O retrato de uma monstruosidade
Brizola Neto, no tijolaco
Em janeiro deste ano, a BBC divulgou uma matéria onde o governo
israelense admitia que dois de seus oficiais a punição disciplinar por
terem autorizado a utilização de fósforo branco no bombardeio de um
bairro residencial na cidade de Gaza, há um ano. É evidente que os dois
oficiais só usaram armas porque as tinham, embora o fósforo branco seja
um armamento proibido pelas leis internacionais, a começar pela
Convenção de Genebra.
Os Estados Unidos admitiram, em 2005, ter usado armas deste tipo, mas
rejeitaram a acusação de o tenham feito sobre civis.
A substância voltou a ser usada para bombardear o bairro de Tel El
Hawa, no dia 15 de janeiro de 2009, durante a ofensiva israelense à
Faixa de Gaza.
Ontem, o importante jornal médico The Lancet, da Inglaterra, fundado em
1823, publicou um artigo científico sobre os ferimentos provocados pelas
vítimas do fósforo branco na ofensiva israelense. As imagens são muito
fortes e eu não quis estampá-las no blog, para que pessoas se vejam
abrupta e inesperadamente frende a imagens monstruosas.
Mas são imagens verdadeiras, e também não posso deixar que as
pessoas não vejam a realidade chocante do que faz este tipo de arma,
porque o horror ao que elas produzem é a melhor forma de bani-las.
Por favor, só clique na imagem deste post, que mostra o lançamento
de projéteis com fósforo branco sobre Gaza – a foto é do site da BBC -
se desejarem, voluntariamente, ver o que esse tipo de arma causa sobre o
ser humano.
É muito feio e repugnante, eu aviso a todos.
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