terça-feira, 2 de outubro de 2012

A NOITE DA BORBOLETA DOURADA - TARIQ ALI


Blog da MILU DUARTE

No final de 2011, foi lançado no Brasil o quinto  e último livro do chamado "Quinteto Islâmico" do escritor paquistanês Tariq Ali. Com o título de "A noite da borboleta dourada"(336 páginas), este livro foge da temática histórica do universo islâmico abordada nos outros livros do quinteto, que tratavam dos mouros, do Império Otomano, das Cruzadas. A 'Borboleta'  trata da China dos séculos XX e XXI, apresentando o mundo islâmico em rápidas pinceladas atuais e/ou históricas.

Como disse em entrevista ao gaúcho "Correio do Povo" o próprio autor, este livro "não  é um romance histórico; é um romance que atravessa algumas fases da história recente do Paquistão e da China".

 Eu ainda não li o romance: acabo de adquiri-lo por R$ 35,47 (preço de oferta da Livraria da Travessa). A sinopse a seguir foi extraída da Editora Record, responsável pelo seu lançamento no Brasil.

" Em A noite da borboleta da dourada, ele mais uma vez lança mão de sua habilidade para transgredir, de forma sutil, figuras e instituições tradicionais do Paquistão.

Logo no início do romance, o narrador é lembrado de uma dívida de honra. O credor é Mohammed Aflatun, conhecido como Plato. Um irascível, mas talentoso pintor, que vive num Paquistão onde a dignidade humana é artigo escasso. Depois de anos evitando os holofotes, Plato quer que sua trajetória de vida seja contada. Assim, somos apresentados à Alice Stepford, sua amiga londrina, agora uma crítica musical radicada em Nova York; à senhora Latif, dona de casa de Islamabad, cuja predileção por generais a leva até Paris; e à Jindie, a borboleta, seu primeiro amor.

Tariq revela fragmentos do islã contemporâneo, o cotidiano dos paquistaneses, tudo isso entremeado à vida da família de Jindie — um de seus antepassados, Dù Wènxiú liderou uma rebelião muçulmana no século XIX e governou a região por quase uma década como sultão Suleiman. Suas ações despóticas servem de espelho para a situação atual do país. A noite da borboleta da dourada é uma história de radicalismo secular que ajuda na compreensão das crises contemporâneas. O fecho perfeito para uma das mais belas séries da literatura atual."

Mais informações sobre o autor ver neste blog, no post http://livroquetequero.blogspot.com.br/2011/01/resenha-de-hoje-mulher-de-pedra-tariq.html

