domingo, 5 de abril de 2009

Grande Clássico do cinema....



Wuthering Heights (O MORRO DOS VENTOS UIVANTES - 1939)


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Créditos: F.A.R.R.A.-Christine

Informações:

Arquivo: RMVB
Tamanho: 324 Mb
Direção: William Wyler
Roteiro: Charles MacArthur, Ben Hecht
Produção: Samuel Goldwyn
Música Original: Alfred Newman
Fotografia: Gregg Toland
Edição: Daniel Mandell
Design de Produção: James Basevi
Figurino: Omar Kiam
Efeitos Visuais: W. Percy Day
País: USA
Gênero: Drama
Nota: 8,9

Prêmios: Academia de Hollywood - Oscar de Melhor Fotografia

Sinopse:

Um caminhante, chamado Lockwood, é apanhado pela neve e se vê forçado a se abrigar na propriedade 'Wuthering Heights' onde a governanta, Ellen Dean, senta-se para lhe contar a história do local.
Assim, em flashbacks, o filme volta ao início do século XIX, quando o proprietário original de 'Wuthering Heights', Joseph Earnshaw, traz para casa um órfão de Liverpool chamado Heathcliff. Embora o filho legítimo de Joseph, Hindley, despreze o garoto, sua filha, Cathy, desenvolve uma grande afeição por Heathcliff que evolui para uma paixão.
Quando o Sr. Earnshaw morre, Hindley obriga Heathcliff a trabalhar como um criado. Surge, então, Edgar Linton, um rico vizinho, que pede a mão de Cathy. Enciumado, Heathcliff vai embora, enquanto Cathy se casa com Edgar.
Anos mais tarde, agora um homem rico e sofisticado, Heathcliff retorna em busca de vingança. Compra 'Wuthering Heights' do alcoólatra Hindley e se casa com a irmã de Edgar, Isabella Linton. Ainda obsessivamente apaixonados um pelo outro, Cathy termina gravemente doente, enquanto Heathcliff se torna uma pessoa extremamente amarga.
Voltando ao presente, Ellen continua a contar a história a Lockwood, quando o Dr. Kenneth entra e decide revelar o final fatídico da história.

Elenco:

Merle Oberon - Catherine 'Cathy' Linton
Laurence Olivier - Heathcliff
David Niven - Edgar Linton
Flora Robson - Ellen Dean
Donald Crisp - Dr. Kenneth
Geraldine Fitzgerald - Isabella Linton
Hugh Williams - Hindley Earnshaw
Leo G. Carroll - Joseph Earnshaw
Miles Mander - Sr. Lockwood
Cecil Kellaway - Earnshaw
Cecil Humphreys - Juiz Linton
Sarita Wooton - Cathy, quando jovem
Rex Downing - Heathcliff, quando jovem
Douglas Scott - Hindley, quando jovem
Alice Ahlers - Madame Ehlers
Frank Benson - Criado de Heathcliff
Vernon Downing - Giles
Helena Grant - Srta. Hudkins
Eric Wilton - Criado de Linton

Indicações:

Academia de Hollywood - Indicado aos Oscars de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Ator (Laurence Olivier), Melhor Atriz Coadjuvante (Geraldine Fitzgerald), Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora


Críticas:

"O Morro dos Ventos Uivantes" é um dos grandes clássicos do cinema mundial. Com a magistral direção de William Wyler, essa imortal adaptação do famoso romance de Emily Bronte nos conta uma história que fala de amor, paixão, ciúme, ódio e vingança.
Partindo de um ótimo roteiro e contando com a excelente trilha sonora de Alfred Newman, Wyler realiza essa obra- prima, envolvente em cada detalhe.
Para completar, o elenco apresenta grandes atuações: Olivier está perfeito como Heathcliff, expressando magnificamente seus diversos sentimentos através do tom de sua voz e de expressões faciais; Merle Oberon está extraordinária como Cathy, conseguindo capturar e passar a dualidade de sua personalidade; Flora Robson, David Niven e, especialmente, Geraldine Fitzgerald, como coadjuvantes, também estão ótimos. Aliás, até as crianças têm uma boa atuação.






Do blog do Azenha....

Antes que vocês morram de infarto

Luiz Carlos Azenha

A cobertura dos jornais brasileiros sobre o lançamento de um foguete da Coréia do Norte meramente repete propaganda dos Estados Unidos, sem oferecer qualquer contexto. Nem o New York Times se mostra tão escandalizado.

Os Estados Unidos dispõe hoje de 450 mísseis balísticos intercontinentais com 500 ogivas nucleares. A Rússia dispõe de 415, com 1.422 ogivas "a bordo". Outros 30 países do mundo contam com mísseis balísticos em seus arsenais, com alcances de 120 a 10 mil quilômetros, de produção doméstica ou comprados das grandes potências.

Quando se diz que a Coréia do Norte poderia alcançar com seu míssil o território dos Estados Unidos, estão falando "em tese". Muito pouco se sabe sobre a confiabilidade do sistema que dá direção ao foguete. Quando se diz que o país poderia colocar uma arma nuclear no foguete, é mentira. Não há nenhum indício de que a Coréia do Norte tenha desenvolvido a capacidade de transformar um artefato nuclear rústico em uma ogiva suficientemente sofisticada para ser colocada na ponta de um foguete.

Além de vender jornal, essa "imagem" presume que os norte-coreanos seriam suficientemente malucos para atacar os Estados Unidos com um único foguete, recebendo de volta uma chuva de bombas nucleares. Por causa da crise econômica, o Pentágono corre o risco de ter parte de seu orçamento cortado pelo governo Obama. Por isso, criar novas "ameaças externas" é fundamental. Especialmente quando se debate se é mesmo necessário construir o sistema anti-mísseis que foi apelidado de "guerra nas estrelas" e que renderia polpudas verbas aos construtores de armas norte-americanos.

Não desfazendo da paranóia do patético regime da Coréia do Norte, é curioso ver que a Folha de S. Paulo, por exemplo, soa o alarme dos neocons como nem mesmo a mídia dos Estados Unidos vem fazendo. São as "armas de destruição em massa" de volta.