domingo, 18 de janeiro de 2009

CESARE BATTISTI - A GUERRA GLOBAL

Laerte Braga

A nota do clube militar condenando o governo brasileiro pela concessão de refúgio humanitário a Cesare Battisti é um escárnio. Fala em "ditadura sanguinária". Ao que eu saiba a história do Brasil registra como ditadura sanguinária o período entre 1964 e 1984, quando os militares governaram o País após derrubar um governo constitucional e a soldo de potência estrangeira.

O sangue corria nos porões da ditadura sob a batuta de carniceiros como Torres de Mello, Brilhante Ustra e outros mais. Tortura, estupros, assassinatos, todo o repertório de barbaridades possíveis e impossíveis com tecnologia made in USA, made in Israel.

No curso da semana passada uma juíza federal em São Paulo mandou arquivar representações do Ministério Público que pediam a apuração de crimes cometidos pela ditadura. Declarou-os prescritos à luz da legislação brasileira. O Ministério Público fala em recursos a cortes internacionais. É fundamental que sejam apresentados e possa ser revelada a história de horror e boçalidade da ditadura militar.

Há bem mais que simples tentativa de rotular Cesare Battisti como "terrorista" na reação ao ato do ministro da Justiça Tarso Genro. Há todo um processo voltado para criar obstáculos ao governo Lula no seu todo e abrir espaços para o retorno da ditadura na sua forma "democrática" , ou seja, tucana. Mais claro ainda, josé serra ou aécio neves (a FIFA deveria lançar um concurso para que os internautas do mundo escolhessem entre ele e Diego Maradona quem leva o troféu).

A mídia brasileira só o é no nome. A totalidade das grandes empresas de comunicação serve a interesses dos grupos econômicos que tentam arrematar a compra do Brasil. O maior grupo de comunicação do País, o grupo GLOBO, foi constituído com capitais de grupos estrangeiros, representa interesses estrangeiros e é hoje o responsável pela mistificação dos fatos - quaisquer que sejam eles - no afã de vender o modelo ande de quatro, mas compre tênis Nike e pense que é gente.

A classe média é um terreno fértil para isso.

A decisão de outro juiz federal excluindo o ex-ministro José Dirceu de um dos processos sobre o "mensalão", está servindo de pretexto para pretensas campanhas em favor da moralidade no trato da coisa pública, quando imoral é o presidente do supremo tribuna federal, gilmar mendes, ex-integrante do governo tucano de FHC. E foi só uma decisão técnica.

A expressão "exagerado" com que o governador de São Paulo josé serra referiu-se ao ato do ministro Tarso Genro, saiu envergonhada e tímida, pois Serra foi um refugiado político e só por ter conseguido esse status continua vivo, do contrário teria sido morto pela ditadura Pinochet no Chile.

Para ser tucano é necessário não ter caráter. É pré-requisito ser amoral.

A posição do governo brasileiro diante do genocídio praticado por tropas nazi/sionistas de Israel contra o povo brasileiro desagrada a fascistas daqui, no caso boa parte dos militares de 1964 e muitos da ativa.

Fascismo tem um código genético e esse gene costuma estar presente em boa parte dos militares em qualquer parte do mundo.

Para essa gente Cesare Battisti é apenas o pretexto para vender a idéia que temos um governo irresponsável que protege terroristas. Fazem o jogo dos grandes grupos econômicos, vale dizer, do crime legalizado.

Gente como Ermírio de Moraes que gera o seu "progresso" e garante os "empregos" em suas empresas destruindo o ambiente, grilando terras indígenas, de pequenos trabalhadores rurais e pegando dinheiro público, o que quer dizer do cidadão comum.

O imposto dele ele sonega. Só o Banco Itaú, o tal que é bem administrado, deve cerca de cem milhões de reais à previdência social. Seus bons administradores deveriam estar na cadeia.

As declarações do presidente Lula em Caracas afirmando que a decisão sobre o terceiro mandato do presidente Chávez é do povo venezuelano e que é necessário respeitar a cultura e a auto determinação de cada povo, revoltou os grandes do crime legalizado (bancos, empresas, latifúndio), de olho na retomada que desejam do petróleo venezuelano. Foi com ele a serviço do povo que Chávez erradicou o analfabetismo, criou condições de excelência para a saúde, está dando moradia a seu povo e abriu espaços a ampla participação popular.

No documentário "a revolução não será televisionada" , numa reunião de golpistas, os senhores e senhoras das classes altas e médias são alertados sobre os riscos que representam "empregados domésticos". Troque isso por trabalhadores.

Todo esse conjunto de fato desemboca em 2010.

