Participação de Brizola Neto, no encontro dos blogueiros progressistas, em São Paulo, com participação de mais de 300 blogueiros sérios e comprometidos com a informação de credibilidade e em desmascarar a desinformação causada pela mídia corporativa, ou PiG( como diz Paulo Henrique Amorim), Partido da Imprensa Golpista. Brizola escreve no Blog Tijolaço...
Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
sábado, 21 de agosto de 2010
Reflexões de Fidel (II parte)
O Governo Mundial
(Segunda Parte)
(Extraído do
CubaDebate)
“O á-bê-cê do tráfico de drogas”
“O
ópio é cultivado em diversas regiões do mundo:
América do Sul, Triângulo de Ouro de Laos, Burma e
Tailândia, Afeganistão, Paquistão e Ásia Central,
numa zona conhecida como a Meia Lua Dourada. A
imensa maioria das amapolas de ópio crescem numa
estreita zona montanhosa de aproximadamente seis mil
quilômetros, que abrange do sul da Ásia à Turquia,
passando pelo Paquistão e Laos.”
“Neste momento, é claro que os bilderbergers não se
encarregam pessoalmente de transportar as drogas nem
de lavar o dinheiro dos benefícios. A CIA se
encarrega disso…”
“…Neil Clark aponta o seguinte: ‘Soros está
aborrecido não com os objetivos de Bush ―estender a
Pax Americana e fazer com que o mundo seja mais
seguro para capitalistas globais como ele―, mas com
a grosseira maneira de Bush para consegui-lo.”
“‘O
Plano Marshall proposto para os Bálcãs é uma ilusão
[…] Financiado pelo Banco Mundial e pelo Banco
Europeu de Desenvolvimento (EBRD), bem como por
credores privados, beneficiará principalmente as
empresas mineiras, petroleiras e construtoras, e
inchará a dívida externa até bem adiantado o
terceiro milênio.”
“Intervenção militar da OTAN”
“A
consolidação do poder da OTAN no sul da Europa e no
Mediterrâneo constitui também um passo para a
ampliação do campo de influência geopolítica do
Bilderberg, além dos Bálcãs, para a área do mar
Cáspio, Ásia Central e Ásia Ocidental.”
“O fantasma de Travis”
“Na
primeira semana de novembro de 1999, recebi o que em
princípio parecia ser um cartão postal enviado de
Ladispol, um povoado na região do Lazio, Roma, na
costa mediterrânea.”
“Em
30 de março de 1980, foi a data em que saímos
oficialmente da União Soviética. Enquanto estivemos
na Itália, alojamo-nos em Ladispol, um lugarejo que
seria o nosso lar durante o ano seguinte.”
“Saí
para a rua. Chuviscava. Duas criancinhas pulavam e
chapinhavam encantados, de charco em charco,
deixando as marcas dos sapatos nas calçadas.
Atravessei a elegante rua sob os grandes nimbos e
abri a porta do pub da esquina da minha casa. 29 de
novembro de 1999. Que diabo significava tudo isso?
Voltei a ler o texto. ‘Estou passando bem. Tomara
que você estivesse aqui’. Assinado: Fashoda. Que
diabo era esse cara?”
“‘Fashoda não é uma pessoa, mas um lugar!’ Podia
sentir como batia o meu coração. 29 de novembro de
1999 […] De repente, me endireitei no assento.
‘Fashoda, Travis Read!!!’.”
“Travis era um malandro que eu conheci durante a
reunião do Clube Bilderberg em King City em 1996.
Era uma trombadinha, indisciplinado e detestável […]
Travis era propenso a ser preso e, quase com a mesma
rapidez, a ser libertado.”
“Como soube mais tarde, Travis Read se converteu em
delinqüente para trabalhar com os delinqüentes.”
“Foi
enviado para o Sudão por contatos que trabalhavam
tanto para a CIA quanto para a Polícia Nacional do
Canadá, a RCMP […] Nunca foram revelados os
pormenores de sua viagem ao Sudão, mas, ao igual que
em 1899, esse lugar deixado da mão de Deus atraía os
caras mais impróprios pelos motivos mais próprios.”
“‘Se
Travis quiser me ver, então isto vai se tornar uma
grande bagunça’, disse para os meus botões.”
“Devo admitir que quando as coisas se saíam mal,
sempre confiava nos antigos funcionários soviéticos.
Algo intrínseco neles fazia com que não confiassem
no Ocidente e não se deixavam facilmente comprar, ao
contrário do que os jornais de massas e as
informações de imprensa desejam fazer crer.”
“Não
eram esse tipo de pessoa que a gente gostaria trair.
Eu sabia que estava a salvo com eles. Meu avô havia
arriscado sua própria vida no início da década de
1950 para salvar a vida dos pais destes homens,
agentes do KGB…”
“Em
27 de novembro, na última hora da tarde, tocou meu
celular. Era Travis. Estava alojado em algum antro
da periferia de Roma.”
“—Piazza della Repubblica, às 17h30 — interrompi-o.”
“—Eu
ponho as regras — vociferou Travis.”
“—Você quer a informação ou não? — perguntou
Travis.”
“—Não o suficiente como para que me matem — disse eu
friamente.”
“Travis não assistiu à reunião. Ao redor das 20h30,
encaminhamo-nos rapidamente para a residência dele,
se pode ser chamada assim, pistolas na mão. O antro,
de uma peça só, havia sido totalmente saqueado.
Mesmo assim, não tinha indício de lutas nem manchas
de sangue nem o cadáver de Travis Read. Pelo que
sei, nunca mais se ouviu falar nele.”
“De
vez em vez, o fantasma de Travis aparece nos cantos
mais profundos de minha memória, uma lembrança
mórbida da fragilidade e da falibilidade do espírito
humano.”
Assim conclui Estulin o capítulo 3.
“CAPÍTULO
4”
“Bilderberg e a guerra secreta no Afeganistão”
“As
causas pelas quais estouram as guerras se enraízam
na ideologia refletida nos livros de texto
escolares: as nações vão à guerra por períodos de
tempo terrivelmente longos, fundamentando-se em
mentiras, como o demonstrou a Primeira Guerra
Mundial e cada um dos conflitos do século 20.”
“O
famoso historiador Edmund Morgan escreveu o
seguinte: ‘A história nunca se repete. Os que não
sabem dos detalhes acreditam nisso’.”
“A
bacia do mar Cáspio e a Ásia Central são as chaves
da energia no século 21. Duas terceiras partes das
reservas de petróleo se encontram naquela região […]
‘A América quer que a região esteja sob o total
domínio estadunidense’, segundo afirma James Donan
num artigo publicado na revista comercial Oil &
Gas Journal, em 9 de outubro de 2001.”
“‘…Madeleine Albright [nesse momento, secretária de
Estado sob a administração Clinton e uma das pessoas
responsáveis pela guerra de Kosovo] concluiu que
'trabalhar para modelar o futuro da área é uma das
coisas mais apaixonantes que podemos fazer'’,
segundo informa o número de maio de 1998 da revista
Time.
“A
guerra do Golfo permitiu que o Pentágono
estabelecesse numerosas bases militares na Arábia
Saudita, nos Emirados Árabes Unidos e em outros
lugares.”
“Como foi documentado pelo professor Michel
Chossudovsky no War and Globalization, a
aliança GUUAM (Geórgia, Ucrânia, Uzbequistão,
Azerbaijão, Moldávia) formada pela OTAN em 1999,
está sobre o bojo da riqueza caspiana de petróleo e
de gás. Fundamental em GUUAM é a Geórgia, um Estado
cliente dos Estados Unidos, onde Mikhail Saakashvili
demitiu como presidente o ex-ministro de Assuntos
Exteriores soviético, Eduard Shevardnadze, mediante
um golpe de Estado amanhado pelos americanos e
apresentado como uma revolta popular e espontânea.”
