sábado, 19 de abril de 2008

Hasta Siempre Commandante Che Guevara

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Devemos Dignificar o Bom Professor
O que dizer então dos educadores?


Por Jorge J. González.

Oficina Cultural Comunitária “Colorindo meu bairro”

San Agustín, La Lisa, Havana, Cuba

Professor como sou e, além disso, orgulhoso de sê-lo, as palavras da Dra. Graciela Pogolotti – professora, sem discussão, ela mesma de várias gerações de profissionais das artes -, e no recém finalizado o Sétimo Congresso da União de Escritores e Artistas de Cuba, me enchem de orgulho, porque vejo que teremos pensadores lúcidos, capazes de recordar que Cuba tem uma história, uma tradição pedagógica de excelência que se remonta quase aos inícios mesmo da formação de nossa nacionalidade; que durante a república neocolonial os males que sofria nosso povo eram muitos e por isso se fez uma revolução, mas a qualidade na formação de profissionais do magistério se comportava a uma altura e dignidade que poucos países poderiam se vangloriar de algo semelhante, daí que não entendemos, por mais que nos queiram explicar, e acontece que, de repente, estejamos enfrentando um fenômeno nacional em que não existia confiança na qual estejamos dando aos nossos filhos uma educação de excelência, garantia da preparação de nossa sociedade do futuro, muito, mas muito próximo.

Demasiadas mudanças em métodos, programas, estilos, se tem experimentado nas últimas três décadas no sistema de educação até o nível médio e hoje estamos JÁ pagando as tristes conseqüências: professores desmotivados (não só pelo problema salarial, que já seria muito) ante tantas pressões externas; muitos sem a preparação necessária desde o ponto de vista ético para enfrentar situações extremas em uma aula ou ser capazes de enganar ao educando ao responder perguntas com falsidade por desconhecimento do tema; escrever no quadro-negro com tantos erros ortográficos e gramaticais que alguém se pergunta quem autorizou essa pessoa a exercer uma profissão tão digna como a de professor.

Não importa quem, nem a quem lhes ocorreu a idéia de que um professor ensine quase todas as matérias a um estudante secundarista; não importa que nos insistam uma ou outra vez que foi um êxito, que os professores se sentem muito contentes com isso, porque há duas possibilidades únicas: ou se estão reunindo professores de outro planeta ou se está mentindo descaradamente à máxima direção do país com semelhantes barbaridades. Perguntemos com honestidade a qualquer professor se é capaz de dar aulas, com qualidade adequada, com um programa de matérias variadas, quando ele mesmo é titulado em uma especialidade determinada.

Por razões que desconheço e que encheriam várias enciclopédias sobre o tema, a maioria dos mortais medianamente “inteligentes”, têm preferências e habilidades desde os primeiros graus de ensino primário pelas disciplinas de humanidades ou pelas de ciências, mas muito pouco por todas. Se isto tem sido assim, como então queremos obrigar um professor que ensine todas as matérias, faça malabarismos para tratar de inter-relacionar uma com outra e fazer cada desastre que muitas vezes tem que rir – embora seja para chorar-, ante as ocorrências que tem que acudir alguns para cumprir com os “objetivos”? É que não podemos dizer, francamente: Nos equivocamos! Há que dar seguimento depois custe o que custar, caia de seu pedestal quem tiver que cair, mas sem hipotecar o futuro da inteligência deste país! Creio que estamos em um momento adequado para começar a falar com franqueza de temas como esses, porque estaríamos fazendo Pátria, porque estaríamos fazendo Socialismo real.

E com respeito aos professores o que apresentamos é uma realidade, ainda que existam infinidades de nuances e milhões de critérios, o que dizer então dos educadores?

Ninguém poderia questionar a precisão de dar um espaço a todo aquele que queira estudar, não importa inclusive sua idade, deficiência física ou outras e a Revolução se encarregou de nos dar essa possibilidade, mas daí, pretender que TODOS temos a capacidade necessária para chegar a ser universitários graduados, é como querer negar que a baía de Havana está cheia de água.

Durante anos e anos temos visto como se pedem determinados topes docentes para labores que, com honestidade e segundo minha maneira de ver as coisas, não necessitariam desses requisitos que, às vezes, ao exigir-lhes, ferem a integridade moral de alguma pessoa. Porque seguir insistindo em que toda a sociedade tem que obrigatoriamente chegar a ter ao mesmo doze graus escolares, quando os psicólogos sabem décor, que isso é impossível ou, senão, não haveria necessidade de ter escolas para ensinos especiais, mas, além disso, em todas as pessoas têm disposição para o estudo na aula, e sim, muitas possuem habilidades incríveis para desempenhar algum ofício que não requer precisamente de uma boa ou má ortografia, sendo assim porque não aproveita-las a favor da sociedade, sem obrigar a alguns a delinqüir, tratando de comprar certificados falsos de nono ou décimo primeiro grau e assim cumprir com esse requisito “imprescindível” para aceder a um posto de trabalho.

