sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Um Baita Filme...



Um Outro Jeito (1982)
(Egymásra nézve)
Another_Way.

SINOPSE


Repressão política e sexual na Hungria, logo após a revolução de 1956. Em 1958, o corpo de Eva Szalanczky, uma jornalista política, é descoberto perto da fronteira. A sua amiga Livia está no hospital com um pescoço partido; o marido de Livia, Donci, está sob prisão. Olhando para o passado, um ano antes, vemos o que levou a esta tragédia. Eva arranja um trabalho como escritora. Ela conhece Livia e sente-se atraída por ela. Livia sente o mesmo, mas como mulher casada, tem dúvidas e hesitações. Nos seus empregos, elas (e principalmente Eva) esbarram-se com os limites de contar verdades políticas; em privado, elas confrontam os limites de viver a verdade emocional e sexual. 

  
 
 
 

ELENCO E INFORMAÇÕES SOBRE O FILME E RELEASE

 Jadwiga Jankowska-Cieslak ... Éva Szalánczky
Ildikó Bánsági ... Éva Szalánczky (voice)
Grazyna Szapolowska ... Livia Horváth
Judit Hernádi ... Livia Horváth (voice)
Jozef Króner ... Erdõs elvtárs
Gyula Szabó ... Erdõs elvtárs (voice)
Péter Andorai ... Dönci Horváth - Lívia férje
 Gênero: Drama
Diretor: Karóly Makk
Duração: 102 minutos
Ano de Lançamento: 1982
País de Origem: Hungria
Idioma do Áudio: Húngaro
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0083872/
Qualidade de Vídeo: DVD Rip
Vídeo Codec: DivX 5
Vídeo Bitrate: 1.003 Kbps
Áudio Codec: MPEG1/2 L3
Áudio Bitrate: 128 kbps 44 KHz
Resolução: 640 x 384
Aspect Ratio: 1.667
Formato de Tela: Widescreen (16x9)
Frame Rate: 25.000 FPS
Tamanho: 841.9 MiB
Legendas: Exclusivas


PREMIAÇÕES


 


REVOLUÇÃO HÚNGARA DE 1956
 
O levante húngaro começou em 23 de Outubro de 1956, com uma manifestação pacífica de estudantes em Budapeste. Exigiam o fim da ocupação soviética e a implantação do "socialismo verdadeiro". Quando os estudantes tentaram resgatar alguns colegas que haviam sido presos pela polícia política, esta abriu fogo contra a multidão.

No dia seguinte, oficiais e soldados juntaram-se aos estudantes nas ruas da capital. A estátua de Josef Stálin foi derrubada por manifestantes que entoavam, "russos, voltem para casa", "abaixo Gerő" e "viva Nagy". Em resposta, o comitê central do Partido Comunista Húngaro recomendou o nome de Imre Nagy para a chefia de governo.

Em 25 de outubro, tanques soviéticos dispararam contra manifestantes na Praça do Parlamento. Chocado com tais acontecimentos, o comitê central do partido forçou a renúncia de Gerő e substituiu-o por János Kádár.

Nagy foi à Rádio Kossuth e anunciou a futura instalação das liberdades, como seja o multipartidarismo, a extinção da polícia política, a melhoria radical das condições de vida do trabalhador e a busca do socialismo condizente com as características nacionais da Hungria.

Em 28 de outubro, o primeiro-ministro Nagy vê as suas opções serem aceites por todos os órgãos do Partido Comunista. Os populares desarmam a polícia política.

Em 30 de outubro, Nagy comunicou a libertação do cardeal Mindszenty e de outros prisioneiros políticos. Reconstituíram-se os Partidos dos Pequenos Proprietários, Social-Democrata e Camponês Petőfi. O Politburo Soviético decide, numa primeira fase (30 de Outubro) mandar as tropas sair de Budapeste, e mesmo da Hungria se viesse essa a ser a vontade do novo governo. Mas no dia seguinte volta a trás e decide-se pela intervenção militar e instauração de um novo governo. A 1 de Novembro, o governo húngaro, ao tomar conhecimento das movimentações militares em direcção a Budapeste, comunica a intenção húngara de se retirar do Pacto de Varsóvia e pede a protecção das Nações Unidas.