“Segundo Project Underground […] antigos membros dos
sovietes, do KGB e do Bureau Político se aproveitam
da riqueza do petróleo, junto a «uma coleção
formidável de importantes figuras da Guerra Fria,
procedentes, principalmente, do gabinete de George
[H. W.] Bush». Os jogadores são os antigos
conselheiros de Reagan, Bush e Clinton, como James
Baker III (ex-secretário de Estado da administração
Bush pai), Dick Cheney (vice-presidente) e John
Sununu (ex-chefe de pessoal da Casa Branca).”
“…Peter Sutherland (da British Petroleum), a rainha
Elizabeth II da Inglaterra (acionária principal da
British Petroleum, cabeça do Comitê dos 300), que
estão lutando pelo controle sobre os recursos
petroleiros e os corredores dos oleodutos que saem
da bacia do mar Cáspio. Em 1998, após uma reunião
secreta do Clube Bilderberg na Escócia, informei nos
meios independentes que a OTAN, executando as
ordens do Clube que a fundou, deu luz verde à Rússia
para bombardear a Tchechênia, sabendo que com isso
aumentariam ainda mais as hostilidades entre esses
dois países, cujo ódio mútuo tem mais de trezentos
anos.”
“O
oleoduto afegão não era simplesmente um negócio, mas
um componente fundamental de uma agenda
geoestratégica mais ampla: controle militar e
econômico total da Eurásia (Oriente Médio e as
antigas Repúblicas soviéticas da Ásia Central).
George Monbiot o confirmava no The Guardian,
em 23 de outubro de 2001: ‘O petróleo e o gás não
têm nenhum valor se não são deslocados. A única rota
que tem sentido tanto político quanto econômico é
através do Afeganistão...’.”
“Depois da queda da União Soviética, a companhia
petrolífera argentina Bridas, dirigida por seu
ambicioso presidente, Carlos Bulgheroni, foi a
primeira empresa em explorar os jazigos petrolíferos
de Turcomenistão, onde se encontram umas das maiores
reservas de gás natural do mundo […] O Afeganistão é
a rota mais curta no caminho ao golfo para
transportar os recursos de gás do Turcomenistão e
Uzbequistão, da Ásia do Norte Central e da Ásia
Ocidental Central.”
“Com
grande consternação para a companhia Bridas, UNOCAL
se dirigiu diretamente aos líderes regionais com sua
própria oferta. UNOCAL formou seu próprio consórcio
concorrente, dirigido pelos Estados Unidos,
patrocinado por Washington, que incluía Delta Oil da
Arábia Saudita, junto ao príncipe saudita Abdullah e
ao rei Fahd.”
“Segundo Ahmed Rashid, ‘a verdadeira influência de
UNOCAL sobre os talibãs está baseada em que seu
projeto tinha a possibilidade de ser reconhecido
pelos Estados Unidos, algo que os talibãs queriam
garantir a qualquer preço. […] Na primavera de 1996,
executivos de UNOCAL levaram o líder uzbeque, o
general Abdul Rashid Dostum (um assassino de massas,
responsável pelo massacre de Dasht-i-Leili em
dezembro de 2001, quando centenas de prisioneiros
talibãs foram propositadamente asfixiados em
contêineres metálicos, enquanto eram levados por
soldados norte-americanos e da Aliança do Norte para
a prisão de Kunduz, Afeganistão) a Dallas para
debater a instalação do oleoduto em seus territórios
do norte, controlados pela Aliança do Norte.”
“A
concorrência entre UNOCAL e Bridas, conforme é
descrita por Rashid, ‘começou a refletir a
concorrência dentro da família real saudita’. Em
1997, funcionários talibãs foram duas vezes a
Washington e a Buenos Aires para serem agasalhados
por UNOCAL e Bridas.”
“Mais uma vez, a violência mudaria o curso dos
acontecimentos. Em resposta ao bombardeamento das
embaixadas estadunidenses em Nairobi e Tanzânia
(atribuído a Ossama bin Laden, embora, segundo
fontes de Inteligência francesas, o atentado fosse
um trabalho do Mossad israelita), o presidente Bill
Clinton disparou mísseis de cruzeiro contra uma loja
vazia no Afeganistão e no Sudão, em 20 de agosto de
1998. A administração, então, cortou relações
diplomáticas com os talibãs e as Nações Unidas
impuseram sanções.”
“O
resto de tempo da presidência de Clinton não houve
reconhecimento oficial ao Afeganistão por parte dos
Estados Unidos nem das Nações Unidas. E nenhum
avanço no tema do oleoduto.”
“Naquele tempo, George W. Bush entrou na Casa
Branca.”
“Durante os meses finais da administração Clinton,
os talibãs eram oficialmente um grupo terrorista.
Depois de quase uma década de competição feroz entre
o consórcio UNOCAL-CentGas, apoiado pelos Estados
Unidos e Bridas da Argentina, nenhuma empresa havia
chegado a um acordo para construir um oleoduto no
Afeganistão […] George W. Bush reatou as relações
com os talibãs. Não é para supreender, visto que, em
1998 e em 2000, o ex-presidente George H. W. Bush
foi à Arábia Saudita em nome da empresa privada
Carlyle Group, o undécimo maior empreiteiro de
Defesa nos Estados Unidos, onde se reuniu em privado
com a família real saudita e com a família de Ossama
bin Laden, conforme a edição de 27 de setembro de
2001, do The Wall Street Journal.”
“Num
dos episódios mais surrealistas e kafkianos dos
acontecimentos prévios a 11-S, o The Washington
Post cita Milt Bearden, agente da CIA, que
ajudou a estabelecer os mujahedin afegãos,
lamentando o fato de que os Estados Unidos não
tomaram tempo para entender os talibãs, quando
afirmou: ‘Nunca ouvimos o que eles tentavam nos
dizer […]. Não falávamos uma língua comum. Nós
falávamos 'entregai Bin Laden'. Eles diziam: Façam
alguma coisa para nos ajudar a entregá-lo'’. Porém,
há muito mais.”
“De
fato, a relação entre a administração Bush e o
‘terrorista’ e líder da Al-Qaeda, Ossama bin Laden,
nunca foi melhor.”
“A
evidência de que a guerra no Afeganistão, onde a
avareza multinacional se mistura com a avareza e a
crueldade dos grandes do petróleo (BP, Shell, Exxon,
Mobil, Chevron, etc.) é simplesmente irrefutável.
Assusta pensar que um canto deixado da mão de Deus,
controlado por terroristas, possa se tornar um ponto
onde se combinam os interesses da administração
Bush, Bridas, UNOCAL, CIA, dos talibãs, Enron,
Arábia Saudita, Paquistão, Irão, Rússia e Índia.”
Sob
a epígrafe Um vaqueiro na Casa Branca,
Daniel Estulin assinala que:
“Bush formou seu gabinete com personagens da
indústria da energia com estreitos vínculos na Ásia
Central (Dick Cheney, de Halliburton; Richard
Armitage, de UNOCAL; Condoleeza Rice, de Chevron) e
chegou ao poder, graças à generosidade das
corporações com direitos adquiridos na região, como
a Enron.”
“A
participação da família Bush na política petroleira
do Oriente Médio e da Ásia Central e seus vínculos
profundos com a família real saudita e a família Bin
Laden existem há várias gerações.”
“Como
os membros do Bilderberger criaram a guerra do Yom
Kippur com o objetivo de internacionalizar o
petróleo.”
“…Os
membros do Bilderberg não deixam nenhuma ponta
solta. Não trabalham com um plano quinquenal.
Planejam a mais longo prazo. No início dos anos
setenta, prepararam um plano B, um plano de partilha
do petróleo, que incluía os Estados Unidos e mais
onze importantes países industrializados,
estabelecendo um mecanismo sob o qual Allen sustenta
o seguinte: ‘O petróleo produzido no interior dos
Estados Unidos pela primeira vez na história
americana será partilhado e destinado, se houver
outro embargo do petróleo do Oriente Médio’.”
