A instalação oficial do banco será durante a Cúpula da ALBA, que acontecerá em Caracas nos dias 25 e 26. Ao anunciar a inauguração do banco em uma sessão de trabalho do Conselho de Planejamento Econômico e Social do Governo da Nicarágua, o presidente venezuelano Hugo Chávez disse que um dos objetivos do banco é ajudar os países para não dependerem de organismos multilaterais e das Instituições Financeiras Internacionais (IFIs) como o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Comissões de trabalho foram criadas para elaborar o Estatuto e a composição financeira do Banco ALBA. À época da aprovação da criação do Banco, o vice-ministro venezuelano de Relações Exteriores para América Latina e Caribe, Rodolfo Sanz, disse que essa instituição permitirá aumentar a capacidade de capital e investimento para apoiar as empresas em suas operações e promover o mercado entre os países membros com o exterior.
O Banco, cujos membros são Venezuela, Cuba, Bolívia e Nicarágua, também irá contribuir com a sincronização do capital dos países do ALBA, para que ajude na configuração do que se denomina mercado intra-ALBA e para que permita aumentar a capacidade de investimento dos mesmos.
Em entrevista à Telesur, o presidente Chávez afirmou que a criação do Banco ALBA foi aprovada porque "não existe desenvolvimento econômico se não aumentarmos a capacidade de capital e, sobretudo, de investimento". E acrescentou: "Este banco vai permitir que apoiemos essas empresas, assim como suas operações".
Essa é "uma proposta de integração que pões ênfase na luta contra a pobreza e a exclusão social. É necessário criar verdadeiras instituições que afetem a realidade. A ALBA nasceu de uma resposta à pretensão hegemônica imperialista que significou o Tratado de Livre Comércio para as Américas (ALCA), e agora essa resposta toma corpo", disse o presidente venezuelano.
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