sábado, 16 de fevereiro de 2008

Guerra contra o Terror de Israel...


No velório do comandante da Resistência, Nassralah promete uma guerra aberta contra o terror de Israel

Lameh Smeili*

No velório de Imad Faiez Maghnieat, assassinado terça-feira, dia 12/02 em Damasco, capital da Síria, o secretário geral do Hizbollah, Hassan Nassrallah, prometeu uma guerra aberta contra “as forças do satanás”, em referência o Estado sionista de Israel.

Nassralllah disse que Israel matou Naghnieat como resposta à derrota que sofreu na guerra de julho de 2006. Ele garantiu que essa guerra continua de forma política e econômica. Salientou que não existe uma decisão de cessar-fogo.

O secretário de Hizbollah dirigiu suas palavras às lideranças israelenses, diante de milhares de simpatizantes, na sala dos mártires, ao sul de Beirute, dizendo: “Se querem uma guerra aberta do mesmo modo, então será uma guerra aberta”, apontando para o corpo de Maghnieat. Nassrallah prosseguiu: “Antes a guerra entre nós era sobre as terras do Líbano, nós resistíamos em nossa terra, e atirávamos em defesa de nossas famílias, mas já que vocês decidiram mudar a tática, então será uma guerra do modo que vocês escolheram”.

Nassrallah afirmou que a cada liderança da resistência assassinada, a resposta será como um terremoto que vai ajudar a abalar suas raízes assassinas. “Desta vez o nosso terremoto será muito mais potente e doloroso”. “Nossos combatentes estão preparados e já estão em fase de iniciar a resposta. Imad Maghnieat já tinha terminado toda a preparação, faltava apenas alguns detalhes”.
Nassrallah se dirigiu aos israelenses novamente e afirmou: “Nesta próxima guerra vocês verão dezenas de milhares de combatentes pela liberdade, filhos e alunos de Imad Maghnieat”.

Em relação aos libaneses, Nassrallah garantiu “a unidade da resistência em defesa de um Líbano sem divisões”. Disse que se tem alguém contra a resistência no Líbano “então que vá para os braços de Israel e Estados Unidos, porque o nosso País continuará da resistência à opressão”.


O comandante Imad foi “arquiteto” da resistência contra Israel em julho de 2006. Pela primeira vez na história, os guerrilheiros impedem a penetração de tropas sionistas em solo libanês e atingem alvos em praticamente toda a palestina ocupada. A guerra durou 33 dias. E apesar de Israel ter um dos mais bem armados exércitos do mundo, os resistentes foram considerados vencedores.
*Lameh Smeili é jornalista

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