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Do sitio EsquerdaNet | |
Celebra-se este Domingo, 17 de Maio, o Dia internacional de Combate à Homofobia, com iniciativas em mais de 50 países. Foi precisamente a 17 de Maio de 1990 que a Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade da lista de doenças mentais. Vinte anos depois, a questão continua a levantar polémica em Portugal. O Dia Internacional contra a Homofobia, lançado por iniciativa de uma organização de Quebeque, é celebrado em cerca de 50 países para lembrar que se "a homossexualidade não tem fronteiras", tal como a discriminação a ela associada. "Há 192 países na ONU e, na metade, a homossexualidade é ainda proibida, principalmente no continente africano, nos países árabes e na Ásia", destaca Laurent McCutcheon, presidente da Fundação Emergence. A primeira comemoração aconteceu em Quebeque, em 2003 e a ideia foi ganhando força noutros países. No ano passado, Louis-George Tin, um dos principais promotores do Dia internacional Contra a Homofobia esteve presente nas Jornadas promovidas pelo Bloco de Esquerda sobre o tema. A data escolhida para o Dia Internacional contra a Homofobia coincide com o dia (17 de Maio de 1990) em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais (a Associação Americana de Psiquiatria já o havia feito em 1973). "Há ainda muito trabalho a fazer", destaca, no entanto, o presidente da Emergence. Apenas sessenta e sete países assinaram a declaração relativa aos "direitos do homem e à orientação sexual e identidade de género", apresentada no ano passado pela Assembleia-Geral da ONU por iniciativa da França e da Holanda. "O Vaticano não quis assiná-la", comenta McCutcheon. Mesmo quase 20 anos depois da decisão da OMS, dois médicos, em declarações à imprensa, afirmaram no dia 2 de Maio que é possível e desejável condicionar medicamente a orientação sexual e identidade de género dos indivíduos, associando a homossexualidade a perturbações/distúrbios mentais. Mais de 20 associações condenaram com veemência estas declarações, classificando-as de retrógradas e irresponsáveis. Vê o comunicado das Associações Consulta o dossier LGBT
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