quarta-feira, 4 de maio de 2011

Metrô é multado em 87 mil reais por homofobia


O Metrô de São Paulo foi multado em 87.250 mil reais por discriminação contra uma mulher transexual. A Defensoria Pública do estado de São Paulo acionou o Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito, vinculado a Secretaria de Justiça e Defesa a Cidadania que, após a realização de duas audiências, aplicou a penalidade à empresa de transportes estatal.
Em 2010, a mulher requereu na estação Marechal Deodoro do Metrô um Bilhete Único especial. Ela apresentou um laudo médico que continha seu nome social (feminino) e sua documentação civil (nome masculino). Pelas nomenclaturas diversas, o funcionário do Metrô recusou-se a emitir o benefício.
A mulher regressou no dia seguinte com uma cópia de um decreto municipal que prevê o uso do nome social como forma adequada de tratamento a transexuais. Na ocasião, o funcionário do Metrô recusou-se novamente e proferiu ofensas homofóbicas.
A Defensoria Pública baseou-se na lei estadual 10.948, de 2001, que prevê punições administrativas a pessoas físicas e empresas que cometam atos de homofobia. O valor da punição será depositado no Fundo Estadual de Combate à Homofobia.
O Defensor Público Ricardo César Franco, que atuou no casso, ressaltou à CartaCapital que o sucesso na aplicação da lei estadual, ainda pouco conhecida pelo público, é importante para que a população GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis e Transexuais) procure seus direitos em casos de homofobia. Ele também ressaltou que, apesar de a Defensoria ter atuado anteriormente junto ao Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito da Secretaria de Justiça, é a primeira vez que uma entidade ligado ao estado é condenada com base na lei 10.948.
A Defensoria Pública irá recorrer da decisão para que a penalidade seja a máxima prevista pela legislação, de 174.500 reais. Segundo Franco, a estrutura e o porte de uma empresa como o metrô justifica uma multa maior.

Combate à discriminação
 
A Defensoria atua em casos de preconceito contra minorias como migrantes nordestinos e indígenas, além do movimento negro e da população GLBT. Essa população, diz Franco, é a que mais procura o órgão. De acordo com ele, a aplicação da lei estadual, junto a existência de projetos como o Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia, e possibilidade do reconhecimento pelo Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira 4, da união estável de homossexuais, demonstram que o estado brasileiro tem se envolvido com a questão da discriminação. “Não há razão para que um Estado Democrático de Direito não combata o preconceito”, finaliza.

O que a Mídia NÃO vai mostrar:


I - KADDAFI, SEJA O BIZARRO QUE FOR, A ONU CONSTATOU EM 2007:
1 - Maior Indice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África (até hoje é
maior que o do Brasil);


2 - Ensino gratuito até a Universidade;


3 - 10% dos alunos universitários estudam na Europa, EUA, tudo pago;


4 - Ao casar, o casal recebe até 50.000 US$ para adquirir seus bens;


5 - Sistema médico gratuito, rivalizando com os europeus. Equipamentos
de última geração, etc...;


6 - Empréstimos pelo banco estatal sem juros;


7 - Inaugurado em 2007, maior sistema de irrigação do mundo, vem
tornando o deserto (95% da Líbia), em fazendas produt oras de
alimentos.;
E assim vai....

==============================
================================================================

II - PORQUE DETONAR A LÍBIA ENTÃO?....
Três (3) principais motivos:

1 - Tomar seu petróleo de boa qualidade e com volume superior a 45
bilhões de barris em reservas;


2 - Fazer com que todo mar Mediterrâneo fique sob controle da OTAN. Só
falta agora a Síria;


3 - E o maior provàvelmente . O Banco Central Líbio não é atrelado ao
sistema mundial Financeiro.


Suas reservas são toneladas de ouro, dando respaldo ao valor da moeda,
o dinar, e desatrelando das flutuações do dólar.

O sistema financeiro internacional ficou possesso com Kaddafi, após
ele propor, e quase conseguir, que os países africanos formassem uma
moed a única desligada do dolar.

============================================================================================

III - O QUE É O ATAQUE HUMANITÁRIO PARA LIVRAR O POVO LÍBIO:
1 - A OTAN comandada pelos EUA, já bombardearam as principais cidades
Líbias com milhares de bombas e mísseis que são capazes de destruir um
quarteirão inteiro. Os prédios e infra estrutura de água, esgoto, gás
e luz estão sèriamente danificados;

2 - As bombas usadas contem DU (Uranio depletado) tempo de vida 3
bilhões de ano (causa cancer e deformações genéticas);

3 - Metade das crianças líbias estão traumatizadas psicológicamente
por causa das explosões que parecem um terremoto e racham as casas;

4 - Com o bloqueio marítimo e aéreo da OTAN, principalmente as
crianças, sofrem com a falta de remédi os e alimentos;

5 - A água já não mais é potável em boa parte do país. De novo as
crianças são as mais atingidas;

6 - Cerca de 150.000 pessoas por dia, estão deixando o país através
das fronteiras com a Tunísia e o Egito. Vão para o deserto ao relento,
sem água nem comida;

7 - Se o bombardeio terminasse hoje, cerca de 4 milhões de pessoas
estariam precisando de ajuda humanitária para sobreviver: Água e
comida.
De uma população de 6,5 milhões de pessoas.

