quinta-feira, 29 de maio de 2008

La Vie de Bohème
(Boheemielämää)
Baseado na obra de Henry Murger, que deu origem à famosa ópera de Puccini, La Bohème, essa adaptação feita por Kaurismäki é na verdade um sátira sem rédeas ao propagado charme da vida boêmia, em nada se assemelhando ao texto original de Murger. Filmado na França, com diálogos em francês, o filme é todo feito com atores finlandeses - e já de partida se tem uma noção da pilhéria que é o filme. A história é simples: um grupo de amigos boêmios e pobres fazem o que podem para levar adiante umas vidas sem muito propósito. Rodolfo, um deles, conhece Mimi numa situação bastante peculiar e acaba se apaixonando por ela. O fim, já se sabe, é trágico. Todos os elementos dos filmes de Kaurismäki estão, todavia, aqui presentes: o humor refinado, o tom humanista, a melancolia e um toque de nihilismo. Tudo isso regado a excelentes atuações, direção magistral e boa fotografia. Legendas exclusivas!


Créditos: Makingoff - frombr
Gênero: Comédia
Diretor: Aki Kaurismäki
Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento: 1992
País de Origem: França
Idioma do Áudio: Francês
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0105750/
Qualidade de Vídeo: DVD Rip
Vídeo Codec: XviD
Vídeo Bitrate: 856 kbps
Áudio Codec: MPEG-1 Audio layer 3
Áudio Bitrate: 127 Kbps
Resolução: 640x352
Formato de Tela: Widescreen (4:2:0)
Frame Rate: 25.000 FPS
Tamanho: 700 Mb
Legendas: Em anexo

Elenco

Matti Pellonpää ... Rodolfo
Evelyne Didi ... Mimi
André Wilms ... Marcel
Kari Väänänen ... Schaunard
Christine Murillo ... Musette
Jean-Pierre Léaud ... Blancheron

Premiação

- Berlin International Film Festival, 1992 (Forum of New Cinema);
- European Film Awards, 1992 (Melhor ator e melhor ator coadjuvante);
- Jussi Awards, 1993 (Melhor diretor).

LEMBREM-SE DE FAZER O REGISTRO NO MAKINGOFF ANTES DE FAZER O DOWNLOAD
Arquivo(s) anexado(s) Arquivo anexado Aki_Kaurismaki_La_Vie_de_boheme_1992_.3963021.TPB.torrent -filme
Arquivo anexado Boheme.zip - legendas

Marina, veja só





Rogério Grassetto Teixeira da Cunha

A reboque de sua saída do Ministério do Meio Ambiente, todos os veículos de comunicação, não apenas os alternativos e os ligados ao meio ambiente, foram inundados por artigos e análises sobre seu ato. No caso da grande mídia corporativa, isso se deu possivelmente com vistas a tirar também mais uma casquinha do governo, como de costume. É interessante avaliar o conteúdo destes textos, pois eles funcionam como um termômetro do pensamento das forças econômicas que ditam a linha editorial destes veículos. Tomemos o mais emblemático deles, Marina: a revista Veja.

Na edição de 21 de maio, saiu uma matéria-artigo (já que a revista não faz reportagens, mas apenas textos editoriais, com conteúdo abertamente opinativo e tendencioso) sobre a sua saída. Veja, Marina, que os autores tentaram (ou fingiram tentar), sem sucesso, equilibrar a defesa de algumas de suas posturas com posições desenvolvimentistas, mais ao gosto dos leitores da publicação e das forças econômicas por trás dela. Tentaram, no entanto, defender uma linha impraticável: de que é possível conciliar "a equação" crescimento econômico e preservação ambiental. Veja, Marina, que uma das frases iniciais a seu respeito ("Marina teve de sair porque não soube solucionar essa equação") é lapidar.

