sexta-feira, 20 de julho de 2007


Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa no Alentejo, Portugal. Era filha ilegítima de João Maria Espanca e de Antónia da Conceição Lobo, que morreu com apenas 36 anos. Registada como filha de pai incógnito, foi educada pelo pai e pela madrasta, Mariana Espanca. Estudou no liceu de Évora, mas só depois do seu casamento com Alberto Moutinho concluiu, em 1917, o Curso dos Liceus.

Em 1919, quando frequentava o terceiro ano de Direito, publicou a sua primeira obra poética, Livro de Mágoas. Em 1921, divorciou-se de Alberto Moutinho, de quem vivia separada havia alguns anos, e voltou a casar, no Porto, com o oficial de artilharia António Guimarães. Nesse ano também o seu pai se divorciou, para casar, no ano seguinte, com Henriqueta Almeida. Em 1923, publicou o Livro de Sóror Saudade. Em 1925, Florbela casou-se, pela terceira vez, com o médico Mário Laje, em Matosinhos. Os vários casamentos, assim como as desilusões amorosas, em geral, e a morte do irmão, Apeles Espanca (a quem Florbela estava ligada por fortes laços afetivos), num acidente com o avião que tripulava sobre o rio Tejo, em 1927, marcaram profundamente a sua vida e obra. Em Dezembro de 1930, agravados os problemas de saúde, sobretudo de ordem psicológica, Florbela morreu vitimada por edema pulmonar.

A poesia de Florbela caracteriza-se pela recorrência dos temas do sofrimento, da solidão, do desencanto, aliados a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade e plenitude que só poderão ser alcançados no absoluto, no infinito. A veemência passional da sua linguagem, marcadamente pessoal, centrada nas suas próprias frustrações e anseios, é de um sensualismo muitas vezes erótico. Simultaneamente, a paisagem da charneca alentejana está presente em muitas das suas imagens e poemas, transbordando a convulsão interior da poetisa para a natureza. Florbela Espanca não se ligou claramente a qualquer movimento literário. Poetisa de excessos, cultivou exacerbadamente a paixão, com voz marcadamente feminina.
Copiado de :AmigosDoFreud

Ira! - Psicoacústica



Ira - Psicoacústica


Psicoacústica é o título do segundo disco de carreira do Ira!, o grupo paulistano, ícone do rock nacional dos anos 80. Lançado originalmente em 88, o trabalho traz oito faixas, incluindo "Advogado do Diabo" e "Manhãs de Domingo", alguns dos destaques. Não deixe de conferir!
1. Rubro Zorro
2. Manhãs De Domingo
3. Poder, Sorriso, Fama
4. Receita Para Se Fazer Um Herói
5. Pegue Essa Arma
6. Farto Do Rdock´N Roll
7. Advogado Do Diabo
8. Mesmo Distante

RENATO E SEUS BLUE CAPS (1972)

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Raulzito e os Panteras(1968)

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CSC quer central sindical plural, democrática e combativa


Por Carla Santos
Com o tema “Perspectivas do Sindicalismo Classista” 150 lideranças das 50 principais entidades sindicais de mais de 30 cidades paulistas se reuniram na quarta-feira (18) no Sindicato dos Marceneiros, em São Paulo, para debater os rumos da Corrente Sindical Classista (CSC) no estado. Mais de 40 pessoas falaram no encontro e nenhuma delas, a exemplo do encontro realizado anteriormente pela CSC-BA, se opôs à construção de uma central sindical como alternativa plural, democrática e combativa aos trabalhadores.

Para as lideranças, após a reeleição do presidente Lula ocorreu um realinhamento de posições no movimento sindical gerando um novo cenário marcado pela “concentração e dispersão” das correntes que atuam no movimento. “Durante os governos de FHC, tínhamos uma polarização entre a Força Sindical e a CUT. Depois, com o governo Lula, essa polarização foi diminuindo e hoje vemos as duas centrais assumindo posições bem próximas em várias pautas do movimento sindical”, disse o servidor público e vereador de Registro, Otávio Dias da Rosa Shimoda (PCdoB).


“Essa nova realidade repercutiu no movimento sindical — e o que está acontecendo agora é uma dispersão entre as centrais. Hoje nosso país conta com mais de dez entidades nacionais. A mais recente é a União Geral dos Trabalhadores (UGT), mas nenhuma delas apresenta o socialismo como alternativa clara aos trabalhadores, podemos ajudar a construir isso”, concluiu.

