Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Os governos...
Govender
Emir Sader“Deixem que vossas mentes e vossa imaginação percorram o mundo inteiro e, inspirados pela idéia de que são americanos e estão destinados a levar a liberdade e a justiça e os princípios da humanidade onde quer que viajem, vão e vendam aqueles produtos que farão do mundo um lugar mais cômodo e mais feliz e convertê-lo aos princípios da América.”
Não poderia haver um enunciado mais típico da modalidade imperial estadunidense, juntando o chamado “destino manifesto” com a “sociedade do consumo”. Apoiava-se nisso também a visão dos EUA segundo a qual a democracia repousaria em hábitos comuns. Estender a democracia pelo mundo afora representaria estender os estilos estadunidenses de vida e de consumo, fazendo deles o modelo universal de “progresso”, de “bem estar”, de “tecnologia”.
Ao abordar a o triunfo da sociedade de consumo estadunidense sobre a civilização européia, a ensaísta Victoria de Grazia, em seu último livro, “O império irresistível”, fala da ascensão do novo império como o de um “grande empório”, característico do império do mercado. Cujas fronteiras só estão limitadas pela ambição insaciável das grandes corporações, cuja expansão promove a conversão de tantos lugares tão diversos ao estilo de vida estadunidense. Não havia apenas uma vocação imperial e opressora do ponto de vista econômico, político e militar, mas também no dos estilos de vida. “Eficiência”, “progresso”, “serviço” – passaram a ser o seu léxico fundamental.
A derrota do Japão - que incluiu duas bombas atômicas e a ocupação militar do país por vários anos – confirmou para os estadunidenses sua “vocação” universal, conquistando um aliado fundamental, originário de cultura absolutamente distinta da sua.
Uma convergência estratégica entre o produtor de cinema de Hollywood, o vendedor de automóveis e os agregados comerciais do Departamento de Estado ou do Departamento de Comércio dos EUA foi a base do projeto ideológico dos EUA. Liberdade passava a ser identificada com liberdade de consumo, privilegiando o mercado e o egoísmo como valores essenciais. O sistema de criação de estrelas de Hollywood, as marcas, a publicidade, o super-mercado e o shopping center – foram elos do novo modelo hegemônico. A visão de sua hegemonia como consenso dos consumidores passou a comandar o expansionismo estadunidense e fortalecer-lhe os motivos do destino manifesto. Para isso o cidadão teve que ser redefinido como consumidor, o Estado substituído pelo mercado, os direitos pela competição, a igualdade pelo sucesso.
O triunfo do campo ocidental na guera fria trouxe consigo a vitória de uma determinada concepção do mundo, a que considera a liberdade como a possibilidade de escolher entre estilos de vida diferentes. O consumidor passou a ocupar o lugar do cidadão, o governo passou a representar a arte de vender: vender uma imagem do governo, vender o país, vender ilusões.
Democratizar, em oposição, significa desmercantilizar, subtrair da esfera mercantil para incluir na esfera pública, universalizar direitos. Reconhecer direitos iguais para todos, promover os que têm menos possibilidade de acesso a eles, exatamente o contrário do mercado, da venda e da compra, do custo/benefício.
Rock Balboa, o pesadelo americano
Decadência do ex-garoto propaganda do imperialismo dos EUA transforma despedida do "Garanhão Italiano" num show deprimente
André Lux
Sem muitas opções para tentar recuperar o velho prestígio e os milhões de dólares que já deve ter torrado, resolveu ressuscitar o personagem do boxeador Rocky Balboa, que lhe rendeu um inacreditável Oscar de melhor filme em 1976 (para ver como devemos levar a sério esse tipo de premiação da indústria cinematográfica estadunidense), dividendos generosos e uma série com cinco filmes progressivamente piores.
Nessa suposta despedida do "Garanhão Italiano" (nunca diga nunca em Hollywood, que ninguém fique surpreso se amanhã aparecer um Rocky no Espaço), Stallone não tem muito o que fazer, exceto passar metade do filme repetindo o mote do bobo-bonzinho que deu o tom aos dois primeiros filmes da série. Isso antes de Rocky virar o "Rambo dos Ringues" na parte IV, no qual chega a desbancar, sempre enrolado na bandeira dos EUA, um monstruoso boxeador soviético - quanta gente até hoje tem ódio de comunistas e acredita no "sonho americano" (que para o próprio Stallone já virou pesadelo) por causa de filmes-panfletos ridículos como aquele?
Já na parte final, repete as manjadas seqüências de treinamento e da luta propriamente dita, agora contra o atual campeão mundial de boxe (30 anos mais jovem), interpretado por um sujeito franzino e sem graça que de peso-pesado não tem nada. De tão inverossímil, tudo acaba ficando até desfrutável. Ao menos a música do veterano Bill Conti continua empolgante, embora reciclada. Afinal, Stallone sabe como manipular sua platéia, injetando altas doses de sacarose (nas lamentações à esposa morta e no seu indefectível olhar de peixe-morto) e de frases feitas dignas do que existe de pior na literatura de auto-ajuda (principalmente no relacionamento entre pai e filho) que seriam intragáveis, não fosse a sua sinceridade macarrônica - o ator/diretor/roteirista realmente tem fé naquilo tudo, coitado!
