quarta-feira, 21 de novembro de 2007

EL TOPO, Alejandro Jodorowsky (1970)



Direção: Alejandro Jodorowsky
Gênero: Faroeste
Origem: México
Créditos: RapaduraAzucarada - lusinha

Formato: rmvb
Áudio: Espanhol
Legendas: Português BR
Duração: 125 minutos
Tamanho: 350 MB
Dividido em 04 Partes
Servidor: Rapidshare



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Sinopse: "El Topo" é um pistoleiro todo vestido de preto que vaga pelo mundo sem motivo aparente, ajudando as pessoas em seu caminho. O filme apresenta um mundo deserto e sádico onde predomina a cultura mexicana, o culto às armas e ao fanatismo; uma jornada pelo surreal repleta de simbolismos e imagens impactantes.


Elenco:
Alejandro Jodorowsky
Brontis Jodorowsky
José Legarreta
Mara Lorenzio


Citação:
Antes de se ver El Topo, há de se ter em mente o universo em que se encontra. Ele é um western, mas se passa longe do tempo das diligências de John Ford e John Wayne, tampouco do faroeste escrachado, o clássico bangue-bangue (onde as balas se multiplicam no revólver do mocinho). Ele se aproxima mais do western spaghetti - pode-se inclusive considerá-lo uma homenagem ao gênero - mas vai além. É como uma mistura bizarra de Leone e Buñuel. E Fellini. Um mundo deserto e sádico onde predominam a cultura mexicana, o culto às armas e o fanatismo. Uma jornada pelo surreal repleta de simbolismos e imagens impactantes - isto sim é El Topo.

O nosso herói chamado 'el Topo' (literalmente, a toupeira) é um pistoleiro todo vestido de preto, interpretado pelo próprio diretor Jodorowsky, que vaga pelo mundo sem motivo aparente, ajudando as pessoas em seu caminho. Ele seguiria a mesma linha do herói transcendente sem nome de Clint Eastwood e Yojimbo, mas ele tem uma companhia um tanto inusitada, que é seu filho pequeno Brontis. Ao contrário de el Topo, o garoto não usa roupa alguma, apenas um chapéu e, eventualmente, uma arma na mão. Logo na cena inicial, vemos os dois andando a cavalo até um relógio solar no meio do deserto aonde o garoto - que estava completando sete anos - deve enterrar seu brinquedo preferido de criança e um retrato da sua mãe. Este simbolismo de se livrar de suas posses para poder crescer será recorrente durante o filme. Eles continuam a vagar pelo deserto, até chegarem numa vila, completamente massacrada; cavalos e bodes desvicerados, pessoas mortas estiradas no chão, uma delas enfiada numa estaca, rios de sangue cortando as ruas, dezenas de noivas estupradas e degoladas na porta da igreja. Dentro desta, dezenas de noivos enforcados. Na porta, um homem se arrasta e pede para ser morto. El Topo dá o revólver a seu filho, que atira no homem e depois abraça o pai. Toda esta cena serve como um batismo ao pequeno Brontis, desde o enterro de sua vida passada (a vida de criança) até quando ele cruza o rio de sangue e tem sua primeira morte.
Por Roberto Ribeiro
http://www.cineplayers.com/critica.php?id=466



Screen Shots:






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Formato: rmvb
Áudio: Francês
Legendas: Português (BR)
Duração: 27 min
Tamanho: 88MB (01 parte)
Servidor: Rapidshare

Créditos: RapaduraAzucarada - Welk

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Sinopse:

Filme que serviu de inspiração para o excepcional ’Os 12 Macacos’, de Terry Gilliam, ‘La Jetée’ é, indubitavelmente, uma obra-prima do cinema fantástico e único filme de ficção Chris Marker, cineasta sempre inovador e um mago das imagens e da montagem. Poucos cineastas conseguiram, como ele, imprimir um selo de modernidade numa obra vasta, que ultrapassa os limites de todos os gêneros e suportes.



O curta-metragem narra a aventura de um sobrevivente da Terceira Guerra Mundial que vive como prisioneiro nos subterrâneos de uma Paris destruída. Esse homem guarda lembranças de uma infância feliz na superfície, em tempos anteriores à guerra, quando costumava ser levado pelos pais para admirar os aviões no aeroporto de Orly. Cientistas do pós-guerra o escolhem como cobaia para experiências de viagem no tempo. Como a superfície do planeta foi devastada pela guerra e pela radiatividade, a humanidade vive reclusa no subsolo e com parcos recursos. A única saída para um renascimento da civilização estaria no sucesso das viagens no tempo e na mobilização de conhecimento e fontes de energia advindas desse artifício. Depois de alguns viajantes do tempo não terem sobrevivido ou acabarem loucos, o protagonista de La Jetée é reconhecido como o homem mais apto para realizar essa missão.



'La Jetée' trabalha essencialmente com dois temas recorrentes no cinema de ficção científica: o holocausto nuclear e a viagem no tempo. Contudo, nenhum desses temas é tratado por Marker de forma corriqueira. O paradoxo temporal é intensamente examinado, em especial à máxima da imutabilidade do tempo. As imagens da Paris destruída e do refúgio subterrâneo também impressionam pela crueza e melancolia. Mas a característica mais marcante do filme reside em sua forma, na opção pela fotomontagem.



La Jetée é um filme sonoro e em preto e branco, mas que prescinde de uma das, senão a mais característica qualidade de um filme: o movimento. A narrativa decorre da sucessão de imagens estáticas, fotografias filmadas. No entanto, em nenhum momento pode-se afirmar que o filme carece de montagem ou que não é cinema, pois, na construção da narrativa por meio da sucessão de fotografias, Marker faz uso de praticamente todos os dispositivos da linguagem cinematográfica.



Duas características denunciam a influência do documentário, ou pelo menos de uma estilística documentária, sobre o filme La Jetée: o voice-over, narração onipresente e onisciente, e a ênfase fotográfica, realce concedido pela exclusão do movimento interno ao plano, algo que caracteriza fundamentalmente o cinema. É assim que o documentarista Chris Marker engendra um documentário hipotético sobre a trajetória de um homem com fortes conexões com o passado, tendo como palco o futuro de uma humanidade devastada pela Terceira Guerra Mundial.



Elenco:

Jean Négroni (Narrador)
Hélène Chatelain (A mulher)
Davos Hanich (O homem)
Jacques Ledoux (O cientista)


Detalhes técnicos:

Chris Marker (realização, argumento e direção de fotografia)
Jean Chiabaut (direção de fotografia)