A 3 de Novembro Budapeste está cercada por mais de mil tanques. Em 4 de novembro, o Exército Vermelho invade Budapeste, com o apoio de ataques aéreos e bombardeamentos de artilharia a Hungria, derrotando rapidamente as forças húngaras. Calcula-se que 20 000 pessoas foram mortas durante a intervenção soviética. Nagy foi preso (e posteriormente executado) e substituído no poder pelo simpatizante soviético János Kádár. Mais de 2 mil processos políticos foram abertos, resultando em 350 enforcamentos. Dezenas de milhares de húngaros fugiram do país e cerca de 13 mil foram presos. As tropas soviéticas apenas saíram da Hungria em 1991. Fonte
 
 

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Surpresa no Nobel de Literatura


Foto de arquivo da escritora alemã Herta Mueller que comparece a um festival literáro em Praga. (Foto: Reuters/Der Standard/Andy Urban)



Deixando de lado pesos-pesados como o norte-americano Philip Roth e o israelense Amos Oz, o prêmio Nobel de Literatura deste ano ficou com a escritora de língua alemã e origem romena Hertha Müller, de 53 anos.
Autora de copiosa obra, sobretudo de contos e romances, Hertha Müller nasceu na cidade de Nitzkydorf, na região de Banat, na Romênia. Seus ascendentes eram alemães, e além do alemão falavam também o húngaro.
A história pessoal de Hertha ilustra o complicado mapa das perseguições na Europa. Seus ascendentes emigraram para aquela região atraídos pela concessão de terras a colonos alemães na virada do século XIX para o XX.
Lá se consituiu uma colônia de alemães, que cultivavam a própria língua. Tornaram-se uma minoria, mas viram sua influência crescer quando, durante a Segunda Guerra Mundial, a Romenia apoiou a Alemanha nazista. Numa entrevista recente, a própria escritora reconheceu que seu pai fora da SS, a polícia especial dos nazistas. Com o término da guerra, a Romênia ficou na órbita soviética. Muitos dos alemães que tinham emigrado, e seus descendentes, começaram a voltar para a Alemanha.
Hertha permaneceu na Romênia até 1987, quando emigrou, com o marido, para Berlim, onde mora até hoje. Seus inúmeros livros falam em geral da vida de uma minoria, sob um regime que vêem como opressivo em três dimensões: falta de liberdade, intolerância racial e cultural, e, não menos importante, a opressão dos homens sobre as mulheres.
Esse é o mundo, por exemplo, de seu livro (traduzido para o inglês) "A terra das ameixas verdes", narrado por uma estudante cuja colega de quarto se suicida depois de ser violentada por soldados do exército. O clima do livro é sufocante e cheio de imagens violentas, como a dos trabalhadores de um matadouro que bebem o sangue dos animais que matam. Essa imagem vampiresca espelha a do regime político liderado por Nicolau Ceacescu, que acabou, em 1989, num banho de sangue de extrema violência. Ao fim do livro a narradora, ao contrário de sua colega suicida, decide fugir do país.
Em outro livro (esse traduzido no Brasil com o nome de O compromisso) um oficial da polícia secreta persegue/assedia uma trabalhadora de uma fábrica de roupas de um modo kafkeano, pois ela é chamada seguidamente para ser interrogada em datas que para ela são aleatórias e sobre acusações que lhe parecem despropositadas e sem nexo.
Hertha Müller já ganhou mais de 20 prêmios literários, e é considerada uma das principais escritoras de língua alemã nascidas fora de Alemanha. Na decisão, a Academia da Suécia que outorga os prêmios Nobel destacou que em sua obra ela destaca "a paisagem dos errantes e perseguidos", embora a maior parte das traduções jornalísticas para outras línguas tenha usado o termo "despossuídos".
Como em outras ocasiões, não ficou de todo claro quais foram os critérios do júri (que se sabe ser extenso) na outorga do prêmio, que vale 1,4 milhão de dólares norte-americanos, mais de 2 milhões e meio de reais. Hertha foi a 12a. mulher a receber o prêmio, que começou a ser dado em 1901. Até agora nenhum escritor brasileiro recebeu o prêmio, apesar de vários terem sido indicados, como os poetas João Cabral de Melo Neto e Ferreira Gullar, e o único escritor de língua portuguesa a recebe-lo foi José Saramago.

