sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

O VELHO E O MAR - 1958




Gênero: Drama
Tempo de Duração: 86 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1958
Direção: John Sturges
Roteiro: Peter Viertel, baseado em livro de Ernest Hemingway
Produção: Leland Hayward
Música: Dimitri Tiomkin
Fotografia: Floyd Crosby e James Wong Howe
Desenho de Produção: Edward Carrere e Art Loel
Direção de Arte: Ralph Hurst
Edição: Arthur P. Schmidt
Áudio: Inglês
RMVB Legendado
Cor



Elenco:
Spencer Tracy (Velho / Narrador)
Felipe Pazos (Garoto)
Harry Bellaver (Martin)
Don Diamond (Proprietário da cafeteria)
Joey Ray (Jogador)
Richard Alameda (Jogador)
Tony Rosa (Jogador)
Carlos Rivero (Jogador)
Robert Alderette (Jogador)
Mauritz Hugo (Jogador)
Mary Hemingway (Turista)
Don Blackman



Sinopse:
Num lugarejo na costa cubana estava um velho (Spencer Tracy), que pescava sozinho num esquife. 84 dias se passaram sem que ele pegasse um mísero peixe. Nos primeiros 40 dias um menino (Felipe Pazos) ficou com ele, mas após tanto tempo sem peixe os pais do menino disseram que o velho era definitavamente um "salão", que é o pior tipo de azar. O menino, sob as ordens dos pais, foi para outro barco, que pegou três belos peixes já na primeira semana.
O velho ensinara o menino a pescar e o menino o amava. O velho tinha cabelos alvos e era marcado por rugas, tinha grandes riscos na nuca e as mãos tinham cicatrizes fundas, por lutar com peixes pesados, mas nenhuma era recente. Tudo nele era velho, com exceção dos olhos, que eram alegres e incansáveis. O menino se entristecia ao ver o velho chegar com o esquife vazio. Ele sempre o ajudava a carregar as linhas, a carangueja, o arpão e a vela, que se enroscava em volta do mastro. A vela era remendada com sacos de farinha e se enrolava, parecendo a bandeira de uma derrota permanente. Ninguém o roubaria, mas o velho achava que era melhor levar a vela e as linhas para casa, porque o orvalho as danificava. E também para não correr riscos, pois achava que uma carangueja e um arpão eram tentações desnecessárias para deixar num barco.
Ao voltar no final do dia o menino e o velho iam para um bar, onde outros pescadores caçoavam dele. Mas o velho não ligava, pois tinha aprendido a ser humilde. Depois os dois foram para a humilde casa do velho e lá jantaram, graças ao menino. O velho disse que no próximo dia teria sorte, pois era o 85º dia, mas não podia imaginar o que lhe aguardava.

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Provérbios(3)

Eduardo Galeano*


"Deus ajuda quem cedo madruga". Os chefes guerreiros madrugam? Os banqueiros de sucesso madrugam? Na realidade, o provérbio exorta a levantar cedo os humildes trabalhadores, e provém dos tempos em que trabalhar rendia. Mas no mundo atual, o trabalho vale menos do que o lixo.

Dos dois motores do sistema universal de poder, este sistema que se chamava capitalismo, na minha infância, só funciona um. O estímulo da cobiça desapareceu, ao menos para a mão-de-obra. Ninguém tem a mais remota esperança de ficar rico trabalhando. Agora, os dois motores são o medo e o medo: medo de perder o emprego, medo de não encontrar emprego, medo da fome, medo do desamparo.

Os sindicatos defendiam os trabalhadores, em épocas que agora parecem pré-históricas. As empresas multinacionais mais famosas, Wal-Mart´s e MacDonald´s, negam sem a menor dissimulação o direito trabalhista à sindicalização e jogam na rua quem comete a ousadia de tentá-la.

Os organismos internacionais que velam pelos direitos humanos não movem uma palha por esta escandalosa violação; e o exemplo aprofunda. O desconhecimento dos sindicatos, ou sua total proibição começa a ser normal. O sindicalismo, fruto de dois séculos de lutas operárias, está em crise em todo o mundo, como estão em crise todos os instrumentos de defesa coletiva e pacífica das pessoas que vivem de seu trabalho, e que agora, deixadas cada uma à sua sorte, sobrevivem obrigadas a aceitar - Sim ou Sim - o que os empregadores exigem: o dobro de horas em troca da metade do salário.

Os sindicatos, enfraquecidos, perseguidos, pouco podem ajudar, e Deus tem, ao que parece, outras ocupações. O presidente Bush precisa dele noite e dia: é missão divina seu projeto de conquista do planeta, e Deus guia seus passos. Como se comunicam? Por e-mail, fax, telefone, por telepatia. Segredo de Estado.

