terça-feira, 13 de janeiro de 2009

do blog www.patrialatina.com.br

GAZA: Israel usam fósforo branco em seus bombardeios









Gaza (Prensa Latina) Médicos, vítimas e grupos de direitos humanos em Gaza denunciaram nesta segunda-feira que Israel emprega fósforo branco em seus bombardeios, ainda que os hebreus tenham se justificado afirmando que usam "as mesmas munições" que os Estados Unidos e Grã-Bretanha.
O que já era motivo de especulações há dias, a julgar pelas fumaças brancas vistas depois de ataques a zonas com alta densidade populacional da faixa, foi verificado em pacientes com profundas queimaduras e no próprio titubeio dos porta-vozes de Tel Aviv. Médicos do hospital Al-Shifa, o principal de Gaza, declararam ao canal catarense Al Jazeera que vários dos feridos internados sofrem queimaduras muito profundas nunca antes observadas, que acredita-se foram causadas por químicas controversas como o fósforo branco.
Chagas que avançam rápido da carne aos ossos foram detectadas em pacientes enviados de várias zonas da cidade e de Jebaliyah (norte), confirmaram os médicos palestinos que contaram quase 900 mortos e 4.100 feridos em 17 dias de guerra.
Residentes ali disseram ver lançar sobre áreas civis um tipo de arma "sem precedentes", enquanto crianças nas ruas desse bairro brincavam com fragmentos de um material sólido do qual emanavam pequenas chamas e muita fumaça branca asfixiante e tóxica, segundo o descreveram.
Médicos garantem que uma substância identificada com as siglas DIME e o fósforo branco produzem danos irreversíveis que muitas vezes obrigam a amputações devido à gravidade das feridas.
Tanto o porta-voz do governo israelense, Mark Regev, como a porta-voz do exército Avital Leibovich desviaram-se de responder a insistentes perguntas sobre se está sendo utilizando fósforo branco com o freqüente "Israel não usa armas proibidas pelo direito internacional".
"A política do exército é não especificar os tipos de munições que usa, não fizemos antes e não faremos agora", declarou Leibovich à Al Jazeera, enquanto Regev foi incapaz de negar ou confirmar claramente o emprego de químicos.
Encurralado por um jornalista, o porta-voz do governo disse desconhecer detalhes do tipo de munição lançada sobre Gaza, mas insistiu que "só sei que Israel não usa munições que as forças da OTAN não usariam numa situação de combate similar".
Especialistas de grupos de direitos humanos disseram ter confirmado no terreno que as tropas terrestres judias atiraram fósforo branco, a partir das explosões, o fogo que provocou e outros indicadores próprios dessa substância lançada em massa sobre Jebaliyah.
A legislação internacional permite em conflitos armados o uso do referido químico para dar cobertura a movimentos de tropas e impedir que o inimigo recorra a certas armas teledirigidas.
No entanto, essa munição está cortantemente proibida em áreas densamente povoadas, como é o caso de Gaza, e seu lançamento viola o direito internacional humanitário no relativo às precauções possíveis de levar em conta para evitar feridas e mortes de civis.
Que benfeitores como Washington, Londres ou a OTAN em pleno, o utilizem, não exime de responsabilidade o regime sionista na brutal agressão contra a população palestina, máxime quando foi provado que o aplicou em sua fracassada guerra contra o Líbano, em 2006.
Nos 34 dias de confronto ao grupo xiita libanês Hezbollah descarregou fósforo branco em zonas civis, da mesma forma que os Estados Unidos fizeram em 2004 durante o polêmico sitio à cidade iraquiana de Faluja.

Texto: Prensa Latina

Daphne Loves Derby - Good Night, Witness Light(rock)-2007

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01. Are Two Chords Enough, Dear?
02. Stranger, You And I
03. Iron In The Backseat
04. No One Is Convinced
05. Marching Band Intro
06. That's Our Hero Shot
07. To Struggle With Light
08. Cue The Sun
09. Minature Christmas Tree
10. Love & Mercy
11. Hello Color Red
12. Best Part About It Honey, The
13. How's It Going To End?

