terça-feira, 4 de março de 2008

Deu na Newsweek

Uribe entre os 100 aliados do traficante Pablo Escobar



Vejam o que diz a revista Newsweek estadunidense (portanto, não é do PT nem comunista, certo?) sobre o atual presidente da Colombia, Álvaro Uribe, o novo queridinho da direita internacional....

Para quem não entende inglês:
"DA LISTA NEGRA PARA A LISTA A"
Outrora rotulado de vilão, Uribe é agora um aliado de primeira (dos EUA)

A matéria cita Uribe entre os 100 mais importantes capangas, assassinos, traficantes e advogados obscuros que trabalham para o traficante Pablo Escobar. A lista é do Departamento de Defesa dos EUA...

BLACKLIST TO THE A LIST
ONCE DEEMED A BAD GUY, URIBE IS NOW A TOP ALLY

By JOSEPH CONTRERAS AND STEVEN AMBRUS - NEWSWEEK

Clique aqui para ler a matéria original em inglês.
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A Árvore dos Tamancos - (L’Albero Degli Zoccoli)


Obra-prima de Ermanno Olmi, vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1978.
É um filme surpreendentemente belo que reconstrói de modo contemplativo e minimalista a vida dos camponeses da Provincia di Bergamo (norte da Itália) no final do séc. XIX. Aspectos de uma Itália ainda feudal, onde as relações de trabalho são pautadas pela servidão ao senhor das terras, chegam ao espectador através do olhar poético-biográfico do cineasta que nasceu nesta região.
Legenda: M C L

Créditos: Makingoff - Cris_bsb
Gênero:
Drama
Diretor: Ermanno Olmi
Duração: 178 minutos
Ano de Lançamento: 1978
País de Origem: Itália / França
Idioma do Áudio: Italiano
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0077138/

Qualidade de Vídeo:
DVD Rip
Vídeo Codec: DivX
Vídeo Bitrate: 118 Kbps
Áudio Codec: MPEG Layer
Áudio Bitrate: 160
Frame Rate: 25.000 FPS
Tamanho: 1,20 Gb
Legendas: No torrent

14 prêmios

- Palma de Ouro em Cannes

Além do roteiro e direção, o cineasta-autor também assinou a direção de fotografia e montagem.

A preferência de Olmi pela verdade na representação utilizando como atores os próprios habitantes da região, assim como as locações do lugar, a sua luz natural, etc, é a força dramática da obra.

É um filme-manifesto de rememoração e legitimação da cultura campesina milenar e porta consigo as suas belezas plásticas e humanas contrastantes, feitas de dor e de cor, de sangue e perfume.

Olmi se aproxima um pouco de Pasolini (...), ambos são cineastas de origem campesina que buscaram, em muitas de suas obras, religarem-se às tradições ou valores simbólicos provenientes do campo tais como a pureza de caráter, a humanidade e a sacralidade como condição primordial de suas personagens, o respeito pela natureza e a ingenuidade e beleza no viver dos humildes. E claro, no papel de militantes de esquerda, ambos os cineastas são fortemente atrelados ao conceito de cinema político e suas obras exibem a intercepção do discurso estético com o de crítica às relações sociais baseadas nas relações de poder entre o patrão e o camponês/operário. fonte


Downloads abaixo:

Arquivo anexado lalbero.degli.zoccoli_ITA.1978_DvdRip_eng.it.pt_br.torrent ( 12.82KB ) filme
Arquivo anexado lalbero.degli.zoccoli_pt_br.rar ( 38.41KB ) legendas



''A mentira se revela'' e Equador rompe relações com Colômbia


O governo do Equador anunciou nesta segunda-feira o rompimento de relações diplomáticas com a Colômbia, ''depois de descobrir a realidade dos fatos que ocorreram na província de Sucumbíos'', vítima de uma incursão do exército da Colômbia para matar o porta-voz das Farc, Raúl Reyes, e mais 16 guerrilheiros, no que o presidente equatoriano, rafael Correa, descreveu como ''massacre''. Correa anunciou que falaria ao seu país esta noite, em cadeia nacional de TV.


Correa na coletiva: ''Tudo falso''

''Esta decisão foi adotada diante da evidente violação da soberania nacional e integridade territorial do Equador'', diz a nota de rompimento. Durante a verificação dos fatos ocorridos na madrugada de sábado, tropas do exército equatoriano encontraram uma patrulha militar da Colômbia – a mesma que supostamente teria sido cercada por 200 guerrilheiros das Farc, descreveu Correa.


''Era uma patrulha que participara do massacre''


''Dei imediatamente a ordem para que se protegesse por todos os meios essa patrulha, se é que ocorria um ataque das Farc. 'Protejam a vida dos soldados colombianos'. Mas depois verificamos que era tudo falso, que era uma patrulha que participara do massacre e que estava ganhando tempo para poder regressar ao seu país'', narrou Correa, indignado. ''Inclusive foram interceptadas comunicações neste sentido; eles perguntavam 'Por que não vêm nos resgatar?'''.


