quinta-feira, 17 de novembro de 2011

John Pilger: O filho da África reclama as joias da coroa



Barack Obama conduz os EUA à cabeça de um grupo de países ocidentais que disputam a primazia no saque dos recursos de África. E qual é o seu objetivo principal? Cercar a China, que está sedenta de matérias-primas.

Por John Pilger, em ODiário.info


Em 14 de outubro, o presidente Barack Obama anunciou o envio de forças especiais dos EUA para Uganda a fim de tomar parte na guerra civil nesse país. Nos próximos meses, tropas de combate norte-americanas serão enviadas para o Sudão do Sul, o Congo e a República Centro-Africana. Vão “envolver-se” apenas “para se defenderem”, refere Obama em tom satírico. Com a Líbia segura, uma invasão norte-americana do continente africano está a ser preparada.

A imprensa refere-se à decisão de Obama como “muito invulgar”, “surpreendente”, até mesmo “bizarra”. Não é nada disto. É a lógica da política externa dos EUA desde 1945. Por exemplo, o Vietnã. A prioridade era impedir a alegada influência da China, um rival imperialista, e “proteger” a Indonésia, a que o presidente Richard Nixon chamou “o mais rico tesouro de recursos naturais da região … o maior prêmio”. O Vietnã meteu-se no caminho; o massacre de mais de três milhões de vietnamitas e a devastação e o envenenamento da sua terra foram o preço a pagar para os EUA atingirem o seu objetivo.

Em todas as subsequentes invasões norte-americanas, num rastro de sangue que se estende desde a América Latina até o Iraque e o Afeganistão, a justificação foi a de que estavam a “defender-se”, ou por razões “humanitárias”, palavras que logo perderam o significado que lhes dá o dicionário.

Guerra por procuração

Na África, afirma Obama, a “missão humanitária” consiste em ajudar o governo de Uganda a derrotar o Exército de Resistência do Senhor (ERS), que “assassinou, violou e raptou dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças na África Central”. Esta é uma descrição exata do ERS, que evoca múltiplas atrocidades administradas pelos EUA, tais como o banho de sangue que se seguiu, nos anos 1960, ao assassinato, orquestrado pela CIA, de Patrice Lumumba, líder independentista e o primeiro a ser legalmente eleito primeiro-ministro do Congo, e ao golpe da CIA que instalou no poder Mobutu Sese Seko, considerado o mais corrupto tirano de África.

A outra justificação de Obama é também risível. Trata-se, segundo ele, da “segurança nacional dos EUA”. O ERS vem praticando desde há 24 anos os seus atos deploráveis. Hoje, tem menos de 400 guerrilheiros e nunca esteve tão enfraquecido. Contudo, a expressão “segurança nacional dos EUA” normalmente significa comprar um regime corrupto e canalha que possui qualquer coisa que Washington pretende. O “presidente vitalício” de Uganda, Yoweri Museveni, está já a receber a maior parte dos US$ 45 milhões em “ajuda” militar dos EUA, incluindo os drones de que Obama tanto gosta. Este foi o preço que ele pagou para combater uma guerra por procuração contra o último inimigo-fantasma islâmico dos EUA, o bando al-Shabaab, sediado na Somália. O ERS irá desempenhar um papel de relações públicas, distraindo os jornalistas ocidentais com as suas constantes histórias de terror.

Contudo, a razão principal para os EUA invadirem a África não é diferente da que deu origem à guerra do Vietnã. Trata-se da China. No mundo da paranoia autoinfligida e institucionalizada, que justifica o que o general David Petraeus, antigo comandante do Exército dos EUA e atual diretor da CIA, chama de estado de guerra perpétuo, a China substitui a al-Qaeda como “ameaça” oficial.

Quando entrevistei Bryan Whitman, secretário de Estado adjunto da Defesa, no Pentágono no ano passado, perguntei-lhe quais eram os perigos atuais para os EUA. Visivelmente incomodado, repetia: “são ameaças assimétricas … ameaças assimétricas”. Estas justificam os conglomerados de armas patrocinados pelo Estado e a lavagem de dinheiro, e o mais elevado orçamento militar e de guerra na história. Com Osama Bin Laden eliminado, chegou a vez da China.