Mas acima de qualquer outra coisa, impressiona e deprime a presença física do ator completamente deformado e inchado (provavelmente pelo excesso de anabolizantes ingeridos durante sua vida), o que acaba transformando "Rocky Balboa" num show triste e melancólico, de fim de carreira mesmo - no pior sentido que o termo possa significar. Chegou a me provocar lágrimas, confesso. Afinal, em tempos de adolescente alienação e ignorância, eu também torcia todo empolgado pela vitória dos Rambos e Rockys da vida em favor do "american way of life"... Felizmente, hoje em dia, essa ladainha não convence mais ninguém. Ou será que convence?
Sem dúvida, um triste fim que vai ficar ainda mais lamentável depois que o "astro" lançar o quarto capítulo da saga do Rambo que já está sendo filmando - outro personagem que ele vai ressuscitar, mas que teria ficado melhor morto e enterrado para o bem da humanidade.
André Lux, jornalista e crítico de cinema (http://tudo-em-cima.blogspot.com/)
Excelente para enxadristas...
Chessmaster sempre foi um excelente jogo de xadrex, consagrado pela centena de recursos que traz aliados a belos gráficos. Em sua décima edição as coisas ficaram melhor ainda, tanto no que diz respeito à jogabilidade, com dicas animadas para as jogadas, possibilidade de assistir a uma aula ou ensinar outras pessoas online, como no tocante aos gráficos, que agora trazem até partidas animadas, com peças que lutam em pleno tabuleiro.
Estilo: Games
Fabricante: Ionstorm
Tamanho: 200 Mb
Formato: Rar
Idioma: Inglês
Elis Inesquecível!!!
Copiado de:Feijão Tropeiro
Só coisa boa...
Sites para baixar música brasileira
Nos sites abaixo vc encontrará discos completos de música brasileira para download gratuito, em alguns há música de outras partes do mundo misturado junto.
Se prepare, pois em cada site há uma seleção de discos melhor que a outra: com os principais nomes, compositores e bandas do Brasil, clássicos da música brazuca, compositores novos, música independente, albuns raros, LPs antigos, vinis digitalizados… enfim, muito de tudo quanto é tipo e fonte de música boa. Faça bom proveito:
- Bossa Brasileira
- Arquivos Sonoros
- Um que tenha
- Mercado de Pulgas
- Saravá Club
- Vinil Velho
- Musicoteca
- Cápsula da Cultura
- Música do Bem
- BR Instrumental
- Abracadabra - LPs do Brasil
- Música Social
- Outras Bossas
- Som Barato
- International Restored LPs
- Eu ovo
- Música da Boa
- Terrorista Dub
- Brazilian Nuggets
- Na Onda do Samba Rock
- Original Funk Music
- Divas do Brasil
- 360 Grauss - blues e jazz
- Brasil Mídia (além de músicas, diversos outros conteúdos)
- Cantos e Encantos
- Loronix
- Feijão Tropeiro
- Música de qualidade ao alcance de todos…
- Unbreakable Microgrooves
- Bossa Nova Music
- Brazuca Bass
- Quero Escutar também
XP-atualizado
Windows XP SP2 ( Abril2007- Novos Links)
Como tem gente que gosta de ter opção, na pasta EXTRAS foram incluídos o IE7 e o WMP11 para instalação posterior [para os que acham isso bom] e os Anti-Virus Avast Pro e NOD32 para poderem ter opção de escolha do AV.
Pacote com mais de 200 Drivers para CPU e periféricos
Pacotes Microsoft DOTNET 1.1, 2.0 e 3.0
Pacote Sun JAVA 6.0 Update 1
Microsoft Office Lite 2003 em português
WinRAR 3.6.2 em português
Foxit 2.0 Pro PDF Reader em português
EditPad Lite 6.0 em português
Pacote de otimizações para o Windows e internet
Incluído também três temas mais modernos - Essence, RoyalMod e Destiny
- Programas na pasta EXTRAS:
Windows Media Player 11 BR
Avast Anti-Virus PRO 4.7.986 BR
NOD32 v2.51.26 BR
- Ítens removidos:
Windows Messenger
Netmeeting
Todos os teclados menos ABNT, ABNT2 & US INT'L
Todos os idiomas menos Português e Inglês
- Observação:
- Depois de muitas choradeiras que os links não estavam ok, agora você baixa com calma, 15 arquivos de 48MB, depois é só descompactar com o Winrar
- Tam.:698Mb
Copiado de: BaixeBr