(*) Eduardo Galeano, escritor e jornalista uruguaio, autor de As Veias Abertas da América Latina e Memórias do Fogo.

Eu nunca vi a neve...


Eu nunca vi a neve...


Georges Bourdoukan Junior*


Mas daqui vejo a barranca do são Chico, vi Pirapora, vi Ibiaí, vi histórias, estórias, contos e causos.
Se achegue moço, moça, minino.Vou lhe contarum tantin.Se é gente direita se assente e ouça...
Vi o rio, vi a chuva e a cachoeira que insiste na água fria, que gela a alma, queima a pele e revitaliza.
Vi a mata virgem, o espinho, o pequi e a derrubada para virar carvão e alimentar a indústria que teima em sujar o rio.
Vi o barco, o cavalo, o carro, a moto e o caminhão.E já ia me esquecendo do ônibus que leva todo o povo pra todo o lado.Leva compra, leva gente, leva a tristeze e a alegria.Leva 3 horas pra andar 100 km.
Vi o barco frágil de tabua que traz o peixe, alimenta o povo e une opescador.
Vi pesca de rede, pesca de anzol, pesca de tarrafa, de rodada e espinhel.
Vi a missa, o futebol na praia.
Vi o forró rasga as sandaia.
Vi Sassá, marinheiro aposentado que ama o vapor Benjamin Guimarães que teima em não se importar com isso.
Vi seu Madruga, nascido Emanuel na Bahia, 60 e lá vai anos, marinheiro, pescador, pedreiro e mister da terceira idade, que toma óleo de capivari para prevenir derrame e curar tosse de criança.
Vi Marião, que nasceu pra dar risada, já foi pai, avô e hoje tem roça na ilha e é marido de Madalena,que teima em cuidar dos pés de acerola que dão frutos o ano inteiro.Juntos são o casal pescador como muitos por aqui.
Vi Fernanda, menina moça cheia de sonho que já viu o mar e vai ser enfermeira.
E vi seu Aurélio (nascido Aureliano Pereira Lima),10 filhos,80 anos, comprador de peixe, músico que lê partitura, torcedor do Atlético, boa gente que me disse:
"Aqui no Ibiaí, tem terra das melhores, bom clima, um bom rio e gente trabalhadora.A única coisa que faltou foi sorte..."
E eu aqui ... nunca vi a neve... Mas vejo o rio São Francisco derramando lágrimas por D. Luiz Cappio.


*Georges Bourdoukan Junior é artesão, instrutor de mergulho e realiza explorações submarinas

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Disco 1

Disco 2

Disco 3

Disco 4


Vamos defender o Mundial FIFAA

Por Daniel Ricci Araújo

Hoje em dia, vivemos sob o império das frases feitas.

Os julgamentos gerais sobre as pessoas e as coisas estão cheios de raiva e arrogância. Uma explicação menos superficial e mais tolerante é tida como coisa de gente pedante. Teimosa. Chata.

O negócio é diminuir, catalogar, ironizar – em suma, mostrar um tolhido desrespeito e um sutil desprezo ao que não gostamos. Vivemos num mundo de frases pinçadas e analisadas fora do contexto, que só servem para consagrar novos e temíveis “gênios da raça”. O verdadeiro gênio Machado de Assis afirmava ser muito fácil negar as coisas: difícil mesmo seria afirmá-las. Estava certo. O esculacho e o menosprezo viraram argumentos por si só.

Muitas das idéias sobre o Mundial de Clubes da FIFA mostram isso. Uma parte do mundo estabelecido do futebol critica, ironiza e até ridiculariza as equipes principiantes. Ouvindo-os sem saber o que tem ocorrido dentro de campo, poderíamos imaginar goleadas estilo “cinco vira, dez termina”. Mas durante dois anos seguidos, Al Ittihad e Al Ahly impuseram não menos do que momentos de terror aos grandes times sul-americanos, inclusive a nós.

Eu falo por mim: nem na falta batida por Ronaldinho, no fim do jogo fatídico, consegui ficar tão nervoso quanto no empate dos egípcios, quatro dias antes. O Milan, ontem, conquistou uma metódica e ajustada vitória contra uma modesta, mas ascendente equipe japonesa. Na quarta-feira, o time tunisiano do Etoile quase desmistificou, com um ou dois contra-ataques, os supostos deuses vivos do “copeirismo”.

Urawa e Etoile, vejam só. Ambos tentaram vencer, desafiaram camisas que estão cem anos a sua frente, e mesmo assim só venderam a um preço alto a derrota “de sempre”, conforme os detratores do Mundial afirmam com seu escárnio vazio. “Viram só, eu não disse”? A justa final do domingo abriu mais um sorriso no rosto daqueles que só vêem simplismos em tudo.

