domingo, 13 de abril de 2008

Hair, Milos Forman




Formato: rmvb
Áudio: Inglês
Legendas: Português/BR
Duração: 2:00
Tamanho: 403 MB
Dividido em 05 Partes
Servidor: Rapidshare

créditos: F.A.R.R.A - Eudes Honorato

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Sinopse: Claude (John Savage), um jovem do Oklahoma que foi recrutado para a guerra do Vietnã, é "adotado" em Nova York por um grupo de hippies comandados por Berger (Treat Williams), que como seus amigos tem conceitos nada convencionais sobre o comportamento social e tenta convencê-lo dos absurdos da atual sociedade. Lá Claude também se apaixona por Sheila (Beverly D'Angelo), uma jovem proveniente de uma rica família.


Elenco:

John Savage .... Claude
Treat Williams .... Berger
Beverly D'Angelo .... Sheila Franklin
Annie Golden .... Jeannie
Dorsey Wright .... Hud
Don Dacus .... Woof
Cheryl Barnes .... Hud's Fiancee
Richard Bright .... Fenton
Nicholas Ray .... The General
Charlotte Rae .... Lady in Pink
Miles Chapin .... Steve


Screen Shots:







Cancele a assinatura de Zmentira

Aguento o ”Estadão” com o seu editorial “MST destranbelhado” na esperança de encontrar alguma coisa interessante. ZEroLÂNDIA é um lixo. Não oferece nada para se ler. E sou obrigado a aguentar os Causowagner, Fotonaldo, Bentotreze, Mentirion e os Griziovanis. Só não cancelo a assinatura porque preciso deste lixo para exercer a atividade de crítica. Cancele a sua. Você não vai perder nada. Os outros jornais publicam alguma coisa interessante, pois sabem da importância (num país analfabeto que se “informa” nas redes televisivas) de manter uma determinada faixa de leitores. Estamos empanturrados de “isabellas”. Visitação ao Museu de Tragédias, cansa. A mídia é este museu. Nós, gaúchos, temos o pior showrnalismo do país. Imaginem é ZEroLÂNDIA ou “Correio do Povo”, ou “O Sul” ou “Jornal do Comércio”. É tudo frio. E ninguém diz nada nos cursinhos de comunicologia. O que vale é o ensino da covardia.

Créditos: dialogico


Nosso Tempo









Carlos Drummond de Andrade


I
Esse é tempo de partido,

tempo de homens partidos.


Em vão percorremos volumes,

viajamos e nos colorimos.

A hora pressentida esmigalha-se em pó na rua.

Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos.

As leis não bastam. Os lírios não nascem

da lei. Meu nome é tumulto, e escreve-se

na pedra.


Visito os fatos, não te encontro.

Onde te ocultas, precária síntese,

penhor de meu sono, luzdormindo acesa na varanda?

Miúdas certezas de empréstimos, nenhum beijo

sobe ao ombro para contar-me

a cidade dos homens completos.


Calo-me, espero, decifro.

As coisas talvez melhorem.

São tão fortes as coisas!

Mas eu não sou as coisas e me revolto.

Tenho palavras em mim buscando canal,

são roucas e duras,

irritadas, enérgicas,

comprimidas há tanto tempo,

perderam o sentido, apenas querem explodir.


II

Esse é tempo de divisas,tempo de gente cortada.

De mãos viajando sem braços,

obscenos gestos avulsos.


Mudou-se a rua da infância.

E o vestido vermelho

vermelho

cobre a nudez do amor,

ao relento, no vale.


Símbolos obscuros se multiplicam.

Guerra, verdade, flores?

Dos laboratórios platônicos mobilizados

vem um sopro que cresta as facese dissipa, na praia, as palavras.


A escuridão estende-se mas não elimina

o sucedâneo da estrela nas mãos.

Certas partes de nós como brilham! São unhas,

anéis, pérolas, cigarros, lanternas,

são partes mais íntimas,

e pulsação, o ofego,

e o ar da noite é o estritamente necessário

para continuar, e continuamos.

Créditos: Erick da Silva


Melvin Taylor

melvin

Links: José Reinaldo

Post: Dione


Créditos: Lagrimapsicodelica

Seguindo a saga de blues de alta qualidade, fica aqui a discografia do Melvin Taylor. Um cara que faz blues com a alma e o coração, dignos do mestre Stevie Ray Vaughan.

Deliciem-se....

1982 Blues On The Run

Blues On The Run - Capa

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1984 Plays The Blues For You

Plays The Blues For You - Capa

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1995 Melvin Taylor & The Slack Band

Melvin Taylor & The Slack Band - Capa

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1997 Melvin Taylor & the Slack Band - Dirty Pool

Dirty Pool - Capa

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2000 Melvin Taylor & The Slack Band - Bang That Bell

Bang That Bell - Capa

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2002 Rendez-vous With The Blues

Rendez-vous With The Blues - Capa

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...tá difícil de parar de escutar...

Cuba - Socialismo: O nome político do amor


Frei Betto *
Adital


Por que o socialismo, em tese uma alternativa humanitária ao capitalismo, fracassou na Europa e na Ásia? O capitalismo teve a esperteza de, ao privatizar os bens materiais, socializar os bens simbólicos. De dentro do barraco de uma favela uma família miserável, desprovida de direitos básicos como alimentação, saúde e educação, pode sonhar com o universo onírico das telenovelas e ter fé de que, através da loteria, da sorte, da igreja que lhe promete prosperidade ou mesmo da contravenção, haverá de ter acesso aos bens supérfluos.

