Antonio
Palocci agora escreve na Folha
O jornal da ditabranda -
Cristovão Feil - Diario Gauche
A Folha-ditabranda se reformulou
graficamente. Mas o conteúdo continua o mesmo. Um jornal de direita. A
serviço da direita brasileira. Agora faz a linha jornal-moderninho, mas
durante a ditadura fornecia bens e serviços à repressão, como por
exemplo veículos da sua frota de entrega para fazer serviço-sujo na
Operação Bandeirantes (Oban), que prendeu, arrebentou, sequestrou,
desapareceu, torturou e assassinou.
Quem está escrevendo na Folha, agora, é o ex-ministro Antonio Palocci (foto). A direita do PT. Um homem dos bancos no coração da República, junto com Henrique Meirelles. Quer ser ministro, caso Dilma Rousseff vença as eleições. Tem muita chance de ser ministro, de fato. Enquanto isso, é apresentado como garantidor (tácito) de que o futuro governo Dilma não vá resvalar para o chavismo.
A rigor, Palocci está lá para garantir que cerca de um terço do orçamento federal seja destinado ao pagamento de juros, ou seja, maneira indireta (e legal) de escoar dinheiro público para os bancos, rentistas, especuladores - os parasitas de sempre. Pior: dinheiro que falta na saúde, na educação, no transporte urbano, na agricultura familiar, na reforma agrária, no incentivo às novas tecnologias, no financiamento da casa própria (deficit de 8 milhões de moradias), etcetera.
A Folha concorda com isso, por isso convidou Antonio Palocci para escrever semanalmente. Eles se entendem.
Quem está escrevendo na Folha, agora, é o ex-ministro Antonio Palocci (foto). A direita do PT. Um homem dos bancos no coração da República, junto com Henrique Meirelles. Quer ser ministro, caso Dilma Rousseff vença as eleições. Tem muita chance de ser ministro, de fato. Enquanto isso, é apresentado como garantidor (tácito) de que o futuro governo Dilma não vá resvalar para o chavismo.
A rigor, Palocci está lá para garantir que cerca de um terço do orçamento federal seja destinado ao pagamento de juros, ou seja, maneira indireta (e legal) de escoar dinheiro público para os bancos, rentistas, especuladores - os parasitas de sempre. Pior: dinheiro que falta na saúde, na educação, no transporte urbano, na agricultura familiar, na reforma agrária, no incentivo às novas tecnologias, no financiamento da casa própria (deficit de 8 milhões de moradias), etcetera.
A Folha concorda com isso, por isso convidou Antonio Palocci para escrever semanalmente. Eles se entendem.
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