Em desacreditar o governo. Em criar condições que coloquem em risco o projeto de eleger o governador paulista josé serra e garantir os "negócios" e a escritura do Brasil, paga antecipadamente em grossas propinas durante o governo de fernando henrique cardoso,

Lula não é o governo dos sonhos e muitas das dificuldades que enfrenta, a despeito da alta popularidade, decorrem dos seus equívocos. Travestiu-se de messias, mas mantém uma dignidade que nem serra, nem fernando henrique, nem aécio, nem qualquer sobrevivente da ditadura militar ou o presidente do clube militar têm.

Deixou de lado os movimentos sociais e enveredou por um esdrúxulo "capitalismo a brasileira" - expressão de Ivan Pinheiro - no pressuposto que daria dez passos à frente, na verdade não deu três e corre o risco de ser atropelado e ter que recuar onze.

Os três passos dados, no entanto, são de capital importância para que se assegure o mínimo de perspectivas para a construção de um modelo político e econômico diverso desse que está aí.

A investida sem sentido e sem qualquer amparo do ministro - vá lá - gilmar mendes contra o ato do ministro da Justiça cumpre um papel. Não cabe ao stf apreciar o ato de Tarso e nem cabe a gilmar opinar sobre ele. gilmar é uma espécie de peão graduado nesse jogo e já recebeu sua recompensa na cidade ontem tem "negócios".

O que está acontecendo neste momento é mais ou menos como o mocinho cercado de bandidos por todos os lados e num desfiladeiro, quase sem balas. O dito atira uma pedra para um lado, os bandidos atiram para lá e ele corre para outro, pega os bandidos por trás e entrega todos ao xerife.

Só que os mocinhos aqui, os vendidos pela mídia, os heróis do pedro bial, são os bandidos.

Cesare Battisti é mero pretexto, como pretexto foi a queda do avião da TAM, como pretexto falso foi o dossiê de compra de votos que levou um pastel como geraldo alckimin a um segundo turno (os tucanos já o usaram e já o jogaram na lata de lixo) e tantos outros. Crime foi soltar os pilotos norte-americanos do avião que se chocou contra um avião da GOL e vitimou centenas de brasileiros. Crime foi colocar um bandido como Daniel Dantas na rua.

A nota do clube militar se insere nesse contexto de transformação do Brasil em dócil colônia do capital estrangeiro. Um dos representantes da família Agnelli, próxima de Mussolini, beneficiada e parceira de Mussolini, é o presidente da VALE, doada por fernando henrique e quer "medidas de exceção" para suspender direitos trabalhistas garantindo os "negócios".

É isso que os bandidos estão fazendo travestidos de mocinhos. Jogam a pedra para um lado, mas para os brasileiros imaginarmos que estão com o peito estufado de patriotismo - "o último refúgio dos canalhas" - e metem a mão do outro lado.

Ditadura sanguinária que eu saiba foi a de 1964 e essa história precisa ser toda contada para que as gerações posteriores possam conhecer o verdadeiro caráter desses assassinos.

Não estão preocupados com Cesare Battisti. Preocupam-se com os "negócios" e suas gordas comissões, ou seus delírios "patrióticos" manchados de sangue e barbárie.

Faz parte da guerra global. É aceitar andar de quatro ou lutar.

Vem aí Barak ex-Hussein Obama com um tubo cheio de vaselina e um monte de gibi sobre um novo mundo. E está aí a GLOBO, como está aí o clube militar pronto para entregar o que falta entregar. Tudo colorido para enganar trouxa.

Forum Social Mundial - 2009 - Belem do Pará

Fórum deve reunir 120 mil pessoas e ter 2,6 mil atividades


O Brasil vai voltar a ser palco do maior encontro da sociedade civil e movimentos sociais do planeta. A partir do próximo dia 27, Belém, capital do Pará, vai abrigar a nona edição do Fórum Social Mundial (FSM) — que deve reunir 120 mil participantes, de acordo com a organização do evento. Os investimentos na cidade para a reunião devem chegar a mais de R$ 100 milhões.


Até sexta-feira (16), as inscrições para a edição de Belém passavam de 82 mil, segundo o sociólogo Cândido Grybowski, diretor do Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas). “As pessoas que moram na cidade fazem a inscrição na hora”, conta.

Segundo Grybowski — que é um dos fundadores do FSM e o organizador da etapa 2009, “Belém já está no clima do fórum. É um espaço aberto — nós não queremos muralhas como nas reuniões do G8, que nos protege do lugar onde estamos. Nós queremos integração com a cidade”.

Eventos

Estão previstas mais de 2,6 mil atividades, a maioria autogestionadas (organizadas pelos próprios participantes). As assembléias, oficinas, cerimônias, atividades culturais e os seminários serão concentrados nas Universidades Federal do Pará (UFPA) e na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), mas devem tomar as ruas de Belém, como na caminhada de abertura, prevista para a tarde do primeiro dia do Fórum.

