terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Deus, o Mundo Social e nós...

A todos os lutadores e lutadoras das causas socias que buscam nas ações coletivas melhorar a qualidade de vida e minimizar os arbíttrios e abusos cometidos por aqueles que detem o poder economico e escravizam a humanidade despossuida.

A malícia contra a sede do capital

Filmes nascidos do teatro de Bertolt Brecht ressaltam seu legado popular. "É improvável separar o homem marxista do artista que foi um dos criadores do teatro épico e renovador da cena teatral europeia com influência mundial".

Aos que virão depois, realmente vivo em tempos sombrios. Uma linguagem sem malícia é tola, uma testa sem rugas implica indiferença. Aquele que ri apenas ainda não recebeu a terrível notícia.” Estas palavras, ditas por um já maduro Bertolt Brecht (1898-1956) diretamente à câmera, não são precisas quanto a um momento político ou histórico, embora possam se encaixar em passagens sombrias de sua vida.
Adolescente, Brecht viu a Primeira Guerra Mundial eclodir. Mais tarde, o dramaturgo e diretor alemão acompanhou o nascimento do nazismo, que o obrigou a se exilar. Adulto, enfrentou a Segunda Guerra e foi vítima do macarthismo quando vivia nos Estados Unidos. Mas as palavras contidas no documentário A Vida de Bertolt Brecht, de Joachim Lang, dizem mais claramente de uma postura diante da arte e da política, indissociáveis no caso, de seu tempo. É improvável separar o homem marxista do artista que foi um dos criadores do teatro épico e renovador da cena teatral europeia com influência mundial.
Constata-se tal premissa na aproximação de Brecht com o cinema, prática de resultados famosos, como a adaptação do musical A Ópera dos Três Vinténs pelas mãos de G.W. Pabst (A Caixa de Pandora). Dois anos depois ele assinaria a versão cinematográfica da ópera com a música de Kurt Weill. Trata-se de um dos cinco filmes que Brecht dirigiu, roteirizou e com os quais de alguma forma colaborou, presentes na caixa de DVDs que sai agora pela distribuidora Versátil.
Os três discos do pacote incluem ainda o documentário de Lang e depoimentos de especialistas brasileiros no autor alemão. O lançamento contribui para uma revisão do impacto das ideias brechtianas, de raiz popular, apesar de terem resultado em muitos estudos acadêmicos. Nos cabarés e bares de Munique, onde se consumiam cerveja e música, Brecht delineou os primeiros temas de interesse, inicialmente em Baal, peça encenada em 1923, e na estreia na direção de cinema, no mesmo ano, com Os Mistérios de uma Barbearia, média-metragem que é uma das pérolas desta caixa.
No filme, codirigido por Erich Engel, o mesmo Brecht que antes fora permeado por certo patriotismo e credo na força do povo alemão começa a ser tomado pelo marxismo e pela crítica à moral pequeno-burguesa. Para tanto, foi imprescindível o encontro com o ator comediante Karl Valentin, que fazia as vezes de um Charles Chaplin alemão e personificou os novos pensamentos do dramaturgo.
São curiosas as conotações do surrealismo, movimento de vanguarda naquele momento em Paris, na história do barbeiro ensandecido que constrange os clientes. Cabeças são cortadas a um mero golpe de navalha e então encaixadas novamente ao corpo, sugerindo o tom absurdo, no sentido da linguagem conceitual, que buscava a provocação rápida. Assim como no poeta libertário Baal, esse personagem da barbearia cedo representa o humor contestador que Brecht carregaria em seu trabalho.
Para compreender melhor como Brecht realizaria criações mais ambiciosas e políticas, como A Ópera dos Três Vinténs, é preciso voltar a seu cotidiano de estudante de medicina durante a Primeira Guerra. Horrorizado com a crueldade do conflito, ele se interessa pelos ideais da Revolução Russa de 1917. O marxismo o capta pela noção de igualdade e paz. Lida a obra de Karl Marx, ele desenvolve o conceito político que ganhará peso no musical, aliado ao encontro definidor com Kurt Weill. Juntos, os artistas consolidam aquele que é um dos primeiros projetos do teatro épico pensado por Brecht.
Como lembra a professora Iná Camargo Costa em depoimento, naquele período, na Alemanha, havia três gêneros em voga: o cabaré, dedicado ao estrato baixo da sociedade; a opereta, de gosto médio; e por fim a ópera, vinculada ao público burguês. Brecht confunde a hierarquia em A Ópera dos Três Vinténs, trazendo o submundo para o centro do espetáculo, superior por excelência.
Assim, numa Londres miserável, o protagonista Mack the Knife (versão em inglês mais popular para Macheath) surge como o golpista de casaca rodeado por asseclas que mede poder com Peachum, rico explorador de mendigos. Sem suspeitar, Mack se casa com a filha do rival e o conflito se estabelece com uma solução a contento para ambos os lados. Institucionaliza-se o roubo com a fundação de um banco.
Seria apenas o primeiro petardo do dramaturgo contra o capitalismo, mas ainda de cunho metafórico. Apenas um ano depois, Brecht seria mais claro em Kuhle Wampe, cujo roteiro ele assina em parceria com Ernst Ottwalt para o diretor Slatan Dudow. Inspirado pela situação de desemprego de 6 milhões de alemães, cenário próprio para a ascensão de uma propalada tábua de salvação como o nazismo, o dramaturgo revela em imagens as teses socialistas para discutir aquele ambiente de medo e pobreza.
A crise alemã é demonstrada tanto na vertente coletiva, quando centenas de jovens disputam uma chance de emprego rodando a cidade com suas bicicletas, quanto na visão individual, no destino de um rapaz que se suicida pressionado pela família. Embora não traduzido na versão do DVD, o subtítulo original do filme guarda um significativo questionamento dos realizadores com a pergunta A Quem Pertence o Mundo? Mas quem resume o pensamento dominante entre a população no período é um anônimo personagem, que ao ver o corpo do jovem suicida exclama: “Um desempregado a menos!” Ainda no pacote, um complemento a essa investigação de um momento delicado da Alemanha está no curta Como Vive o Trabalhador Berlinense, realizado um ano antes por Dudow.
O domínio nazista naturalmente preocupava Brecht e o obrigou a uma vida de peregrinação, primeiro em países escandinavos e depois nos Estados Unidos, onde se radicou em Los Angeles. Premido pelas mesmas contingências de exílio, o diretor austríaco Fritz Lang encontraria em Hollywood o melhor autor possível para seu roteiro de Os Carrascos Também Morrem, de 1943. Tornou-se um clássico essa reconstituição de tom noir do assassinato em Praga do oficial da SS Reinhard Heydrich. Conhecido por “carniceiro” ou “carrasco”, sua morte gerou um violento contra-ataque da Gestapo, que exterminou duas aldeias tchecas.
Ainda que a opção de Lang vá no sentido cinematográfico do gênero, no caso suspense e ação, o recado de Brecht é alcançado nas entrelinhas, com a preocupação didática de sempre. O cinema talvez perca um tanto desse aspecto em relação ao teatro, linguagem onde atualmente fica mais visível sua influência, que culmina com a fundação do grupo Berliner Ensemble em 1949.

