terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Louca Paixão - (Turks Fruit / Turkish Delight)

Louca Paixão é um dos grandes trabalhos de Verhoeven, um legítimo softcore com estilo. Excelente roteiro e forte atuação de Rutger Hauer. História baseada no livro de Jan Wolkers. Eric (Hauer) se encontra com Olga (Monique), uma garota que ele conhece de maneira ocasional. O relacionamento entre ambos é intenso, com uma química sexual considerável, mas a história irá mostrar elementos inusitados e melancólicos, como a doença de Olga. O filme então explora brilhantemente fatores como paixão insana, ódio, questionamentos, etc. Fica óbvio também que Eric não ama Olga, mas é dominado pela paixão voluptuosa. Fonte

Créditos: MakingOff - Distanásia
Gênero:
Drama / Romance
Diretor: Paul Verhoeven
Duração: 107 minutos
Ano de Lançamento: 1973
País de Origem: Holanda
Idioma do Áudio: Holandês
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0070842

Qualidade de Vídeo:
DVD Rip
Vídeo Codec: XviD
Vídeo Bitrate: 794 Kbps
Áudio Codec: MP3
Áudio Bitrate: 105
Resolução: 512x320
Formato de Tela: Tela Cheia
Frame Rate: 23.976 FPS
Tamanho: 700 Mb
Legendas: No torrent

- Melhor Filme Holandês do Século, Golden Calf, Nederlands Film Festival 1999
- Nomeado, Melhor Filme Estrangeiro, Oscar 1974
Mais detalhes

Em Louca Paixão Verhoeven filmou muito mais do que relações que adicionam ao sentimental o escatológico; trata-se de um amor que extrapola a intimidade mais usual e instaura uma forma ímpar de aproximação humana: o amor mergulhado em todos os produtos do corpo (desde o cheiro e os hormônios até o suor e as fezes). O filme devolve tudo que colhe ao corpo e à condição biológica, o que Erik afirma de duas formas: primeiro com um ramo de flores – por ele mesmo colhidas – que coloca sobre o peito de Olga, e que depois de retiradas deixam só as larvas passeando sobre a pele branca. No segundo momento, através de uma sentença bastante clara: "Quando morrer, seu corpo será doado à ciência, querida", ele diz a Olga. Se desde Welles e Rossellini houve cineastas do corpo, poucos foram (e têm sido) os cineastas das vísceras. A câmera clínica que Sganzerla identificava em seus diretores prediletos, capaz de tatear os corpos e estabelecer uma extraordinária anatomia de superfície, é substituída em Louca Paixão por uma verdadeira câmera cirúrgica, cortante e invasiva. Mais detalhes

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