Críticas

Os sindicalistas também rebateram notícias e opiniões que estão sendo veiculadas em alguns meios de comunicação sobre a decisão. Eles afirmam que a iniciativa não está ligada à medida provisória do governo que regulamentará as centrais, nem a estratégias eleitorais do PCdoB.


“Foi a CSC que propôs esse debate ao PCdoB — partido do qual ela guarda autonomia”, disse João Batista Lemos, coordenador nacional da CSC. “Até porque a base da corrente é bastante diversa, contando, inclusive, com companheiros e companheiras filiados a outros partidos e centrais sindicais que não são a CUT.”


Batista esclarece que a decisão em favor de uma nova central está ligada a outros fatores. “A dificuldade que passamos a ter de dialogar com a Articulação Sindical (Artisind-PT) na CUT, a exigência de uma ação mais combativa dos trabalhadores neste segundo governo Lula e a grande quantidade de sindicatos não-filiados a nenhuma central que passaram a nos procurar nos motivou a repensar nosso papel na construção da unidade dos trabalhadores”.


A iniciativa de sair da CUT e construir uma central “não é oportunista nem divisionista”, segundo o coordenador da CSC. “Essa decisão está sendo fruto de um amadurecido debate e de uma necessidade histórica”, afirma, contrapondo-se ao recente artigo do ex-presidente do PT José Dirceu, que foi criticado no encontro.

CSC e CUT

Os motivos que levam a CSC a construir uma alternativa às centrais existentes também foi tema de algumas falas no encontro. Um dos sindicalistas presentes chegou a interpretar que a decisão significaria uma ruptura com a CUT.


“Não estamos rompendo”, esclareceu Batista. “Reconhecemos que ela é a maior central sindical do Brasil e um patrimônio dos trabalhadores também por nós construído. A central que construiremos deverá contar com a CUT em inúmeros momentos, e acreditamos que ela será uma de nossas principais aliadas — senão a principal — em várias batalhas”, agregou.


Ele afirmou que a atuação da base da corrente poderá se dar com a participação em várias centrais. “Em muitos locais, os trabalhadores poderão decidir permanecer filiados à CUT, assim como também a outras centrais, e não vamos nos abster de participar desses sindicatos e de qualquer luta no movimento em função desta decisão.”


Os sindicalistas destacaram que reuniões ocorreram com as principais lideranças da Artisind no sentido de manter a CSC na CUT. Porém, as reivindicações por mais transparência nas finanças da entidade, o método de proporcionalidade qualificada para a composição das direções, e um maior diálogo entre as diferentes posições sobre o governo e o movimento, entre outras questões, não foram ouvidas pelos petistas.


Somado a isso, a CSC diz ter sido procurada por entidades importantes de vários estados do país – que não se enquadravam em nenhuma das centrais existentes – enquanto que a saída de outras correntes importantes da CUT – como a que hoje deu origem ao movimento da Intersindical, ligado ao PSOL – ocorreram. Diante destes e outros fatores, o encontro apontou que a unidade dos trabalhadores não passa mais necessariamente pela CUT, o que abre possibilidades para um novo caminho na busca desta unidade.

Possibilidades

Batista afirmou que a CSC está aberta para o debate com todas correntes do movimento, inclusive a Artisind. “Esse é um momento muito novo e estamos abertos para conversar com todos, seja com a Artisind sobre a CUT, seja com outras lideranças sobre as centrais que existem.”


Entretanto, o coordenador da CSC acha muito difícil que haja um recuo na decisão que está sendo debatida na corrente. Seria necessário uma grande reviravolta no comportamento do PT com relação a CUT para que um recuo se desse, o que dificilmente se dará, segundo a avaliação das lideranças.



Outra possibilidade que surgiu durante as discussões foi a de integrar alguma das centrais já existentes, “mas isso dependeria de um programa mais claro em direção ao socialismo e a perspectiva de luta classista a que a corrente está ligada”, afirmou. “O que não quer dizer que faremos uma central para caber só a CSC”, conclui.

A nova central

Algumas pistas do que poderá ser a nova central apareceram no encontro. “Queremos uma central ampla, com as mais diversas correntes do movimento sindical, mas amparada num programa político combativo e classista”, disse Marcelo Cardia, coordenador da CSC-SP.