Epílogo do capítulo 4.
“A
‘prova’ de 1973, preparada pelos membros do
Bilderberg, demonstra claramente que o petróleo será
utilizado como arma de controle. O que aconteceu em
1973 alertou ‘a população estadunidense e
demonstrou-lhe quanto controle os governos
estrangeiros e as corporações multinacionais podiam
exercer sobre a nação’, escreve David A. Rivera em
Final Warning:
A History of the New World Order.”
No
capítulo 5 se aborda:
“MATRIX:
Bases de Dados e Programa de Conhecimento Total de
Informação”
“Em
geral, é muito mais simples chegar a um acordo
quando não há ouvintes. Não é uma questão de
secretos, mas da capacidade de agir de uma maneira
mais eficaz.”
NEIL
KINNOCK: comissário da União Europeia e membro do
Bilderberg
“O
Programa de Conhecimento Total de Informação (Total
Information Awareness,TIA) do Pentágono é um sistema
que parte de uma frase codificada e implica a
dissolução gradual das prezadas liberdades
individuais da América defendidas pela Constituição
a favor de um Estado global, totalitário. A maior
parte dos pormenores deste gigantesco sistema de
espionagem continua sendo um mistério. Depois dos
atentados de 11 de setembro de 2001, o TIA se tornou
uma rede de vigilância que é ‘representativa de uma
tendência maior aparecida nos Estados Unidos e na
Europa: o fluxo aparentemente inexorável para uma
sociedade sob vigilância’.”
“O
eixo principal da rede de Vigilância Total é uma
nova e extraordinária modalidade denominada
«mineração de dados» ou descoberta de conhecimento,
que supõe a extração automatizada de informação
preditiva oculta a partir de bases de dados.”
“Pondo em prática uma capacidade incomparável para
processar bilhões de registros por segundo, Accurint
compilou o maior registro de dados de contato
acessível do mundo. Accurint procura mais de 20
bilhões de registros que cobrem desde mudanças
recentes até direções antigas que remontam a mais de
30 anos atrás.”
“…quando lhes foi solicitada mais informação, os
responsáveis da empresa se negaram a revelar
detalhes mais específicos sobre a natureza e as
fontes dos dados.”
“Segundo Christopher Calabrese, do Conselho do
Programa de Tecnologia e Liberdade da União de
Liberdades Civis Americana, ‘Matrix […] converte
cada estadunidense num suspeito’.”
“A
Associated Press revelou que, em janeiro de
2003, o governador da Flórida, Jebb Bush, informou o
vice-presidente Dick Cheney, Tom Ridge, que estava a
ponto de juramentar como secretário do novo
Departamento de Segurança Nacional, e
ao diretor do
FBI, Robert Mueller, sobre o projeto secreto que
demonstraria como as Forças de Segurança poderiam
usar um programa informático para capturar
‘terroristas’.”
“Linha
aérea Ibéria”
“Por
outra parte, a Ibéria, a principal linha aérea
espanhola, foi acusada de ceder informação
confidencial dos seus passageiros ao governo dos
Estados Unidos…”.
“‘Os
Estados Unidos obrigam as linhas aéreas a fornecer
dados sobre os viajantes’, Andy Sullivan, Reuters,
17 de março de 2004.”
“Da
mesma maneira, a NASA também pediu e recebeu
informação confidencial sobre dados de passageiros
de milhões de clientes da Northwest Airlines como
nomes, endereços, itinerários de viagem e números do
cartão de crédito, para um estudo similar de
mineração de dados […] incidentes têm ocasionado
dezenas de litígios. Isto representava também uma
violação de sua própria política.”
“‘A
Northwest Airlines entrega à NASA informação pessoal
sobre milhões de passageiros; a cessão viola a
política de privacidade’, Electronic Privacy
Information Center, 18 de janeiro de 2004.”
“‘A
Northwest Airlines cede dados dos passageiros ao
governo’, Jon Swartz, USA Today, 19 de
janeiro de 2004.”
Dedica uma epígrafe a:
“Detalhes privados à vista de todos”
“O
comissário Almunia, o presidente Borrell e o
presidente da Comissão Europeia, José Manuel
Barroso, outro membro do Bilderberger habitual,
fizeram uma grande campanha a favor da aprovação dos
direitos fundamentais, consagrados supostamente na
Constituição Europeia [...] O que nunca disseram nem
Borrell, nem Almunia, nem Barroso ao bom cidadão
europeu é que todos esses direitos, segundo o artigo
51, podem ser suspensos, se ‘os interesses da
União’ assim o determinarem.”
“Contudo, há muita coisa mais por contar quanto à
vergonhosa demonstração de traição por parte da
Comissão Europeia no que diz respeito aos seus
próprios cidadãos.”
“Controle europeu das telecomunicações: votação no
Parlamento Europeu para aceitar a retenção de dados
e a vigilância por parte das forças de segurança.
“A votação sobre a retenção de dados de 30 de maio
de 2002
(Na legislação europeia anterior, os votos do PPE e
PSE reuniram 526 eurodeputados, de um total de
626).”
“Statewatch e os Repórteres Sem Fronteiras foram as
únicas organizações que informaram sobre o que sã
decisões que afetam centenas de milhões de
europeus.”
“Basicamente, a grandiloqüência e desafio dos
socialistas sobre questões de lei nacional e
internacional são uma farsa. A aliança dos grupos do
PPE e do PSE no Parlamento Europeu demonstrou que
eles apoiam as exigências dos governos da UE, em
lugar de agir em defesa das pessoas e de defender os
direitos de cidadãos à privacidade e às liberdades
civis.”
“Javier Solana Madariaga, membro chave do Grupo
Bilderberg, antigo secretário-geral da OTAN e
secretário-geral do Conselho da União Europeia/Alto
Representante para a Política Comum de Segurança e
Defesa, numa decisão que a Federação Internacional
de Jornalistas simplesmente batizou como «um golpe
de Estado de verão». Lembrem, leitores, que
personagens como Javier Solana não representam os
seus interesses nem os da Espanha.”
Depois Estulin documentou tudo ao longo de 16
páginas.
Seu
livro inclui uma epígrafe intitulada “Meu final”.
“A
memória criativa é o contrário mais sutil do
historiador. O pretexto de esquecer governa e
deforma tudo o que decidimos lembrar abertamente. A
existência e o mundo parece se justificarem apenas
como fenômeno estético. Só o estético implica não a
vida pela vida, mas um contraste agudo à
interpretação moral da existência e do mundo.”
“Amos Oz, provavelmente o romancista israelense mais
conhecido, fez esta observação: ‘Ali, onde a guerra
se chama paz; ali, onde a opressão e a perseguição
se denominam segurança, e o assassinato, libertação,
a poluição da linguagem precede e prepara a
contaminação da vida e da dignidade. Afinal, o
Estado, o regime, a classe ou as ideias permanecem
inalteráveis, enquanto a vida humana se destrói’.”
“Se
a democracia é o governo do povo, os objetivos
secretos dos governos e dos sinistros grupos de
pressão são incompatíveis com a democracia. A
própria ideia de esferas clandestinas de influência
dentro do governo que empreendem campanhas secretas
contra a humanidade é, portanto, alheia à noção de
liberdade e deve ser combatida com entusiasta
determinação, a não ser que desejemos repetir os
erros fatais de um passado não tão distante.”
“Numa sociedade cada vez mais desmembrada, existem
alguns elementos que permitem destacar o que
partilhamos, o que temos em comum, e permitem
fazê-lo diretamente, com dramática intensidade. A
dignidade humana e um anseio genuíno de liberdade,
que se compreende num instante em qualquer lugar do
mundo e não necessita tradução, são alguns dos
aspectos mais valiosos da tradição universal. Merece
todo o apoio que possa receber.