Brasil - O STF e a verdade histórica





Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se encontram perante duas alternativas: reiterar a Lei de Anistia e isentar de punição os responsáveis por crimes da ditadura militar ou declarar que suas atrocidades são imprescritíveis e, portanto, passíveis de penalidades.

Escolhida a primeira alternativa, descansarão em paz com os setores militares que mancharam 21 anos de história do Brasil. E terão seus nomes incluídos, pelos historiadores do futuro, entre os que foram coniventes com os graves crimes praticados.

Se prevalecer a segunda alternativa, haverão de reafirmar a independência da corte suprema e terão seus nomes registrados na história por terem ouvido o clamor de justiça das vítimas.

O direito de justiça às vítimas é acentuado pela tradição bíblica. Javé não permite que o sangue de Abel se cristalize em lacre de silêncio, e os apóstolos identificam na ressurreição de Jesus a "volta por cima" daquele que, preso, torturado e assassinado por dois poderes políticos, tem a sua memória perpetuada pelos evangelistas. É o que faz da Igreja primitiva memorial dos mártires, elevados aos altares para que jamais se esqueça o valor de seu sacrifício.

A tese de que "é melhor não reabrir as feridas" é típica de quem se beneficiou de golpes e ditaduras, afirma o espanhol Prudêncio García, representante da ONU na apuração dos crimes da ditadura guatemalteca.

O argumento do ministro Gilmar Mendes, de que reabrir o debate traria instabilidade ao país, carece de precedente histórico. Chile, Argentina, Uruguai, Guatemala e El Salvador investigaram os crimes de suas respectivas ditaduras e, ao punir culpados, reforçaram ainda mais o Estado de Direito, pilar do regime democrático.

Na Argentina, a Comissão Nacional sobre o Desaparecimento de Pessoas (1984), presidida pelo escritor Ernesto Sábato, extirpou das Forças Armadas os resquícios da ditadura, fez justiça às vítimas, puniu os responsáveis e ainda tornou um dos denunciantes, Adolfo Perez Esquivel, merecedor o Prêmio Nobel da Paz. A Marinha argentina admitiu que utilizaram suas instalações (ESMA) para seqüestrar, torturar e assassinar cidadãos. Nem por isso a democracia se viu ameaçada.

No Chile, a Comissão de Verdade e Reconciliação (1990) passou a limpo a ditadura Pinochet. O Exército reconheceu que, na Villa Grimaldi, presos políticos sofreram torturas até a morte. A Marinha admitiu que o mesmo ocorreu a bordo do navio-escola Esmeralda. Nem por isso a democracia se viu ameaçada.

Em El Salvador, a Comissão da Verdade (1992) teve o patrocínio da ONU. O Exército assumiu sua responsabilidade nos massacres de El Mozote (1981) e dos seis jesuítas da Universidade Centro-Americana (1989), bem como no assassinato do arcebispo Oscar Romero (1980). Nem por isso a democracia se viu ameaçada.

Na Guatemala, a Comissão de Esclarecimento Histórico (1997) fez a filha de uma das vítimas, assassinada pela ditadura, também merecer o Nobel da Paz: Rigoberta Menchú. Os militares daquele país reconheceram que uma ala do Exército cometeu brutal genocídio contra as comunidades indígenas de El Quiché e Petén.

Segundo Prudêncio García, todas essas investigações tiveram em comum o fato de terem sido posteriores a períodos de terríveis conflitos internos; todas trouxeram luz à verdade histórica; todas reiteraram a supremacia da força do Direito sobre o "direito" da força. Em todos os casos, a única parcela da sociedade contrária às apurações foi exatamente a que se beneficiou das graves violações dos direitos humanos.

