quinta-feira, 29 de maio de 2008


A pergunta é do jornalista Paulo Henrique Amorim ao comentar o escândalo de corrupção envolvendo o governo tucano de Yeda Crusius. Em uma nota intitulada “Roubalheira no Rio Grande do Sul é dos tucanos”, ele comenta o comportamento discreto e seletivo da imprensa sobre o caso:

"O Ministério Público Federal, no Rio Grande do Sul, pediu indiciamento dos acusados de fraudar o sistema de concessão de carteira de habilitação no Rio Grande do Sul. A pequena nota da Folha (de São Paulo) ignora dois fatos importantes: o esquema estava indissoluvelmente ligado à caixa do PSDB no Rio Grande do Sul. Era uma ligação tão íntima quanto a de Ricardo Sérgio de Oliveira com as campanhas de Fernando Henrique Cardoso e José Serra.
A segunda circunstância que a Folha ignora é que há uma acusação grave de que a Governadora Yeda Crusius não tomou as providências que deveria tomar, quando soube que herdara de Germano Rigotto aquela “usina de roubalheira”. Se o escândalo tivesse estourado no colo do Governador Olívio Dutra, a fúria do PiG e da Folha teria sido de intensidade diferente".

Créditos:

Comentário interessante:

paulo disse...

Se fosse o governo Olívio, com certeza a chamada reportagem investigativa estaria em ação. Já saberíamos se O Sr. Olívio tem netos e onde estudariam, quanto custaria os estudos, onde morariam os filhos e possíveis familiares de cônjuges. O local de trabalho dos mesmos. Estaria sob investigação financiamentos da Caixa, renda salarial e ganhos dos últimos 20 anos. Alguém de Brasília já teria sido citado. O Senador Simon viria a público falar e moral e ética. A palavra impeachment não só estaria na boca de todo mundo que até no jardim de infância se saberia escrever. O ilustre Dep. Vieira faria uma veemente declaração na tribuna do Congresso falando sobre os horrores nunca visto aqui no RS. Trariam para depôr o Sr. Diógenes, enfim, saberíamos o que é pertinente e impertinente para as investigações.

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