“Finalmente, se o fato de criticar os aspectos
arrogantes, irreflexivos e abusivos da sociedade
totalitária faz com que, por vezes, alguém zombar de
você e te chamar de «contra-tudo», deveria
considerá-lo como uma distinção honorável. Graham
Greene acertou quando disse que «o escritor deve
estar pronto para mudar de bando em qualquer
momento. Sua missão é defender as vítimas e as
vítimas mudam».
“DANIEL
ESTULIN”
Dedica finalmente oito páginas e meia à memória de
seu avô.
“Essa foi a última vez que o vi vivo. Um ancião de
complexão normal, de 96 anos de idade, sentado no
seu divã desvencilhado, olhando através de seus
óculos exagerados, encontrando-se com meu olhar, mas
apenas capaz de reconhecer meus olhos. Estava vivo
porque se movimentava e falava, ou antes, porque
fazia um esforço sobre-humano para enlaçar as
letras, que se derramavam nos lugares mais
recônditos das profundidades da consciência que lhe
restava e se negavam com teimosia a se juntarem para
formar sintagmas coerentes. Nos últimos meses de sua
longa vida, ao meu avô, um homem que se expressava
com clareza e que gostava demais do humor e do
debate, literalmente faltavam as palavras. Numa
espécie de ato de crueldade final, o câncer roubou
sua linguagem antes de roubar sua vida.”
“Com
meu bilhete de avião de retorno à Espanha na mão,
passei por casa dele para me despedir. Em minha
última visita, não nos dissemos grande coisa. Eu não
encontrava as palavras apropriadas. Estava sem
fôlego e me custava respirar, porque sabia que nunca
mais o veria. ‘Adeus’ era uma expressão simples
demais e atroz demais.”
“Na
mesa da sala de estar, apoiada na parede, tinha uma
fotografia dos meus avós, feita pouco depois de sua
chegada ao Canadá, em 1983. Minha avó havia falecido
fazia pouco mais de um ano. Meu avô, doente de
gravidade naquele momento, nunca se recuperou da
perda de alguém que amou profundamente durante mais
de quarenta anos.”
“Tentando por todos os meios de não debulhar em
prantos, continuo lembrando a eu próprio que estas
páginas são uma reivindicação da honestidade a
expensas da crueldade e da oportunidade. O tema
principal não é a política, nem uma crítica aberta
do totalitarismo, ao contrário, mas o bater do
coração de um homem, e por isso lhe presto
homenagem. Por isso deveria ser lido.”
“A
morte clínica do meu avô foi constatada no dia 18 de
abril de 1995. Supunha-se que foi a última tarde que
tinha sido ele próprio, como disse Auden acerca do
dia em que morreu Yeats: ‘Ele se converteu em seus
admiradores’. Ele se converteu em uma lembrança;
sumiu nas profundezas do seu nome. É um dos
mistérios da morte, que deveria supor uma mínima
diferença para todos, menos para os achegados dessa
pessoa.”
“Como o resto de nós, a gente morre, no mínimo, duas
vezes: fisicamente e conceptualmente. Quando o
coração deixa de bater e quando começa o
esquecimento. Os mais afortunados, os mais
brilhantes, são aqueles em que a segunda morte é
adiada de um modo considerável, talvez
indefinidamente […] Chegaram chamadas de todos os
países e cantos imagináveis do Planeta, um tributo à
infinita admiração que ele, meu avô, um ex-agente da
contra-espionagem do KGB, infundiu nessas pessoas,
nas quais influiu em suas vidas.”
“Seu
avô era um soldado entre soldados. Esteve vinte e
cinco anos defendendo o Império czarista, Alexandre
II e Alexandre III. Meu avô continuou a tradição
militar da família. Participou da Revolução, da
guerra civil russa e das duas guerras mundiais.
Enquanto defendia os Minsk nas primeiras semanas da
Segunda Guerra Mundial, toda sua família, onze
irmãos e irmãs, seu pai, sua mãe e uma avó de 104
anos de idade, foram exterminados pelos nazistas em
Karasy-Bazar, Crimeia.”
“Levava uma vida verdadeira. Não se limitava
simplesmente a viver.”
“Meu
avô se tinha casado numa ocasião, em 1930. Teve três
filhos. Então, chegou a guerra. Combateu em Belarus,
defendeu Brest, mas foi obrigado a se retirar com o
que restava do Exército Vermelho, devido ao avanço
das tropas alemãs. Nalgum momento, no caos
resultante, perdeu a pista de sua família. Uma mãe e
três crianças de oito, cinco e três anos de idade
não podiam ir tão rápido como o Exército Vermelho ou
como os soldados nazistas. Foram capturados pelos
nazistas, enviados a um campo de concentração e
exterminados.
“A
Segunda Guerra Mundial, tal como demonstro neste
livro e como manifestei amplamente no meu primeiro
livro sobre o Clube Bilderberg, foi astutamente
financiada pelos Rockefeller, Loeb e Warberg. O
príncipe Bernhard, fundador do Clube Bilderberg,
também estava envolvido. Era nazista. A família real
britânica simpatizava, na sua maioria, com os
nazistas, ao igual que a maior parte do Eastern
Establishment «liberal» dos Estados Unidos, o rede
plutocrática que domina a vida econômica, política e
social desse país. Hitler, a besta, foi criado pelos
mesmos que hoje assistem em secreto às reuniões do
Clube Bilderberg, o CFR e a Comissão Trilateral. A
história, para esta gente, é um quadro-negro em
branco para defecar sobre a angústia dos outros.
Alguém me pode culpar por desprezar tanto o
Bilderberg e seus pares?”
“No
meu caso, meu avô continua sendo minha pedra angular
—companheiro de viagem — inclusive depois da morte.
Está tão ausente quanto presente.”
“Tempo e espaço, os truques do mundo ferido por toda
parte, o monte de resíduos que chamamos história,
que também representam seus sucessos. São seus
sucessos. Como o tempo, estes conservam a magia que
o faz desaparecer.”
“Lembro-me dele, sobretudo, quando se aproxima seu
aniversário. Mas, para mim, este ano é diferente. A
idade é uma acumulação de vida e de perda. A idade
adulta é uma série de linhas cruzadas. Ultrapassei
um limiar. Doravante, estou sozinho...”
Recolhi na segunda parte desta Reflexão grande
quantidade das linhas finais de seu livro. Explicam
seu desprezo pela odiosa instituição do Clube
Bilderberg.
É
terrível pensar que as inteligências e os
sentimentos das crianças e dos jovens dos Estados
Unidos são mutilados dessa maneira.
Agora é preciso lutar para evitar que sejam
conduzidos a um holocausto nuclear, e recuperar tudo
o que for possível, sua saúde física e mental, e
procurar as formas em que os seres humanos sejam
libertados para sempre de tão terrível destino.
Fidel Castro Ruz
Reflexões de Fidel(I parte)
O
governo mundial
(Primeira
parte)
NA recente
Reflexão de há dois dias, em 15 de agosto, ao
comentar um artigo do jornalista cubano Randy
Alonso, que dirige o Programa "Mesa-Redonda" da
televisão nacional, escrevi acerca de uma reunião
realizada no hotel Dolce, de Barcelona, sobre o que
ele chama de Governo Mundial. "Articulistas honestos
acompanhavam mesmo do que ele as notícias que
conseguiram filtrar-se do estranho encontro. Alguém
muito mais informado do que eles ia no encalço
desses eventos há muitos anos."
Referia-me ao
escritor Daniel Estulin; 475 páginas de 20 linhas
cada, estavam à minha espera para fazer uma revisão
da fantástica história narrada pelo mencionado
autor, se algum dos participantes dessa reunião
fosse capaz de negar sua presença ali, ou sua
participação no que é narrado no livro.
