quarta-feira, 1 de abril de 2009

Paiani depõe na Assembleia


Ocorre neste momento, na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa , o depoimento do ex-ouvidor Adão Paiani. Questionado pelo presidente da Comissão, deputado Marcon (PT) se a origem das gravações são da promotoria de Lajeado, o ex-ouvidor bateu na mesa e desafiou o promotor de Lajeado, Rui Porto para uma acareação pública sobre às denuncias que fez referente às escutas ilegais que envolveriam crime contra a administração pública, envolvendo membros do governo Yeda. Segundo Paiani, até mesmo os peixes do Rio Taquari sabem que as gravações que recebeu não são de origem do MP, pois se fossem então a Instituição MP cometeu falta grave ao não abrir processo de investigação contra o chefe de gabinete da governadora, Ricardo Lied. Nas gravações Lied conversa com seu primo e vereador do PSDB, Márcio Klauss e fica claro no diálogo que Lied usou o Sistema de Informações Integradas da Segurança Pública para levantar a "ficha" do então candidato a prefeito do PT em Lajeado, Luis Fernando Schimdt. Paiani também desqualificou a matéria veiculada no jornal Zero Hora de ontem (31) em que o denunciante - no caso ele - aparece como denunciado. A matéria tem manchete denominada: Inquérito Lança Suspeita sobre ex-ouvidor. ZH vai mais longe e sugere que o promotor do MP, Flávio Duarte, que investiga o caso pode enquadrar o ex-ouvidor por quebra do sigilo previsto na Lei das Interceptações Telefônicas (até quatro anos de reclusão) e de exercer função pública após a exoneração. Segundo Paiani, ele já estava exonerado há três dias quando foi a cidade e que não recebeu as gravações de Rui Porto mas de uma outra fonte e que o crime foi praticado por membros do governo Yeda ao usar o aparelho de Estado para fins políticos partidários.

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