A central que está por vir também abrigaria secretarias de juventude, negros e mulheres – entre outras – e, se possível, destinará recursos próprios para o trabalho destas secretarias.


A proporcionalidade qualificada é outro ponto já fechado entre as lideranças da CSC. “O método de composição da nova central deve aproveitar experiências positivas que existem nas entidades dos movimentos sociais. A proporcionalidade qualificada que é aplicada na UNE (União Nacional dos Estudantes) é um dos exemplos a serem seguidos na nova central”, completou Cardia.


O nome que a nova central terá ainda não está definido. “Estamos conversando com todas as correntes e entidades que querem conosco construir esta alternativa e vamos, democraticamente, definir com elas como poderá ser chamada à nova central”, informou.


Os próximos passos da corrente incluem uma agenda de encontro nos estados, o lançamento de um movimento pela nova central e, finalmente, um encontro nacional da corrente ainda neste ano. O encontro, que tem características de um congresso, deverá selar a construção da nova central.


Entre outros objetivos da CSC está à construção de um espaço nacional, inspirado nas experiências dos Conclat (Congresso da Classe Trabalhadora), que reúna todo o movimento sindical para debater ações conjuntas. Os sindicalistas reafirmaram que um 1º de Maio unitário entre todas as centrais poderia ser resultado de um espaço deste tipo.

Histórico

Fundada em 28 de agosto de 1.983, a Central Única dos Trabalhadores não nasceu com o apoio imediato dos sindicalistas ligados ao PCdoB. No período, o partido avaliou como divisionista a ação dos sindicalistas ligados ao PT de fundar a Central. O caminho apontado era pelo fortalecimento da unidade através do Congresso da Classe Trabalhadora, que havia recém realizado seu primeiro encontro em 1.981, e que depois fundaria em 1.986 a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT).


Porém, no calor das lutas pela Constituinte de 1.988, a CGT foi sendo tomada pelo sindicalismo de direita e a Corrente Sindical Classista, em um expressivo congresso no ano de 1.990, decide sair da CGT e ingressar na CUT. Desde então, passou a integrar as lideranças que constituíram a Central.


Para Mário Odereti, da Central dos Trabalhadores da Argentina (CTA), que acompanhou o encontro da CSC, “a realidade nos nossos países [Brasil e Argentina] nos coloca a necessidade de termos uma central inspirada nos ideais classistas para ajudar a construir a unidade dos trabalhadores na América Latina”. Na sua avaliação a nova central poderá ser um instrumento importante neste sentido.


Fonte: Vermelho

SUPERTRAMP - 5 Álbuns

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quinta-feira, 19 de julho de 2007

Missão em Moscou - O filme!!


Mission_To_Moscow.wmv

Projeto Sevilla-Palestina, da Universidade de Sevilla(em espanhol)

Aumento na cesta básica familiar leva donas de casa às ruas

Em noite de Pato, Inter vence e afunda Corinthians




O Corinthians amargou mais uma derrota na noite desta quarta-feira e aumentou o jejum de vitórias para seis rodadas no Campeonato Brasileiro. Em noite inspirada de Alexandre Pato, que reassumiu sua vaga na equipe titular, o Internacional deu seqüência à sua reação no Nacional e venceu o Timão por 3 a 0, no Beira-Rio.

Os gols foram marcados no segundo tempo, sendo os dois primeiros anotados por Pato. No primeiro, o atacante converteu cobrança de pênalti. O segundo foi marcado pelo atleta depois de vacilo da defesa corintiana. Já Adriano, que substituiu Iarley no decorrer do jogo, fechou o placar, depois de jogada de Pato.

Com a derrota, o Corinthians se manteve estagnado com 14 pontos e caiu para a 16ª posição, apenas uma acima da zona de rebaixamento. Já o Colorado deu seqüência à reação no campeonato, subiu para 17 pontos e se distanciou da parte de baixo da tabela.

O time gaúcho tem novo compromisso no sábado, quando enfrenta o Juventude, no Alfredo Jaconi. Já o Corinthians buscará a reação no dia seguinte, em duelo no Morumbi com o Náutico. O Timão, por sinal, acumula agora seis rodadas sem triunfos no Brasileirão, sendo três empates (Paraná, Fluminense e São Paulo) e três derrotas (Palmeiras, Sport e Inter).

Antes do início da partida desta quarta, os atletas fizeram um minuto de silêncio em memória das vítimas do acidente de um avião em São Paulo, ocorrido na terça-feira. O ex-presidente do Internacional, Paulo Rogério Amoretty, que vinha trabalhando como advogado do Corinthians, foi uma das vítimas da tragédia.

Em campo, o técnico Alexandre Gallo apostou em uma equipe ofensiva para tentar surpreender o Corinthians. Para promover a volta de Alexandre Pato, o treinador recuou Christian e manteve também Iarley na equipe. Em alguns momentos, a equipe contava então com três atacantes na frente.

Desta forma, antes mesmo de o relógio completar o primeiro minuto de jogo, o Colorado ameaçou os visitantes. Pato fez o cruzamento da esquerda e Christian cabeceou com perigo, mas Felipe se esticou para efetuar grande defesa e salvar o Timão.

No lance seguinte, Pato driblou Fábio Ferreira na esquerda, mas chutou completamente errado e desperdiçou a oportunidade. Já o Corinthians respondeu em bobeada da defesa gaúcha. Clemer tocou errado na saída de bola e Everton Santos recebeu de presente. O atacante, então, invadiu a área e bateu forte, mas o goleiro defendeu. Willian, por sua vez, não conseguiu aproveitar o rebote.

Do outro lado, Iarley arriscou da intermediária e quase surpreendeu Felipe, que espalmou com dificuldade. O Internacional tentava concentrar o volume de jogo em seu sistema ofensivo, mas o Timão respondia em contragolpes. Aos 18, Finazzi recebeu cruzamento da direita e cabeceou para a pequena área, onde estava Marcelo Oliveira, livre. O volante, porém, concluiu por cima do travessão.

Em nova descida do Inter, Magal invadiu a área e caiu, com a torcida pedindo pênalti, mas o árbitro mandou o jogo seguir. Instantes depois, em outra tentativa aérea do Colorado, Christian subiu mais que a zaga e mandou de cabeça para fora.

No último lance da etapa, Willian passou por Magal na esquerda e bateu cruzado. Clemer espalmou pela linha de fundo, mas o árbitro anotou tiro de meta, considerando que o goleiro tocou na bola quando ela já estava fora de campo.

As duas equipes voltaram para a segunda etapa sem alterações em suas escalações, mas o ritmo do jogo diminuiu momentaneamente. No entanto, no primeiro lance de perigo do Colorado na etapa, o clube local conseguiu inaugurar a contagem. Aos 17, o árbitro Luís Antônio Silva Santos anotou pênalti de Zelão sobre Iarley. Alexandre Pato fez a cobrança e colocou o Inter na frente no placar.

Depois de sofrer o revés, o Timão quase igualou o placar. Willian cobrou escanteio e Clemer deixou a bola escapar, mas se recuperou e evitou o gol. Instantes depois, o arqueiro do time gaúcho não segurou outro escanteio, e Marcão afastou o perigo.

Aos 34, o Colorado ampliou a vantagem. A defesa corintiana não conseguiu segurar Alexandre Pato, que avançou e bateu forte para superar o goleiro Felipe. Nos minutos finais, Pato ainda mostrou inspiração para ajeitar para Adriano, que finalizou da entrada da área e deu números finais ao placar.
FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 3 X 0 CORINTHIANS

Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre
Data: 18 de julho de 2007, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Luis Antônio Silva Santos (RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa Moisés e Jorge Campos Luis Roxo (RJ)
Cartões amarelos: Edinho, Sidnei, Iarley e Diego (Internacional); Betão ( Corinthians)
GOLS: INTERNACIONAL: Alexandre Pato, aos 17 e aos 34, e Adriano, aos 44 minutos do segundo tempo

INTERNACIONAL: Clemer; Magal (Diego), Índio, Sidnei e Marcão; Edinho, Ji-Paraná, Pinga e Iarley (Adriano), Alexandre Pato e Christian (Roger)
Técnico: Alexandre Gallo

CORINTHIANS: Felipe; Edson (Dentinho), Fábio Ferreira, Zelão e Betão; Bruno Octávio, Marcelo Oliveira, Rosinei e Willian (Dinelson); Everton Santos (Clodoaldo) e Finazzi
Técnico: Paulo César Carpegiani