Cronograma de reajuste do Piratini prevê piso de R$ 1.260 para o magistério até 2014
Piratini sustenta que reajuste acumulado chega a 76,68%, mas presidente do Cpers já antecipou que proposta não pode ser considerada válida
Chefe da Casa Civil, Carlos Pestana (D) apresentou a proposta de reajuste do Magistério. Foto: Cristiano Estrela/CP |
O governo gaúcho anunciou, na tarde desta sexta-feira, no Palácio Piratini, um cronograma prevendo aumento de 76,68%, até 2014, para o magistério. O chefe da Casa Civil afirmou que a proposta vai além do sugerido pelo Cpers Sindicato - um calendário de pagamento baseado no piso nacional de 2011, de R$ 1.187. De acordo com Carlos Pestana, a intenção é incrementar o piso em 6%, referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), chegando a um valor de RS 1.260. "Para maio deste ano, está previsto 23,5% de aumento em projeto que já tramita na Assembleia Legislativa. Em 2011, o primeiro aumento de Tarso foi de 10,9%. Entre 2013 e 2014, o índice proposto é de 28,98%. Somando a inflação entre 2010 e 2011, de 12,78%, se chega ao total de 76,68% em todo o governo, divididos em sete parcelas", destacou Pestana.
Para o básico de 40 horas semanais, um professor em início de carreira recebia R$ 713 em janeiro de 2011. A previsão do governo é de que esse valor chegue aos R$ 1.260 no fim da gestão de Tarso Genro. Já para os profissionais em fim de carreira, o salário deve chegar a R$ 5.671 em novembro de 2014 – o valor era de R$ 3.209 em janeiro do ano passado.
Segundo o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, a média salarial – recebida por cerca de 82% dos professores – fica, em novembro de 2014, em R$ 4.885. Para Pestana, esse é o principal argumento para que o Cpers/Sindicato aceite a proposta, já que a maioria dos profissionais já recebe acima do piso.
A presidente do Cpers disse que não reconhece o INPC como indexador. De acordo com Rejane de Oliveira, a proposta não pode ser considerada válida, já que confunde a categoria. O secretário da Educação, José Clóvis de Azevedo, disse que vai manter o diálogo com o magistério. "Como ex-militante do sindicato, posso dizer que é um aumento substancial jamais oferecido em nenhum outro governo", acrescentou. Azevedo afirmou, ainda, que o início do ano letivo está garantido,já que a maioria dos profesores, segundo ele, é favorável ao calendário.
O impacto financeiro chega a R$ 2, 5 bilhões até o fim da gestão Tarso Genro. Há informações de que, na próxima segunda-feira, o Ministério da Educação confirme o custo-aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) como indexador, tendo como índice 22% de reajuste. Com isso, o piso passa para R$1.450, já em 2012. Pestana já declarou que o Rio Grande do Sul não vai reconhecer o Fundeb. A assembleia geral do magistério está marcada para 2 de março.
Para o básico de 40 horas semanais, um professor em início de carreira recebia R$ 713 em janeiro de 2011. A previsão do governo é de que esse valor chegue aos R$ 1.260 no fim da gestão de Tarso Genro. Já para os profissionais em fim de carreira, o salário deve chegar a R$ 5.671 em novembro de 2014 – o valor era de R$ 3.209 em janeiro do ano passado.
Segundo o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, a média salarial – recebida por cerca de 82% dos professores – fica, em novembro de 2014, em R$ 4.885. Para Pestana, esse é o principal argumento para que o Cpers/Sindicato aceite a proposta, já que a maioria dos profissionais já recebe acima do piso.
A presidente do Cpers disse que não reconhece o INPC como indexador. De acordo com Rejane de Oliveira, a proposta não pode ser considerada válida, já que confunde a categoria. O secretário da Educação, José Clóvis de Azevedo, disse que vai manter o diálogo com o magistério. "Como ex-militante do sindicato, posso dizer que é um aumento substancial jamais oferecido em nenhum outro governo", acrescentou. Azevedo afirmou, ainda, que o início do ano letivo está garantido,já que a maioria dos profesores, segundo ele, é favorável ao calendário.
O impacto financeiro chega a R$ 2, 5 bilhões até o fim da gestão Tarso Genro. Há informações de que, na próxima segunda-feira, o Ministério da Educação confirme o custo-aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) como indexador, tendo como índice 22% de reajuste. Com isso, o piso passa para R$1.450, já em 2012. Pestana já declarou que o Rio Grande do Sul não vai reconhecer o Fundeb. A assembleia geral do magistério está marcada para 2 de março.
Fonte: Radio Guaiba