O mais
apropriado nesta Reflexão, que dividirei em duas
partes para não resultar extensa demais, é incluir
um número de parágrafos selecionados por mim, para
dar uma idéia do fabuloso livro intitulado: "Os
segredos do Clube Bilderberg". Neste livro Estulin
esmiuça os grandes gurus:
Henry Kissinger,
George Osborne, os diretivos de Goldman Sachs,
Robert Zoellic, Dominique Strauss-Kahn, Pascal Lamy,
Jean Claude Trichet, Ana Patricia Botín, os
presidentes da Coca Cola, France Telecom, Telefônica
da Espanha, Suez, Siemens, Shell, British Petroleum,
e outros similares políticos e magnatas das finanças.
Estulin começa
pelas raízes:
"‘Durante dois
domingos seguidos, algo sem precedentes, no programa
de Ed Sullivan – conta-nos Donald Phau en The
Satanic Roots of Rock –, mais de setenta e cinco
milhões de norte-americanos viram como os Beatles
agitavam a cabeça e moviam o esqueleto, um ritual
que em breve seria copiado por centenas de futuros
grupos de rock’."
"O homem
responsável porque os estadunidenses ‘gostassem’ dos
Beatles foi o próprio Walter Lippmann. Os Beatles, o
grupo do qual já se fizeram mais paródias e versões
de suas canções na história da música, foram
colocados perante o público norte-americano para que
fossem descobertos."
Um dos
epígrafes iniciais intitula-se "Entra Theo Adorno".
"A
responsabilidade de elaborar uma teoria social do
rock and roll coube ao sociólogo, musicólogo e
compositor alemão Theodor Adorno, ‘um dos principais
filósofos da Escola de Frankfurt de Investigação
Social…’ Adorno foi enviado aos Estados Unidos, em
1939, para dirigir o Projeto de Investigação da
Rádio de Princetown, um esforço conjunto do
Instituto Tavistock e da Escola de Frankfurt, com o
objetivo de controlar as massas, financiado pela
Fundação Rockefeller e fundado por um dos homens de
confiança de David Rockefeller, Hadley Cantril…"
"De fato, os
nazistas tinham utilizado intensamente a propaganda
radiofônica como instrumento de lavagem de cérebros
e tornaram-na um elemento integral do Estado
fascista. Este fato foi observado e estudado pelas
redes do Tavistock e usado de maneira ampla em suas
próprias experiências. O objetivo deste projeto,
como é explicado em Introdução à sociologia da
música do próprio Adorno, era «programar uma cultura
‘musical’ de massas, como una forma de controle
social em massa…"
"‘As cadeias de
rádio converteram-se em máquinas que reciclavam
durante vinte e quatro horas a fio os quarenta
maiores êxitos’."
"Os Beatles
chegaram aos Estados Unidos em fevereiro de 1964,
quando o movimento a favor dos direitos civis estava
em seu apogeu. O país encontrava-se num profundo
trauma nacional e recuperava-se do brutal
assassinato do presidente John F. Kennedy […] nas
ruas da capital o movimento pelos direitos civis,
dirigido pelo doutor Martin Luther King, convocava a
uma manifestação da qual participou mais de meio
milhão de pessoas."
"Entre 1964 e
1966, a chamada invasão britânica foi a eclosão de
uma série de cantores e grupos de rock da Grã
Bretanha que ganharam popularidade nos Estados
Unidos e cercaram a cultura norte-americana. […] no
final de 1964 ficou demonstrado que esta ‘invasão
inglesa’ foi bem planejada e coordenada.
"‘Estes grupos
recém-criados e seu estilo de vida […] converteram-se
em um novo 'tipo' (gíria do Tavistock) muito visível’,
e não decorreu muito tempo antes que novos estilos
(modas na roupa, penteado e uso da linguagem)
arrastaram milhões de jovens norte-americanos ao
novo culto. A juventude dos Estados Unidos sofreu
uma revolução radical sem sequer ser ciente disso
[…] reagindo de forma equivocada contra as
manifestações dessa crise, que eram as drogas de
todo tipo, primeiro a maconha e depois o ácido
lisérgico (LSD), uma poderosa droga que alterava o
estado da consciência. ’ […] no quartel-general do
MI6 em Londres e na base da CIA, em Langley,
Virginia, se pode dar por certo que a inteligência
britânica e sua filial, o Escritório de Serviços
Estratégicos norte-americano, estiveram diretamente
envolvidos em uma investigação secreta para
controlar a conduta humana. Allen Dulles, diretor da
CIA na altura em que a agência começou, MK-Ultra,
era o chefe da OSS em Berna, Suíça, durante a
primeira época da investigação de Sandoz."
"…nos Estados
Unidos e na Europa, utilizaram-se os grandes
concertos de rock ao ar livre para frear o crescente
descontentamento da população."
"A ofensiva
empreendida por Bilderberg-Tavistock levou toda uma
geração ao caminho de tijolos amarelos do LSD e da
maconha…"
"ENTRA
ALDOUS HUXLEY"
"O sumo
sacerdote da guerra do ópio inglesa foi Aldous
Huxley, neto de Thomas H. Huxley, fundador do grupo
da Mesa-Redonda de Rodas, e também famoso e
eloqüente biólogo, que ajudou Charles Darwin a
desenvolver a teoria da evolução."
"Toynbee,
educado em Oxford […] trabalhou como delegado
britânico na Conferência de Paz de Paris, em 1919’…"
"‘Seu tutor em
Oxford foi H. G. Wells, diretor da inteligência
britânica durante a Primeira Guerra Mundial e pai
espiritual da Conspiração do Aquário. Aldous Huxley
foi um dos iniciados dos Filhos do Sol, culto
dionisíaco do qual participavam os filhos da elite
da Mesa-Redonda britânica.’ Seu romance mais famoso,
Um mundo feliz, é um rascunho (encarregado por
vários conselhos mundiais) para um autêntico mundo
socialista futuro sob um governo único ou, como seu
mentor fabiano, H. G. Wells, disse e usou como
título de um de seus populares romances, um rascunho
para A Nova Ordem Mundial…"
"Em Um mundo
feliz, Huxley concentrou-se no método científico
para manter todas as populações fora da elite
minoritária em um estado quase permanente de
submissão e apaixonadas por suas correntes. As
principais ferramentas para consegui-lo foram as
vacinas que alteravam as funções do cérebro e
remédios que o Estado obrigava a população a
consumir. Wells opinava que isto não era uma
conspiração, mas sim ‘um cérebro mundial trabalhando
como policial da mente’."
"Em 1937,
Huxley se deslocou para a Califórnia, onde trabalhou
como roteirista para a MGM, Warner Brothers e Walt
Disney, por intermédio de um de seus contatos em Los
Ángeles: Jacob Zeitlin." […] ‘Bugsy Siegel, o chefe
da organização Lansky da máfia na Costa Oeste,
mantinha estreitos vínculos com Warner Brothers e
MGM’."
"De fato, a
indústria do espetáculo ― produção, distribuição,
marketing e publicidade ― está sob controle de uma
máfia que surge da união do crime organizado e
caloteiros de alto nível de Wall Street, que em
última instância estão controlados pelo
todo-poderoso Bilderberg. A indústria do espetáculo
está desenhada igual do que qualquer outra ‘linha de
negócio’ do Bilderberg e seus sequazes."
"O TRABALHO
DE HUXLEY"
"Em 1954,
Huxley publicou um influenciador estudo da expansão
da consciência por meio da mescalina, intitulado As
portas da percepção (1954), o primeiro manifesto da
cultura das drogas psicodélicas."
"Em 1958,
reuniu uma série de ensaios que tinha escrito para
Newsda e a publicou sob o título Nova visita a um
mundo feliz, nos quais descrevia uma sociedade onde
‘o primeiro objetivo dos governantes é evitar, custe
o que custar, que seus governados criassem
problemas’."
"Previu que as
democracias mudariam sua essência: as velhas e
estranhas tradições — eleições, parlamentos,
supremos tribunais — permanecerão, porém o substrato
que terá deixado será o totalitarismo não violento.
