quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Será que Jobim tem medo da "volta do cipó de aroeira"?

Homenageando Geraldo Vandré que no festival de 1967 já prenunciava a "volta do cipó de aroeira  no lombo de quem mandou dar". Eis o medo que a turma fascista do PIG(globo,militares torturadores,band,sbt,veja,folha de SP,etc) tem com a revisão da Lei da Anistia, proclamada por todos os brasileiros e as organizações mundiais dos direitos humanos.Assistam e percebam o medo que a música causa.





O estrago da oligarquia de El Salvador


O inferno das maquiladoras em El Salvador

Por Altamiro Borges

O jornalista Mauricio Funes, eleito presidente de El Salvador em março de 2009 pelo ex-grupo guerrilheiro Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN), esbarra em colossais dificuldades para superar os estragos causados pela oligarquia. O quadro de miséria no país é assombroso e o grau de exploração dos trabalhadores é revoltante. Uma das marcas das últimas décadas foi a invasão das “maquiladoras”, empresas estrangeiras que exploram a mão-de-obra barata, reprimem os operários e saqueiam as riquezas da nação.

Artigo de Andrea Necciai, publicado no sítio italiano Resistenze, comprova que “nas maquiladoras impera a lei da selva”. O texto faz um relato chocante da exploração no setor têxtil. “A meta de produção estabelecida pelas empresas exige muito mais de oito horas de trabalho para levar para casa US$ 162 – um pagamento miserável, abaixo do nível mínimo de subsistência. Além disso, o magro salário se junta a outras formas de humilhação e exploração, como a proibição de se organizar em sindicatos, as chantagens das entidades patronais, o ‘mobbing’ [terror psicológico no trabalho], a intimidação e os danos causados à saúde por substâncias tóxicas”.

O ônus da crise capitalista

Este quadro ficou ainda mais grave com a eclosão da crise econômica capitalista, a partir do final de 2008. As maquiladoras aproveitaram a crise para cortar salários, reduzir os poucos direitos existentes e demitir milhares de trabalhadores. Das 230 indústrias têxteis existentes na “zona franca” em 2003, hoje restam menos da metade. Após saquearam o nação e os operários, as empresas estrangeiras simplesmente sumiram, deixando milhares de pessoas ao relento. As mulheres jovens, que representam 84% da força de trabalho no setor, foram as principais vítimas. “Cerca de 25 mil têxteis foram expulsos das fábricas nos últimos dois anos”.

Necciai cita o caso da multinacional taiwanesa Charter, situada na zona franca internacional de Olocuilta. No final de 2007, ela contava com 1.400 operários; atualmente, são apenas 370. “No entanto, ela decidiu elevar a meta de produção de 935 para 2.500 peças, obrigando o pessoal a suportar ritmos desumanos de trabalho”. Com a desculpa da crise econômica, a Camtex, associação dos empresários das maquiladoras, propôs ao Ministério do Trabalho aumentar de oito para 12 horas a jornada diária dos operários têxteis.

Um presidente na berlinda

Até o momento, Mauricio Funes evita enfrentar as maquiladoras, temendo o fantasma da fuga de capitais. Segundo o sítio Resistenze, o presidente de El Salvador “não se pronunciou de forma clara e responsável para proteger os direitos dos seus cidadãos”. Já o sindicato dos têxteis tem realizado protestos contra o golpe da Camtex e o procurador de Defesa dos Direitos Humanos, Oscar Luna, já anunciou que a proposta “de modificar o horário de trabalho nas fábricas não está de acordo com as aspirações da população salvadorenha”. Como se observa, o presidente eleito por uma histórica organização de esquerda, a FMLN, está na berlinda.

Do blog do Bourdoukan

Um encontro que a mídia escondeu

Em sua ojeriza contra o islamismo o Ocidente, com apoio de pústulas que se dizem muçulmanos, tentou transformar o Iran no inimigo da humanidade.

Um país de cultura milenar, acossado por todos os lados, a ponto de ser o alvo preferido da mídia analfabeta, inculta e ignorante.

Tentaram transformar o pais de Xerxes, Artaxerxes e Dario no inimigo numero um do judaísmo, quando se sabe que os judeus foram sempre vitimas do Ocidente.