A África é a história do sucesso chinês. Os norte-americanos levam drones e a desestabilização onde os chineses constroem estradas, pontes e barragens. O que estes pretendem são recursos naturais, em especial combustíveis fósseis. Com as maiores reservas de petróleo da África, a Líbia de Kadafi era um dos maiores fornecedores de petróleo à China. Quando rebentou a guerra civil e a Otan apoiou os “rebeldes” com recurso a uma história inventada sobre um “genocídio” que estaria a ser planejado por Kadafi em Bengazi, a China retirou os seus 30 mil trabalhadores da Líbia. A subsequente resolução do Conselho de Segurança da ONU que permitiu a “intervenção humanitária” das potências ocidentais foi sucintamente explicada numa proposta apresentada ao governo francês pelo Conselho Nacional de Transição “rebelde”, revelado no mês passado no jornal Libération, em que se ofereceu à França 35% da produção bruta de petróleo da Líbia “em troca” (foi o termo utilizado) do apoio “total e permanente” dos franceses ao Conselho Nacional de Transição. À frente dos interesses norte-americanos na “libertada” Trípoli, o embaixador dos EUA Gene Cretz reconheceu: “sabemos que o petróleo é a joia da coroa dos recursos naturais da Líbia”.

O domínio mundial

A real conquista da Líbia pelos EUA e seus parceiros imperialistas anuncia uma versão contemporânea da “Partilha da África” dos finais do século 19. Tal como na “vitória” a que chegaram no Iraque, também aqui os jornalistas desempenharam um papel fundamental na distinção entre vítimas válidas e não válidas. Uma primeira página recente do Guardian trazia uma fotografia de um aterrado combatente “pró-Kadafi” e dos seus captores de olhar selvagem que, de acordo com a legenda, “festejam”. De acordo com o general Petraeus, temos agora guerras “de percepção … levadas a cabo continuamente através da mídia”.

Durante mais de uma década, os EUA tentaram estabelecer um comando no continente africano, o Africom, mas este foi recusado pelos governos receosos das tensões regionais que iria causar. A Líbia, e agora Uganda, o Sudão do Sul e o Congo representam a grande oportunidade. Como demonstram o Wikileaks e a Estratégia Nacional Contra o Terrorismo, os planos dos EUA para a África são parte de um plano global de acordo com o qual 60 mil soldados de forças especiais, incluindo esquadrões da morte, operam em 75 países. Como disse o então secretário da Defesa Dick Cheney, nos anos 1990, os EUA querem simplesmente mandar no mundo.

Que este seja agora o dom de Barack Obama, o “filho da África”, é de uma ironia suprema. Mas será mesmo? Como explicou Frantz Franon em Pele Negra, Máscaras Brancas, o que conta não é tanto a cor da pele mas o poder que se serve e os milhões de pessoas traídas.