Walter Benjamin, ao assinar sua filosofia com o próprio sangue, nos adverte que a memória das vítimas jamais se apaga. Não se passa borracha na história. Toda tentativa de fazê-lo resulta em atrocidade intelectual: maculá-la de falsidade e mentira.

Na Alemanha pós-nazista, terminado o julgamento de Nuremberg, iniciou-se um movimento de ocultação da verdade histórica. Hannah Arendt, após 13 anos de exílio na França e nos EUA, reagiu indignada ao regressar: "Os alemães vivem da mentira e da estupidez!"

Israel jamais permitiu que a memória das vítimas do nazismo fosse apagada, esquecida ou suprimida da história. O anjo de Paul Klee continua a voar para frente e olhar para trás...

"Portar máscara durante longo tempo estraga a pele", exclama a escritora tcheca Monika Zgustova. "Algo parecido ocorre à sociedade que oculta sua própria culpa com a intenção de livrar-se dela, esquecendo-a. Sociedades e cidadãos devem assumir coletiva e individualmente a responsabilidade do que fazem ou fizeram nossos governos. Este é um dos mais importantes atos da dignidade humana".

O caráter da história do Brasil repousa em mãos dos ministros do STF.

[Autor de "Calendário do Poder" (Rocco), entre outros livros].


* Escritor e assessor de movimentos sociais

CORRELAÇÃO DE FORÇAS EM ISRAEL MUDOU PRA PIOR

Do blog do Rodrigo Vianna

por Élcio Siqueira

Agnóstico, formado numa família católica, tomei contato com a comunidade hebraica através dos judeus progressistas, no começo dos anos 80. Gente que eu encontrava em protestos em São Paulo contra a invasão israelense do Líbano em 1982, que realizava um debate muito sério com militantes da OLP e se referenciava no movimento Paz Agora e em outras iniciativas de diálogo originadas no interior do universo judaico. Para contato com as idéias dessa brava e honorável gente, recomendo o sítio http://www.pazagora.org/ no qual estão disponíveis, dentre outros textos interessantes, matérias muito recentes de jornais e pensadores israelenses traduzidas para o português.

Acredito que esses horríveis acontecimentos na Faixa de Gaza que ora estamos acompanhando pela mídia remetem a dois pontos de estrangulamento.

O principal (e mais imediato) é a recusa israelense a realizar quaisquer concessões significativas aos palestinos nos territórios ocupados, como ficou claro durante o governo de Ehud Barack (1999-2001). Eleito sob o signo da retomada do processo de negociações que tinha sido interrompido com o assassinato do premiê Yitzhak Rabin em 1995 e pela vitória do Likud nas eleições de 1996, Barack apresentou um projeto que, dentre outros problemas, devolveria uma parcela mínima da Cisjordânia aos palestinos e retalhava seu território no meio dos assentamentos judeus que não seriam retirados, proposição reconhecida pelos palestinos (e internacionalmente) como inaceitável.

Mesmo que esta proposta tenha resultado menos da inabilidade do governo de Barack (e mais da própria correlação de forças dentro do parlamento israelense), o fato é que, no fim das contas, a iniciativa representou uma derrota política da coalizão então hegemônica, à qual se somou o fracasso da busca de uma solução negociada que encerraria a ocupação israelense do sul do Líbano. Nessa área, o exército israelense vinha tendo um índice de baixas de 05% no contingente engajado, marca reconhecida em mundo como característica de guerra aberta entre forças equivalentes.

Partindo dessa contestação – que poderia, em tese, ter levado à obtenção de ganhos políticos e diplomáticos através da negociação de uma saída honrosa – o governo Barack acabou colhendo uma derrota espetacular; suas tropas foram simplesmente enxotadas das terras libanesas pelo Hesbollah, na primeira grande vitória de uma força árabe num confronto direto com Israel.