E sobreviveram graças ao abrigo que lhes proporcionaram os muçulmanos.

Mas sejamos francos.

A ojeriza do Ocidente não se dá por si só.

Ele conta com o apoio dos pústulas acima e de seus ecos que se dizem judeus.

Supostos muçulmanos e supostos judeus, engrossam o coro contra a religião mais tolerante das 3 monoteístas.

E por favor, não vamos confundir a religião com seus intérpretes.

E tanto judeus, quanto cristãos e muçulmanos, quando se põem a interpretar os livros sagrados, buscam não a glória de Deus, mas a sua própria.

Deus e os profetas são hoje o principal empecilho dessa gente que só consegue enxergar o ódio.

E claro, alimentados pela própria ignorância que odeia a diversidade e tem pavor do diferente.

Mas essa é a própria história da humanidade que até hoje exalta o individual e odeia o coletivo.

E abaixo vocês vão assistir a um encontro entre o presidente mahmoud Ahmadinejad e um grupo de rabinos que foram ao Iran para lhe agradecer o apoio que tem dado aos judeus do mundo e particularmente aos judeus que vivem no país.

É claro que vocês não verão isso na denominada grande mídia porque ela faz parte do concerto das grandes mentiras que se devota ao islamismo.

O encontro dos rabinos com Ahmadinejad é legendado em português. E aqui deixo o meu agradecimento ao companheiro Raul Longo, lá de Floripa, pelo envio do vídeo. 

 

LÊNIN ANTECIPOU O WIKILEAKS

DO BLOG ARMARINHO DA POLITICA

Diplomacia Exposta


"Inaugurar pactos de paz, depois dos quais não deverá haver acordos diplomáticos secretos, mas sim uma diplomacia franca e sob olhos públicos."  (Primeiro os 14 pontos do presidente Wilson, 1918)


   No alto verão de 1914, milhares de europeus de idade variada apresentaram-se voluntariamente às juntas de alistamento militar. Por todo o lado sentia-se uma euforia patriótica que fez com que a guerra que se avizinhava fosse a mais popular da história do ocidente. Estavam exultando em poder disparar uns contra os outros naquilo que foi provavelmente o maior surto de estupidez coletiva do mundo contemporâneo.
   No entanto, todos tinham motivos nobres para pegar em armas. A causa, acreditavam, era nobre: defender a pátria. E, se for preciso, morrer por ela.
   Até os partidos da 2ª Internacional Socialista que juraram fazer uma greve geral contra a guerra sucumbiram à maré belicista, votando nas verbas necessárias para municiar os exércitos e as marinhas. Somente um minúsculo grupo de exilados russos, liderados por Lênin, então um desconhecido que vivia em Berna, na Suíça, não se deixou seduzir pelo clamor sanguinário. Em setembro de 1915, reunido em Zimmerwald com outros socialistas, ele defendeu a tese de que "a guerra imperialista deveria se tranformar em guerras civis", para por abaixo a ordem reinante. Mas foi uma declaração inócua.
   Dois anos e dois meses depois, Lênin e os bolchevistas tomavam de assalto o poder na Rússia enquanto o czarismo ruía estrepitosamene. Seu primeiro movimento foi tirar o país da guerra e fazer a paz.
   De qualquer modo, a Rússia, exausta e com o exército amotinado, não podia mais continuar enfrentando as potências centrais (impérios Alemão e Austro-Húngaro).
   Deu-se, então, que os aliados ocidentais (Grã-Bretanha, França e EUA) jogaram todo o seu peso no sentido de evitar isso. Precisam do soldado russo no front leste para fixar parte dos alemães por lá. 
    A resposta de Lênin foi a publicação dos "documentos secretos" encontrados no cofre do Ministério d Exterior russo e imediatamente publicados no jornal Yzvestiya entre 10 e 23 de novembro de 1917. Foi a maior exposição até então conhecia das vísceras de um Estado.
   Lá estavam as provas de que a matança que havia devorado 16 milhões de vidas não tinha nada a ver com "defesa a pátria", mas era um vergonhoso jogo de toma-lá-dá-cá de territórios acertado entre os chefes de Estado das potências. a guerra, enfim, fora travada com fins imorais!
   O Presidente dos Estados Unidos, W. Wilson, um sincero idealista, dada a repercussão do episódio, terminou por colocar nos seus Quatorze Pontos (apresentados ao Congresso e 8 de janeiro de 1918 o compromisso de abolir com a diplomacia secreta como proposta futura a ser seguida por todas as nações.
   Agora, no caudal da guerra americano-afegã, assistimos outra vez à divulgação de uma massa impressionante de de "documentos secretos" pelo WikiLeaks, que de certo modo cumpre com o programa do presidente Wilson que desejava arejar as relações entre os Estados . Só que os tempos do idealismo foram-se há muito tempo com a morte dele.
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O artigo acima, do prof. Voltaire Schilling, publicado na imprensa portoalegrense no dia 07 do corrente, mostra que os americanos se lixaram para as idéias do presidente Wilson, mas também demonstra que a atitude de Lênin (aliás também esquecida pelos seus sucessores) antecipou a imperiosa necessidade de que os negócios públicos, inclusive os que dizem respeito às relações internacionais, devem ser trazidos ao conhecimento dos cidadãos, única forma de promover o controle social sobre os todos os governos e evitar as aberrações que custaram, ao longo da história, milhões de vidas.