Do capital ao social

Por Frei Betto no GRABOIS.ORG
 
O economista Raul Velloso, especialista em contas públicas, calcula que, em 2010, através de programas sociais, o governo federal repassou a 31,8 milhões de brasileiros - a maioria, pobres - R$ 114 bilhões. Ao incluir programas de transferência de renda de menor escala, o montante chega a R$ 116 bilhões.
Este valor é mais que o dobro de todo o investimento feito pelo governo no mesmo ano - R$ 44,6 bilhões, incluindo construção de estradas e obras de infraestrutura. Os R$ 116 bilhões foram destinados à rede de proteção social, que abarca aposentadoria rural, seguro-desemprego, Bolsa Família, abono salarial, Renda Mensal Vitalícia (RMV) e Benefício de Prestação Continuada (BPC). Esses programas abocanharam 3,1% do PIB.
A RMV, criada em 1974, era um benefício previdenciário destinado a maiores de 70 anos ou inválidos, definitivamente incapacitados para o trabalho, que não exerciam atividades remuneradas, nem obtinham rendimento superior a 60% do valor do salário mínimo. Também não poderiam ser mantidos por pessoas de quem dependiam, nem dispunham de outro meio de prover o próprio sustento.
Em janeiro de 1996, a RMV foi extinta ao entrar em vigor a concessão do BPC. Hoje, a RMV é mantida apenas para quem já era beneficiário até 96. Já o BPC é pago a idosos e portadores de deficiências comprovadamente desprovidos de recursos mínimos.
Há quem opine que o governo federal “gasta” demais com programas sociais, prejudicando o investimento. Ora, como afirma Lula, quando o governo canaliza recursos para empresas e bancos, isso é considerado “investimento”; quando destina aos pobres, é “gasto”...
O Brasil, por muitas décadas, foi considerado campeão mundial de desigualdade social. Hoje, graças à rede de proteção social, o desenho da pirâmide (ricos na ponta estreita e pobres na ampla base) deu lugar ao losango (cintura proeminente graças à redução do número de ricos e miseráveis, e aumento da classe média).
Segundo o Ipea, entre 2003 e 2009, 28 milhões de brasileiros deixaram a miséria. Resultado do aumento anual do salário mínimo e da redução do desemprego, somados ao Bolsa Família, às aposentadorias e ao BPC.
A lógica capitalista considera investimento o que multiplica o lucro da iniciativa privada, e não o que qualifica o capital humano. Essa lógica gera, em nosso mercado de trabalho, a disparidade entre oferta de empregos e mão de obra qualificada. Devido à baixa qualidade de nossa educação, hoje o Brasil importa profissionais para funções especializadas.
Se o nosso país resiste à crise financeira que, desde 2008, penaliza o hemisfério Norte, isso se deve ao fato de haver mais dinheiro em circulação. Aqueceu-se o mercado interno.
Há queixa de que os nossos aeroportos estão superlotados, com filas intermináveis. É verdade. Se o queixoso mudasse o foco, reconheceria que nossa população dispõe, hoje, de mais recursos para utilizar transporte aéreo, o que até pouco tempo era privilégio da elite. Há, contudo, 16,2 milhões de brasileiros ainda na miséria. O que representa enorme desafio para o governo Dilma. Minha esperança é que o programa “Brasil sem miséria” venha resgatar propostas do Fome Zero abandonadas com o advento do Bolsa Família, como a reforma agrária.
Não basta promover distribuição de renda e facilitar o consumo dos mais pobres. É preciso erradicar as causas da pobreza, e isso significa mexer nas estruturas arcaicas que ainda perduram em nosso país, como a fundiária, a política, a tributária, e os sistemas de educação e saúde.
 
Frei Betto é escritor, autor de Sinfonia Universal – a cosmovisão de Teilhard de Chardin (Vozes), entre outros livros.

A LITERATURA SOVIÉTICA COM VENIAMIN KAVERIN: OS DOIS CAPITÃES

Copiado do blog da MILU



O mercado editorial brasileiro tem lançado boas obras da literatura russa, mas existe, ainda, uma enorme lacuna, principalmente no que concerne à literatura soviética, que legou grandes obras, obras geniais e que são completamente desconhecidas  - ou quase - por aqui. Podemos citar "O Don Silencioso", fantástico romance de Mikhail Cholokhov. Desconheço edição desta obra em português do Brasil, só sendo encontrado (e quando o é) em edição portuguesa, mesmo assim, maior parte das vezes, em sebos. Tem, ainda, a obra de Ilf e Petrov, com seu clássico "As doze Cadeiras", seguido de "O bezerro de ouro", isto para não citar outros, como Zamiatin (Nós), "Casamento Por Interesse", de Mikhail Zoschenko, além de um dos maiores clássicos desta literatura: "Os Dois Capitães, de Veniamin Kaverin. Estes dois últimos só são encontrados em espanhol e, o de Kaverin, apenas nos sebos. Realmente, não dá mesmo para compreender, tendo em vista a qualidade das obras citadas. 
Como já fiz posts em relação aos outros títulos citados(excetuando-se o de Zoschenko), hoje é a hora e a vez de Kaverin.: "os dois capitães" é seu melhor romance, assim reconhecido, inclusive, por ele mesmo na introdução do livro,escrito entre 1938 e 1944. Esta obra é muito conhecida tanto na Rússia, quanto nas antigas repúblicas soviéticas, sendo considerada mesmo um dos maiores clássicos da literatura da antiga URSS. Muito premiado em seu país, o romance conta a história do jovem russo Aleksandr Grigóriev,desde sua infância na Rússia czarista, passando pela Revolução Bolchevique e indo até a Segunda Grande Guerra.  
O epicentro é a busca de Aleksandr pelas terras geladas do norte, onde se perdeu a expedição do capitão Ivan Tatárinov, pai de Katya. Grigóriev tomou conhecimento desta expedição através de cartas que sua tia achou dentro de uma pasta, possivelmente perdida por algum carteiro afogado, boiando em um rio de sua aldeia natal. O menino cresce ouvindo sua tia ler as cartas e, algumas, ele guardou de cor na memória para sempre.
Seu tema prende o leitor, sendo basicamente um triângulo amoroso em cenários da guerra, numa narração amena, que mescla realismo e romance, ingredientes responsáveis pelo sucesso da obra desde sua primeira edição, por diversas gerações de soviéticos. 