Creio que não se pode dizer que você não soube "solucionar essa equação" por duas razões. Em primeiro lugar, penso que você nem queria encontrar essa solução. Conhecedora como é da problemática ambiental, certamente compreende que simplesmente não há como conciliar crescimento constante e eterno (a irreal base da noção de desenvolvimento tal como entendida atualmente) com preservação. Sabe que são passíveis de discussão outras questões, tais como se devemos tolerar algum grau de destruição para almejarmos certo crescimento econômico e uma melhor qualidade de vida para a população, ou como buscar formas de desenvolvimento e distribuição de renda que não estejam baseadas no crescimento eterno.

A segunda razão pela qual a afirmação da revista erra em relação à sua atuação é que nunca lhe foram dadas as ferramentas e o poder necessários para buscar caminhos alternativos de desenvolvimento. Dada a conjuntura de forças atual, é muito difícil ter alguém com peso suficiente para trilhar tais caminhos. Quem quer que ocupe a pasta passaria e passará pelas mesmas dificuldades. Isto é, se tiver interesse em tentar...

Veja, Marina, que o texto segue com outra passagem brilhante: "para dar o salto econômico de que necessita, o Brasil não pode abrir mão de seu potencial agropecuário ou de investir na geração de energia. Tampouco pode destruir um bioma que é ao mesmo tempo um patrimônio nacional a ser preservado e um foco de interesse internacional". Sabemos que o Brasil necessita menos de um salto econômico que de um desenvolvimento mais justo e distribuidor de riqueza gerada.

Além disso, o que querem eles dizer com "potencial agropecuário"? Já exploramos uma quantidade de terras cuja produção seria suficiente para alimentar com sobras toda nossa população e, de quebra, fornecer combustível para a frota nacional. E ainda sobraria espaço para exportação de alguns excedentes. Não precisamos mais explorar este "potencial". Mesmo que concordemos com a necessidade de crescimento econômico por certo tempo, não precisaríamos baseá-lo no crescimento da exportação de produtos agrícolas in natura ou apenas minimamente processados. O passivo ambiental no campo é grande e a geração de empregos proporcionalmente a outros setores é menor. E, como você bem sabe, no Brasil, explorar este potencial significa, sim, destruição.

Quanto à energia, há inúmeras outras formas mais racionais de obtê-la sem violar os últimos grandes rios do Brasil em bom estado de preservação. Aqui, novamente, a construção das usinas significa destruir parte do bioma. Não há como "solucionar esta equação". É uma coisa ou outra. Pode-se destruir mais ou menos, mas a destruição sempre ocorrerá.

Inegavelmente séria, você, discípula de Chico Mendes, até que tentou, e desculpe-me por colocar isso de forma tão direta, mas a revista acerta quando diz que você "nunca passou de um ícone, uma peça de marketing exibida pelo governo Lula para mostrar uma suposta vocação ambientalista". Depois de tantas esperanças acumuladas, você merecia um governo melhor. Na verdade, nós todos merecíamos. Porém, a revista desliza quando afirma que enquanto você "se mostrou apenas um ícone, Minc é um ambientalista que se adequou às políticas de desenvolvimento". O erro aqui é um só, o verbo usado na sentença. "Cedeu", "foi seduzido" ou "foi cooptado" seriam redações mais precisas que "se adequou". Isto porque sabemos dolorosamente que, tal como estas políticas são aplicadas por aqui, não há como conciliá-las com real preservação ambiental. Para adequar-se a elas não precisamos de um ambientalista, bastaria um tecnocrata.

Veja, Marina, que a visão de mundo da revista desnuda-se de vez logo em seguida ao dizer que sua postura "era de preservação incondicional da Amazônia, admitindo apenas ilhas de agricultura de subsistência e de proteção de pequenas comunidades, como a de seringueiros e castanheiros". E que o seu discurso "eficiente na teoria e para conquistar a simpatia internacional (...) bateu de frente com as necessidades práticas do país, como a construção de estradas, a mineração, a geração de energia elétrica, a agricultura e a pecuária".

Ao colocar as coisas nestes termos, sutilmente atacam a sua imagem, ao retratar-te como uma pessoa visionária, lunática, fora da realidade. Na verdade, os alucinados são eles.