O socialismo cometeu o erro de, ao socializar os bens materiais, privatizar os simbólicos, e confundiu crítica construtiva com contra-revolução; cerceou a autonomia da sociedade civil ao atrelar ao partido os sindicatos e movimentos sociais; coibiu a criatividade artística com o realismo socialista; permitiu que a esfera de poder se transformasse numa casta de privilegiados distantes dos anseios populares; e cedeu ao paradoxo de conquistar grandes avanços na corrida espacial e não ser capaz de suprir devidamente o mercado varejista de gêneros de primeira necessidade.

Hoje, resta Cuba como exemplo de país socialista. Todos conhecemos os desafios que a Revolução enfrenta às vésperas de seu meio século de existência. Sabemos dos efeitos nefastos do bloqueio imposto pelo governo dos EUA e de como a queda do Muro de Berlim deteriorou a economia da Ilha.

Apesar de todas as dificuldades, nesses 49 anos a Revolução logrou assegurar a 11,2 milhões de habitantes os três direitos básicos: alimentação, saúde e educação. Elevou a auto-estima da cidadania cubana, que tão bem se expressa em suas vitórias nos campos da arte e do esporte, bem como na solidariedade internacional, através de milhares de profissionais cubanos das áreas da saúde e da educação presentes em mais de uma centena de países do mundo, em geral em regiões inóspitas marcadas pela pobreza e a miséria.

O socialismo cubano não tem o direito de fracassar! Se acontecer, não será apenas Cuba que, como símbolo, desaparecerá do mapa, como ocorreu à União Soviética. Será a confirmação da funesta previsão de Fukuyama, de que "a história acabou"; a esperança - uma virtude teologal para nós, cristãos - findou; a utopia morreu; e o capitalismo venceu, venceu para uns poucos - 20% da população mundial que usufrui de seus avanços - sobre uma montanha de cadáveres e vítimas.

Nós, amigos da Revolução cubana, não esperamos de Cuba grandes avanços tecnológicos e científicos, serviços turísticos de primeira linha, medalhas de ouro em disputas desportivas. Esperamos mais do que isso: a ação solidária de que falava Martí; a felicidade de um povo construída em base a valores éticos e espirituais; o princípio evangélico da partilha dos bens; a criação do homem e da mulher novos, como sonhava o Che, centrados na posse, não dos bens finitos, e sim dos bens infinitos, como generosidade, desapego, companheirismo, capacidade de fazer coincidir a felicidade pessoal com os sucessos comunitários.

Em resumo, almejamos que, em Cuba, o socialismo seja sempre sinônimo de amor, que significa entrega, compromisso, confiança, altruísmo, dedicação, fidelidade, alegria, felicidade. Pois o nome político do amor não é outro senão socialismo.

[Autor de "A mosca azul - reflexões sobre o poder" (Rocco), entre outros livros]


* Frei dominicano. Escritor.
Escândalo à moda gaúcha


Mauricio Dias - Carta Capital


Embora seja ignorado pela imprensa do Sudeste, o vento político provocado no Rio Grande do Sul pela CPI do Detran, instalada na Assembléia Legislativa de Porto Alegre a partir das ações da Polícia Federal, sopra tão forte quanto o minuano pelo Pampa gaúcho.

O “silêncio retumbante” no Sudeste talvez se explique pelo fato de o escândalo, um desvio de dinheiro público calculado em quase 45 milhões de reais, em um período de cinco anos, ter como causa mais provável a formação de caixa 2 de campanhas eleitorais, notadamente do PSDB. Eventualmente pode ter propiciado o enriquecimento ilícito de alguns dos atores. Em frase que junta práticas políticas do século XXI com ensinamentos do Padre Vieira (século XVII), o “dinheiro não contabilizado” nem sempre passa das mãos por onde passa.

O esquema foi iniciado em 2003 e desmontado pela Polícia Federal em novembro de 2007. Segundo o Inquérito da PF, o Departamento de Trânsito contratou, sem licitação, uma fundação, a Fatec, ligada à Universidade Federal de Santa Maria para aplicar as provas teóricas e práticas da carteira de habilitação.

Quem mais lucrou com o contrato foram as empresas ligadas à família de Lair Ferst, um dos coordenadores da campanha da atual governadora do estado, a tucana Yeda Crusius. Duas empresas da família Ferst receberam, juntas, mais de 23 milhões de reais. Lair Ferst integrou a direção da vitoriosa campanha do PSDB para o governo do estado, em 2006. Em dezembro de 2007 estava entre os 13 presos apanhados no arrastão da Polícia Federal.

Há mais gente envolvida da base aliada da governadora. Na época em que a roda da fortuna começou a girar, o deputado José Otávio Germano, do PP, era o secretário de Justiça ao qual está subordinado o Detran. Em 2007, com o novo governo, foi estabelecido outro contrato com a Fundae, da mesma cidade. Com a Fatec e a Fundae, o contrato que custava cerca de 900 mil reais por mês chegou perto da casa dos 2 milhões de reais mensais.

Em março, ao encaminhar o inquérito ao Ministério Público Federal, a PF pediu o indiciamento de 39 pessoas, incluindo deputados e secretários de estado que dispõem de foro privilegiado. Os crimes apontados são os de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e peculato, entre outros. Todas elas estão sendo chamadas a depor na CPI do Detran, presidida pelo deputado Fabiano Pereira, do PT.

O episódio mostra o vôo curto e desajeitado da ética tucana. No Sudeste o PSDB acusa. No Sul se defende das denúncias de corrupção. As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá.