fica a certeza de que diversos processos podem dar o pontapé inicial no câncer de cólon e; as fibras, de alguma maneira, o retardam ou previnem. É possível que uma substância química chamada butirato faça a diferença. Sabe-se que esta substância possui propriedades anticancerígenas e que é produzida durante a fermentação das fibras solúveis no cólon.

Obviamente, os efeitos anticancerígenos associados a uma alimentação rica em frutas e hortaliças, também ricas em antioxidantes e outras substâncias nutracêuticas, comprovadamente reduzem várias ameaças à saúde humana.

Assista: Vídeo - A saúde depende do estado do intestino

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Texto extraído e adaptado por Conceição Trucom do livro A verdade sobre a comida - Jill Fullerton-Smith - editora Intrínseca