quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Do Patria Latina...

Governo do Equador pede ajuda ao Irã para ativar sua indústria petroquímica


Teerã (Prensa Latina) O presidente equatoriano, Rafael Correa, pediu ao Irã assistência para ativar a indústria petroquímica de seu país e fechou hoje sua visita oficial com um oferecimento para acolher em Quito uma possível reunião da OPEP.
Correa, cuja estância na nação persa concluiu nesta terça-feira, se declarou surpreendido e maravilhado pelo rápido desenvolvimento tecnológico iraniano na construção do complexo Pars do Sul, situado na zona econômica especial de Asaluyeh.
"Pedimos ao Irã pôr em marcha nossa unidade de produção de adubo a base de uréia e ative a indústria petroquímica equatoriana", expressou o estadista depois de percorrer na segunda-feira essas instalações situadas na beira do Golfo Pérsico.
Ao destacar a assinatura de acordos para a prospecção de reservas de gás, o governante do Equador disse que "nos alegraríamos se as autoridades iranianas nos ajudassem no setor da energia".
A delegação equatoriana conheceu pormenores da zona econômica do sul do Irã, em particular fases de desenvolvimento de Asaluyeh e Pars do Sul, bem como a petroquímica Nuri.
O presidente, quem já foi despedido oficialmente por seu par iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, comentou os avatares da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) pelo preço atual do pretróleo que –disse- "é artificial, como o foi o de 140 dólares o barril".
"Se o problema não se resolve na próxima reunião da OPEP (prevista para 17 de dezembro na Argélia), Equador decidiu convocar a uma Cúpula de chefes de Estado para deter a queda dos preços", sublinhou Correa citado pela agência oficial IRNA.
Enquanto, a ministra equatoriana de Relações Exteriores, María Isabel Salvador, expressou solidariedade com a República Islâmica ao afirmar que seu programa nuclear é pacífico e recusar as pressões exercidas por potências ocidentais, em particular os Estados Unidos.
Valorizou que Teerã não desviou a essência de suas atividades nesse terreno, as quais o Organismo Internacional da Energia Atômica inspecionou e verificou "uma e outra vez".
"Achamos que o Irã ganhará finalmente a confiança do OIEA, bem como a comunidade internacional se convencerá da natureza pacífica de seu programa nuclear", ressaltou a chanceler.
Durante a visita de Correa e sua comitiva os governos iraniano e equatoriano subscreveram 12 acordos ou memorandos de entendimento nos setores político, diplomata, industrial, bancário, petroleiro, cimenteiro, energético, minerador, farmacéutico e educacional.

Texto: Prensa Latina

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