''Quando nossos soldados chegaram ao lugar dos acontecimentos, nos demos conta de que tinha sido quase 2 quilômetros adentro do território equatoriano, e não é um local onde haja um paralelo, uma linha geodésica, há um acidente geográfico como o Rio Putumayo, que fica em nosso território. Quer dizer, sabiam claramente que era nosso território. Tampouco foi algo imprevisto, pois seguiam Reyes há dias, através do telefone por satélite, de formas que sabiam perfeitamente que este era território equatoriano'', prosseguiu o presidente.


Correa disse que, ''apesar de todas as coisas que aconteceram anteriormente'', tratava de manter uma boa relação com a Colômbia e falara com Álvaro Uribe por telefone na sexta-feira. ''Hoje, quando a mentira se revela, tratam de nos envolver com as Farc, supostamente a partir de documentos, não assinados, que encontraram em três computadores que capturaram no acampamento e permaneceram intactos'', disse ainda Correa.


A íntegra da nota do rompimento


Veja a íntegra do comunicado do Ministério das Relações Exteriores equatoriano:


''O Ministério das Relações Exteriores, Comércio e Integração informou que, por indicação do presidente da República, convocou no dia de hoje o senhor Héctor Arenas Neira, ministro conselheiro da Embaixada da Colômbia no Equador, para entregar-lhe a comunicação pela qual se notifica, em conformidade com o estabelecido na Comissão de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961, que o governo do Equador decidiu romper relações diplomáticas com o governo da Colômbia, a partir desta data.


Esta decisão foi adotada diante da evidente violação da soberania nacional e integridade territorial do Equador, e das gravíssimas acusações contidas no Comunicado difundido nesta data pela Presidência da Colômbia – que insinua acordos entre as Farc e o governo do Equador – assim como as asseverações cínicas e temerárias do general Oscar Naranjo, diretor da Polícia Nacional da Colômbia.
Estas infundadas acusações constituem um ato inamistoso e uma deliberada tentativa de desviar a atenção do fato da violação da soberania nacional equatoriana, reconhecido pelo próprio governo colombiano em comunicados e notas diplomáticas.


O Ministério das Relações Exteriores decidiu o retorno a Quito dos funcionários diplomáticos da Embaixada do Equador em Bogotá. Conforme os acordos internacionais quanto ao tema, o Consulado Geral do Equador em Bogotá assumirá a proteção dos interesses da República do Equador, assim como dos interesses de seus conterrâneos nesse país.


Ministério das Relações Exteriores
Segunda-feira, 3 de março de 2008.''

Fonte:www.vermelho.org.br
"O mandato de sangue de Uribe"


A libertação dos quatro parlamentares colombianos confirma qual é a via da pacificação da Colômbia: a negociação política, com a participação de mediadores internacionais. O sucesso do presidente venezuelano Hugo Chávez e da senadora colombiana Piedad Córdoba é a única tentativa de sucesso de abrir canais para levar a paz à Colômbia.


Por Emir Sader



A posição dos quatro parlamentares, além do reconhecimento do papel de Hugo Chávez e de Piedad, é a de acusar o presidente da Colômbia Alvaro Uribe de ser o obstáculo hoje para a troca pacífica de prisioneiros, ao insistir em não aceitar a liberação temporária de um território para que se efetuem as trocas. Um deles pergunta a Uribe se lhe parece que sua política de pacificação tenha tanto sucesso como ele anuncia, se não consegue ceder por um tempo determinado um território para salvar vidas humanas? Pergunta também se vidas humanas não valem mais do que uma cessão temporária de territórios.


Os familiares dos que ainda permanecem prisioneiros insistem nessa direção, reiterando que ofensivas militares só levam a colocar em risco aos reféns, além de não haver solução militar, só solução política para a Colômbia.


Existe a proposta da formação de um Grupos de Amigos da Colômbia, para tentar intermediar a troca humanitária dos reféns pelos presos que tem o governo colombiano, de que participariam governos como os do Brasil, da Argentina, da Nicarágua, da França, entre outros.


O presidente colombiano demonstra toda sua inflexibilidade e reitera sua linha de ação militar – a mesma da “guerra infinita “ de Bush -, recusando os termos da negociação e retomando ofensivas militares. Numa delas foi morto o segundo dirigente das Farc, Raul Reyes, que atuava também como porta-voz da organização. O temor é que as Farc tomem represálias e aí o processo possível de negociações para a troca de prisioneiros se torne completamente inviável.


É a linha dura de Uribe, que precisa dos enfrentamentos militares para manter sua popularidade interna e conseguir reformar de novo a Constituição e poder obter um terceiro mandato. Ele perdeu as eleições municipais internas nas principais cidades do país, como Bogotá, Medellin, Cali, por isso precisa desviar a atenção dos colombianos para que não avaliem seu governo, mas se mantenham sob a chantagem da guerra, com ele supostamente representando a paz. Quando na realidade Uribe representa e precisa da continuidade da guerra.


Esse o jogo de Uribe, o de produzir mais sangue, como combustível para um terceiro mandato, às custas da paz e da solução política para a já tão sofrida Colômbia. Resta que os governos dos países preocupados com a paz e próprio povo colombiano, na manifestação convocada pelo fim de todo tipo de violência, atuem para obrigar o governo colombiano a parar com as ações militares e aceitar os únicos termos possíveis para que a Colômbia possa voltar a viver em paz.


Fonte: Blog do Emir, hospedado na Agência Carta Maior