domingo, 14 de junho de 2009

A reeleição de Ahmadinejah
e a ofensiva da mentira no Ocidente


Editores de odiario.info

Mahmud Ahmadinejah foi reeleito presidente da Republica Islâmica do Irão.

A sua vitória foi obtida por esmagadora maioria, mais de dois terços dos votos expressos. Não obstante a reeleição ser uma certeza logo que foram divulgados os primeiros resultados oficiais, os grandes media dos Estados Unidos e da Europa ocultaram a evidência durante toda a madrugada de sábado.

A cobertura da campanha por jornais como o The New York Times, El Pais, Le Monde, The Times foi de uma parcialidade chocante. Nas manchetes do dia seguinte alguns ainda semeavam a dúvida, admitindo a vitória de Mir Hussein Moussavi, o principal candidato da oposição. Ahmadinejah foi apresentado como um «ultra conservador» e Moussavi, como um «reformador democrático».

Em Portugal as reportagens televisivas e os títulos do Expresso, do Público, e do Diário de Notícias foram exemplos de desinformação intencional e manipulação jornalística.

Nas semanas que precederam o acto eleitoral, a opinião pública mundial foi desinformada sobre a realidade iraniana. O país foi apresentado como uma terra atrasada, submetida a uma ditadura brutal, mergulhada numa crise económica gravíssima que suscitaria uma insatisfação generalizada das massas.

Tomando os desejos pela realidade, previram a vitória de Moussavi, inventaram um slogan: A Revolução de Veludo.

O facto de o Irão ter hoje capacidade para utilizar a energia nuclear para fins pacíficos, colocar satélites no espaço e produzir mísseis com alcance de mais de dois mil quilómetros foi insistentemente denunciado como «ameaça à segurança» das democracias ocidentais.

A Casa Branca, o Pentágono e os governantes dos grandes da União Europeia multiplicaram as declarações de simpatia pelo candidato da oposição e críticas ao governo de Teerão, interferindo na campanha de forma ostensiva.

Segundo alguns observadores, a CIA esteve envolvida nos recentes atentados terroristas registados nas províncias do Baluchistão e na fronteira com Iraque, no Kuzistão. A imprensa de países da região admite também que a campanha de Moussavi tenha obtido financiamento do exterior.

Ficou transparente:
1 – Que Ahmadinejah continua a contar com o apoio da esmagadora maioria do povo iraniano.

2- Que o imperialismo não perdoa ao Irão a sua decisão de realizar uma politica independente, recusando submeter-se às exigências de Washington.



Nenhum comentário: