terça-feira, 23 de junho de 2015

A Defesa De Sebastopol / Oborona Sevastopolya (1911) - Europeu - Making Off

Título do Filme
A Defesa de Sebastopol
(Oborona Sevastopolya)
Oborona.Sevastopolja.1911.XviD.DVDRip
Poster
Sinopse
O primeiro longa-metragem russo e o primeiro a ser filmado com duas câmeras. "Oborona Sevastopolya" é um 'drama histórico' sobre a Guerra da Criméia e o Cerco de Sebastopol de 1854-55. Filme de 1911, ou seja, ainda do Império Russo e feito para exaltar seu poder bélico, estreando no mês de outubro no palácio de Livadia na própria Criméia, que ainda pertencia ao então czar Nicolau II. Pouco tempo depois o czar abdicaria do trono devido à Revolução de 1917.

Fonte: Rafael Montenegro-Fausto
 
Screenshots
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PS: A legenda foi criada a partir da tradução diretamente do russo de Rafael Montenegro-Fausto
 

Elenco
Informações sobre o filme
Informações sobre o release
Andrej Gromov (Almirante Pavel Nakhimov)
Ivan Mozzhukhin (Almirante Vladimir Kornilov)
Nikolai Semyonov (Koshka)
Gênero: Drama, Guerra
Diretor: Vasili Goncharov
Duração: 59 minutos
Ano de Lançamento: 1911
País de Origem: Rússia
Idioma do Áudio: Mudo
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0191323/
Qualidade de Vídeo: DVD Rip
Container: AVI
Vídeo Codec: Xvid
Vídeo Bitrate: 1.344 Kbps
Resolução: 688 x 512
Formato de Tela: Tela Cheia (4x3)
Frame Rate: 25.000 FPS
Tamanho: 844 Mb
Legendas: Anexas
Curiosidades
O diretor Goncharov, pioneiro da indústria fílmica do Império russo desde 1908, já havia dirigido filmes baseados em obras populares de Dostoiévski, Gogol e Pushkin como 'Crime e castigo', 'Viy' (ambos os filmes perdidos) e 'Mazeppa', em 1909; filmando também, no ano seguinte, "Vida e Morte de Pushkin". Sempre elogiando o czar e o poder do império, Goncharov é responsável por: "A ascensão da dinastia Romanov" e "A conquista do Cáucaso", de 1913, e filmes sobre a derrota de Napoleão, como "1812". No mesmo período filmou "A vida do Czar", "A morte de Ivan, o Terrível''. Faleceu em 1915, com cerca de 30 filmes produzidos.

Fonte: Rafael Montenegro-Fausto

O Cerco de Sebastopol

O cerco a Sebastopol, a capital da Crimeia na época, foi uma das principais batalhas da Guerra da Crimeia.
Ele começou em Setembro de 1854, quando um exército de 67 mil soldados britânicos, franceses e turco-otomanos desembarcou no porto de Eupatoria, na Crimeia.

O objetivo desse exército era de marchar triunfantemente pela Crimeia até chegar a Sebastopol, principal porto do Mar Negro e a base naval da Esquadra Russa do Mar Negro (que era uma ameaça às rotas comerciais do Mediterrâneo).

Porém a resistência russa ao longo da marcha dos aliados foi feroz. Várias batalhas ocorreram até britânicos, franceses e otomanos finalmente chegarem a Sebastopol, entre essas batalhas encontram-se as mais famosas de toda a Guerra da Crimeira: Alma (Setembro de 1854), Balaklava (Outubro de 1854), Inkerman (Novembro de 1854), Tchernaya (Agosto de 1855), Redan e Malakoff (Setembro de 1855).
Redan era um baluarte defensivo russo muito próximo a Sevastopol, sendo ele a última linha defensiva antes da cidade em si.

Finalmente chegando a Sevastopol, após a série de batalhas pelo caminho, a força aliada montou um anel fortificado em volta da cidade, para que nenhum russo pudesse entrar ou sair de Sebastopol.

Por mar, uma esquadra britânica e francesa estavam de prontidão na saída do porto, para impedir qualquer navio russo de sarpar e fazendo bombardeiros esporádicos contra os defensores.

A guarnição russa fez várias tentativas de contra ataque, tentando quebrar as trincheiras francesas e inglesas que cercavam Sebastopol, sem sucesso, Principalmente no setor em torno do Baluarte Malakoff. O Baluarte Malakoff, ou Reduto Malakoff, juntamente com o Baluarte de Grande Redan eram as principais posições defensivas russas em torno de Sevastopol.

