domingo, 18 de abril de 2010

Escola LBGT



A escola da diversidade

Por Pedro Venceslau - Revista Forum


Como toda adolescente de sua idade, 15 anos, Vitória é vaidosa. Adora maquiagem, faz sempre as unhas, cuida com zelo dos cabelos e adora sapatos. Mas embora a alma e o espírito sejam femininos desde que se entende por gente, ela nasceu “Vitor”. A mãe insiste em chamá-la assim, pelo nome masculino. Não é preconceito. Ela sabe e aceita que o filho tenha outra orientação sexual, mas ainda não está totalmente resolvida quanto à opção dele de ser mulher.
 
É fato que a sociedade não tolera as travestis e existem poucas opções para elas além da prostituição. Apesar da pouca idade, porém, Vitor (ou Vitória) não tem dúvidas sobre sua sexualidade. Pelo contrário, tem uma convicção corajosa. Quando soube através de um jornal local que uma “escola LGBT” começaria a funcionar em março ali mesmo, em Campinas, a mãe de Vitor imediatamente tratou de conseguir o telefone do lugar. As matrículas já tinham se encerrado, mas ela não desistiu. Foi com o filho pessoalmente até lá. Deco Ribeiro, o diretor, levou um susto. “Eu esperava o Vitor, mas quem chegou lá foi a Vitória. Estava com uma blusinha caída no ombro, calça colada e presilha no cabelo. Eu não tinha como a deixar de fora.”
 
Quando as aulas começarem, Vitor vai aprender canto, dança, artes cênicas e maquiagem. E quando chegar ao último estágio, poderá, se quiser, apresentar-se artisticamente e ganhar dinheiro animando festas e fazendo shows. Foi justamente da drag Lohren Beauty, ícone da cena gay de Campinas, a ideia de criar uma escola LGBT. O plano inicial era modesto: oferecer a jovens homossexuais da cidade um curso intensivo de formação drag, da maquiagem ao canto, passando pela dança e o teatro. Lohren procurou o amigo Deco Ribeiro, professor de jornalismo da Facamp, para ser seu sócio. Os dois escreveram um projeto e o enviaram aos canais competentes. Isso foi em meados do ano passado. Já estavam meio desenganados quando, no fim do ano, receberam a boa notícia. A escola LGBT fora duplamente contemplada – com um patrocínio do governo estadual e a inclusão do projeto no programa Pontos de Cultura, do Ministério da Cultura.
 
Ao todo, a dupla contará com R$ 180 mil para investir até o fim de 2010. A notícia se espalhou rápido e logo começaram a aparecer interessados. O que eles não esperavam era a reação que viria. A história de que uma escola LGBT estava para entrar em funcionamento causou alvoroço e o movimento gay se dividiu. Se de um lado alguns louvaram a iniciativa, outros acharam que ela só segregava mais. “Muita gente no movimento viu a história por cima e saiu criticando. Acharam que era uma escola regular, com aulas de matemática e ciência. Não é nada disso. A ideia é que o jovem gay não precise passar parte da adolescência fingindo ser hetero. Muita gente se deixou levar pelo nome ‘escola gay’ ou ‘escola para gays’. Besteira. A escola nunca se propôs a ser um ambiente fechado, só para gays. Assim como gays, lésbicas e travestis podem circular e expressar sua sexualidade em todos os lugares, qualquer pessoa, de qualquer orientação sexual, é muito bem-vinda”, ressalta Deco Ribeiro.
 
