Senha para descompactação: http://farra.clickforuns.net
Sinopse: Este, curta metragem, é baseado no livro de Ernest Hemingway e acabou ganhando o Oscar no ano de 2000.
A obra exigiu árduo trabalho, por parte de Alexander Petrov -mais de 2 anos em que o pintor preparou manualmente mais de 29 mil frames (em vidros pintados) para finalização do filme.
Petrov é realmente incrível, utilizando uma técnica muito artesanal para criar suas obras, como o é a pintura sobre o vidro, ele ‘abusa’ e simplesmente usa os próprios dedos como pincel.
Enfim, um trabalho de uma precisão e generosidade ímpar, com dignidade e respeito expostas em vívidas cores, em reconhecimento e em dedicação para levar às telas uma obra magistral numa forma única, artisticamente una.
Sabe-se por experiência empírica que a governadora Yeda Rorato Crusius (PSDB) não é dada a explicar nada. Ora por simplória, ora por malícia a governadora não dá conseqüência ao que faz ou que diz. Comprou uma casa de valor expressivo, dias antes de assumir a chefia do Executivo estadual, e – passados dois anos, praticamente – ainda não quis ou não conseguiu convencer ninguém sobre a lisura daquela aquisição imobiliária.
Horácio, o escritor e poeta romano, diria que a governadora está sub judice moral da sociedade sul-rio-grandense, no que se refere ao tema da casa própria.
Esse é apenas um tema que se soma aos tantos que se empilham na pasta de assuntos pendentes do governo tucano no Rio Grande do Sul. Seria cansativo nomear o longo rol neste que se quer ameno blog.
Ontem, entretanto, a governadora, certamente, achando que a lista é pequena, ou que a paciência pública seja infinita, juntou mais uma sentença incompleta ao seu repertório de absurdidades. Na entrevista ao jornal ZH dominical, a governadora afirmou, de passagem, que “foi muito escravizada nestes dois anos”. Mais não disse, porque mais não lhe foi perguntado (os profissionais da RBS são "ótimos").
“Escravizada” é o particípio do verbo escravizar. Verbo conjugado no particípio assume característica de adjetivo, ou seja, empresta qualidade à ação. Logo, a governadora está se autoqualificando como uma escrava, uma mulher em cativeiro, oprimida moral ou espiritual de alguém ou de algo. Mas o verbo escravizar é transitivo, exige complemento para que consiga exprimir a ação de forma completa. Quem escraviza? Quem se submete à condição de escrava? Quem se submete à opressão física ou moral é a governadora, mas quem a está submetendo? Que agente público ou privado exerce dominação física/moral/espiritual sobre a senhora Yeda Rorato Crusius?
A se confirmar a revelação da governadora, temos uma dirigente pública que está sofrendo constrangimento de origem desconhecida, mas que necessita complementar melhor a sua natureza para que, sobre os seus atos, não paire nenhuma ilegitimidade (ou ilegalidade) decorrente da sua condição (manifesta) de escrava.
Se as explicações devidas não surgirem, estaremos livres para concluir que essa história de escrava é apenas uma fantasia marota que escapuliu dos sonhos desejosos da governadora guasca.
A prisão, hoje, de quatro torcedores gremistas suspeitos de envolvimento no episódio que deixou outros dois torcedores feridos à bala, em uma briga no dia 16 de novembro, foi noticiada diferentemente pelo Lancepress! e pela Zero Hora Online. A diferença: ZH não mencionou o fato de que um dos presos é filho do secretário extraordinário de Irrigação do Governo do Estado, Rogério Ortiz, conforme informou o Lancepress!: "Filho de secretário é preso por tiros em torcedores"
"Bruno Ortiz, filho do secretário extraordinário de Irrigação do Governo do Estado, Rogério Ortiz, foi um dos quatro presos hoje em uma operação contra torcedores gremistas suspeitos de envolvimento em uma briga no último dia 16. Na ocasião, dois homens foram baleados após um jogo do Grêmio pelo Campeonato Brasileiro. As prisões ocorreram nas cidades de Porto Alegre, Canoas e Esteio. Ortiz, que também é conselheiro do clube, faria parte de uma facção da torcida organizada Geral, o Grupo de Ataque Surpresa (GAS), que combateria negros e homossexuais. Os policiais arrombaram nesta manhã a sala da torcida no Estádio Olímpico porque, apesar de o local pertencer ao clube, os dirigentes não tinham a chave da porta(...)". (Lancepress!)
