Direção: Juan
Pablo Rebella; Pablo Stoll
Roteiro: Juan Pablo Rebella; Pablo
Stoll; Gonzalo Delgado
Jacobo
é um homem solitário que dedica sua vida ao pequeno negócio na
fabricação de meias. Marta é a gerente da fábrica. Quando Herman, irmão
de Jacob que não o visita há 20 anos, diz que irá aparecer, o homem
propõe a Marta que finja ser sua esposa durante a visita do irmão.
Eu não sei se foi a monotonia do filme ou o tédio do meu sábado à
noite que me fez dormir.
De qualquer forma, o ritmo arrastado é até certo ponto necessário para
compor a psicologia dos personagens, que igualmente vão se arrastando pela
vida.
De quebra, o filme ainda dá uma breve passeada pelas calles uruguayas,
despertando saudades em quem já caminhou pelas ruas de Montevideo.
Whisky vale à pena para quem
curte cinema latino-americano ou para quem, ultimamente, só tem sorrido na hora
de tirar foto.
...
Referências ao Brasil:
Pelo fato de um dos protagonistas vir de Porto Alegre, há muitas
referências ao Brasil.
Ao dar dois beijos, em vez de um, Herman se justifica: “Cumprimento à
brasileira”.
Em outro momento há um diálogo:
- E você, Marta, conhece o Brasil?
- As cataratas (do Iguaçu). Fomos lá na lua-de-mel.
- Que beleza! Depois quero ver as fotos.
- A beleza das cataratas só se conhece estando lá.
Outro diálogo:
- E sabe onde foi isso? No restaurante do Tony Ramos.
- Tony Ramos?
- Ele tem um restaurante lá perto de casa. De vez em quando, aparece
lá. Minhas filhas fazem um escândalo – “Ai, Tony Ramos”!
- Você conhece o Tony Ramos?
- Não somos íntimos, mas já conversamos. É um cara legal, o Tony.
- São tão boas as novelas brasileiras, os cenários, os atores, não é?
- Não sei, não vemos novelas lá em casa. Mas, é muito investimento,
disso não há dúvida.
E, por fim:
- Se eu pudesse viajar, iria para o Brasil. O Brasil é um país
encantador. Eu viajo muito, quase nunca paro lá.
Créditos: AZ
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