sábado, 16 de junho de 2007

literatura árabe!!!

Edward Said

Nessa seção estão livros e artigos escritos pelo escritor palestino Edward Said.


Do Wikipedia:
Edward Wadie Said (árabe:إدوارد سعيد; Jerusalém, 1 de Novembro de 1935 - Nova Iorque, 25 de Setembro de 2003) foi um intelectual, crítico literário e activista da causa palestina.

Edward Said nasceu em Jerusalém, cidade que na época integrava o Mandato Britânico da Palestina, no seio de uma família cristã de classe alta. O seu pai tinha emigrado para os Estados Unidos antes da Primeira Guerra Mundial e regressou à Palestina como cristão e cidadão americano, desagradando-lhe as suas raízes árabes.

Edward cresceu entre Jerusalém e a cidade egípcia do Cairo. Em Jerusalém Ocidental frequentou o colégio anglicano St. Georges Academy e depois o Victoria College no Cairo, onde a família se fixou em 1947. Por insistência do pai, Said foi enviado para a escola Mount Hermon no Massachusetts, Estados Unidos, em 1951.

Estudou na Universidade de Princeton e depois na Universidade de Harvard, onde concluiu o seu doutoramento subordinado ao escritor Joseph Conrad. Em 1963 ingressou como docente na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, onde ensinou durante as quatro décadas seguintes Inglês e Literatura Comparada. Foi também professor nas universidades de Harvard, John Hopkins e Yale.

Em 1970 casou com Mariam Cortas, com quem teve um filho e uma filha.

Apaixonado pela música clássica, Edward fundou com o seu amigo israelita Daniel Barenboim em 1999 a West-Eastern Divan Orchestra, cujo objectivo é unir na mesma orquestra jovens músicos de Israel e dos países árabes.

Edward Said faleceu aos 67 anos após uma longa batalha de dez anos com a leucemia.


Os títulos foram traduzidos de diversos idiomas para o português para a nossa Biblioteca Virtual, para facilitar a escolha do item desejado.

Os livros abaixo estão em diversos idiomas - eles serão citados ao lado do nome de cada obra. Tradutores como o do Google podem ser utilizados para compreender o conteúdo.

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A Função Pública dos Intelectuais (Inglês)

Arqueologia dos Mapas do Caminho (Inglês)

Arrogância Imperial Cega (Inglês)

Entre Dois Mundos (Espanhol)

O Humanismo como Resistência (Espanhol)

Orientalismo (Inglês)

Os Estados Unidos Alternativo (Inglês)

Palestina (Inglês)

Sionismo Pelo Ponto de Vista de Suas Vítimas (Inglês)

Um Povo Com Necessidade de Liderança (Espanhol)



LEGIÃO URBANA - Discografia


1984

1986

1987

1989





1991

1992a

1992b

1993





1996

1997

1999

2003

Enviar SMS de Graça - Muito Bom



Ele centraliza de uma maneira fácil e simples todos o serviços de envio de SMS da operadoras de Telefonia Celular, muito pratico para quem gosta de enviar mensagem SMS.

Atualmente ele está na versão 2.51, já existe a versão 2.52, mais ainda esta em fase de desenvolvimento.Descrição do Desenvolvedor.

O jSMS é um software desenvolvido em Java para enviarmensagens de texto a celulares das operadoras Amazônia Celular, BrasilTelecom, Claro, CTBC, Nextel, Oi, Telemig, Vivo e TIM (é necessário sercliente desta última operadora). Totalmente portável, funciona emLinux, Windows e Mac OS.

Site do Desenvolvedor e Donwload http://jsms.com.br/
O PSOL cruzou outra barreira




Qual a estratégia correta para o socialismo? Apontar a proa diretamente para a ruptura socialista? Ou apontá-la, primeiro, para a conquista do estado burguês, a fim de promover reformas na economia capitalista e, em seguida, para a transição socialista?

Em torno dessa questão, 683 delegados esgrimiram seus argumentos durante três dias, no I Congresso do PSOL, realizado, no Rio de Janeiro, nos dias 7,8 e 9 deste mês, em clima de festa e alvoroço, premiado com a presença de numerosa juventude.

Venceu a segunda proposta com um resultado contundente: 413 a 270.

A controvérsia pode parecer acadêmica. Não é. Dois partidos distintos decorrem logicamente de cada uma dessas posições. Não que a tese vencedora deixe de constituir uma contribuição para a retomada da luta socialista após a catástrofe da virada petista. Mas, sem dúvida, apresenta sérios riscos de uma recidiva petista - um partido que perdeu sua identidade tragado pela lógica da política eleitoral burguesa. Obviamente, os que a sustentam não têm a menor intenção de caminhar nessa direção. O problema não é a vontade: é a lógica. Se der à disputa eleitoral a mesma prioridade da luta direta de massas e à formação de núcleos, o PSOL corre o risco de se tornar mais uma legenda eleitoral. Correr o risco de um erro não é incidir nele e, sem dúvida, as lideranças que venceram o I Congresso estão tomando todas as providencias para que as exigências da disputa eleitoral não impeçam a realização das outras tarefas.

Por mais que a imprensa conservadora procure ver indícios de racha nessa polarização, a realidade é bem outra: o partido saiu unido do encontro e deu mais um passo na direção de se constituir num instrumento importante para a luta da esquerda.