[…] Enquanto isso, a oligarquia dirigente e sua bem
treinada elite de soldados, policiais, fabricantes
de pensamento e manipuladores de mente, dirigirão
tranqüilamente o mundo, a vontade. Com certeza, esta
descrição de Huxley se ajusta perfeitamente à
situação atual."
"Em setembro de
1960, Huxley foi nomeado professor convidado do
Centennial Carnegie, no Massachusetts Institute of
Technology (MIT) de Boston. Ali permaneceu apenas um
semestre, depois foi dispensado. ‘Enquanto estava
nessa cidade, Huxley criou um círculo em Harvard…’."
"O tema público
desse círculo ou seminário de Harvard foi a religião
e seu significado no mundo moderno. […] Michael
Minnicino, em um artigo publicado na revista The
Campaigner, em abril de 1974 […] afirma: ‘Durante
seu período em Harvard, Huxley entrou em contacto
com o presidente da Sandoz, que por sua vez
trabalhava em uma encomenda da CIA para produzir
grandes quantidades de LSD e psilocibina (mais uma
droga sintética alucinógena) para MK-Ultra, a
experiência oficial da CIA na guerra química’, um
teste que usou humanos como cobaias para suas
freqüentes experiências letais que, na maioria dos
casos, implicava o uso de LSD. […] Ainda, a
Universidade McGill, em Montreal, Canadá,
instituição de ensino superior ligada ao Bilderberg,
também fez experiências na década de 1960, dentro do
programa MK-Ultra, sob o patrocínio de um fascista
degenerado do Tavistock, John Rees, utilizando como
sujeitos crianças de orfanatos locais, às quais
torturavam e depois administravam diversas doses de
LSD. […] Segundo documentos recentemente divulgados
pela CIA (graças à Lei de Liberdade de Informação),
Allen Dulles (nesse tempo diretor da CIA) comprou
mais de cem milhões de doses de LSD, ‘muitas delas
acabaram nas ruas dos Estados Unidos, no final da
década de 1960’, segundo afirma Minnicino no artigo
citado anteriormente."
"‘…Milhares de
estudantes universitários serviram de cobaias. Eles
[os estudantes] começaram logo a sintetizar seus
próprios 'ácidos'’."
"‘…a imensa
maioria daqueles que se manifestavam contra a guerra
foi a Studentes for a Democratic Society, por causa
da sensação de ultraje provocada pela situação no
Vietnã. Porém, após ser atingida pela atmosfera
criada pelos especialistas em guerra psicológica do
Instituto Tavistock, e inundada com a mensagem de
que o hedonismo e a defesa do país era uma
alternativa legítima à guerra 'imoral', sua escala
de valores e seu potencial criativo desvaneceu-se em
uma nuvem de fumaça de haxixe’, escreve o autor na
monografia citada anteriormente."
"CRIANDO A
CONTRACULTURA"
"A ‘guerra’
cultural aberta, embora não declarada, contra a
juventude norte-americana começou em verdade em
1967, quando o Bilderberg, para conseguir seus
objetivos, começou a organizar concertos ao ar livre.
Mediante esta arma secreta, conseguiu atrair mais de
quatro milhões de jovens aos chamados ‘festivais’.
Sem saberem, os jovens viraram vítimas de uma
experiência perfeitamente planejada em grande escala
com drogas. As drogas alucinógenas […] cujo consumo
era propugnado pelos Beatles […] eram distribuídas
nesses concertos. Não transcorreu muito tempo antes
que mais de cinqüenta milhões dos participantes (nessa
altura com idades que flutuavam entre os 10 e os 25
anos) regressassem ao lar convertidos em mensageiros
e promotores da nova cultura das drogas ou daquilo
que foi finalmente conhecido como a ‘New Age’."
"O maior
concerto de todos os tempos, o ‘Woodstock Music and
Art Fair’ ao ar livre, foi qualificado pela revista
Time como um ‘Festival de Aquário’ e como ‘o maior
espetáculo da história’. Woodstock passou a fazer
parte do léxico cultural de toda uma geração."
"‘Em Woodstock
― escreve o jornalista Donald Phau―, quase meio
milhão de jovens se reuniu em uma fazenda para ser
drogados e seus cérebros lavados. As vítimas estavam
isoladas, rodeadas de imundícia, até o topo de
drogas psicodélicas e conseguiram mantê-las
acordadas durante três dias consecutivos, tudo com a
total cumplicidade do FBI e de altos cargos do
governo. A segurança do concerto foi oferecida por
uma comuna hippie treinada na distribuição em massa
do LSD. Novamente seriam as redes da inteligência
militar britânica as que começariam tudo’, com a
ajuda da CIA, através de seu ex-diretor William
Casey e de seus encontros com Sefton Delmer, do MI6,
cujo contato Bruce Lockhardt foi o controlador do
MI6 de Lenin e Trotsky, durante a revolução
bolchevique."
"Teria de
passar ainda outra década antes que a contracultura
se integrasse no léxico norte-americano. Porém, as
sementes do que era um projeto titânico e secreto
para provocar uma reviravolta nos valores dos
Estados Unidos foram semeadas então. Sexo, drogas e
rock and roll, grandes manifestações em toda a nação,
hippies, toxicômanos que abandonavam os estudos, a
presidência de Nixon e a guerra do Vietnã
desgarravam a própria fibra da sociedade
norte-americana. O velho e o novo chocavam de frente
e ninguém estava ciente de que esse conflito fazia
parte de um plano social secreto, desenhado por
algumas das pessoas mais brilhantes e diabólicas do
mundo…"
"A
CONSPIRAÇÃO AQUÁRIO"
"‘Na primavera
de 1980 — escreve Lyndon LaRouche em DOPE INC.—ganhou
fama o livro intitulado The Aquarian Conspiracy (foi
vendido mais de um milhao de ejemplares e foi
traduzido a dez línguas), tornando-se da noite para
o dia em um manifesto da contracultura.’ […] The
Aquarian Conspiracy afirmava que tinha chegado a
hora da união dos quinze milhões de estadunidenses
que participaram da contracultura para provocarem
uma mudança radical nos Estados Unidos. De fato,
este livro foi a primeira publicação orientada ao
grande público que apostava no conceito de trabalho
em equipe, um conceito considerado o mais virtuoso e
impulsionado rapidamente pelos «gurus» do management."
"A autora
Marilyn Ferguson afirma: ‘Enquanto rascunhava um
livro ainda sem título sobre as novas alternativas
sociais emergentes, pensei sobre a particular forma
deste movimento, sobre seu atípica liderança, sobre
a paciente intensidade de seus seguidores, sobre
seus improváveis sucessos…’."
"Numa
conferência de 1961, Aldous Huxley descreveu este
estado policial como ‘a revolução final’: uma
‘ditadura sem lágrimas’ na qual a gente ‘ama suas
correntes’."
"Zbigniew
Brzezinski, assessor de Segurança Nacional do
presidente Carter, fundador do Comitê Trilateral e
membro de Bilderberg e do CFR, expressa idênticas
idéias em sua apaixonante obra Between Two Ages:
America’s Role in the Technotronic Era, escrita sob
os auspícios do Instituto de Investigação sobre o
Comunismo, da Universidade da Columbia e publicado
pela Viking Press, em 1970.
"Sem lançar mão
da repressão violenta, desenharam um complexo
conjunto de ações para conseguir um ‘cidadão
pacífico’ para a Nova Ordem Mundial. […] Também
apoiaram novos conceitos como ‘inteligência
emocional’, que é a capacidade de a gente se querer
a si própria e de se relacionar com os outros. […]
Uma terceira via para converter este ‘cidadão
industrial' em ‘cidadão pacífico’ é uma grande
campanha de marketing para divulgar o imenso
reconhecimento social aos colaboradores das ONG,
como expliquei em meu primeiro livro A verdadeira
história do Clube Bilderberg."
Segundo Harmon:
"‘Uma vez
embrandecidos, [os Estados Unidos] já estavam
maduros para a introdução de drogas (especialmente a
cocaína, o crack e a heroína) e o início de uma
época que ia rivalizar com a proibição e com as
enormes somas de dinheiro que começariam a se
amealhar’."