Mas a crítica mais dura veio de um dos mais prestigiados jornalistas e blogueiros do Brasil. “Francamente! Sou a favor dos direitos das minorias – especialmente das maiorias em desvantagem social. Mas não se pode confundir direitos com segregação, que é um dos problemas de vários movimentos de minorias. E usar recursos da União para promover esse aquário? Qual o sentido de uma escola gay? Como se falar em uma 'cultura gay'? Por acaso, dança, teatro, música, criação literária são prerrogativas de gays? A melhor defesa das minorias sexuais é o combate pertinaz ao preconceito e a defesa incessante da sua inclusão social. Agora, começam a tratá-las como índios, que precisam ser preservados da civilização”, escreveu Luis Nassif. A posição do jornalista foi a que mais chocou o diretor da escola. “Ele está equivocado. O espaço só agrega. Não é uma escola só para gays, aqui eles podem se expressar como são, enquanto a escola tradicional reprime. Nós queremos mostrar o LGBT para a sociedade”.
 
Para o ministro da Cultura Juca Ferreira, essa polêmica se reduz a uma questão semântica. “Eu também estranhei quando vi o nome 'escola LGBT'. Isso induz ao erro porque parece que é uma escola tradicional. Mas esse detalhe a gente corrige. Não é escola, é um centro cultural”, diz. A questão da segregação, aliás, é um tema caro ao movimento gay, que está conseguindo ampliar consideravelmente o leque de políticas públicas que incentivam a diversidade. Quando surgiu a ideia de criar abrigos específicos para moradores de rua homossexuais, a reação foi intensa. “Nós somos contra a criação de abrigos. Esse movimento surgiu porque, de fato, a população e os agentes públicos só estão preparados para lidar com o público hetero. Mas não podemos isolar os gays. De qualquer forma, o caso da escola é diferente. É preciso construir políticas públicas por demanda e tudo que é novo gera resistência”, opina Michelle Meira, coordenadora geral de promoção de políticas LGBT do governo federal. Em Campinas, no entanto, a resistência à escola foi menor que o interesse pela novidade. Entre os 60 classificados da primeira turma, há alunos heterossexuais. Por precaução, a direção não divulga publicamente o nome completo de nenhum deles, nem mesmo dos professores. Além dos cursos, a escola promoverá debates com a comunidade. O tema? Intolerância, claro.
 
Cultura tipo exportação A escola LGBT é um exemplo da diversidade de projetos contemplados pelo programa Pontos de Cultura. Criado em 2003 pelo então ministro Gilberto Gil, o programa tem uma premissa simples: injetar recursos em iniciativas culturais locais. Com 2.500 unidades implantadas no Brasil, a ideia começou a chamar a atenção de governos e organizações em países da Europa e América Latina.
 A Itália foi a pioneira a adotar o modelo. Criou o projeto Officine dell’Arte, inspirado no exemplo brasileiro. O projeto opera com oficinas de arte e cultura multimídia destinadas ao público jovem, em áreas urbanas deterioradas. No início de 2010, foi assinado o Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério da Cultura e a Associação Afro-Brasileira de Dança, Cultura e Arte (Abrasa), que implementou o Ponto de Cultura Internacional Brasileiro e Afro-Brasileiro na Áustria. Em março, Juca Ferreira fechou convênio com o secretário nacional de Cultura do Paraguai e com a Itaipu Binacional. Cerca de 30 Pontos serão instalados no país vizinho e na região de fronteira. Nessa entrevista para Fórum, Juca Ferreira fala sobre a vocação exportadora da sua pasta.
 
Fórum – O que o Brasil ganha investindo na criação de Pontos de Cultura no exterior?
 Juca Ferreira –
O Brasil exporta muitos imigrantes. Esse contingente passa tempo demais vivendo sem contato com sua cultura, podendo perder o vínculo. Chegam até uma segunda ou terceira geração criada fora. É preciso que esses brasileiros mantenham algum tipo de ligação com seu país e com sua língua. Além disso, existe uma questão financeira. Hoje, os imigrantes mandam ao Brasil todo ano remessas de dinheiro que equivalem ao montante obtido pela exportação de soja.
 