Agora, é tocar para diante e preparar os congressos estaduais. Convém que eles tenham regimentos internos claros e aprovados previamente e por todos conhecido, porque a mágica de fazer um congresso sem regimento interno, como ocorreu no Rio, pode funcionar uma vez, mas duas é querer demais.

Estudantes voltam às ruas por RCTV; Chávez os chama de ‘peões do Império’

Cerca de 10 mil venezuelanos foram às ruas na última quinta (14) em mais um ato contra o fechamento da RCTV, que fez parte do cerco midiático que resultou na breve deposição de Hugo Chávez, há cinco anos. Apesar da pressão, governo não dá sinal de recuo.

CARACAS – Pelo menos dez mil estudantes foram às ruas da capital venezuelana na tarde da quinta-feira (14) em mais um protesto contra a não renovação da concessão da Rede Caracas de Televisão (RCTV). As manifestações, que haviam baixado de intensidade nos últimos dias, ganharam novo fôlego com esta passeata que percorreu cerca de cinco quilômetros, entre a praça Brion, em Chacaíto, e a avenida Universidade, na região central da cidade.

Para Arturo Sênior, 20, do Centro Estudantil de Comunicação Social da Universidade Católica, “nossa luta é pela liberdade de expressão, sem vinculação a tendências políticas”. Ligado ao partido oposicionista El Nuevo Tiempo, ele faz questão de frisar o pluralismo do movimento, ao mesmo tempo em que busca retirar qualquer conotação política do ato. Há uma evidente preocupação de evitar quaisquer possíveis vinculações entre os estudantes e os partidos políticos tradicionais. Quase não se vê nas passeatas gente com mais de 30 anos.
O governo venezuelano aparentemente não tem lidado com habilidade em relação ao movimento estudantil. O presidente Hugo Chávez tem se referido aos jovens como “peões do Império”, o que leva a uma natural exacerbação dos ânimos.

Interesses privados

“Não poderia ser de outra forma, pois esta foi a primeira medida revolucionária a atingir diretamente o coração dos interesses privados”, diz Aram Aramonian, 61, diretor da Telesur, o canal latino-americano montado pela associação dos governos da Venezuela, Cuba, Argentina e Uruguai. Segundo ele, a não renovação da concessão deveria ser vista muito mais como uma medida legal e administrativa do que como uma censura, como argumentado pela oposição. “Temos apenas 20% de emissoras estatais na Venezuela e não existe esta supremacia do setor estatal segundo alegam”, diz ele.

Com opinião oposta, Teodoro Petkoff, 75, proprietário do jornal Tal Cual, de oposição, é enfático em sua análise: “Chávez está pagando um preço muito alto por seu ato, tanto interna, quanto externamente”, afirma. “E não é apenas entre os setores de direita, como George W. Bush ou o ex-presidente mexicano Vicente Fox, mas entre seus aliados”.

As marchas estudantis têm merecido generosos espaços na imprensa escrita – que as têm convocado – e menos na televisiva. A rede Venevisión, a maior do país, de propriedade de Gustavo Cisneros, a maior fortuna da Venezuela, quase ignora as manifestações. “Ele, que foi o maior articulador do golpe de Estado de 2002, fez um acordo com Chávez pouco antes do referendo revogatório de agosto de 2004”, lembra Petkoff. Segundo ele, em troca de não ser molestado, foi cooptado pelo governo.

“Cisneros é um empresário e quer dinheiro, sem se importar com quem está no governo”, pontua Aram. Sua rede de televisão, uma das mais agressivas contra Chávez há cinco anos, agora se comporta docilmente em relação ao governo. Com a perda do sinal aberto por parte da RCTV, o negócio de Cisneros deve ampliar sua fatia na captação do bolo publicitário televisivo.


Improvisação

Se no mérito a não renovação de uma concessão pública deveria ser vista com naturalidade, no método tem predominado a improvisação na ação governamental. A nova emissora, que ocupa o espaço da RCTV no espectro televisivo chama-se Teves, trocadilho com “Te vês”, numa referência a intenção de que o venezuelano se reconheça na nova programação. No entanto, a grade de programas é pobre e de baixa qualidade. Predominam documentários, novelas argentinas e noticiários quase burocráticos.

A emissora foi montada às pressas, poucas semanas antes de entrar no ar, o que aumenta o contraste com a rede anterior. Com uma grade repleta de novelas e atrações populares, a RCTV alcançava todo o território venezuelano. Assim, a não renovação não é vista neste período inicial como um ganho pelos telespectadores.

Uma pesquisa do Instituto Datanálisis dava conta, antes da não renovação da concessão, que 80% da população seria contra o ato. Não há novas pesquisas, mas, aos poucos, Chávez parece ganhar a batalha. Não há sinal de recuo na posição oficial.

A RCTV fez parte do cerco midiático que resultou na breve deposição de Chávez há cinco anos. O golpe se consumou quando a oposição tomou a sede e cortou o sinal do canal 8, estatal, impedindo o presidente da República de se dirigir ao país. Esta foi a grande novidade daquele golpe. Ao invés do cerco militar do palácio de governo, como nas quarteladas clássicas, houve um isolamento comunicacional, que cortou o contato entre o governo e a população.

O primeiro ato do dirigente imposto pelas elites empresariais e militares, Pedro Carmona, foi fechar todas as instituições representativas do país, do Congresso à Suprema Corte, passando pela Procuradoria Geral do Estado.Tais fatos não são lembrados pelos que acusam o governo de agir de forma discricionária no episódio da RCTV.