quinta-feira, 30 de julho de 2009

Os genocidas apoiados pela Igreja e ocultados pela História















Por Stefano, no blog In Go(l)d We Trust

A grande mídia adora falar da Alemanha Nazista, mas omite outro regime sanguinário: a Ustasha croata. O regime Ustasha — Estado "Independente" da Croácia (NDH, em croata Nezavisna Država Hrvatska) nasceu em 1941 graças à invasão nazi-fascista na Iugoslávia durante a 2GM. O Vaticano apoiou o regime de Ante Pavelic porque desejava um poderio católico nos Balcans.

O NDH (mistura de nazismo com inquisição católica) exterminou cerca de 1 milhão de sérvios (cristãos ortodoxos), 60 mil judeus, 30 mil ciganos e milhares de opositores. A cumplicidade da igreja católica com este regime sanguinário foi intensa, a ponto de padres liderarem conversões forçadas de sérvios, massacres e campos de extermínio (Jasenovac, por exemplo).

A crueldade Ustasha era tão grotesca que chocava até mesmo os alemães e italianos, que tiveram que dar um freio na Ustasha. O chefe religioso do NDH, cardeal Stepinac, foi beatificado pelo papa JP2 em 1998.

O assunto Ustasha é um grande tabu na grande mídia nacional e internacional, graças ao lobby da igreja católica. O El País da Espanha chegou a relatar em 1986 o atrito entre a imprensa oficial e a católica se o clero romano estava envolvido ou não com os crimes de Andrija Artukovic (ministro do NDH). O Vaticano, após a queda do NDH, jamais admitiu qualquer responsabilidade, nem mesmo parcial pelas atrocidades aí cometidas, nem mesmo um pedido de perdão.

Em verdade, quando acusado, ele nega qualquer conexão com todo o regime croata. Quando solicitado a expressar o seu repúdio pelos feitos cometidos pela Ustasha no NDH, ele faz um silêncio cúmplice. Nem mesmo o site oficial do Vaticano possui texto repudiando as barbaridades do regime do NDH (nem um pedido de perdão). O papa JP2 nunca aceitou visitar Jasenovac, atitude compartilhada pelo atual papa B16.

O Vaticano, através de $eu banco, receptou e lavou o dinheiro roubado pelos fugitivos do regime nazi-católico da Croácia (Ustasha) no final da 2GM, além de ajudar vários figurões do NDH que nem Ante Pavelic,Andrija Artukovic e Dinko Sakic fugirem pra América do Sul(Operação Ratlines). A cumplicidade vaticana com os croatas lhe rendeu uma ação judicial. Advogados dos Estados Unidos, representando sobreviventes e parentes de vítimas do regime Ustasha, estão tentando processar, sem sucesso, o Banco do Vaticano.

Este texto se encontra em: www.vermelho.org.br

Um comentário:

Anônimo disse...

obrigado por divulgar meu texto!!