Fórum – Como é feita essa operação no exterior?
 Juca –
Nossa legislação não prevê gasto fora do Brasil. Então estamos fazendo parcerias com o Ministério das Relações Exteriores, que é vocacionado para isso. Nosso objetivo não é cooptar, mas estimular injetando recursos.
 
Fórum – Pensa em abrir Pontos de Cultura em países em crise? Juca – Estamos discutindo no ministério a criação de um Ponto de Cultura no Haiti.
 
Essa matéria é parte integrante da edição impressa da Fórum 84. Nas bancas.
Pedro Venceslau

Discografia Antonio Nobrega...fantástica...

Amigos, Amigos, Amigos, sei que estava em falta com voces, dei uma pausa nas postagens porque as coisas aqui estao tensas, mas agora venho me desculpar com a discografia, issomesmo disse discografia, deste que sem duvidas, é um dos maiores artistas brasileiros, estou falando dele, Antonio Nobrega, um trabalho primoroso, que mistura o popular e o erudito, nao esquecendo das nossas culturas, e regionalismo, aconselho a todos baixarem e guardar estes trabalhos, pois reunido no mesmo lugar na net ninguem acha, por isso, deleitem-se!!!

Abraços


Daniel de Mello e a Música da Minha Gente








07 - Antonio Nobrega - Nove de Frevereiro 02 - 2006

Antonio Carlos Nóbrega nasceu em Recife, em 02 de maio de 1952 é um dos nossos melhores artistas sem sombra de duvidas.
Filho de médico, estudou no Colégio Marista do Recife. Aos 12 anos ingressou na Escola de Belas Artes do Recife. Foi aluno do violinista catalão Luís Soler e estudou canto lírico com Arlinda Rocha.
Com sua formação clássica, começou sua carreira na Orquestra de Câmara da Paraíba em João Pessoa, onde atuou até o final dos anos 60. Na mesma época participava da Orquestra Sinfônica do Recife, onde fazia também apresentações como solista.
Como contraponto à sua formação erudita, Antonio Nóbrega participava de um conjunto de música popular com suas irmãs.
"Só que a música popular que eu compunha e tocava era a das rádios e da televisão: Beatles, Jovem Guarda, a nascente MPB, Caetano Veloso, Edu Lobo". dizia ele.
Em 1971 Ariano Suassuna procurava um violinista para formar o Quinteto Armorial e, após ver Antônio Nóbrega tocando um concerto de Bach, lhe fez o convite que mudaria completamente sua carreira musical.
Antônio Nóbrega, que até essa ocasião tinha pouco conhecimento da cultura popular, passou a manter contato intenso com todas suas expressões como os brincantes de caboclinho, de cavalo-marinho e tantos outros, que passou a conhecer e pesquisar.
Nóbrega revelou-se um fenômeno, ao conseguir unir a arte popular com a sofisticação. É, literalmente, um homem dos sete instrumentos, capaz de cantar, dançar, tocar bateria, rabeca, violão etc. Realizou espetáculos memoráveis em teatros do Rio de Janeiro e de São Paulo, com destaques para Figural (1990) e Brincante (1992). Figural é um espetáculo em que Nóbrega, sozinho no palco, muda de roupa e de máscaras para fazer uma das mais ricas demonstrações da cultura popular brasileira e mundial.
Terminou em 12 de novembro de 2006 a temporada paulistana do espetáculo 9 de Frevereiro, e, em seguida, iniciou a temporada carioca. Este espetáculo, cujo nome é uma alusão ao carnaval pernambucano e um trocadilho com frevo, explora várias formas de se tocar frevo: com uma orquestra de sopro, com um regional, com violino e percussão etc. Também há várias das formas de se dançar frevo: com apenas um dançarino (Nóbrega) em passos estilizados de dança moderna, com vários dançarinos em passos de frevo, com e sem sombrinha e até o público todo, em ciranda de frevo. Como não poderia faltar em um espetáculo enciclopédico sobre o frevo, há pelo menos dois momentos didáticos: em um a orquestra explica várias modalidades e costumes do frevo, e Antonio Nóbrega ensina uma pessoa da platéia a dançar frevo.
Como sempre, Nóbrega é praticamente desconhecido na televisão do Brasil. Apesar disso, seus espetáculos são extremamente concorridos.

