quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Você acha que o Brasil deve dialogar com o grupo islâmico Hamas?

do Blog do Bourdoukan, por ele mesmo...

A propósito da manifestação do chanceler Celso Amorim em dialogar com o Hamas, o jornal O Estado de São Paulo de ontem, domingo, em seu caderno Aliàs pediu dois textos a "dois especialistas", favoráveis e contrários ao diálogo, para responderem a peregunta acima. O meu texto  foi que sim. O não, ficou por conta de outra pessoa.

A seguir, o meu texto:

O Brasil deve sim, dialogar com o Hamas.

O Hamas é um movimento político e de libertação.

Seus dirigentes foram escolhidos em eleições transparentes, sobejamente reconhecidas pelos observadores internacionais.

O Hamas representa o povo palestino e como tal não deve ser marginalizado.

O Brasil, ao dialogar com o Hamas, envia um recado claro a todos aqueles que se opõem ao diálogo. Nada substitui o diálogo.

A Palestina é uma nação ocupada e tem direito a resistir. E isto está na Carta da ONU. A mesma ONU que deu legitimidade ao Estado de Israel e também ao Estado palestino.

O Brasil reconhece essa legitimidade e por isso não pode se omitir. Essa atitude reforça a grandeza do país no concerto das nações.

Hoje o Brasil é reconhecido internacionalmente como um interlocutor isento e de primeira linha.

Não é visto com desconfiança como, por exemplo, os Estados Unidos que não tem interesse real na paz.

Que o Brasil dialogue com o Hamas.

Palestinos, israelenses e todos os que privilegiam a paz, agradecem.

Casoy e Gandra: CCC e Opus Dei unidos

Não deixem de ler este artigo de Altamiro Borges, postado hoje em seu blog, onde ele desmascara a midia de esgoto, principalmente Borys Cazoy, membro do CCC(comando de caça aos comunistas, da época da ditadura) e suas ligações com a Opus Dei( de Gandra)...muito esclarecedor, e demonstra como o PIG está escancarando a campanha eleitoral de 2010 pró-serra....leia aqui...

Ipea: Brasil pode erradicar pobreza extrema em 2016

Se o Brasil mantiver o mesmo ritmo de diminuição da pobreza extrema e da desigualdade de renda observados nos últimos cinco anos (2003 a 2008) poderá obter indicadores sociais próximos aos de países desenvolvidos em 2016. Da mesma forma, poderá alcançar uma taxa de pobreza absoluta de 4%.

Os dados, divulgados nesta terça, constam de documento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. São considerados pobres extremos aqueles que recebem até 25% de um salário mínimo por mês, enquanto os pobres absolutos dispõem mensalmente de até 50% de um salário mínimo.

"Se projetados os melhores desempenhos brasileiros alcançados recentemente em termos de diminuição da pobreza e da desigualdade (período 2003-2008) para o ano de 2016, o resultado seria um quadro social muito positivo. O Brasil pode praticamente superar o problema da pobreza extrema, assim como alcançar uma taxa nacional de pobreza absoluta de apenas 4%, o que significa quase a sua erradicação", diz o texto do documento.

O documento do Ipea revela a tendência de o país ter em 2016, seguido o ritmo dos últimos cinco anos, a desigualdade da renda do trabalho em 0,488 do índice Gini - coeficiente que varia de 0 a 1, segundo o qual quanto mais próximo do zero, menor é a desigualdade de renda num país e quanto mais próximo de 1, maior a concentração de renda. Em 1960, ano da primeira pesquisa sobre desigualdade no Brasil, verificou-se índice Gini de 0,499 no país. Em 2005, o índice Gini nos EUA era de 0,46; na Itália, 0,33; e na Dinamarca, 0,24.

Segundo o documento, a maior parte dos avanços atualmente alcançados pelo Brasil no enfrentamento da pobreza e da desigualdade está direta ou indiretamente associada à estruturação das políticas públicas de intervenção social do estado, motivadas pela Constituição de 1988.

O Ipea aponta ainda outros três fatores decisivos no combate a pobreza e desigualdade: a elevação do gasto social no país, que cresceu de 19% do Produto Interno Bruto (PIB) em 1990 para 21,9% do PIB em 2005; a descentralização da política social, com o aumento do papel do município na implementação das políticas sociais, instância que saltou 53,8% em participação nos gastos sociais no período de 1980 a 2008; e a participação social na formatação e gestão das políticas sociais.

De acordo com o instituto, a consolidação institucional do quadro geral das leis sociais no Brasil seria um passo importante para a manutenção, nos próximos anos, do enfrentamento da pobreza e da desigualdade no país.

"O estabelecimento de uma nova lei que regule a responsabilidade e o compromisso social, com metas, recursos, cronogramas e coordenação, se mostra importante para que o Brasil possa chegar a alcançar indicadores sociais observados atualmente nos países desenvolvidos. Tudo isso, é claro, sem retrocessos em termos de maior participação da sociedade na formatação, monitoramento e controle das políticas públicas", diz o documento.

O estudo, intitulado "Retratos dos Brasileiros em Quatro Décadas: a Pobreza e o Seu Perfil", foi apresentado pelo presidente do Ipea, Márcio Pochmann, na sede da Caixa Econômica Federal, em São Paulo.

A informação é da Agência Brasil, os créditos são do sitio vermelho