Fórum Social Mundial 2011 já está com inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para a 11º edição do Fórum Social Mundial 2011 (FSM). O evento, que ocorre entre os dias 6 e 11 de fevereiro, será em Dacar (Senegal), no campus da Universidade Cheikh Anta Diop. O FSM 2011 vem sendo pensado como um espaço privilegiado para onde deverão convergir experiências acumuladas a partir da edição de 2009, que ocorreu no Brasil, com vistas à superação da crise econômica global iniciada em 2008.

No primeiro dia do evento (6), ocorrerá a Marcha de Abertura. No dia 7 está prevista uma programação especial denominada “Dia da África”. No terceiro e no quarto dia do encontro serão realizadas as oficinas, seminários e palestras. No quinto dia, serão realizadas assembleias preparatórias para o fechamento do Fórum, que ocorrerá no dia 11 de fevereiro com uma grande assembleia geral.

O Comitê Organizador do FSM 2011 faz um chamado especial para pessoas que desejam ser voluntárias no evento. Além do Senegal, serão selecionadas pessoas de países vizinhos (Gâmbia, Guiné, Guiné-Conacri, Mali, Mauritânia), mas também são esperados grupos que venham da Europa, Américas e Ásia. Os interessados serão chamados prioritariamente se tiverem fluência em francês e/ou inglês. Para aqueles que não residem em Dacar, o Comitê não poderá arcar com despesas de passagem e hospedagem.

No site do evento encontra-se disponível uma lista de alguns hotéis e outros tipos de hospedagens (apartamentos mobiliados, pousadas etc). A Comissão também está negociando tarifas para grupos e identificando famílias que desejem receber participantes.

Serviço:
As inscrições para o evento devem ser feitas no site oficial do evento. Há duas modalidades de inscrição: individual e organização.

Émile Zola e o naturalismo frances...

Em 1898, o escritor expõe o escândalo do caso Dreyfus que dividiu a França no final do século XIX numa famosa carta intitulada J'accuse! (Eu acuso!)