Analisemos o que a revista entende por "necessidades práticas do país". Não me consta que você fosse contra a construção de estradas, mineração, novas fontes de geração de energia, nem muito menos contra o agronegócio. Acredito que era e continua sendo contra estradas na Amazônia (o grande vetor de desmatamento na região), apesar de que, no governo, você não tinha condições políticas de seguir atacando projetos como o da pavimentação da BR-163. Era contra a mineração ilegal ou mesmo o desregramento da legalizada e contra a instalação de usinas hidrelétricas na Amazônia (pois sabe do impacto que elas causarão por lá e que haveria como suprir a demanda de outras formas). E era, sim, contra a expansão desenfreada e desregrada da pecuária e da agricultura nos biomas brasileiros, desrespeitando as leis, gerando desmatamento e prejudicando a imagem do Brasil no exterior. Não contra o agronegócio em si, pois é uma pessoa sensata.

Continuo com a opinião de que você cedeu demais em alguns pontos (como a divisão do Ibama) e errou em outros (como as concessões de florestas públicas). Porém, várias de suas derrotas (a liberação dos transgênicos, a importação de pneus usados, o licenciamento das usinas no rio Madeira, entre outras) foram na verdade devidas à pouca força política do Ministério. Somando-se a isto, temos a mentalidade desenvolvimentista reinante e que impregnou o governo até a alma, que ainda se aliou a forças predatórias e criou uma base de apoio extremamente ampla e heterogênea onde estão incluídas várias das forças ruralistas mais nocivas ao meio ambiente. Com isto, manteve e até reforçou o já grande poder destas forças. Lula foi ainda seduzido, de corpo e alma, pelo agronegócio nacional e se tornou voluntariamente um arauto do mesmo. Incorporou a noção subdesenvolvida do papel principal que nos é reservado pelas forças políticas mundiais, de fornecedor de commodities agrícolas, de celeiro, granja e, mais recentemente, de futura bomba de combustível do mundo.

Neste contexto todo, apesar de suas falhas e derrotas, acho que você fez o possível politicamente. E, se tivesse estômago para tal, acho que deveria ter continuado no ministério, pois talvez conseguisse continuar brecando um pouco a sanha predatória. Talvez conseguisse colocar algumas condições para as obras destruidoras, o que o nosso ministro "acelerador-de-licenças", cheio de bravatas verbais e coletes de bolinhas, possivelmente não tentará com a mesma disposição. A sua imagem iria desgastar-se mais e mais perante os ambientalistas, é verdade, mas a causa é nobre. Se você fosse ficando no ministério, a despeito da vontade de Lula de mandá-la às favas, e não se demitisse, mas forçasse o presidente a fazê-lo, conseguiria com isto causar um impacto muito maior. Mas acho que não faria isto. Todos temos nossos limites.

Rogério Grassetto Teixeira da Cunha é biólogo e doutor em Comportamento Animal pela Universidade de Saint Andrews.

E-mail: rogcunha@hotmail.com



A pergunta é do jornalista Paulo Henrique Amorim ao comentar o escândalo de corrupção envolvendo o governo tucano de Yeda Crusius. Em uma nota intitulada “Roubalheira no Rio Grande do Sul é dos tucanos”, ele comenta o comportamento discreto e seletivo da imprensa sobre o caso:

"O Ministério Público Federal, no Rio Grande do Sul, pediu indiciamento dos acusados de fraudar o sistema de concessão de carteira de habilitação no Rio Grande do Sul. A pequena nota da Folha (de São Paulo) ignora dois fatos importantes: o esquema estava indissoluvelmente ligado à caixa do PSDB no Rio Grande do Sul. Era uma ligação tão íntima quanto a de Ricardo Sérgio de Oliveira com as campanhas de Fernando Henrique Cardoso e José Serra.
A segunda circunstância que a Folha ignora é que há uma acusação grave de que a Governadora Yeda Crusius não tomou as providências que deveria tomar, quando soube que herdara de Germano Rigotto aquela “usina de roubalheira”. Se o escândalo tivesse estourado no colo do Governador Olívio Dutra, a fúria do PiG e da Folha teria sido de intensidade diferente".