GUERRA E PAZ - 1956 de Dino de Laurentis


 



SINOPSE

A ação se inicia em 1805, na época que antecede a Batalha de Austerlitz, uma das muitas
campanhas militares de Napoleão contra os impérios europeus. Nesta batalha, a
aliança formada por Áustria e Rússia foi derrotada pelos franceses, forçando os
russos a assinar um tratado de paz em 1807. Na batalha, o príncipe Andrei é
ferido heróicamente e é feito prisioneiro. Finda a guerra, retorna para Moscou e
fica viúvo. Depois de 2 anos de retiro, ele se interessa por Natasha Rostov,
filha de um nobre arruinado e grande paixão de seu amigo Pierre Bezukhov. Pierre
é um intelectual que não gosta de armas e é filho bastardo de um aristocrata,
que só o reconhece como filho, lhe dando os direitos de herança dele quando
morre. Pierre também não pode fazer à corte a Natasha, pois se casou com sua
prima, a desejável e infiel Helene. Quando se inicia uma nova guerra, a Russia é
invadida por Napoleão. Moscou é incendiada pelos próprios moradores para
fustigar e, por fim, repelir os exércitos invasores. Mas esta é uma tragédia que
mudará as vidas de todas as pessoas do país. Um filme imperdível, fiel ao livro
de León Tolstói, um dos maiores clássicos da literatura mundial!



PRÊMIOS
Globo de Ouro - Prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira
Sindicato Nacional Italiano dos Jornalistas Críticos de Cinema - Prêmio de
Melhor Música
Sindicato Nacional Italiano dos Jornalistas Críticos de Cinema - Prêmio de
Melhor Design de Produção
Indicações: Academia de Hollywood - Indicado aos Oscars de Melhor Direção,
Melhor Fotografia e Melhor Figurino
Academia Britânica - Indicado aos Prêmios de Melhor Filme e de Melhor Atriz
Britânica (Audrey Hepburn)
Globo de Ouro - Indicado aos Prêmios de Melhor Filme-Drama, Melhor Direção,
Melhor Atriz-Drama (Audrey Hepburn) e Melhor Ator Coadjuvante (Oskar Homolka)

"Guerra e Paz" foi o filme mais caro produzido até então. Mais ainda, ajustando
seu orçamento à inflação, ele hoje em dia seria de 560.000.000 dólares (sim,
quinhentos e sessenta milhões de dólares), mantendo-se como o filme mais caro da
história



ELENCO
Audrey Hepburn - Natasha Rostova
Henry Fonda - Pierre Bezukhov
Mel Ferrer - Príncipe Andrei Bolkonsky
Vittorio Gassman - Anatol Kuragin
Herbert Lom - Napoleon
Oskar Homolka - Marechal de Campo Kutuzov
Anita Ekberg - Helene Kuragina
Helmut Dantine - Dolokhov
Tullio Carminati - Príncipe Vasili Kuragin
Barry Jones - Príncipe Mikhail Andreevich Rostov
Milly Vitale - Lisa Bolkonskaya
Lea Seidl - Condessa Rostov
Anna-Maria Ferrero - Maria Bolkonskaya
Wilfrid Lawson - Príncipe Bolkonsky
May Britt - Sonia Rostova
Jeremy Brett - Nikolai Rostov



FICHA TÉCNICA
Título Original: War And Peace
Gênero: Drama/Romance/Guerra
Tempo de Duração: 208 minutos
Data de Lançamento: 21 de Agosto de 1956
País: Itália/Estados Unidos
Direção: King Vidor
Roteiro: Bridget Boland, Robert Westerby, King Vidor, Mario Camerini, Ennio De
Concini, Ivo Perilli, Gian Gaspare Napolitano e Mario Soldati, em cima da obra
de León Tolstói, "Guerra e Paz"
Edição: Leo Cattozzo
Produção: Dino De Laurentiis e Carlo Ponti
Direção de Fotografia: Jack Cardiff
Direção de Arte: Mario Chiari
Música: Nino Rota
DVD Rip
Áudio: Inglês
RMVB Legendado
Cor
Créditos: Stirner-F.A.R.R.A.-






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