No dia 7 de Setembro de 1855, tropas francesas atacaram o baluarte Malakoff, enquanto um ataque simultâneo ocorria no Baluarte Grande Redan, este atacado por tropas britânicas, após um bombardeio estupendo das 307 peças de artilharia aliadas que durou dia e noite desde o começo do sítio a Sevastopol.
A quantidade de canhões e morteiros aliados em terra era estupenda. Cerca de 307 peças de artilharia castigavam as linhas russas dia e noite, causando de 2 mil a 3 mil mortes por dia, dos dias 5 a 8 de Setembro de 1855.

Enfim, em 8 de Setembro de 1855, as forças aliadas, reforçadas com mais soldados que tinham acabado de chegar á Crimeia, somando quase 175 mil soldados, avançaram contra a acabada guarnição russa, exausta pelas pesadas baixar e pelos bombardeios intermináveis, que no início dos combates somava quase 102 mil soldados e marinheiros

Ao todo, 128.387 soldados franceses, britânicos e otomanos morreram por combate ou doenças ou foram feridos. todos os 102 mil soldados russos pereceram nas batalhas e no cerco a Sebastopol.
Mesmo com a defesa de Sebastopol matando um numo grande de soldados aliados, sua tomada foi uma das batalhas finais da Guerra da Crimeia e o último prego no caixão dos planos de expansão russos para os Bálcãs e Mar Negro, pelo menos até a década de 1880-1890. A Batalha de Sebastopol terminou com a Guerra da Crimeia dando a vitória, com um alto número de vítimas, aos aliados franceses, ingleses e otomanos.

Fonte: História Ilustrada (http://www.historiai...ml#.VXVxAs9Viko)
Coopere, deixe semeando ao menos duas vezes o tamanho do arquivo que baixar.

Arquivo(s) anexado(s)

terça-feira, 9 de junho de 2015

Altamiro Borges: HSBC ajuda sonegador e demite bancários

HSBC ajuda sonegador e demite bancários


Por Altamiro Borges


O banco britânico HSBC, que montou um sofisticado esquema criminoso para
beneficiar sonegadores ricaços de vários países – inclusive do
Brasil –, anunciou nesta terça-feira ((9) a demissão de
50 mil trabalhadores de suas agências no mundo inteiro e o encerramento
das suas atividades no Brasil e na Turquia. Segundo as agências
internacionais de notícias, estas mudanças abruptas visam "reduzir os
custos operacionais" em US$ 5 bilhões e capitalizar a instituição
financeira, que sofreu forte desgaste com a descoberta dos golpes da sua
filial suíça – no escândalo já conhecido como Swissleaks.
O impacto dos cortes será drástico no Brasil, onde o
banco britânico é hoje o sexto maior em ativos, possui 853 agências
focadas na tal "clientela de alta renda" e emprega 21.479 bancários. O
HSBC ainda é proprietário da financeira Losango, que financia compras na
agência de turismo CVC e nas lojas Hering e Colombo. Moral de mais esta
história podre do capitalismo: 
1- O banco monta esquemas criminosos para beneficiar bilionários, que
sonegam impostos e remetem ilegalmente a grana para contas secretas na
Suíça. 
2- Além de empresários e celebridades globais, o esquema beneficia traficantes de armas e drogas e outros larápios. 
3- A imprensa rentista oculta totalmente o escândalo – que inclusive
envolve alguns barões da mídia e alguns jornalistas de renome. A lista
dos sonegadores brasileiros segue nas mãos de serviçais do UOL e do
jornal O Globo, que mantêm total segredo das maracutaias.
4- O HSBC corta "custos operacionais" e mantém os altos lucros dos
banqueiros. No caso do Brasil, já há boatos de que suas operações serão
negociadas com o Bradesco ou Itaú.
5- E quem paga a conta por toda esta sujeira são os trabalhadores, que são demitidos sumariamente.  
Em tempo: Ao noticiar as "mudanças no HSBC", o jornal Estadão  que está totalmente endividado e é refém dos banqueiros  ainda
teve a caradura de culpar o governo Dilma pelo encerramento de
suas atividades. "A pequena abertura do Brasil ao comércio internacional
e a falta de escala no mercado brasileiro explicam a decisão do HSBC de
deixar o Brasil", afirma o diário nesta terça-feira. Ainda deu espaço
para o bandido Stuart Gulliver, executivo-chefe do HSBC, que criticou o
Brasil e elogiou o México colonizado e neoliberal. "Brasil e Turquia são
economias mais fechadas... O quadro é diferente no México, onde a
economia é aberta, há 11 reformas em curso e está ligado aos EUA". 

O Estadão sequer citou o escândalo do Swissleaks ou os traumas
decorrentes dos crimes do HSBC em outras partes do mundo. Haja
servilismo diante dos agiotas financeiros e complexo de vira-lata.