domingo, 25 de janeiro de 2009

Enigmatic Ocean - 1977



http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/f/fe/Enigmatic_Ocean.jpg

1. Overture
2. The Trans-Love Express
3. Mirage
4. Enigmatic Ocean - Part I
5. Enigmatic Ocean - Part II
6. Enigmatic Ocean - Part III
7. Enigmatic Ocean - Part IV
8. Nostalgic Lady
9. The Struggle Of The Turtle To The Sea - Part I
10. The Struggle Of The Turtle To The Sea - Part II
11. The Struggle Of The Turtle To The Sea - Part III

Jean-Luc Ponty - violín y viola eléctricas, piano, campanas
Steve Smith - batería, percusión
Allan Holdsworth - guitarra eléctrica
Daryl Stuermer - guitarras eléctrica y acústica
Allan Zavod - piano, piano eléctrico, clavinet, órgano, sintetizadores
Ralph Armstrong - bajo eléctrico

David Coimbra e a midia de esgoto(RBS)...


Produtividade para os professores:Um debate sem a presença de educadores...


Lupiscinio Pires escreve:

Já se passam várias semanas e para o jornal Zero Hora a questão da produtividade para os professores estaduais é praticamente pauta obrigatória do principal jornal do grupo RBS.É curioso que após a inconfidência do Sr. Lauro Quadros que relatou o almoço de Rosane de Oliveira com Mariza de Abreu às vesperas do famoso DIA DO FICO, a principal cronista política de ZH diminuiu considerávelmente as suas inserções nas questões das alterações do plano de carreira.

Mas tudo tem solução! Literalmente entrou em campo o jornalista esportivo David Coimbra para opinar sobre o plano de carreira em curso. Ao participar do Painel sobre Educação o referido jornalista optou por endereçar perguntas difíceis para a Presidente do CPERS, deixando o campo livre para a secretaria Mariza Abreu. Especialista em textos do cotidiano do amor e de futebol ,David Coimbra escreveu, logo após o Painel sobre educação, um artigo intitulado Mariza X Rejane que atribui os problemas educacionais ao sectarismo do sindicato.

Hoje ao escrever o artigo, O PATRÃO elege um novo algoz : OS DIRETORES DE ESCOLA. Há algum tempo já tinha se manifestado contra as eleições diretas para diretores de escola. Enquanto isto, os pedagogos, as universidades, os professores, os alunos e os círculos de pais e mestres não existem para o jornal Zero Hora. A Zero Hora já transcreveu a opinião do mega-empresário Gerdau, do economista Ioschpe, de Rosane de Oliveira e agora por ultimo de David Coimbra. Se seguir nesta trilha em breve leremos a opinião do responsável pela editoria de carros e motos, da página policial e por fim do editor do Caderno Donna. E os EDUCADORES?Pelo visto estes não existem no Rio Grande do Sul.

Enquanto isso em gaza...

alunos voltam às aulas e encontram cenário desolador


As crianças de Gaza voltaram nesta sexta-feira (23) às aulas e encontraram uma realidade de salas destruídas, carteiras quebradas, livros despedaçados e colegas que nunca mais verão. A volta às aulas não acontece após férias escolares, e sim depois do conflito mais violento vivido pela Faixa nos últimos 40 anos — e de cenas que as crianças demorarão bastante tempo para deixar para trás.


"Fiquei muito triste quando, esta manhã, voltei para a escola e descobri que minha amiga Cristina al-Torok foi assassinada durante o conflito", disse à Agência Efe Dona Matta, uma cristã palestina de 16 anos que voltou, pela primeira vez em um mês, ao colégio da Sagrada Família em Cidade de Gaza. Segundo a adolescente, apesar de os confrontos terem terminado, a "situação psicológica das pessoas é muito ruim, vamos precisar de tratamento por muito tempo".

"Pode-se ver as marcas das bombas nas paredes do colégio", afirma Mohammed Abu Jalala, de 15 anos. Na semana passada, 55 palestinos que haviam se refugiado na escola onde ele estuda, a Al-Fakhoura, morreram após um bombardeio israelense.