Émile Zola/ histoire-en-ligne.comÉmile Zola foi um importante escritor francês, um dos precursores do Naturalismo.
Émile Zola começou sua carreira escrevendo colunas para jornais de Paris. Em 1866, lançou o livro Thérèse Raquin. O trabalho não era só um romance, mas uma análise científica detalhada da sociedade, e foi bem recebido pela crítica. O livro marcou o início do movimento literário Naturalismo.
Mas foi Germinal de 1885 que elevou a estética naturalista a um nível de realidade e crueza. O romance descreve uma comunidade de mineiros na França que se rebela contra as condições subumanas que lhes são impostas. Na década de 1990, a história se transformou em um filme, estrelado por Gérard Depardieu.
Mesmo se dedicando à literatura, Zola não parou de escrever como jornalista. Em suas colunas, falava de temas recorrentes da sociedade francesa daquela época. Além de aproveitar o espaço para criticar Napoleão III, o escritor também defendia a arte Impressionista de Degas, Cézanne e Monet, ainda mal vista no final do século XIX. Émile Zola pode ser visto em um quadro do também impressionista Edouard Manet.
Em 1898, o jornalista começou a se interessar pelo caso Dreyfrus, escândalo político que dividiu a França no final do século XIX. Quatro anos antes, a justiça acusou Alfred Dreyfus, um oficial do Exército, judeu, de traição. O processo foi conduzido de forma fechada ao público e uma fraude acabou por condenar Dreyfus culpado. A sentença se baseou em documentos falsos, oficiais de alta patente franceses tentaram ocultar o erro. Parecia patente o antisemitismo do caso.
Convencido da inocência do oficial do Exército francês, Émile Zola escreveu um artigo — chamado J’accuse – para denunciar quatro pessoas que estariam envolvidas na fraude, da qual Alfred Dreyfrus foi vítima. A publicação levou à reabertura da investigação e resultou na mudança do veredito após longos debates.
Menos de cinco anos depois da publicação, o escritor francês foi encontrado em seu apartamento morto por asfixia, aparentemente devido a entupimento na chaminé de sua lareira, no dia 29 de setembro de 1902. Existem suspeitas de assassinato.

