quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Yeda entra com ação contra piso dos professores e decide cortar ponto de grevistas


A governadora Yeda Crusius (PSDB) ingressou nesta quarta-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF), com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o piso nacional dos professores, fixado em R$ 950,00. Ela alega que o governo não tem como pagar o piso nacional. Além disso, diz a governadora, o pagamento do piso exigiria uma mudança completa do orçamento do Rio Grande do Sul. Yeda também assinou o decreto que determina corte no salário dos servidores públicos que entrarem em greve. O documento foi publicado no Diário Oficial desta quarta-feira.

O decreto provocou reação imediata dos policiais civis com paralisação marcada para o dia 4 de novembro. O sindicato da categoria (Ugeirm) criticou duramente a decisão:

“Yeda Rorato Crusius ameaça cortar ponto de policiais paralisados. A tucana, depenada pelas inexplicáveis situações que rondam seu governo e sua própria casa, baixou hoje, dia 29, um decreto. É um tiro. O alvo é você. Compete a você, e somente a você, fazer com que esse tiro saia pela culatra. No pior estilo paulista de tratar com as reivindicações dos policiais civis, a conhecida arrogância do Palácio Piratini partiu para a ofensiva. A governadora pretende fazer do delegado de Polícia, igualmente vítima do arrocho salarial, o X-9 que vê a miséria dos agentes e deve delatar os injustiçados que não têm mínimas condições de trabalho”.

“Antes nos enrolava, agora tem a cara-de-pau de tentar nos constranger! Justo ela, que ganhou 143% de aumento. Ágil numa tentativa de intimidação, às vésperas de mais três dias de protesto. Falta coragem à governadora e isso não nos falta. Yeda é um vexame público”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tche, essa mulher tá com cara de louca...kakakakakakakakak