"É muito difícil para todos voltar a este cenário. Em minha sala, há quatro crianças que foram assassinadas, e mais dez de outras turmas estão feridas nos hospitais", diz Mohammed, que afirmou estar triste, irritado e "cheio de ódio contra Israel pelo que nos fez". "Ninguém perdoará Israel pelos crimes que cometeu contra nós", assegura.

Os alunos contam uns para os outros como passaram as últimas semanas, onde se refugiaram, as coisas terríveis que viram, como encontraram suas casas, os parentes que perderam, a ajuda que receberam ou não. A casa de Amal Baker, de 17 anos, fica ao lado do hospital de Shifa, o maior de Gaza, e os sons das ambulâncias, das bombas e dos aviões fizeram com que ficasse sem dormir direito durante quase um mês. "Estava morta de medo, não sabia se meus amigos sobreviveriam", explica.

Segundo o Ministério da Educação em Gaza, controlado pelo Hamas, cerca de 200 mil crianças voltaram às aulas, menos de uma semana após o fim das hostilidades. Mas foi preciso fazer um grande esforço para encontrar um lugar para acomodar todos. Das cerca de 400 escolas de Gaza, 35 foram destruídas pelas bombas israelenses e o mesmo número ainda está sendo usado como refúgio pelas mais de quatro mil famílias que perderam as casas.

Muitos alunos tiveram que ser mandados para outros colégios, que foram obrigados a abrir turnos noturnos e a juntar duas ou três turmas em uma só, com casos de até 120 estudantes em uma sala, para poder atender a todos. As autoridades educacionais e da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) pediram aos colégios que dediquem esta primeira semana a dar apoio psicológico aos jovens para ajudá-los a se recuperar do trauma. Os professores foram instruídos a estimulá-los a falar sobre o que vivenciaram.

No entanto, o conflito não será facilmente esquecido por esses estudantes. Por três semanas, muitos ficaram trancados em casa, tendo como único contato com o mundo externo a televisão, o rádio e as ligações telefônicas aos parentes. Alguns precisaram fugir de casa e ir morar com conhecidos em uma área mais segura, ou acabaram nos refúgios da ONU. Quase todos vivenciaram a escassez de alimentos e cortes constantes de luz e água.

A maioria está feliz em voltar às aulas, em recuperar, pouco a pouco, sua vida, mas carrega consigo as más notícias e o cansaço de semanas de horror. Falta esperança nas palavras de Lara Abu Ramadan, uma adolescente de 17 anos do instituto Ahmed Shawqi. "Isto não foi o final. Israel continua existindo, Gaza continua existindo, e o cessar-fogo não vai acabar com o conflito. Só terminará quando houver um acordo de paz entre Israel e nós", afirmou.

Por outro lado, o movimento islâmico Hamas aproveitou a trégua para criticar recentes declarações do presidente americano, Barack Obama, nas quais pedia que o grupo aceitasse as condições do Quarteto para o Oriente Médio (Estados Unidos, União Europeia, ONU e Rússia), que incluem o abandono da luta armada e o reconhecimento de Israel. Em Gaza, o Hamas afirmou que Obama começou seu mandato "com um passo ruim".

"O apelo de Obama para aceitar as injustas condições do Quarteto é um passo ruim em direção à tradicional política americana, que é a razão do sofrimento dos palestinos", disse à Agência Efe o porta-voz do Hamas na Faixa, Fawzi Barhoum. "Obama deve apoiar a legitimidade da causa palestina, deter os crimes da ocupação (israelense) e reconhecer o direito dos palestinos à autodefesa", acrescentou Barhoum, para quem a postura do presidente americano "pode ser usada por Israel para prosseguir seu assassinato e cerco aos palestinos".

Khaled al-Batsh, líder do outro principal grupo armado palestino, a Jihad Islâmica, também criticou Obama. "A declaração de Obama não é para nós nenhuma surpresa, porque a política americana está controlada pelos grupos de pressão judeus”, afirmou Batsh. “A todos os que pensam que os Estados Unidos vão ajudar agora os palestinos, digo que estão enganados e perdem o tempo.”

Fonte: EFE

Créditos: vermelho