domingo, 8 de junho de 2008

Transtorno mental não é desculpa para falta de caráter


Rodrigo Alvares


Observe bem este rosto. Com atenção. Olha, eu não estou em Porto Alegre e não assisti ao pronunciamento, mas trechos da entrevista coletiva. Observe o rosto da desgovernadora do Rio Grande do Sul.

Quantos remédios tarja preta tu conseguiu distinguir nos olhos e trejeitos de Yeda Crusius? Eu contei uns três, por baixo. Mas vocês estão mais perto, e posso estar errado.

Porque só uma pessoa totalmente transtornada e mau caráter - não, as duas qualidades não vêm a reboque, por mais que queiram me convencer disso - vai para a frente de uma câmera condenar um vice-governador “porque ele mostrou ao Brasil algo que nunca havia sido visto no Estado. Ora, mas vejam só: podia ser praticado, não visto. A demência é tanta que ela ainda pede aos:

“Me mostrem que o povo gaúcho não confia no meu governo. E não joguem no meu colo um filho que não é meu”.

Yeda, uma notícia: ninguém confia em ti desde que tu sofreu aquela megaderrota do superpacote, antes de assumir. E ainda ficou de beiço.

É bom que os petistas peçam o impeachment da desgovernadora. Nada como olhar para o Busatto e lembrar que pela exata falta de provas José Dirceu não levou o presidente Lula junto para a vala. Agora, Yeda diz que não sabia de nada, que foi apunhalada. Só tem um probleminha.

Diferente do que aconteceu com Dirceu, é inconcebível acreditar que Busatto tenha ido falar com Feijó sem que a desgovernadora soubesse não só da conversa, mas do teor dela. Continue pregando no vácuo, Yeda. Mas pelo menos aprenda a disfarçar os transtornos mentais e éticos.

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