A juíza da 3ª Vara da Justiça Federal de Santa Maria, Simone Barbisan Fortes, aceitou a denúncia contra 40 das 44 pessoas indiciadas pelo Ministério Público Federal, acusadas de envolvimento no desvio de cerca de R$ 44 milhões do Detran/RS. A juíza também informou que está suspenso o sigilo sobre o processo, excluindo-se o sigilo bancário e fiscal dos denunciados, além de parte dos conteúdos de escutas telefônicas. Assim, a peça de denúncia elaborada pelo Ministério Público Federal torna-se pública a partir de hoje. Os bens de todos os indiciados pela Polícia Federal seguirão bloqueados. Os réus começarão a ser ouvidos no dia 19 de agosto.
Os quatro nomes excluídos da denúncia foram: Ronaldo Etchechury Morales (ex-presidente da Fatec), Luis Felipe Tonelli de Oliveira, Sérgio de Moraes Trindade e Jorge Alberto Viana Hossler. Simone Barbisan Fortes considerou que não havia indícios suficientes contras essas pessoas.
Segundo a denúncia aceita pela Justiça Federal, a fraude no Detran iniciou em 2003, a partir do trabalho de Lair Ferst e José Fernandes junto à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), contando com a participação ativa do ex-reitor desta universidade, Paulo Sarkis. Durante três anos e meio, a quadrilha montada por eles desviou dinheiro público de forma organizada e sistemática. O empresário e lobista tucano Lair Ferst, que depôs ontem na CPI do Detran e negou qualquer envolvimento com desvio de dinheiro público, foi denunciado por seis crimes, entre eles, formação de quadrilha, corrupção e falsidade ideológica.
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Os quatro nomes excluídos da denúncia foram: Ronaldo Etchechury Morales (ex-presidente da Fatec), Luis Felipe Tonelli de Oliveira, Sérgio de Moraes Trindade e Jorge Alberto Viana Hossler. Simone Barbisan Fortes considerou que não havia indícios suficientes contras essas pessoas.
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