Condenação de carrasco de Dorothy é exceção, não regra

Após mais de 14 horas de julgamento, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura foi condenado a 30 anos de prisão nesta segunda (12) por ter encomendado a morte da irmã Dorothy Stang. Segundo o repórter João Carlos Magalhães, da Folha de S. Paulo, o juiz Raimundo Flexa afirmou, em sua sentença, que a personalidade de Vitalmiro é “perversa e covarde” e seus atos “negam a própria racionalidade humana”. Um alento em meio ao exército de mortos que espera Justiça na Amazônia: Bida, como é conhecido Vitalmiro, é o único mandante de crimes agrários preso no Pará.
Proprietários rurais ou grileiros que acreditam deterem o monopólio de violência em regiões em que o poder público é cooptado, subjulgado ou parceiro do poder econômico, têm licença para matar no Pará. Pois possuem a certeza de que, na esmagadora maioria das vezes, só peixe pequeno é pego. O que, convenhamos, não é exclusividade de crimes agrários no Brasil. A condenação de Bida leva a uma mudança de paradigma? Nem de perto. Está distante o dia em que o Estado garantirá que essas pessoas saibam que também estão sujeitas aos rigores da lei.
Há cinco anos, a missionária norte-americana naturalizada brasileira Dorothy Stang foi assassinada com seis tiros – um deles na nuca – aos 73 anos, em uma estrada vicinal de Anapu (PA). Ela enfrentava ameaças de morte de fazendeiros da região, descontentes com sua defesa dos Programas de Desenvolvimento Sustentável como modelos de reforma agrária na Amazônia. Vitalmiro Bastos de Moura, um dos fazendeiros acusados de mandantes do crime, chegou a ser julgado e condenado a 30 anos de prisão em 2007. Acabou inocentado no segundo julgamento, em maio do ano seguinte. A Justiça, então a pedido do Ministério Público, anulou a absolvição em 2009 e decretou nova prisão – o que foi seguido de um habeas corpus obtido no Superior Tribunal de Justiça para que ele permanecesse em liberdade. Finalmente, a liminar foi cassada em fevereiro e ele voltou a aguardar novo julgamento preso.
Bida permaneceu anos na “lista suja” do trabalho escravo – cadastro oficial do governo federal que mostra quem cometeu esse crime. Ele foi flagrado com 20 escravos na fazenda Rio Verde, em Anapu, onde criava bovinos, distribuídos por frigoríficos e açougues à mesa do brasileiro.
Reginaldo Pereira Galvão, outro acusado de mandante do crime, continua no banco dos réus. Tem seu primeiro julgamento marcado para o dia 30 de abril. Outras três pessoas estão presas pelo crime: os pistoleiros Rayfran das Neves (Fogoió) e Clodoaldo Batista (Eduardo) e o intermediário Amair da Cunha (Tato). Como sempre, os mais pobres caíram primeiro. A repercussão internacional do assassinato de Dorothy tornou o caso simbólico, unificando temáticas como a luta pelos direitos humanos, a questão do direito à terra e a preservação ambiental. Mas toda a exposição ainda não foi suficiente para garantir que a Justiça fosse completa com a condenação de todos os mandantes.
A Justiça no Brasil, e mais especificamente a do Pará, continua fracassando. A condenação de Vitalmiro é uma distorção na curva, não um padrão. Não gosto da justificativa de um “Estado ausente”, que causaria toda essa violência. O Estado está muito bem presente na região – basta olhar as placas de financiamento público que enfeitam a paisagem das mesmas fazendas acusadas de crimes contra a dignidade humana. Mas é atua como um restaurante “self-service”, em que os mais poderosos escolhem o que lhes agrada – dinheiro, por exemplo. A parte de respeito aos direitos? Esquece…
Na década de 80 e 90, os fazendeiros do Sul do Pará resolveram acabar com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Maria, um dos mais atuantes na região, e assassinaram uma série de lideranças. Os casos foram a julgamentos, houve condenações, mas os pistoleiros fugiram. Há mais de 200 pessoas marcadas para morrer no Estado. O Massacre de Eldorado dos Carajás, no Sul do Pará, que matou 19 sem-terra e deixou mais de 60 feridos após uma ação violenta da Polícia Militar para desbloquear a rodovia PA-150, vai completar 14 anos de impunidade neste sábado (17).
Não foi o general De Gaulle que disse a famosa frase, mas ela é perfeita: o Brasil não é um país sério. Recebo diariamente notícias do interior dizendo que algum trabalhador rural foi espancado, um indígena foi morto, um sindicalista levou um tiro, uma família de posseiros ameaçada. Se você não respira fundo e tenta reiniciar a CPU no final de cada dia, corre o risco de entrar em uma espiral de banalização de violência. O horror de ontem passa a ser nada diante da bizarrice de hoje, retroalimentado pela impunidade. Afinal, há mais chances de eu ser atingido na rua por um meteoro em chamas do que o Brasil garantir que os seus violadores de direitos humanos sejam sistematicamente responsabilizados e punidos.