Todos os trabalhos e profissões honestas são dignas, não importa se um é doutor em medicina ou trabalhador de serviços comuns, pintor artístico ou de “broxa grande”, pedreiro, encanador, camponês, arquiteto, advogado ou engenheiro mecânico; uns necessitam, efetivamente, levar um título que os avaliem para exercer a profissão ou a sociedade correria um risco enorme ao ver como se derrubam edifícios mal desenhados e pior construídos ou operados de próstata os que sofriam de um resfriado, mas outras, aquelas que se vinculam a ofícios tão necessários em uma casa, em um escritório, em uma fábrica, requerem de habilidades provadas, não de certificados de escolaridade, ainda sim, além dos implicados tivessem obtido-o de maneira honesta, pois seria muito melhor. Por exigências desta corte muitos hoje estão desvinculados laboralmente do sistema estatal e formam uma massa heterogênea que é contratada pelos particulares e às vezes “pela esquerda” – como dizem os cubanos das coisas que se faz de forma ilegal – por alguns empresários nossos para construir moradias, consertar um banheiro, embelezar um jardim, entre muitos outros, já que os bons operários não abundam tanto, por desgraça, como o marabu. Muitos desses ofícios, imprescindíveis para a vida moderna se aprende na prática diária e, alguns só são possíveis conhecer dessa maneira, ao lado de um “professor da rua”, que hoje tem quase cem anos, é semi-analfabeto, mas é o único em sua especialidade provavelmente no país, com sua morte, não haverá quem transmita o conhecimento. Certamente que isso não queremos, mas...quantas vezes se sucedeu nas últimas décadas!

Sou das pessoas que sempre defenderei o direito a que todos recebam uma educação digna, que a torne possível, porque aquele que tenha possibilidades intelectuais de superar-se o faça, mas jamais poderei entender a educação como um plano que há que cumprir, ou metas para tal qual período e menos ainda seguir enganando-os ou tratando de enganar à máxima direção do país com lorotas a um sistema de educação que está se rachando em seus cimentos e é necessário, com urgência, escora-lo ou o edifício cairá em cima de nós.


(*) Este trabalho foi escrito originalmente para a página da web da UNEAC (união de Escritores e Artistas de Cuba), no fórum de discussão sobre os temas que se debateriam em seu 7° Congresso, ali pode se consultar, junto a outras opiniões do autor.

Versão em português: Vanessa Bortucan de América Latina Palavra Viva.




Em defesa da Procergs

Preocupados com a ameaça de desmonte, trabalhadores da Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs) lançaram uma campanha em defesa da companhia. Já está no ar o blog da campanha, o Tirem as Mãos da Procergs. A campanha é organizada pela Comissão de Trabalhadores da Procergs (CT/Procergs) e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados (Sindppd/RS). As entidades denunciam:

“O desmonte do serviço público patrocinado pelo governo Yeda, que já provocou a redução da Emater, o sucateamento da educação e está vendendo, aos poucos, o Banrisul, agora está colocando em risco uma das empresas mais importantes do Estado: a Procergs. Yeda quer desmontá-la e vender os seus serviços mais valiosos aos empresários. Para isso, conta com a ajuda do secretário da Fazenda, Aod Cunha, e do presidente da Procergs, Ronei Ferrigolo, que já assumiram publicamente a redução da Companhia, o que levará à privatização de diversos serviços”.

Créditos:

AS ELEIÇÕES NO PARAGUAI


Frei Betto - Adital

No próximo domingo, 20 de abril, os eleitores paraguaios irão às urnas escolher, em turno único, o novo presidente do país. Disputam a eleição o ex-arcebispo católico Fernando Lugo; Blanca Ovelar, do Partido Colorado; e o general Lino Oviedo, ex-dirigente deste partido, acusado de participar do assassinato, em 1999, do ex-vice presidente Luis María Argaña (o que o obrigou a exilar-se quatro anos no Brasil).

Lugo, 57 anos, lidera as pesquisas eleitorais. Identificado com a Teologia da Libertação, faz questão de frisar que a sua "opção preferencial pelos pobres" não é política, é pastoral. Sabe que representa uma séria ameaça à hegemonia do Partido Colorado, há 60 anos no poder, inclusive através da ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989).

Fernando Lugo vive na pele a trágica história recente de seu país. Seu pai esteve preso mais de 20 vezes. Três de seus irmãos foram torturados e expulsos do Paraguai. Em 1983, também o expulsaram, devido a sermões considerados subversivos. Retornou em 1987. Ordenado bispo de San Pedro em 1994 renunciou ao ministério episcopal e aceitou candidatar-se frente ao apelo público subscrito por mais de 100 mil eleitores.

Apoiado pela Aliança Patriótica para a Mudança, que reúne nove partidos, e o Movimento Tekojoja (Vida Partilhada, articulação de movimentos populares), Lugo considera que seus principais adversários são a corrupção, a pobreza e a ignorância. "A maneira mais rápida de fazer fortuna no Paraguai é fazer política", assinala. Por isso, teme-se a tentativa de fraude na eleição de domingo.