Fórum Social Palestina Livre une denúncia e solidariedade

PORTAL VERMELHO - A solidariedade com a causa palestina é tema que unifica os mais diversos povos e movimentos. E, para demonstrar seu apoio, dar visibilidade ao tema e lutar por justiça e paz na região, entidades de todo o mundo se reunirão mais uma vez em Porto Alegre. Trata-se do Fórum Social Mundial Palestina Livre, que acontece entre 29 de novembro e 1º de dezembro. O encontro global se insere no processo do Fórum Social Mundial de "combate à hegemonia do neoliberalismo, do colonialismo e do racismo, através das lutas por alternativas econômicas, políticas e sociais para promover a justiça, a igualdade e a soberania dos povos", diz a convocatória do evento. Segundo o documento, a ideia é mostrar a força da solidariedade aos palestinos, debater ações efetivas para assegurar a autodeterminação deste povo e o seu legítimo direito a um Estado, combater a ocupação israelense e denunciar a violência sionista. As delegações estrangeiras devem chegar a Porto Alegre ainda no dia 28, quando será realizado um show de abertura. Em seguida, serão três dias de palestras, atividades autogestionadas e ações culturais. A previsão é de que, durante as manhãs, sejam realizadas conferências e, à tarde, diversas programações simultâneas, organizadas pelas próprias entidades. No final da tarde do dia 29, uma grande marcha dos movimentos sociais deve tomar as ruas de Porto Alegre, para marcar o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, data instituída pelas Nações Unidas. Desde o ano passado, uma lei de autoria do deputado estadual do Rio Grande do Sul, Raul Carrion (PCdoB), criou também o Dia Estadual de Solidariedade ao Povo Palestino. A lei prevê a realização de atividades alusivas à data, que devem ser elaboradas em conjunto com entidades árabe-palestinas e com o devido apoio do governo. É nesse contexto que o Fórum Palestina Livre se realizará. A programação ainda inclui uma assembleia dos Movimentos Sociais, no dia 1º à tarde, e um ato de encerramento, com apresentações culturais. As atividades serão distribuídas em cinco eixos: Autodeterminação (que visa articular iniciativas de solidariedade e em defesa do direito à autodeterminação, incluindo o reconhecimento do Estado da Palestina); Direitos Humanos e Direito de Retorno (que trata inclusive da questão dos presos políticos e das violações cometidas por Israel); BDS e Estratégias de Luta (que abarca a campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções a Israel); Por um Mundo sem Muros (que trata tanto dos muros físicos quanto dos muros da opressão); e Outras Formas de Resistência (espaço para pensar ações globais de solidariedade e resistência). Cerca de 200 personalidades mundiais estão sendo convidadas a participar do Fórum e manifestar apoio à causa palestina. O objetivo é dar maior visibilidade à luta desse povo pela criação de seu Estado. Entre os nomes que integram a lista dos convidados estão, por exemplo, o linguista e filósofo norte-americano Noam Chomsky, o escritor e ativista paquistanês Tariq Ali, o escritor italiano Umberto Eco, o cantor cubano Sílvio Rodriguez e a prêmio Nobel da Paz guatemalteca Rigoberta Menchú. O Fórum, convocado por cerca de 60 entidades brasileiras e palestinas com sede no Brasil, acontecerá 65 anos depois de o Brasil ter presidido a seção da Assembleia Geral da ONU que definiu a partilha da Palestina. De acordo com a presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, o Fórum será palco para a solidariedade, mas também para a denúncia. "O Fórum fará a defesa da soberania do povo palestino sobre seu território. Esta é uma questão fundamental para a paz no Oriente Médio e já foi tema de diversas resoluções da ONU, mas não vai adiante pela força bruta das armas, da política de limpeza étnica de Israel, que promove assassinatos, checkpoints, prisões, o colonato – crimes graves contra a humanidade –, tudo para usurpar as terras e os recursos palestinos", diz. Segundo ela, o mundo não pode aceitar tais arbitrariedades. "Os povos pela paz no mundo levarão ao Fórum toda a sua solidariedade e farão a denúncia da violência de Israel. Construímos a unidade na pluralidade dos movimentos", colocou. Membro da Executiva da União Brasileira de Mulheres (UBM) e secretária nacional da Mulher do PCdoB, Liège Rocha destaca a importância de os movimentos se unirem para lutar por uma Palestina livre. "O Fórum parte da necessidade de se respeitar a soberania de um povo, de dar maior visibilidade a esta causa. E isso vem sendo construído com a unidade em torno da solidariedade e respeitando as diferenças de cada movimento. Dar visibilidade ao tema palestino é uma maneira de fazer pressão para que o anseio desse povo pelo seu Estado se concretize", defende. Presidente estadual do PCdoB no Rio Grande do Sul, Raul Carrion destaca o empenho do partido na realização do evento. "O PCdoB considera a solidariedade uma questão-chave e, desde o início, se coloca à disposição para contribuir com o Fórum. Entendemos que as lutas que são contra o colonialismo e o neoliberalismo ajudam a avançar na nossa luta aqui também", afirma, destacando a aprovação da lei que cria a data estadual em homenagem à causa palestina. Segundo Carrion, está em análise a realização de uma atividade paralela ao Fórum, um encontro internacional de legisladores e autoridades locais em solidariedade à luta palestina. Segue abaixo a convocatória do comitê organizador: Convocatória para o Fórum Social Mundial Palestina Livre, de 29 de novembro a 1º de dezembro de 2012, Porto Alegre (Brasil) A Palestina ocupada pulsa em cada coração livre neste mundo e sua causa continua a inspirar solidariedade universal. O Fórum Social Mundial Palestina Livre é uma expressão do instinto humano de se unir por justiça e liberdade, e é um eco da oposição do Fórum Social Mundial à hegemonia do neoliberalismo, do colonialismo e do racismo através das lutas por alternativas econômicas, políticas e sociais para promover a justiça, a igualdade e a soberania dos povos. O FSM Palestina Livre será um encontro global de ampla base popular e de mobilizações da sociedade civil de todo o mundo. Ele visa: Mostrar a força da solidariedade aos chamados do povo palestino e à diversidade de iniciativas e ações visando promover a justiça e a paz na região. Criar ações efetivas para assegurar a autodeterminação palestina, a criação de um Estado Palestino com Jerusalém como sua capital, e o atendimento aos direitos humanos e ao direito internacional por: 1. Acabar com a ocupação israelense e a colonização de todas as terras árabes e derrubar o muro; 2. Assegurar os direitos fundamentais dos cidadãos árabe-palestinos de Israel à plena igualdade, e 3. Implementar, proteger e promover os direitos dos refugiados palestinos de retornar a seus lares e propriedades, como estipula a resolução da ONU 194. Ser um espaço para discussão, troca de idéias, estratégias e planos que desenvolvam a estrutura da solidariedade. Exatamente após 65 anos de o Brasil ter presidido a seção da Assembleia Geral da ONU que definiu a partilha da Palestina, o Brasil vai abrigar um tipo diferente de fórum global: uma oportunidade histórica de os povos de todo o mundo se levantarem onde seus governos falharam. Os povos do mundo se reunirão para discutir novas visões e ações efetivas para contribuir com a justiça e a paz na região. A participação nesse Fórum deve reforçar estruturalmente a solidariedade com a Palestina; promover ações para implementar os direitos legítimos dos palestinos e tornar Israel e seus aliados imputáveis pela lei internacional. Conclamamos todas as organizações, movimentos, redes e sindicatos em todo o mundo a se unirem ao FSM Palestina Livre, de 29 de novembro a 1º de dezembro, em Porto Alegre, Brasil. Juntos podemos levar a solidariedade à Palestina a um novo patamar.

Comitê Organizador do Fórum Social Mundial Palestina Livre
 Da Redação do Vermelho

John Mclaughlin Belo Horizonte

John McLaughlin - guitarras
Francois Jeanneau - saxofones
Augustin Dumay - violino
Katia LaBeque - piano, sintetizadores
Francois Couturier - piano, sintetizadores
Jean Paul Celea - baixo
Tommy Campell - bateria
Jean Pierre Drouet - percussão
Steve Sheman - percussão
Paco DeLucia - guitarra (8)

1. Belo Horizonte - (4:26)
2. La Baleine - (5:54)
3. Very Early (Homage to Bill Evans) - (1:10)
4. One Melody - (6:25)
5. Stardust on Your Sleeve - (5:59)
6. Waltz for Katia - (4:26)
7. Zamfir - (5:43)
8. Manitas D'Oro (for Paco DeLucia) - (4:11)

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