Os sionistas do exército israelense endurecem com palestinos....

Ordem militar israelense permitirá deportar todo palestino da Cisjordânia


da Efe, em Jerusalém by Patria Latina

Uma nova ordem militar de Israel permitirá capturar ou deportar todo palestino residente no território ocupado da Cisjordânia que não tenha uma permissão emitida pelas autoridades israelenses, denunciam neste domingo ONGs locais.

A nova ordem entrará em vigor na próxima terça-feira e sua redação é tão geral que teoricamente permitirá ao Exército israelense deportar todos os habitantes palestinos da Cisjordânia, afirma a ONG israelense "Hamoked", o Centro para a Defesa do Indivíduo.

A Hamoked denuncia junto a outras nove ONGs que a disposição militar não foi anunciada entre a população palestina como seria desejável, o que eleva a suspeita de que, apesar das sérias implicações que traz, as autoridades tentam fazê-la passar de forma secreta para evitar o debate público ou uma eventual revisão judicial.

Em um documento, as ONGs exortaram o Ministério da Defesa a atrasar a entrada em vigor do ordem, que transformará todos os moradores da Cisjordânia em potenciais criminosos que podem ser aprisionados até sete anos ou deportados desse território.

Destinada a impedir as infiltrações no território ocupado, a ordem define todos os residentes palestinos desse território como "infiltrados".

"As ordens mudam a definição de infiltrados, e de fato, se aplicam a todos que se encontrem na Cisjordânia e não tenham uma permissão israelense, embora não defina o que Israel considera como permissão válida", declaram.

A ONG acrescenta que a grande maioria dos habitantes da Cisjordânia, onde moram 2,5 milhões de habitantes, nunca procurará nenhum tipo de permissão para morar ali.

As organizações denunciam que a atual política será empregada inicialmente com os palestinos que se encontram na Cisjordânia e que Israel quer transferí-la para a Faixa de Gaza, apesar do fato de que muitos deles nasceram na Cisjordânia ou se instalaram ali de forma legal.

Também tenta expulsar estrangeiros casados com palestinos da Cisjordânia que estão no exterior, situação que afeta dezenas de milhares pessoas.

"Em todo caso, a definição de infiltrado expõe o indivíduo a penas de entre três e sete anos de prisão e poderia a princípio ser aplicada a qualquer pessoa que o Exército considere, incluindo israelenses e internacionais que estejam presentes na Cisjordânia", assegura o comunicado.