"Vale a pena
mencionar que extensos fragmentos das três mil
páginas de ‘recomendações’ dadas ao recém-eleito
Ronald Reagan, em janeiro de 1981 pelo CFR, têm como
base o material tirado do relatório ‘As imagens
cambiantes do homem’, de Willis Harmon.
"Com lua cheia,
no dia 8 de dezembro de 1980, John Lennon foi
assassinado por Mark Chapman. É pouco provável que
num dia qualquer saibamos se Mark Chapman foi vítima
de uma psicose modelo induzida artificialmente, um
assassino ao estilo do ‘candidato manchu’ enviado
pelo Tavistock, pela CIA e pelo MI6 para silenciar o
Lennon que demonstrava ser cada vez mais difícil de
controlar."
CAPÍTULO 2
"A PERFEITA MÁQUINA DE LAVAGEM CEREBRAL: A MTV"
"ENTRA MTV, A TELEVISÃO DA MÚSICA
"A PERFEITA MÁQUINA DE LAVAGEM CEREBRAL: A MTV"
"ENTRA MTV, A TELEVISÃO DA MÚSICA
"A MTV, um
canal de mercado para música popular de rock e
vídeos musicais, inventada e dirigida por Robert
Pittman para o público adolescente e jovem, foi
fundada em 1 de agosto de 1981. Hoje, faz parte do
império Viacom (conhecido como CBS Corporation, cujo
presidente e diretor-geral, Sumner Redstone, é
membro pleno do CFR e cujo grupo mediático faz parte
do Clube Bilderberg). Para chegar aos jovens sem que
a sociedade percebesse o engano, foi necessário
‘criar uma contra-instituição que pregasse valores
contrários aos valores dominantes na sociedade’.
Isso é precisamente o que faz a MTV. ‘Pero para que
esse esforço seja bem-sucedido — dice L. Wolfe —,
deve ser neutralizada a influência positiva dos pais
e da escola ou, pelo menos, debilitar sua influência.’"
"‘O modelo para
isso [a MTV] foram os espetáculos teatrais
oferecidos pelo pré-nazista Richard Wagner, nos
quais levava ao público a uma espécie de êxtase que
depois foi usado conscientemente pelos nazistas, ao
criarem suas próprias celebrações simbólicas, como
as reuniões em Nuremberg.’ Os especialistas da
lavagem de cérebros que criaram a MTV estão
conscientes de seu efeito. Num livro sobre a cadeia,
Rocking Around the Clock, E. Ann Kaplan afirma que a
MTV ‘hipnotiza mais do que qualquer outra [televisão]
porque consiste numa série de textos curtos que nos
mantém num estado constante de emoção e expectação...
Ficamos presos à constante esperança de que o vídeo
seguinte nos satisfará finalmente. Seduzidos pela
promessa da plenitude imediata continuamos
consumindo infinitamente esses textos curtos’."
"Durante os
quatro minutos que dura aproximadamente um vídeo
musical (os cientistas do Tavistock determinaram que
quatro minutos era o tempo máximo que um sujeito
involuntário era susceptível de receber as mensagens
dos próprios programas), ‘uma realidade artificial
na forma de 'contrapontos' se insere na consciência,
substituindo a realidade cognitiva…’."
"‘Se a gente
pensasse neste processo ― escreve Walter Lippmann ―,
ele poderia acabar, mas conclui, ‘a massa de
iletrados, de deficientes mentais, de profundamente
neuróticos, desnutridos e frustrados indivíduos é
tão considerável, que existem motivos para crer
muito mais do que geralmente acreditamos. Desta
maneira, [o processo] está ao alcance de pessoas que
mentalmente são crianças ou bárbaros e cujas vidas
são um problema total, elegem conteúdos simples com
grande atrativo popular’. […] Em Crystallizing
Public Opinion, Edward Bernays afirmou que «o
cidadão médio é o censor mais eficaz do mundo. Sua
própria mente é a maior barreira que o separa dos
fatos."
"O espectador
que sofre a lavagem de cérebro apenas tem a ilusão
de que conserva a capacidade de eleger, de igual
maneira um toxicômano crê que controla sua
dependência em vez de que é controlado por ela. ‘A
MTV ― diz Ann Kaplan ― está desenhada graças a um
conhecimento cada vez maior dos métodos de
manipulação psicológica.’ […] A média de consumo
televisivo diário aumentou constantemente desde o
aparecimento da televisão, de modo que, em meados da
década de 1970, era a atividade com maior tempo
dedicado, depois do sono e do trabalho, com quase
seis horas diárias. Desde então, com o aparecimento
do aparelho de vídeo, das vídeo consolas, aumentaram
ainda mais. As crianças com idade escolar passavam
quase tanto tempo assistindo a televisão quanto
dormindo."
"‘Na
terminologia de lavagem de cérebro freudiano ―
expressa Emery ― o espectador de um vídeo musical
encontra-se num estado induzido muito similar ao
sono. Ajuda-o, ou o induz a entrar nesse estado, o
aparecimento repetitivo de cores e imagens
brilhantes que abrumam a vista, ao mesmo tempo que o
ritmo pulsátil e vibrante do rock tem um efeito
similar no ouvido.’ Não só estamos numa época de
televisão, mas também numa época condicionada pela
televisão— e é uma época de intranqüilidade, de
descontentamento, de frustração, dirigida a nenhuma
parte ou a muitas partes à mesma vez —, como é
lógico num entorno onde [a televisão] é
onipresente."
"As sinistras
camarilhas e os manhosos do cabido de Bilderberg, as
esferas clandestinas de influência e manipulação
consciente e inteligente dos hábitos organizados é a
expressão mais recente de uma campanha de
manipulação mais profunda para instituir um governo
mundial sem limites, que não responda perante
ninguém mais do que perante si próprio."
"…os principais
sucessos vendidos a vontade a uma população
desmoralizada, a favor do fundamentalismo fanático
de um grupo de homens que não responde perante
ninguém e que procura o poder absoluto ao preço da
dignidade do homem moderno, caluniado, humilhado e
desprezado pelos poderes combinados do aparelho de
manipulação e a lavagem de cérebro do
Bilderberg-CFR-Tavistock com sua equipe de
cientistas, psicólogos, sociólogos e cientistas da
nova ciência (New Age, misticismo, etcétera),
antropólogos e fascistas decididos a recriarem um
novo Império romano.
"Primeiro
começaram Edward Berneys e Walter Lippmann. Depois,
Gallup e Yankelovich. Mais tarde, Rees e Adorno,
Aldous Huxley e H. G. Wells, Emery e Trist, seguidos
pela cultura das drogas e a Conspiração de Aquário,
um suposto ideal ‘humanista’ a favor da velha
cultura, salpicado com uma pitada de liberdade
humana em vez do que realmente é: uma maneira
inteligente de degradar as pessoas até as converter
em simples animais de fazenda, negando-lhes a
originalidade da consciência humana, que é
compreendida ao instante em toda parte, sem
necessidade de tradução."
"A Nova Idade
será uma nova Idade Escura. Significará a morte
prematura de pouco mais de metade da população e o
esquecimento intencionado dos maiores resultados da
humanidade. Ésta é a ideologia totalitária,
propugnada pela Nova Ordem Mundial, decidida a
governar o mundo embora seja por cima de nossos
cadáveres. […] Por que vale a pena defender nossa
civilização? ¿Por que um regime baseado na liberdade
é melhor do que as tiranias que hoje oprimem parte
do planeta? Para alguns, as respostas a estas
perguntas são evidentes, mas para muitos não."