Em suma: O bombardeio "humanitário", acabou com a nação líbia. Nunca
mais haverá a nação Líbia. Foram varridos do mapa.

SIMPLES ASSIM.
Fonte : www.globalresearch.ca

O lugar da mãe no afeto humano



NOTA :O discurso feminista e transcultural questionou a figura da mãe, mostrando suas várias concepções nas diferentes tradições da humaniidade. E foi bom que assim fizeram pois libertaram a figura da mãe de certos esteriótipos. Mas a mãe é mais que tudo isso. É um dos arquétipos fundamentais formadores da identidade de cada pessoa. Essa força criadora foi bem expressa por uma mulher africana que, a propósito do dia mães, me permito traduzir do alemão e publicar neste espaço, até como homenagem de afeto a nossas mães: LB
No dia das mães não fala a inteligência analítica mas a inteligência cordial. Logico, o comércio explora esse dia, mas o significado da figura da mãe é tão poderoso que não se deixa nunca desvirtuar totalmente. É excusado sublinhar a importância da mãe na orientação futura da vida de uma criança. Baste-nos referir as constribuições inestimáveis de Jean Piaget com sua psicologia e pedagogia evolutiva e principalmente as de Donald Winnicott com sua pediatria combinada com psicanálise infantil. Eles nos detalharam os complexos percursos da psiqué infantil nesses momentos iniciais e seminais da vida.
Hoje não cabe esse tipo de reflexão por mais importante que seja. Tem seu lugar o afeto cujas raizes ancestrais se encontram há mais de cem milhões de anos, quando no processo da evolução se formou o cérebro límbico, próprio dos mamíferos, dos quais nós descendemos. Com eles nos vieram os sentimentos do amor, do afeto e do cuidado, guardados como informações até os dias atuais em nosso código genético. Entreguemo-nos brevemente à terna energia do afeto.
Há muitos textos conhecidos que exaltam a figura da mãe como o belíssimo do bispo chileno Ramon Jara. Mas há um outro de grande beleza e verdade que nos vem de África, de uma nobre abissínia, recolhido como prefácio ao livro “Introdução à essência da mitologia” (1941), escrito por dois grandes mestres na área: Charles Kerény e Carl Gustav Jung. Assim fala uma mulher em nome de todas as mães.
“Como pode saber um homem o que é uma mulher? A vida da mulher é inteiremante diferente daquela dos homens. Deus a fez assim. O homem fica o mesmo, do tempo de sua circuncisão até o seu declínio. Ele é o mesmo antes e depois de ter encontrado, pela primeira vez, uma mulher. O dia, porém, em que a mulher conheceu seu primeiro amor, sua vida se divide em duas partes. Neste dia ela se torna outra. Antes do primeiro amor, o homem é igual ao que era antes. A mulher, a partir do dia de seu primeiro amor, é outra. E assim permanecerá a vida toda.
O homem passa uma noite com uma mulher e depois vai embora. Sua vida e seu corpo são sempre os mesmos. A mulher, porém, concebe. Como mãe, ela é diferente da mulher que não é mãe. Pois, ela carrega em seu corpo, por nove meses, as consequências de uma noite. Algo cresce em sua vida e de sua vida jamais desaparecerá. Pois ela é mãe. E permanecerá mãe, mesmo quando a criança ou todas as crianças tiverem que morrer. Pois ela carregou a criança em seu coração. Mesmo depois que ela nasceu, continua a carregá-la em seu coração. E de seu coração não sairá jamais. Mesmo que a criança tenha morrido”.
“Tudo isso o homem não conhece. Ele não sabe nada disso. Ele não conhece a diferença entre o “antes do amor” e o “depois do amor”, entre antes da maternidade e depois da maternidade. Ele não pode conhecer. Só uma mulher pode saber e falar sobre isso. É por isso que nós mães nunca nos deixamos persuadir por nossos maridos. A mulher pode somente uma coisa. Ela pode cuidar dela mesma. Ela pode se conservar decentemente. Ela deve ser o que a sua natureza é. Ela deve ser sempre menina e mãe. Antes de cada amor é menina. Depois de cada amor é mãe. Nissso poderás saber se ela é uma boa mulher ou não”.
Essas reflexões são dedicadas às mães vivas ou falecidas que no dia das mães lembramos com afeto. Elas estão em nossos corações. E de lá jamais sairão.
Autor do livro em parceria com Rose-Marie Muraro Feminino e Masculino. Uma nova consciência pra o encontro das diferenças (Sextante)

Faleceu Gastón Quezada, artista e dirigente comunista chileno


Após um longo período doente, faleceu na tarde desta segunda-feira (2), em Santiago, o secretário executivo do Instituto de Ciências Alejandro Lipchutz (Ical), Gastón Iván Quezada Fernández, aos 58 anos. Quezada era membro do Comitê Central do Partido Comunista, destacado ator, diretor de teatro e gestor cultural, atuando em diversas entidades do país. O PCdoB enviou uma mensagem ao Partido Comunista chileno lamentando a morte do ator comunista.