Entre os governos de Yitzhak Rabin em 1992-1995 (durante o qual foi assinado o Acordo de Oslo com a OLP que permitiu a criação da Autoridade Palestina) e Ehud Barack, a correlação de forças dentro da sociedade israelense mudou para pior com a chegada massiva de judeus da União Soviética em derrocada (que deram base a um partido bastante conservador) e com a proliferação de partidos confessionais de vários matizes, sem os quais é muito difícil compor uma maioria parlamentar estável.

O preço (literalmente) cobrado é a destinação de recursos públicos para escolas de feição religiosa fundamentalista e a imposição de impedimentos de toda sorte às conversações com as lideranças palestinas.

Outro sinal do mesmo processo de direitização da política israelense foi a criação do partido Kadima em 2005, reunindo antigos líderes do Likud e supostos adversários trabalhistas de épocas passadas, como Shimon Peres. Um denominador comum entre todos é que os assentamentos israelenses em terras árabes são entendidos como uma realidade que veio para se firmar em definitivo. Aliás, a maior concessão que qualquer governo israelense se permitiu nesta questão foram os supostos “congelamentos” de novos núcleos judeus em áreas palestinas.

Existem, claro, expressivos setores progressistas e lúcidos em Israel, capazes de se fazer sentir nas disputas internas como um fator de moderação contra propostas de novas aventuras militares. Entretanto, a idéia de que a sociedade israelense, no seu conjunto, tem feição politicamente avançada parece pertencer a um passado de retorno cada vez mais difícil.

O outro aspecto fundamental é a composição demográfica do Estado de Israel. De acordo com Sergio Della Pergola, reconhecido professor de Demografia Judia na Universidade Hebraica de Jerusalém, Israel contava, em 2005, com 10,5 milhões de habitantes, sendo 50% de hebreus. Os árabes nascidos em Israel eram 1,3 milhões e os palestinos nesse mesmo território somavam 3,3 milhões. Mantida a tendência ora verificada, o número de judeus cairá para 35% do total da população israelense até 2050: as mães judias têm uma média de 2,7 filhos contra 04 filhos por mulher entre as palestinas (conforme http://www.pazagora.org/impArtigo.cfm?IdArtigo=1215 e http://maierovitch.blog.terra.com.br/2009/01/09/em-gaza-a-lei-e-outra/). O mesmo estudioso assinala que, em todo o mundo, o crescimento da população judaica é negativo, com um percentual crescente de idosos em pouco mais de 13 milhões de indivíduos. 05 milhões vivem nos Estados Unidos, onde são 02% do contingente populacional.

Portanto, uma eventual incorporação da população árabe dos territórios ocupados à política israelense simplesmente implodiria o Estado Judeu. Mas, até quando será possível tanto inviabilizar o Estado Palestino quanto negar direitos de cidadania às populações árabes da Cisjordânia e de Gaza? Aparentemente, os setores majoritários da opinião pública de Israel preferem acreditar que decisões dessa natureza podem ser proteladas indefinidamente e que quaisquer concessões feitas por um governo aos palestinos poderão ser canceladas por outro que vier, mais firme e decidido.

Nessas condições, não é surpreendente que, em 2001, Ariel Sharon tenha sucedido ao hesitante Ehud Barack na liderança de Israel. Já que os setores nominalmente favoráveis a negociações com os palestinos e com os Estados vizinhos não tinham nem firmeza de propósitos em suas ações, nem capacidade de articular uma maioria parlamentar coerente, Sharon propunha-se a realizar sem problemas de consciência a destruição da estrutura administrativa da Autoridade Palestina e a aplicação de uma política de extermínio seletivo das lideranças árabes nos territórios ocupados, combinada com um esforço sistemático para desmoralizar o governo do Presidente Yasser Arafat.

Outro ponto essencial de seu governo foi a construção de dezenas de quilômetros de muros para isolar as áreas de população majoritariamente palestina, com direito a portões de entrada vigiada, torres com homens pesadamente armados e limitações de acesso à água para os confinados. Essas medidas restringiram as possibilidades de obtenção de empregos para os palestinos fora das terras onde residem, agravando os índices de pobreza em seu meio.