Com pouco mais de 6,5 milhões de habitantes, e reservas de US$ 2,5 bilhões, o Paraguai ainda depende de sua economia agropecuária, voltada à exportação, sobretudo para a Argentina e o Brasil. Mais de 50% da população vivem abaixo da linha da pobreza, e 35% na miséria absoluta.

O país, no entanto, é rico em reservas de petróleo e recursos hídricos, e grande exportador (e não consumidor) de energia elétrica, através das usinas hidrelétricas de Itaipu e Yacyretá, construídas com capitais brasileiro e argentino, e cujos tratados foram assinados por ditaduras militares.

Se eleito, Lugo está decidido a convocar o Brasil a renegociar o Tratado de Itaipu. A energia paraguaia é vendida ao Brasil a baixo preço, que ele pretende multiplicar por sete, o que garantiria ao país vizinho uma arrecadação anual de US$ 1,8 bilhão. Tudo indica que o presidente Lula não poria obstáculos à renegociação.

Lugo quer ainda promover a reforma agrária para beneficiar 300 mil famílias sem-terra (70% das terras produtivas pertencem a 2,5% dos proprietários); e valorizar cooperativas e pequenas empresas, de modo a sintonizar o crescimento econômico com o desenvolvimento social. Propõe-se também superar a relação assimétrica do Paraguai com os demais países do Mercosul.

O Partido Colorado domina todo o aparelho estatal e judiciário do Paraguai. Lugo se dispõe a resgatar a autonomia dos juízes e despartidarizar a máquina estatal. Cerca de 90% da população é bilíngüe, se expressa em espanhol e guarani, embora este povo indígena represente, oficialmente, apenas 0,7% da população. Mas, pela primeira vez na história do Paraguai, uma indígena guarani é candidata a senadora.

No século XIX, o Paraguai foi o país mais independente, justo e evoluído da América do Sul. Instigados pela coroa britânica, Brasil, Argentina e Uruguai o guerrearam de 1864 a 1870. Dos 160 mil soldados e oficiais brasileiros, 50 mil não retornaram. E pelo menos 300 mil paraguaios, entre civis e militares, morreram na guerra.

As Forças Armadas do Brasil devem à nação a abertura dos arquivos da guerra do Paraguai, e também da ditadura militar (1964-1985).

* Frei dominicano. Escritor.

Janis Joplin & Jorma Kaukonen - The Typewriter Tape - 1964


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1. Trouble In Mind 3:44
2. Long Black Train 3:59
3. Kansas City Blues (False Start) 0:19
4. Kansas City Blues 3:01
5. Hesitation Blues 4:18
6. (Strumming) 0:14
7. Nobody Knows When You're Down 3:18
8. Daddy, Daddy, Daddy 3:58

Gravado em 30 de junho de 1964.

http://img73.imageshack.us/img73/2476/47319335hj2.jpg

Janis Joplin - Vocals
Jorma Kaukonen - Guitar
Margareta Kaukonen - Typewriter

A primeira gravação de Janis, com
Jorma Kaukonen o futuro guitarrista de Jefferson Airplane,
gravado na casa dele e com
Margareta Kaukonen fazendo as percussões com una máquina de escrever (typewriter).

Créditos:LoLoBLog


O Poder Paralelo

Fausto Brignol

Fica cada vez mais claro que a chamada "abertura" política, com a consequente nova Constituição e eleições diretas, em 1989, foi mais uma concessão dos militares do que uma conquista do povo. Isso aconteceu em toda a América Latina onde haviam ditaduras militares orquestradas pelos Estados Unidos. Houveram acordos tácitos, não escritos, entre as elites civil e militar para que o povo pudesse votar a cada dois ou quatro anos, elegendo os seus representantes, o que pareceria, aos olhos do próprio povo, que estaria vivendo em uma democracia.
O recente episódio entre o comandante militar da Amazônia e o presidente Lula mostra de que lado estão os militares, que são e sempre foram golpistas de plantão a serviço dos Estados Unidos. Eles são treinados nas bases amerikanas e obedecem, servilmente, as ordens de seus verdadeiros patrões. Haja vista a intervenção brasileira no Haiti, ajudando a formar uma "força de paz" da ONU - leia-se Estados Unidos - contra o que eles apelidaram de bandidos e desordeiros e que, na verdade, são pequenos focos de guerrilha contra a situação calamitosa daquele país.
A declaração dos militares de que as Forças Armadas não obedecem aos Governo, mas ao Estado deixa claro a consciência que os militares tem, atualmente, de que estão acima do Governo. E isso é um sintoma de golpismo. Da mesma forma, a aceitação subserviente do Ministro Nelson Jobim revela o quanto o Governo encontra-se desarmado e inerte em relação ao poder paralelo representado pelas Forças Armadas.