CAPÍTULO 3
"CÓMO E POR QUE O BILDERBERG ORGANIZOU A GUERRA NO KOSOVO"
"CÓMO E POR QUE O BILDERBERG ORGANIZOU A GUERRA NO KOSOVO"
"Agora, era a
vez dos Bálcãs. O ‘plano mestre’ foi elaborado em
1996, na reunião realizada pelos membros do Clube
Bilderberg en King City, um pequeno enclave de luxo,
localizado a 20 quilômetros da cidade canadense de
Toronto. […] as guerras dos membros do Bilderberg no
Kosovo e nos Bálcãs tiveram um motivo concreto:
drogas, petróleo, riqueza mineral e o avanço da
causa do ‘governo global’."
"Os Estados
Unidos e a Alemanha iniciaram o apoio às forças
secessionistas na Iugoslávia, após a queda do
comunismo na antiga União Soviética, quando a
Federação Iugoslava rejeitou sua incorporação à
órbita ocidental. John Pilger, um laureado
jornalista australiano, que se dedica a investigar
os conflitos bélicos, escreveu em The New Statesman:
‘Milosevic era um burro; também era um banqueiro que
uma vez foi considerado um aliado de Ocidente pronto
para pôr em prática 'reformas econômicas', em
conformidade com as exigências do FMI, do Banco
Mundial e da União Européia; para desgraça dele
negou-se a ceder a soberania. O Império não esperava
menos.’ Segundo o artigo de Neil Clark, um
jornalista especializado em assuntos do Oriente
Médio e dos Bálcãs, ‘naquele momento, mais de
700.000 empresas iugoslavas permaneciam sob
propriedade social e a maioria ainda era controlada
por comitês mistos de diretivos e trabalhadores, com
apenas 5% de capital nas mãos privadas’."
"Sara
Flounders, uma ativista e jornalista afim ao Partido
Mundial dos Trabalhadores, movimento pacifista
internacional, escreveu num artigo: ‘…as condições
de crédito do Fundo Monetário Internacional e do
Banco Mundial precisam da desintegração de todas as
indústrias públicas. Esse é o caso do petróleo e do
gás natural no Cáucaso e no mar Cáspio, bem como das
jazidas de diamantes da Sibéria. Aquele que possua
ou tenha um interesse dominante [...] será quem
queira que ganhe a luta armada que se está travando
em Kosovo. A dominação da OTAN sobre o terreno porá
as empresas estadunidenses na melhor posição no que
respeita à posse desses recursos’."
"No início, os
membros do Bilderberg, pretendiam ‘inflamar’ os
sérvios perseguindo os criminosos de guerra que eles
albergavam, levando-os a julgamento perante um novo
Tribunal Internacional. Os sérvios, orgulhosos e
experientes, driblaram esta provocação dissuadindo
os suspeitos de nível mais baixo na ordem
hierárquica a que se entregassem voluntariamente.
Contudo, isso não era suficiente. Para enfurecer os
sérvios, o Tribunal de Haia, controlado pelos
Estados Unidos, lançou mão dos seqüestros ilegais
para instar à guerra."
"Isto também
explicaria por que Richard Holbrooke, embaixador
estadunidense perante as Nações Unidas, entre 1999 e
2001, membro do Bilderberg e do CFR e seis vezes
candidato ao Prêmio Nobel da Paz, inseriu uma
cláusula sobre Kosovo no acordo final. ¿Que tem a
ver Kosovo com a Bósnia? Nada. Mas a idéia de
Holbrooke era converter Bósnia num teste da futura
expansão do Bilderberg nos Bálcãs."
"NA PROCURA
DE UMA ESCUSA: WILLIAM WALKER ENTRA NO PALCO"
"…segundo
explica John Laughland em seu artigo ‘A técnica de
um golpe de Estado’, era William Walker, membro do
CFR e ‘ex-embaixador em El Salvador, cujo governo,
apoiado pelos Estados Unidos, estabeleceu esquadrões
da morte’. Em 1985, Walker era ajudante do
subsecretário de Estado para a América Central e um
operador chave nas tentativas da Casa Branca de
Reagan para derrocar o governo nicaraguense. O
tenente-coronel Oliver North, colocado na lista do
pessoal do Conselho Nacional de Segurança, no início
de 1981 e demitido em 25 de novembro de 1986, era o
funcionário da Administração Reagan com maior
envolvimento na ajuda secreta aos ‘contras’, graças
aos benefícios da venda de armas ao Irã."
"Segundo o
dossiê judicial, Walker foi responsável pelo
estabelecimento de uma falsa operação humanitária,
na base aérea de Ilopango, em El Salvador, que era
usada em secreto para fornecer de armas, cocaína,
munições e suprimentos aos mercenários ‘contras’ que
atacavam Nicarágua."
"Walker, que
tinha entregado armas aos ‘contras’ na Nicarágua e
agora se tinha transformado em observador de paz,
declarou a todas vozes perante a imprensa mundial,
que a polícia da Sérvia era a culpada ‘pela mais
hedionda’ chacina que ele tinha visto. Os sérvios,
que nessa altura tinham evitado habilmente as
provocações da OTAN e do Bilderberg, caíram. O
suposto ‘massacre’ provocou um pretexto para a
intervenção. Em 30 de janeiro, o Conselho da OTAN
autorizou o bombardeamento. E o Bilderberg ordenou a
seu secretário-geral, Javier Solana, que ‘usasse a
força armada para obrigar os delegados sérvios e de
etnia albanesa nas negociações de 'paz' na França a
falarem de um contexto para a 'autonomia' de
Kosovo’."
"Um artigo do
dia 4 de agosto do The Washington Post citava ‘um
alto funcionário do Departamento de Defesa
estadunidense que indicou que apenas uma coisa
poderia provocar uma mudança de política: 'Acho que
atingindo certos níveis de atrocidade intoleráveis,
provavelmente isso seria um detonante'’."
"Como
referência histórica útil, lembremos que os sérvios
foram vítimas do pior ato de limpeza étnica, como os
200.000 ou mais sérvios que foram eliminados da
região de Krajina, na Croácia, durante a ‘Operação
Tormenta’ apoiada pelos Estados Unidos, em 1995, ou
os 100.000 ou mais sérvios eliminados de Kosovo pelo
ELK, ao finalizar o bombardeio da OTAN. Não faz
falta dizer que o Tribunal de Haia, o mecanismo de
justiça da Nova Ordem Mundial, não fez nada para
levar os autores dessa atrocidade perante a justiça."
"‘Deviam saber,
porque de outro modo, o que instigaria a Coroa a
manter um exército nessa região onde não havia nada
de valor exceto um lucrativo comércio de ópio?
Custava muito caro manter homens armados num país
tão longínquo. Sua majestade deveu perguntar por que
essas unidades militares estavam ali’, pergunta o
doutor John Coleman em "Conspirator’s Hierarchy: The
Story of the Committee of 300."
Sob o epígrafe:
"HISTÓRIA DO
ENVOLVIMENTO DOS ESTADOS UNIDOS NO TRÁFICO DE
NARCÓTICOS"
"Contrário ao
que os livros de história nos contaram durante anos,
o nefasto narcotráfico não é território exclusivo do
estamento criminoso, a não ser que por estamento
criminoso entendamos algumas das famílias mais
importantes da história dos Estados Unidos,
conhecidas como o establishment liberal do Leste,
cujos membros dirigem esse país desde a oligarquia,
através de um sistema de governo paralelo, conhecido
como Clube Bilderberg..."
"KOSOVO E A
HEROÍNA"
"Dois
jornalistas, Roger Boger e Eske Wright, num artigo
publicado em 24 de março de 1999, no jornal The
Times, de Londres, afirmam que ‘Albânia — que joga
um papel fundamental na transferência de dinheiro
aos kosovares — está no epicentro do tráfico de
drogas da Europa..."
"Albânia tornou-se
a capital do crime da Europa. Os grupos mais
poderosos do país são criminosos organizados que
usam Albânia para cultivar, processar e armazenar
uma grande percentagem da droga ilegal destinada à
Europa Ocidental..."
Continua...
Fidel Castro
Ruz
Créditos: granma on line
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