Após 1,2 mil prisões, polícia de Moscou continua em alerta para evitar violência étnica


(do sitio OperaMundi) O prefeito de Moscou, Serguei Sobyanin, assegurou que a polícia russa "continuará agindo duramente" para prevenir qualquer tentativa de distúrbio, depois que grupos étnicos diferentes se enfrentaram no último sábado (11/12) na capital russa e São Petersburgo. Só nesta quarta-feira (15), cerca de mil pessoas foram detidas em caráter "preventivo" para impedir novos choques no atual clima de tensão racial vivido na Rússia.

O novo enfrentamento entre extremistas nacionalistas de direita e migrantes do norte do Cáucaso terminou com um saldo de 1.207 pessoas presas e 30 feridas. O líder tchetcheno Ramzan Kadirov, aliado do Kremlin, disse que os organizadores são fascistas e apenas "provocadores". E aproveitou para propor um maior controle na posse de armas de bala de borracha.

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Kadirov, que possui uma coleção de armas, acredita que as armas de efeito traumático são tão perigosas como as perfurantes. O líder tchetcheno especulou também que os enfrentamentos podem ter sido organizados por grupos hostis à Rússia, utilizando o discurso nacionalista para desestabilizar o país.

EFE

Agentes da Milítsia (polícia russa) prendem suspeitos de incitar conflitos étnicos em Moscou

"Nem todo mundo gosta do fato da Rússia estar se transformando numa superpotência", concluiu Kadirov, em entrevista à TV Rossiya24.

Manipulação

Repetindo o discurso de Kadirov, o líder do comitê jovem do Congresso Russo dos Povos Caucasianos, Sultan Togonidze sugeriu que "muitas pessoas estão interessadas na desestabilização social, política e econômica da Rússia".

"Os jovens devem estar atentos para não se transformarem em marionetes neste jogo sujo e para não cederem às provocações", disse Togonidze, em entrevista coletiva.

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Se for verdade que as manifestações são provocadas, as lideranças étnicas não estão sozinhas em sua teoria. Uma rápida conversa com russos na rua revela que muitos concordam com o que dizem Kadirov e Togonidze.

"Grupos estrangeiros com certeza estão envolvidos nestas manifestações fascistas", opinou a gerente de logística Elina Karassiova, falando ao Opera Mundi.

E-mails rastreados

Enquanto isso, serviços secretos da Rússia continuarão rastreando os e-mail pessoais para detectar as direções IP das pessoas que enviam conteúdo extremista e nacionalista.

EFE

Nacionalistas russos, que têm agredido cidadãos russos de origem caucasiana, fazem a saudação fascista
"Toda a informação é analisada e enviada a departamentos especializados em identificar a procedência das mensagens que podem colocar em perigo a segurança da população", declarou a inteligência russa à imprensa.

Os distúrbios são os mais graves da última década em Moscou e o medo se refletiu num metrô vazio e num congestionamento de 2.850 quilômetros. Em São Petersburgo, 80 pessoas foram presas. Rumores indicam que no próximo sábado (18/12) Moscou será mais uma vez palco de conflitos diretos entre os nacionalistas e imigrantes.


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