Já ZH Online noticiou assim:
Polícia prende envolvidos em briga de torcidas do Grêmio
"A Polícia Civil deflagrou na manhã desta sexta-feira a Operação Contra-ataque, tendo como alvo suspeitos de envolvimento na briga entre as torcidas Máfia e Geral do Grêmio, ocorrida após o jogo contra o Coritiba, no Estádio Olímpico, em 16 de novembro. No confronto, Lucas Balardin, 19 anos, e Marçal Santos, 30, acabaram baleados. Dos nove mandados de prisão preventiva, quatro resultaram em prisões. Cinco pessoas estavam foragidas. Foram cumpridos ainda 15 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Canoas e Esteio. O único preso que havia sido identificado é o torcedor Bruno Ortiz, 23, encontrado em casa no bairro Cavalhada. Ele é suspeito de ser um dos responsáveis por incitar a torcida Geral no conflito contra a Máfia (...)".
Manifesto pelo Equador e pela constituição de uma rede mundial contra a dívida externa
A América Latina e o Caribe continuam a pagar tributos coloniais. As dívidas externas, contraídas em condições ilegítimas, enganosas, ilegais ou corruptas minam a soberania dos povos e obrigam-nos a entregar todas as suas riquezas. Dívidas odiosas contraídas pelas ditaduras, feitas para subjugar e reprimir, combinam-se com dívidas expansivas que paradoxalmente quanto mais se pagam mais crescem. As dívidas não foram contraídas pelos povos e sim contra eles.
Os navios canhoneiros dos poderosos que impunham os empréstimos, ansiosos por converterem-se em credores para poderem manter condições de controle e saqueio sobre os territórios da América Latina e do Caribe, após as guerras de Independência, reaparecem hoje sob as figuras da IV Frota, do Plano Colômbia, da Iniciativa Mérida e dos Comandos Sul e Norte, mas encobertas por trás de subtis mecanismos financeiros.
Dívidas contraídas desta maneira são ilegítimas e já foram pagas várias vezes. Obrigam a privilegiar a obtenção de divisas e a adiar eternamente a busca do bem estar dos povos. Justificam e propiciam a impunidade e a corrupção.
Em 20 de Novembro de 2008 o Equador, depois de realizar uma exaustiva auditoria do caso, desconheceu o seu compromisso com uma avultada e lesiva dívida ilegítima. Exercendo a sua soberania e o seu direito a auto-governar-se, num acto da maior transcendência, propôs-se julgar os responsáveis por contrair-la e usá-la em nome do povo.
Perante a crise financeira e a recessão económica provocada pela voracidade das corporações transnacionais, que agora querem fazê-la pagar aos nossos povos, é indispensável estender a nível mundial a recusa definitiva do pagamento da dívida externa.
Nós intelectuais, artistas e lutadores sociais, comprometidos com a democracia, a liberdade e os processos de emancipação dos povos do mundo, apoiamos a decisão do governo equatoriano de não se responsabilizar por uma dívida que não lhe cabe e nos tornamos promotores da criação de uma rede mundial contra a dívida externa, ilegítima e os tributos coloniais, em coordenação com todas as iniciativas existentes contra o pagamento da dívida.
Basta de tributos coloniais. Queremos e lutaremos por um Equador e uma América Latina livres e soberanos.
Pablo González Casanova, José Luis Ceceña, José Francisco Gallardo, Raúl Álvarez Garín, Felix Hernández Gamundi, Carlos Walter Porto Gonçalves, Ana Esther Ceceña, Gilberto López y Rivas, Carlos Fazio, Héctor Díaz Polanco, Magdalena Gómez, Jorge Turner, Federico Alvarez, Angel Guerra, Maricarmen Montes, Enrique Rajchenberg, Darío Salinas, Beatriz Stolowicz, Edur Velasco, María Guerra, Daniel Inclán, Nayar López, Rebeca Peralta, Walter Martínez, Amarela Varela, David Barrios, Rodrigo Yedra, Carolina Oropeza
Enviar adesões a:
Ana Esther Ceceña, anacecena@gmail.com Instituto de Investigaciones Económicas, UNAM
Observatorio Latinoamericano de Geopolítica
(52 55) 5623 0100 extensión 42418
www.geopolitica.ws