Kaverin se baseou, na elaboração de Os Dois Capitães, em um relato que ouviu de um jovem cientista, que descansava no mesmo sanatório que ele, nas proximidades de Leningrado. Era um rapaz que reunia a paixão e a sinceridade em seu caráter, atributos estes aliados à tenacidade e à uma incrível clareza de objetivos. Sabia alcançar o êxito naquilo que almejava, sendo detentor de uma clara inteligência e um profundo sentimento. Assim, também, era a personalidade de Grigoriev, cjujo lema era "lutar, buscar, encontrar e não se render!", personagem talhada à sombra deste jovem cientista que, em seis tardes, contou a Kaverin a história de sua vida, cheia de acontecimentos ímpares, ao mesmo tempo que era uma vida como a de outros tantos jovens soviéticos.Ele foi um menino que teve uma infância muito difícil, tendo sido educado pela sociedade soviética, por pessoas às quais ele se afeiçoou e que lhe apoiaram os sonhos. Mas o determinante em tudo isto, foi a pergunta que o jovem fez à Kaverin no final dos relatos: "Você sabe o que eu teria sido, se não tivesse havido a Revolução? Um bandido!". A partir disto, Kaverin resolveu escrever seu livro na primeira pessoa, mantendo a forma de um relato.Ele apenas ambientou a história em sua própria cidade natal, mudando-lhe o nome de Pskov para Esquis.Seu personagem  estudou em Moscou, onde o próprio Kaverin havia estudado.
O relato do jovem cientista vai ser intercalado com a historia de um carteiro afogado, que trazia a carta do piloto Klímov. Esta é a segunda linha do romance: a partir de Klímov surge a história do capitão que intentou em uma embarcação fazer a Grande Rota Marítima do Norte e aí entra algo de História, que ele pesquisou muito, para dar vida a Tatárinov, segundo protagonista do romance. A navegação a deriva de Tatárinov - a "Santa Maria" - repete os feitos da histórica "Santa Ana", de Brussílov, personagem real. O diário do piloto Klimov foi baseado no diário do piloto de "Santa Ana", de nome Albánov, um dos sobreviventes do fato histórico.Seu capitão foi moldado em Sedov, um hidrógrafo russo, explorador polar, morto em uma expedição.Foto abaixo.Serviu de molde a Tatárinov.

Tem-se, assim, que para modelar seus dois capitães, Veniamin buscou a história de dois intrépidos conquistadores do Ártico: Brusыilov (foto a seguir) e Sedov.




 Kaverin pesquisou muito estes fatos históricos, tanto em livros, como por meio de depoimentos de pessoas que conheceram Sedove Brussilov, inclusive da viúva de Sedov. Assim, deste Veniamin tomou emprestado "o esplendor e a valentia de caráter, a pureza de pensamento e a claridade de metas e tudo o que distingue uma pessoa de grande alma"; de Brussílov, ele tomou a história real da viagem. Os capítulos relativos ao Ártico foram lidos e aprovados tecnicamente pelo pesquisador geógrafo russo Vladímir Yulievitch Vize.
O livro só foi terminado após o final da Segunda Guerra Mundial, ocasião em que o autor conseguiu ser enviado, como correspondente de guerra do periódico Izvestia ao norte, entre aviadores e marinheiros, onde conseguiu minúcias para terminar o segundo tomo da novela, que passou a incorporar dados relativos dados de como o povo soviético suportou as duras provas de uma guerra e como saíram vitoriosos.
E Katya, citada há parágrafos atrás? Katya é o elo de ligação entre Grigóriev e seu pai, Tatárinov. É o toque maior de romance do livro. É a história de amor no cenário soviético, no cenário da guerra...