Créditos:

Comentário interessante:

paulo disse...

Se fosse o governo Olívio, com certeza a chamada reportagem investigativa estaria em ação. Já saberíamos se O Sr. Olívio tem netos e onde estudariam, quanto custaria os estudos, onde morariam os filhos e possíveis familiares de cônjuges. O local de trabalho dos mesmos. Estaria sob investigação financiamentos da Caixa, renda salarial e ganhos dos últimos 20 anos. Alguém de Brasília já teria sido citado. O Senador Simon viria a público falar e moral e ética. A palavra impeachment não só estaria na boca de todo mundo que até no jardim de infância se saberia escrever. O ilustre Dep. Vieira faria uma veemente declaração na tribuna do Congresso falando sobre os horrores nunca visto aqui no RS. Trariam para depôr o Sr. Diógenes, enfim, saberíamos o que é pertinente e impertinente para as investigações.

Brasil - A festa dos arrozeiros

Laerte Braga -Adital


O ministro Mangabeira Unger está propondo ao governo uma rede de indústrias na Amazônia como forma de permitir o desenvolvimento da Região e o manejo ecológico da floresta.

Ricardo Boechat leu um editorial da REDE BANDEIRANTES no JORNAL DA BAND, oito pontos de audiência, onde a empresa afirma que a política desastrada de Lula para a região, falava da demarcação das terras indígenas, "deixou até de ouvir o Exército".

Os latifundiários que ocupam a Reserva Raposa do Sol, território indígena, invadiram terras que não lhes pertencem na obsessão da segurança nacional, da integridade do território brasileiro e da soberania do País. Disfarce para vigarice, entreguismo e borduna. Já foram indenizados pelo poder público alguns anos depois para sair de uma área onde existe a maior população indígena do Brasil por quilômetros quadrado.

É desnecessário falar da GLOBO. É ponta de lança nesse discurso dúbio que representa interesses de empresas nacionais e estrangeiras, parceiras na cobiça da Amazônia. A rede e qualquer veículo da chamada grande mídia.

O problema está na demarcação de terras indígenas.

Se olharmos a proposta do ministro, o editorial lido por Boechat, a argumentação dos arrozeiros, a campanha da mídia, o desgoverno de Lula, pelo menos o desencontro entre o que fala o ministro da Justiça Tarso Genro e os delírios macarrônicos mas entreguistas de Mangabeira Unger, é só fardar um Heleno Augusto da vida para falar em nacionalismo e entregar tudo. Tal e qual foi feito na ditadura militar e por governos como o de FHC.

O de Lula não entrega e nem deixa de entregar, olha para outro lado.

Pouco antes de ler o editorial da REDE BANDEIRANTES o JORNAL DA BAND mostrou índios protestando contra a construção de uma hidrelétrica no Paraná. Como se fossem animais, algo assim como um Ermírio de Moraes, que desmata um ou dois estados e enche de eucalipto em nome do progresso.

Breve nas farmácias chá de eucalipto contra todos os males da economia nacional. E imensas áreas desertificadas no futuro por conta do mesmo progresso. Vão gerara empregos. É o lugar comum da destruição.

O mesmo JORNAL DA BAND exibiu matéria do jornal NEW YORK TIMES onde se fala que os brasileiros somos irresponsáveis para cuidar da Amazônia, o pulmão do mundo.

Entrega então.

O que Mangabeira Unger quer é o mesmo que Heleno quer, só que disfarçado em desenvolvimento. E o que Heleno quer é o mesmo que Mangabeira quer, só que em forma de porrete.

Os culpados são os índios, viva os arrozeiros, os plantadores de eucalipto, as grandes madeireiras manejando a floresta (seria para rir não fosse trágico), viva a VALE, viva a ARACRUZ.

Há uma lógica simples nessa história toda. A do modelo.

Ou se opta pelo modelo vida ou se escolhe o modelo progresso desvairado cheio de empregos, mas no frenesi do capitalismo.

