O coronel Paulo Roberto Mendes será o novo comandante da Brigada Militar, confirmou hoje à noite a governadora Yeda Crusius. Admiradora do “estilo” de Mendes, a governadora quer que ele imprima sua marca na Brigada.
Como subcomandante da Brigada Militar, o coronel Mendes notabilizou-se por comandar a repressão a protestos de professores e agricultores sem-terra no Estado. Nos últimos meses, quando houve alguma manifestação de protesto ou ação de movimentos sociais, a governadora acionou o coronel Mendes para a repressão imediata. Nos últimos meses, o coronel comandou ações de repressão violentas da Brigada em uma manifestação de professores no Centro Administrativo do Estado, na ocupação da fazenda da Stora Enso, em Rosário do Sul, na destruição de um acampamento de sem-terra em São Gabriel, entre outras ações. Defensor da pena de morte, o coronel Mendes é autor da frase: “Não tem jeito, tem que ir pro paredão”.
Em 2007, Mendes defendeu que a população deveria reagir a assaltos, contrariando a orientação da polícia para situações deste tipo. No mesmo ano, durante um debate televisivo, abordou-se o caso de um pedreiro morto pela polícia em Gravataí. Segundo a família, ele foi confundido com um assaltante e acabou morrendo em razão de surra que levou após ser preso. O comentário do coronel: “Às vezes, se preocupam com uma eventual pessoa que a polícia tenha matado”.
Esse é o homem que comandará a Brigada Militar.
Créditos:
Como subcomandante da Brigada Militar, o coronel Mendes notabilizou-se por comandar a repressão a protestos de professores e agricultores sem-terra no Estado. Nos últimos meses, quando houve alguma manifestação de protesto ou ação de movimentos sociais, a governadora acionou o coronel Mendes para a repressão imediata. Nos últimos meses, o coronel comandou ações de repressão violentas da Brigada em uma manifestação de professores no Centro Administrativo do Estado, na ocupação da fazenda da Stora Enso, em Rosário do Sul, na destruição de um acampamento de sem-terra em São Gabriel, entre outras ações. Defensor da pena de morte, o coronel Mendes é autor da frase: “Não tem jeito, tem que ir pro paredão”.
Em 2007, Mendes defendeu que a população deveria reagir a assaltos, contrariando a orientação da polícia para situações deste tipo. No mesmo ano, durante um debate televisivo, abordou-se o caso de um pedreiro morto pela polícia em Gravataí. Segundo a família, ele foi confundido com um assaltante e acabou morrendo em razão de surra que levou após ser preso. O comentário do coronel: “Às vezes, se preocupam com uma eventual pessoa que a polícia tenha matado”.
Esse é o homem que comandará a Brigada Militar.
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