Negar, negar, negar. Coisa fácil. “O Mundial é a final”, dizem alguns. “Os resultados mostram”, dizem outros. Não há escapatória, não há possibilidades, não há chances: ao mundo incompleto daqueles que não admitem o meio termo não faltam só três continentes, mas também humildade e ponderação.

Olhem a província, por exemplo. O Rio Grande do Sul, dizem alguns arautos, é supostamente desprezado pelos sobrenaturais poderes do “eixo”. Mas muitos que dizem isso afirmam também que, no mundo do futebol, América Latina e Europa mandam, e o resto inexiste.

É assim que funciona essa lógica torta e de nariz empinado: seu fundamento é o de duvidar, catalogar, julgar com o fígado e não com a cabeça. Eis o método, resumido e em primeira pessoa: no que for contra mim, abaixo a arrogância alheia; a meu favor, os humildes que plantem batatas.

“Disputa de dois clubes”, “encheção de murcilha”, “estratégia de marketing”, tudo isso se ouve sempre das mesmas bocas azedas e renitentes quanto à participação de outros times no mundial. Mas e a incensada Copa do Brasil? Praticando o critério do descritério, os mesmos nada falam quanto a ela, claro.

Com seus vários times conhecidíssimos e campeões tais como Paulista e Santo André, aí está um torneio que surgiu com a mesma filosofia do mundial: integrar e dar uma chance, mesmo que teórica, a todos. Muitas vezes os azarões avançam, e nunca ouvi alguém desmerecer a tal ponto a Copa do Brasil por isso. Mas aí pode, tudo bem. Para os defensores da forma em detrimento do conteúdo, nada melhor do que um bom mata-mata para encher o ego de orgulho. O campeão acreano vai à Copa do Brasil, e é muito justo que vá. Mas se uma equipe vence o torneio de seu continente, por que negá-la o direito de participar do mundial?

Faz bem admitir, detratores. A alma fica mais leve e a razão, mais digna de respeito. Fernando Carvalho já asseverava com a razão que lhe é quase sempre peculiar: nada temos contra a importância do antigo título. Tradicional e conhecido, ele era, à sua época, a maior coisa que um clube de futebol poderia vencer.

Mas hoje há um campeonato global, com os cinco continentes participando, com o melhor e o pior do planeta bola, e sem exclusões. Um mundo perfeito, como querem os inimigos do Mundial, talvez só exista reduzindo tudo somente ao que lhes agrada. Pedir tolerância quando somos os desfavorecidos é fácil. Mais difícil, porém, é fazer uso dela quando nós temos o papel de mais fortes.

Vamos defender o mundial FIFA. Ele é melhor? Pior? Não sei. Eu diria que é completo. E com tudo que a completude pode significar de bom e de ruim.

Doa a quem doer.

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CUBA - Various Artists - La Havana Real (1999)

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Various Artists - La Havana Real (1999)
MP3
256Kbps
RS.com: 80mb + 60mb
Genre: Latin / Cuban


Tracks:
1. Taka Taka Ta - Irakere
2. Oye Mi Le Lo Lei - Gonzalez, Celina
3. Barbaro Del Ritmo - More, Beny
4. Estas Acabando - Mendoza, Celeste
5. Si Sabes Bailer Mi Son - Orquesta Aragon
6. Yo No Quiero Que Seas Celosa - Reve Y Su Charangon
7. Yo Soy El Punto Cubana - Gonzalez, Celina
8. Que Es Lo Que Hace Usted - Gomez, Tito Con Jorrin
9. Mi Son Mi Son Mi Son - Miguelito Cuni Con Chappottin
10. Mi Rumba Echando Candela - Mendoza, Celeste
11. El Madrugador - Burke, Malena
12. Frenesi La Riverside - Gomez, Tito Con Jorrin
13. Lo Que Te Trae Rumbavana - Conjunto Rumbavana
14. Coge El Camaron - La Origina De Manzanillo
15. A Ti Na Ma - Mendoza, Celeste
16. En El Tiempo De La Colonia - More, Beny
17. Aguacero Aguacerito - Gonzalez, Celina
18. Pare Cochero - Orquesta Aragon
19. Bacalao Con Pan - Irakere
20. Que Bella Es Cuba - Burke, Malena

Download abaixo
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Paco de Lucia - [Solo Quiero Caminar]

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1. Solo Quiero Caminar
2. La Tumbona
3. Convite
4. Montino
5. Chanela
6. Monasterio De Sal
7. Pinonate
8. Palenque

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