Ical
 
Gastón Quezada, entregando homenagem em uma atividade sindical.
A sua morte causa profundo pesar na comunidade acadêmica e cultural e partidária, especialmente entre os seus colegas de Ical, e motiva diversas expressões de condolência e pesar.

O Partido Comunista Chileno enviou uma notificação acerca do falecimento com uma mensagem expressando "sinceras condolências à família, companheiros e amigos de Gastón". O velório se realiza desde esta segunda-feira (2) e segue nesta terça (3) até as 22 horas no salão de atos do Ical.

Gastón Quezada foi durante vários anos secretário executivo do Ical, encarregando-se de tarefas de administração, gestão, desenvolvimento e fortalecimento do Instituto, contribuindo para a sua expansão e fortalecimento das suas atividades acadêmicas, de pesquisa e organização. Representou o Ical em muitas atividades políticas, culturais, acadêmicas, docentes e solidárias. Durante muito tempo foi professor da Escola Sindical do Ical.

Ical

Quezada foi também diretor administrativo do Centro de Dança Espiral, da Corporación Cultural da Municipalidad de Ñuñoa, representante legal da Otec-Ical e diretor executivo de Casa de Arte e Cultura “Delia do Carril”. Em tudo isso, destacou-se pelas suas capacidades e criatividade como gestor cultural, contribuindo ao desenvolvimento de espaços democráticos, participativos e de promoção da arte em todas as suas expressões.

Durante muitos anos, Gastón Quezada foi eleito pelos seus colegas como membro do Comitê Central do Partido Comunista, onde ocupou o cargo de Encarregado Nacional de Cultura entre 1998 e 2002.

O seu compromisso político com a luta pela democracia, que incluiu abnegadas tarefas no combate contra a ditadura, o levou a ser candidato a senador, deputado, presidente da câmara municipal e vereador em representação de listas da Esquerda, em várias eleições entre 1997 e 2005.

Ator

Na vida profissional, Gastón Quezada atuou no Teatro de Ensaio da Universidade Católica e no Teatro da Universidade de Chile e esteve no plantel de atores de quase todos os canais da televisão chilena. Tinha estudos de direção teatral e gestão cultural da Universidade Complutense de Madrid, Espanha.

Também participou em dezenas de fóruns, conferências, oficinas e painéis onde expôs as ideias e teses de uma cultura democrática e emancipatória, de gestão cultural transformadora e aberta a todo o povo, e defendeu projetos revolucionários e socialistas, sempre tendo em mente a necessidade de aspirar a uma sociedade justa, democrática e de respeito aos direitos humanos.

Com a morte de Gastón Quezada perde-se um homem da cultura popular e das lutas democráticas, um consequente membro do Partido Comunista e um experimentado gestor de ideias e ações pela arte e pela cultura no Chile.

PCdoB se solidariza com PC chileno

O Partido Comunista do Brasil enviou uma mensagem aos comunistas do Chile em que lamenta a morte de Quezada "com enorme sentimento de solidariedade e de perda".

Confira a íntegra da mensagem do PCdoB:

Estimados camaradas,


Recebemos a notícia do falecimento do querido camarada Gastón Quezada com enorme sentimento de solidariedade e de perda.


Ultimamente responsável pela Comissão de Relações Internacionais do Comitê Central do PC do Chile, o companheiro e amigo Gastón Quezada destacou-se antes nas lutas democráticas contra a ditadura militar, nas atividades de promoção da cultura popular, da ciência e da formação de quadros.


Dirigente partidário, ator, gestor cultural, professor e diretor do Instituto de Ciências Alejandro Lipchutz (ICAL), o companheiro Gastón Quezada dedicava-se com paixão e entrega às suas atividades políticas e culturais. Seu exemplo de militante comunista e de homem da cultura há de inspirar as atuais e futuras gerações de revolucionários, no Chile, no Brasil e em toda nossa América Latina.


O desaparecimento de Gastón Quezada acontece em um momento em que o PC do Chile reforça-se na luta pela democratização do País e por um “governo de novo tipo”, que abra caminho para as transformações políticas, sociais e econômicas que tanto anseia o povo chileno.


Neste triste momento para os comunistas e as forças progressistas chilenas, familiares e amigos, os comunistas brasileiros se somam às homenagens ao camarada Gastón Quezada.


Saudações fraternais,


Renato Rabelo

Presidente Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB)

Da redação, Luana Bonone, com informações do com Ical