Crônica

O MINISTRO E A PIPA DO VOVÔ
José Ribamar Bessa Freire

Chamemo-la de Das Dores, assim, sem vergonha da ênclise. É. Maria Das Dores. Afinal, precisamos de um nome, de uma cara, de uma história para identificar a “noiva” do deputado Pedro Novais (PMDB vixe vixe!), atual ministro do Turismo, na quadrilha junina formada por 15 casais, naquela animada noite de junho, no Motel Caribe, em São Luís (MA). Das Dores é, certamente, um bom nome para ser par do chefe da quadrilha, o “noivo” de 80 anos. Detrás de um nome, no entanto, há sempre relatos, dores, feridas.
Biografemo-la, então, em busca dessas indeléveis cicatrizes, que tornem a narrativa mais verossímil. Das Dores, pra todos os efeitos, nasceu em Olho D´Água das Cunhãs, sendo batizada pelo padre Ribamar na capela de Nossa Senhora da Conceição da Porta Aberta, em Bacabal. Foi quando a praga do bicudo infestou as plantações de algodão, arruinando 238 pequenos produtores rurais, todos eles chamados de Ribamar. Um deles, seu pai, colocou as tralhas num caminhão, despediu-se do rio Mearim e se mudou de Bacaba´s City para a capital com toda a família.
Sigamo-la até o bairro de Turu, na periferia de São Luis. Entremos na casa de Das Dores, que fica na Rua Fé em Deus, bem nos fundos do Motel Caribe, cuja entrada principal é pela Rua União. Lá, ela ficou conhecida como “a princesinha do Mearim”, nome também de uma fábrica de sabão local. Foi lá que um assessor do deputado Pedro Novais a recrutou, juntamente com sua irmã Ribamarina, para participar do – digamos assim - arrasta-pé junino realizado no Motel Caribe.
Motel Caribe
Imaginemo-la – ainda fiel à ênclise - circulando pela pérgula da piscina ou freqüentando a sauna desse motel de São Luis, que recebe grupos em suas suítes temáticas com nomes de ilhas caribenhas. A mais cara é a Bahamas, que tem garagem dupla e custa R$ 98,00 (três horas). Essa foi justamente a reservada pelo deputado Pedro Novais para a festa que organizou, em junho do ano passado, segundo informou ao Estadão a gerente do estabelecimento, que se identificou como Sheila. 
O motel oferece “pequenos artifícios para apimentar sua relação e sair da rotina”: dvds eróticos, afrodisíacos, lubrificantes, sabonetes íntimos, cinta peniana inflável, calcinhas vibratórias, máscaras, chicotes, coleiras, algemas, vestuários sensuais e afins como o espartilho Natasha, vendido por 69,90 ou 18 prestações de RS$ 5,54. Nada disso foi discriminado na nota fiscal nº 7.058 do Motel Caribe, só o valor total de R$ 2.156,00, pago pela Câmara, depois de apresentada pelo deputado Pedro Novais. 
O escândalo pipocou nos jornais em plenas festas natalinas, porque o vetusto senhor de 80 anos assumiria dias depois o ministério do Turismo, bancado pelo clã Sarney, proprietário da Capitania Hereditária do Maranhão e de sesmarias no Amapá. Como é que um parlamentar paga orgias e bacanais com o meu, o teu, o nosso dinheiro? Essa pergunta foi feita por um jornalista importuno ao futuro ministro que respondeu: “Pare de encher o saco, faça o que você quiser”. Seu chefe de gabinete, Flávio Nóbrega, reconheceu que a inclusão da nota fiscal “foi um erro” e providenciou o ressarcimento.
Dessa forma, no dia 3 de janeiro, Pedro Novais, de 80 anos, tomou posse como ministro do Turismo, na presença dos caciques do PMDB (vixe, vixe): seu padrinho José Sarney, presidente do Senado, Roseana Sarney, governadora do Maranhão, Michel Temer, vice-presidente da República e os colegas de ministério: Wagner Rossi, da Agricultura e Edison Lobão, de Minas e Energia. Só gente fina. 
No seu discurso de posse, o novo ministro destacou o papel da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), mas não anunciou, como previam as más línguas, a criação da Surubatur ou Surubabrás, nem deu um pio sobre o escândalo.
Quem tentou encontrar uma explicação foi o deputado Luiz Sérgio, presidente do PT-RJ (vixe?), que chegou a ser cotado para a pasta do Turismo, mas acabou assumindo o Ministério das Relações Institucionais. Demonstrando que é mesmo um especialista em relações apimentadas, ele insinuou que a pipa do vovô não levanta mais ao justificar: “Dormir num motel não significa necessariamente fazer amor”. Mas não disse que outras coisas podem ser feitas com dinheiro público por casais que se encontram num motel.
Encontro de casais 
De qualquer forma, supunhetemo-lo correto, ainda encliticamente. Supunhetemos, sem a obliqüidade do pronome, que o novo ministro das Relações Institucionais tenha razão, que um motel pode funcionar como uma casa geriátrica de repouso, com direito à massagem especial feita por fisioterapeutas credenciadas. Ou um lugar para um Encontro de Casais com Cristo (ECC). 
Objetar-se-á, agora mesocliticamente, que um ECC exige presença de um assistente eclesial. Ora, isso não é problema pra nossa imaginação. Todos nos lembramos daquele padre Ribamar que batizou Das Dores. Pois é, convoquemo-lo para tal tarefa, tornando a hipótese plausível. Juro por Deus: é preferível imaginar – imaginemo-lo – a realização de um evento religioso em um motel do que admitir que vivemos numa republiqueta de merda, onde um deputado organiza orgias com dinheiro publico e ainda é promovido ao cargo de ministro.
Um deputado pode fazer o que quiser com o dinheiro ganho com o suor do seu rosto – suor de seu rosto é uma força de expressão - mas não com o dinheiro público. Foi por isso que imaginamos a quadrilha de São João. A quadrilha justifica os gastos com o orçamento da União. Lá vai o deputado Pedro Novais, o “noivo”, puxando a contradança ao lado da Das Dores, rodopiando: “lá-ra-lá-ra-la-lá” e comandando: “A Grande Roda...Caminho da Roça...Preparar para o travessê...lá vem chuva...é mentira...” 
Trata-se de uma saudável manifestação folclórica de interesse para o turismo nacional e internacional. A formação da quadrilha é perfeitamente verossímil, já que a festança foi no mês de junho, que não faltou matuto e caipira e que para dar maior credibilidade e cor local os personagens se chamam todos Ribamar, como José Sarney, Ferreira Goulart, esse locutor que vos fala e todos os maranhenses que se prezam.
O novo ministro, Pedro Novais, ao organizar a quadrilha, revelou seu compromisso com o turismo. Seu poder de fogo ficou evidente, segundo o noticiário, porque antes mesmo de assumir, apenas nos quatro últimos dias de 2010, ele garantiu o repasse de R$ 32 milhões do seu Ministério para obras no Maranhão. O valor supera a soma de tudo o que foi prometido no mesmo período para as três principais economias do país: São Paulo, Rio e Minas. Os coronéis do Maranhão, seus motéis, a família Sarney e Das Dores agradecem. Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a rede de motéis do Maranhão.
No final do evento, o Motel Caribe solicitou preenchimento de uma ficha de avaliação: “O que você falaria para seu amigo: recomendo ou não gostei? Dê uma nota para o atendimento”. Das Dores, desapertando o espartilho Natasha, deu nota dez e escreveu em observações gerais: “A-mei. De pai-xão. Com essa festa, o Pedrão Novais se credencia a jogar baralho com dona Brígida (Cleyde Yáconis) e a ocupar o coração dela no lugar do Diógenes e do Benedetto. Se até o Totó ressuscitou, por que a pipa do vovô não pode levantar?”.