Dessa maneira, o Estado de Israel tornou-se crescentemente parecido com o extinto regime sul-africano do apartheid, com a construção de barreiras físicas destinadas a proteger uma minoria privilegiada numa escala provavelmente nunca imaginada pela liderança africâner.

A incansavelmente repetida alegação de que Israel é um país democrático não invalida o paralelo, pois o apartheid era um regime democrático para a elite branca que tratava o principal movimento de oposição ao sistema (o Congresso Nacional Africano, de Nelson Mandela) como organização terrorista, tal como ocorre em Israel em relação a qualquer movimento palestino de resistência.

Nos primeiros dias de 2006, o premiê Sharon entrou em estado vegetativo, não podendo, conseqüentemente, testemunhar o principal resultado das ações de seu governo: a vitória do Hamas nas eleições palestinas de 25 de janeiro desse ano, à qual se seguiu (dentro do meio palestino), o rompimento com o governo moderado do Presidente Abbas, com a instauração de um domínio exclusivista dessa facção na Faixa de Gaza; catástrofes tão evidentes que as forças políticas dominantes em Israel viram-se na contingência inadiável de restabelecer relações com a Fatah, facção palestina do falecido Arafat. No entanto, o estrago estava concretizado: o Hamas emergiu como a liderança de enormes parcelas dos palestinos e nenhuma negociação séria sobre os territórios ocupados poderia ocorrer sem a sua presença a partir de então.

Ehud Olmert, continuador de Sharon no governo de Jerusalém, tem se revelado um colecionador de desastres. O primeiro foi a invasão do sul do Líbano em 2006 que resultou na segunda grande vitória do Hesbollah sobre Israel, ao qual se seguiram escândalos que reduziram o Premiê a uma personalidade desmoralizada. O terceiro grande fracasso pode estar ocorrendo neste momento, em Gaza, às vésperas das eleições israelenses marcadas para março próximo.

Estamos assistindo a um desgaste inédito de Israel e do sionismo perante a opinião pública de todo o mundo que assiste horrorizada à matança de centenas de crianças e a práticas como bombardear residências, escolas e hospitais para, em seguida, cercar as áreas atingidas para que o socorro humanitário não chegue a tempo. Por outro lado, o Exército Israelense até agora não foi capaz de apresentar evidências claras de qualquer ganho fundamental na suposta luta contra o terrorismo; alguma coisa como a eliminação da liderança ou da estrutura de funcionamento do Hamas ou de alguma outra organização palestina.

Uma meta desse tipo, aliás, dificilmente poderá ser realizada devido ao conhecido fato de que o Hamas e outras facções terroristas não possuem um comitê central ou uma estrutura hierarquizada que, ao ser destruída, paralisaria a organização. Muito ao contrário, o modelo vigente é o de pequenos núcleos que não se conhecem entre si cujos membros, se capturados, não têm nenhuma informação cuja revelação comprometeria de forma importante o movimento. Também é imprudente prometer a “destruição das bases de lançamento de mísseis contra o território de Israel” porque os artefatos que militantes palestinos disparam a partir de Gaza são de fabricação caseira, produzidos em boa parte com produtos de limpeza...

O governo israelense parece ignorar que, se Clausewitz estava certo ao conceber a guerra como continuidade da política, ações armadas não deveriam iniciar-se sem que, antes, seus objetivos tenham sido estabelecidos com clareza. Nessa maneira clássica de encarar o problema ora considerado, as alternativas são: ou a equipe de governo de Israel está jogando uma espécie de partida de xadrez visualizando os lances que ocorrerão sete ou oito jogadas adiante – num horizonte muito além da percepção do grande público – ou a aventura em Gaza prosseguirá até o momento em que se perceba que o isolamento político e diplomático de seu país atingiu níveis que nem mesmo a tradicional prepotência israelense pode permitir-se.