Escrevi muito, talvez seja enfadonho a quem ainda não leu o livro de Kaverin ler um post deste tamanho, mas é que gostei tanto da obra, que gostaria de vê-la editata em nosso país, a fim de ser acessível a um maior número de leitores. O Brasil possui excelentes tradutores do russo, a exemplo do prof.Boris Shneiderman, Tatiana Belinky, Arlete Cavaliere, entre outros. Fica, então, minha sugestão à Editora 34, à Cosac Naify, à Cia. das Letras. Com certeza teriam público garantido!


Um pouco sobre o autor:
 Veniamin nasceu em 1902,  na cidade russa de Pskov, matéria de futuro post deste blog.Viveu até 1989. Teve influência dos formalistas russos e foi ligado ao grupo conhecido como "Irmãos Serapião", união de escritores (prosa, verso e crítica), criada em 1921, em Leningrado..O grupo era formado por mestres e estudantes, que se reunião na "Casa da Cultura"local. Inicialmente, Kaverin pertencia ao grupo de estudantes, ao lado de Zamiatin, autor de "Nós" (com tradução de Portugal).Veja foto do grupo abaixo.
Kaverin é o do canto, olhando da esquerda para a direita



Pskov
Durante as reuniões  no círculo dos Irmãos Serapião, travou contato com Gorki, que o ajudou com conselhos e críticas construtivas.Dos livros que escreveu, foi Os Dois Capitães que lhe deu fama. A obra já virou filme e peça teatral: Nord Ost, que estava em cena quando os tchetchenos explodiram a Casa da Cultura de Moscou, em 2002. Estive lá poucos dias antes, assistindo à peça, sendo este meu primeiro contato com a obra de Kaverin.Lembrança triste, a explosão, mas não posso me furtar de ter uma gratíssima lembrança desta peça, para mim, inesquecível...

obs: se você é da turminha da língua russa, pode adquirir o livro na loja eletrônica Ozon:várias edições, desde o livro usado (em ótimo estado), a preços bem baixinhos.

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Aos que não se importam em adquirir livros usados, recomendo o Estante Virtual, onde fiz uma busca e encontrei apenas um volume, em espanhol, a R$ 9,00. Encontrei também, nas mesmas condições(usado e em espanhol) fazendo busca no site "toda oferta", a R$ 23,00.
Mais a respeito das expedições citadas neste post você podera ler no "Diário da Rússia: http://www.diariodarussia.com.br/fatos/noticias/2011/07/14/em-busca-da-expedicao-perdida/

Eric Clapton - Just One Night [Live] - 1979


http://img853.imageshack.us/img853/7756/10justonenight.jpg

DiscO 1
1. "Tulsa Time" (Danny Flowers) – 4:00
2. "Early In The Morning" (Traditional) – 7:11
3. "Lay Down Sally" (Clapton, Marcy Levy, George Terry) – 5:35
4. "Wonderful Tonight" (Clapton) – 4:42
5. "If I Don't Be There By Morning" (Bob Dylan, Helena Springs) – 4:26
6. "Worried Life Blues" (Big Maceo Merriweather) – 8:28
7. "All Our Past Times" (Clapton, Rick Danko) – 5:00
8. "After Midnight" (J.J. Cale) – 5:38

DiscO 2
1. "Double Trouble" (Otis Rush) – 8:17
2. "Setting Me Up" (Mark Knopfler) – 4:35
3. "Blues Power" (Clapton, Leon Russell) – 7:23
4. "Rambling On My Mind" (Robert Johnson/Traditional) – 8:48
5. "Cocaine" (J.J. Cale) – 7:39
6. "Further on Up the Road" (Joe Medwick, Don Robey) – 7:17


http://img862.imageshack.us/img862/8956/20055119.jpg 

Eric Clapton: Guitar and vocals.
Henry Spinetti: Drums.
Chris Stainton: Keyboards.
Albert Lee: Guitar, keyboard and vocals on "Setting Me Up".
Dave Markee: Bass guitar.