Considerado o principal contraponto ao Fórum Econômico Mundial, que acontecerá paralelamente em Davos, na Suíça, o FSM não deverá concentrar a discussão apenas sobre a crise financeira internacional. Também estarão na ordem do dia as crises ambiental e de segurança alimentar, que justificam inclusive a escolha de uma sede amazônica para o Fórum, segundo Grzybowski.

“Por causa da crise climática, decidimos realizar o Fórum no lugar que é grande patrimônio mundial. A Amazônia está no centro desse debate e não pode ser vista como um poço de gás carbônico. Queremos mostrar que é um território humanizado, cheio de alternativas. Assim como Chico Mendes mostrou o lado social da Amazônia ao mundo, vamos expressar o socioambiental, que é o grande desafio”, apontou.

Definido como um evento apartidário e sem ligação com governos, o FSM não deixa de ser uma oportunidade política — e não será diferente em Belém, principalmente para as lideranças regionais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já confirmou a ida ao Fórum — e deve encontrar os colegas de continente Hugo Chávez, da Venezuela, Evo Morales, da Bolívia, Fernando Lugo, do Paraguai, e a chilena Michele Bachelet.

Os participantes

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), o participante do fórum tem um perfil específico: a maioria é jovem e com alto grau de instrução. A pesquisa foi feita entre as edições de 2003 (Porto Alegre) e 2007 (Nairóbi) com 14 mil participantes.

Nesse período, pelo menos 56% dos participantes tinham até 35 anos. O índice mais alto de participação da juventude foi em Porto Alegre, em 2003, com 70% dos participantes com até 35 anos.

Outra característica do público verificada na pesquisa foi o alto nível de escolaridade. Em todas as edições pesquisadas, a parcela de participantes com curso superior completo foi no mínimo de 73%. A edição de 2007, no Quênia, registrou o maior número de participantes com nível superior: 81%.

Para Cândido Grzybowski, a edição de Belém será a “mais popular” de todas. “Nunca teve tanto indígena, quilombola, ribeirinho, extrativista, pescador. Vai ter uma mudança de perfil. Na verdade sempre há, mas desta vez será mais radical. A elite da militância vai continuar vindo, talvez caiam os grupos intermediários. E vêm esses grupos de base da Amazônia.”

O Fundo de Solidariedade do Fórum vai financiar a vinda de participantes que não podem arcar com os custos da viagem. A prioridade são os povos originários e tradicionais da região, como indígenas, quilombolas, ribeirinhos e minorias. Esse fundo é financiado por organizações nacionais e internacionais.

Outra conclusão do estudo do Ibase é que a maioria dos participantes é do próprio país em que está sendo realizado o fórum ou de regiões vizinhas. Em todas as edições pesquisadas, entre 69% e 92% dos participantes eram do país-sede ou de nações próximas.

História

O Fórum Social Mundial é promovido sempre em janeiro, na mesma data em que ocorre o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. É por essa razão que o evento, no início, era conhecido com anti-Davos. Promovido por um comitê internacional formado por organizações da sociedade civil e movimentos sociais de todo o planeta, o FSM tem como slogan “um outro mundo é possível”.

A Carta de Princípios do fórum o define como "um espaço aberto de encontro para o aprofundamento da reflexão, voltado para o debate democrático de idéias e a formulação de propostas para superar o processo de empobrecimento gerado pela globalização”. O evento é considerado “altermundista”, já que busca uma nova ordem econômica e social para todo o planeta.

Realizado em Porto Alegre em 2001, 2002, 2003 e 2005, o FSM passou pela Índia, em 2004. Em 2006, o fórum foi realizado em três países simultaneamente — Mali (África), Paquistão (Ásia) e Venezuela (América). Em 2007, voltou a ser centralizado, dessa vez no Quênia (África). Já no ano de 2008, o fórum não teve um epicentro. Foi transformado em um Dia de Ação de Mobilização Global (26 de janeiro), com eventos simultâneos — cerca de 800 atividades e manifestações autogestionadas —, em 82 países.

O número de participantes cresce a cada edição. Na primeira edição, em 2001, foram 20 mil participantes. Nas duas seguintes o evento reuniu respectivamente 50 mil e 100 mil pessoas. O recorde foi em 2005, em Porto Alegre, com 155 mil participantes.

Créditos: Vermelho

Dizeres de Deepak Chopra....

Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!

Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles.

Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.

A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida. A recordação de uma situação estressante libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.

Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo - a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria.

Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos. A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.

O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia."nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos."você quer saber como esta seu corpo hoje? Lembre-se do que pensou ontemquer saber como estará seu corpo amanhã? Olhe seus pensamentos hoje! Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você!