Quando um norte-americano como Mangabeira Unger afirma que é preciso descentralizar a questão das licenças ambientais para os governos dos estados está escancarando as portas para a destruição e a corrupção. Entregando o ouro.

Definir o modelo e desenhar a Amazônia brasileira a partir do Brasil e não de quem busca o soldo em Wall Street via Washington.

Os caras descobriram as palavras chaves. Emprego e progresso.

Onde? Vão destruir a Amazônia e a acumulação será em São Paulo, no enclave FIESP/DASLU. Nos cofres da ARACRUZ ou da VALE.

E nem estou tocando na questão estratégica de domínio da América do Sul. Como a "democracia" tem produzido resultados desfavoráveis aos donos do mundo torna-se necessário trazer a borduna de volta e como se fosse uma pílula de cianureto, disfarçada em azeitona de martini, de preferência misturado e não batido, ao estilo James Bond.

Não existe um projeto para a Amazônia brasileira no Brasil. Existe em Wall Street e em Washington. Os atores são cooptados como Mangabeira Unger, Augusto Heleno, arrozeiros. Os assistentes de direção desse filme são muitos. Ermírio de Moraes, Paulo Stak, banqueiros internacionais. Os alvos são as riquezas da floresta e governos democráticos com projetos para seus países além da biruta do aeroporto Lula, que toca ora o vento de Mangabeira, ora o vento de Tarso, de vez em quando fica estática perplexa na falta de ventos de Jobim.

A GLOBO, na irresponsabilidade do espetáculo e na pressa da audiência, derrubou um avião na terça-feira em São Paulo. A GLOBONEWS noticiou que uma aeronave da empresa PANTANAL havia caído sobre um prédio em São Paulo.

Checada a notícia, o piloto da aeronave, ao levantar vôo em Congonhas e sobrevoar parte da cidade de São Paulo, percebeu um incêndio num prédio. Avisou aos bombeiros.

Os arsenais contra Lula já estavam montados para o JORNAL NACIONAL. Aeroporto próximo a prédios, não ia deixar de ser citada a "falta de ranhuras" e todo o foco seria deslocado para o que já não existe, próximo de ser o que os americanos chamam de pato manco, mas de olho na presunção que governar é cair de quatro e fazer de conta que PAC e PPP (Programa de Aceleração do Crescimento e Parceria Público Privada) vão transformar o Brasil numa nova China.

A nova China é só uma potência controlada por um partido dominado pelo capital e pela burocracia com milhões morrendo de fome. O socialismo reinventado no delírio do tal progresso, a política Delfim Neto, "deixar o bolo crescer para repartir".

A "queda" do avião é o nível de responsabilidade e compromisso que a mídia tem com o Brasil e os brasileiros. Imagine a floresta Amazônica transformada numa grande plantação de eucaliptos sob a batuta de madeireiros, arrozeiros, criadores de gado e tente imaginar o futuro do País.

Quem entrega o que?

Por detrás de tudo isso existe um discurso afinado, combinado no vestiário onde o Brasil se estrepa.

E os culpados são os índios.

É o mesmo discurso que mata palestinos há sessenta anos. Augusto Heleno ainda vira um Ariel Sharon de verdade. Mangabeira Unger vai ser chefe do Estado Maior.

Querem fazer disso aqui um Oriente Médio.

Por trás do arroz está o petróleo da Venezuela. O gás da Bolívia. Até chegarem aos palestinos que vivem na Tríplice Fronteira (e a água do Aqüífero Guarani) e nos transformarem numa base política, econômica e militar para assegurar o domínio dos "negócios".

E a cocaína de Uribe e família.

Não sei como a GLOBO ou a BAND não foram entrevistar o papagaio que perdido citou o endereço do dono e assim conseguiu voltar para casa.

Só falta dizer que os índios possuem armas de destruição em massa e podem representar sério risco para a humanidade, a democracia, a justiça, etc, etc.

Vem aí a Quarta Frota.

A GLOBO e a BAND vão recebê-la com flores e mimos com que costumam agradar os colonizadores.

Os "morros do capitalismo" vão soltar foguetes avisando que a droga chegou.


* Jornalista