sábado, 9 de fevereiro de 2008

EU OU POESIA?

Quero-te como jamais quis
Mas se minha frustrada iniciativa
Afastar-te de mim
Ou se nunca houvera alternativa
Que eu seja teu poeta
Minha poesia tão somente minha
Será meu vício noturno
A bohemia servida nos bares
Que me embriaga de desejo
E me deixa trêmulo
Ou o uísque servido puro
Com seu gosto turvo
Que amarga a boca
E deleita a mente
O vinho tinto suave
Que me deixa leve
Até o amanhecer...

Carlos Costa

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