sexta-feira, 13 de junho de 2008


Hoje foi mais um dia de protestos contra o governo Yeda Crusius (PSDB), em Porto Alegre. Pela manhã, estudantes do ensino médio de escolas estaduais e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) saíram às ruas com faixas, nariz de palhaço e rostos pintados. Os estudantes decidiram não ir para a frente do Palácio Piratini e encerraram a caminhada com um ato na Esquina Democrática.

À tarde, foi a vez dos professores e funcionários das escolas públicas estaduais protestarem, no ato chamado pelo Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS/Sindicato). Cerca de 1.600 pessoas participaram da manifestação que exigiu a punição dos envolvidos na fraude do Detran e a saída da governadora Yeda Crusius. O ato saiu da sede do CPERS, às 14 horas, e se dirigiu para a Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini. As faixas carregadas pelos professores diziam: “Chega de corrupção: fora Yeda”, “Não tem verbas para a educação, mas tem para corrupção”.

Desta vez, o coronel Mendes não deu o ar da graça.

Foto: Marcelo Guerguen

Créditos:










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Clube do Download

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    5) Nova definição de menus para usuários;
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Fonte: Clube do Download

Estrangeiros são donos de 3,8 milhões de hectares no país


De acordo com dados do Incra, somente em Mato Grosso, os investidores internacionais têm aproximadamente 754 mil hectares, divididos em 1.377 propriedades rurais. Seguem na lista São Paulo e Mato Grosso do Sul.


Números do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) mostram que estrangeiros são donos de mais de 3,8 milhões de hectares de terra no Brasil. Somente em Mato Grosso, os investidores internacionais têm aproximadamente 754 mil hectares, divididos em 1.377 propriedades rurais. Seguem na lista São Paulo e Mato Grosso do Sul, estados em que os estrangeiros têm, respectivamente, 504 mil e 423 mil hectares.


Diante do quadro, a Advocacia-Geral da União (AGU) já trabalha na elaboração de um parecer para limitar a compra de terras brasileiras por estrangeiros, como estratégia de defesa da soberania do país.


A lei federal existente é pouco restritiva e movimentos sociais consideram a concentração estrangeira inadmissível em um país com demandas camponesas não atendidas. "É um incoerência, uma injustiça e uma imoralidade. Como se não bastasse a concentração de terras nas mãos de poucos brasileiros, outra parte que poderia ser destinada à reforma agrária está com não-brasileiros", criticou, em entrevista à Agência Brasil, o padre Dirceu Fumagalli, coordenador nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT).


Favorável ao endurecimento da legislação, o padre Fumagalli avalia que a presença crescente de estrangeiros no meio rural pode ter conseqüências mais graves na região amazônica. "A Amazônia, por estar no foco do embate da questão ambiental, tem uma propensão maior à ampliação de grandes territórios nas mãos de estrangeiros". Para ele, a preocupação é porque o primeiro impacto se dá sobre as comunidade tradicionais.


Quem também defende providências imediatas do governo para conter a ocupação de terras nacionais por estrangeiros é o deputado federal Anselmo de Jesus ( PT-RO), coordenador da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar. "Temos que colocar regras mais duras, como existem em outros países, e isso tem que ser para já", afirmou o deputado.


Natural da Amazônia, o parlamentar diz que o governo e a sociedade brasileira precisam se conscientizar da necessidade de atuar juntos para proteger a região, superando um descaso histórico: " Muitas vezes, a Amazônia não recebeu o tratamento devido e agora temos que sair batendo no peito para dizer que ela é nossa. Precisamos de políticas mais voltadas para atender as necessidades de quem vive na região e assim ela ficará protegida".


Em entrevista ao programa Diálogo Brasil, da TV Brasil, o diretor de Cursos Corporativos da Fundação Getulio Vargas, Antônio Porto Gonçalves, argumentou que a presença de estrangeiros como proprietários de terras não é o maior problema fundiário do país: "O estrangeiro pode ser dono de terra, mas está sujeito às leis brasileiras. As autoridades podem entrar lá. Ser estrangeiro não é crucial. O importante é não ter o monopólio, o poder de mercado. O latifúndio é que é prejudicial, porque cria um poder local indevido e antidemocrático".