
Pink Floyd c barret 1970 (RARIDADE)


Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
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Eleições na Guatemala são marco histórico para povo Maia | | | |
Mateus Alves | |
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Pesquisas de opinião já indicavam que Rigoberta Menchú, fundadora do movimento indígena Winaq e concorrente pela coalizão Encontro por Guatemala (EG), teria um número de votos pouco expressivos na eleição ocorrida no dia 09 de setembro na Guatemala. Seu desempenho modesto nas urnas, com um total de 3,03% dos votos, pouco exprime a importância real de sua participação no processo eleitoral como um marco no avanço da democracia no país centro-americano. Copiado de:CorreioDaCidadania |
Em 6 de maio de 1997, a batida seca do martelo concluía um dos maiores roubos do século 20. Extremamente rentável, com patrimônio na época de mais de cem bilhões de dólares, a Companhia Vale do Rio Doce era vendida por pouco mais de R$ 3 bilhões, o equivalente ao atual lucro trienal da empresa. Boa parte dos recursos para o assalto foi fornecida pelo BNDES, ou seja, pelo próprio Estado! Apenas em 2006, a Companhia Vale do Rio Doce teve um lucro de doze bilhões de dólares.
Em começos do século 20, capitais mundiais se interessaram pelas riquíssimas reservas minerais brasileiras, que permaneceram inexploradas devido aos enormes investimentos que a extração, transporte, beneficiamento, exportação dos produtos exigiam. Em 1942, durante a II Guerra, o presidente Getúlio Vargas fundou a Companhia Vale do Rio Doce, como desdobramento da criação, no ano anterior, da Companhia Siderúrgica Nacional.
A construção de Companhia Siderúrgica Nacional, a fundação da Vale do Rio Doce, a nacionalização das reservas minerais objetivavam apoiar o processo de industrialização, por capitais privados nacionais, sobretudo do Centro-Sul, voltada ao abastecimento do mercado interno. Com fortes investimentos públicos e o avanço da industrialização, antes mesmo da reorientação geral da produção nacional para o exterior, quando da Ditadura Militar, a Vale do Rio Doce tornou-se a maior empresa no setor da América Latina e a segunda do mundo.
Quando da privatização, já pertenciam ao passado as dificultadas que haviam impedido a apropriação mundial dos minérios brasileiros. A Vale do Rio Doce possuía enormes centros extrativistas através do país, mais de nove mil quilômetros de ferrovias, dez terminais portuários, subsidiárias em outras regiões do planeta, mercados consolidados através de todo o mundo. Os enormes investimentos públicos haviam criado negócio milionário que irrigava regiamente os cofres nacionais.
A vitória da contra-revolução neoliberal nos anos 1980-90 determinou derrota histórica, ainda não superada, do mundo do trabalho. Sob o aplauso da grande mídia e a participação ou o silêncio cúmplice de políticos, intelectuais, formadores de opinião, etc., empreenderam-se através do mundo a destruição de conquistas sociais históricas e o abocanhamento dos bens públicos pelo grande capital privado.
Não foi um azar da sorte que, no Brasil, o saque neoliberal tenha sido orquestrado por Fernando Henrique Cardoso. Ao contrário de seus colegas criadores da “Teoria da Dependência”, o sociólogo paulista propunha, já nos anos 1970, a felicidade do Brasil através de sua submissão ao capital mundial. Ao contrário do que dizem por aí, o homem fez tim-tim por tim-tim o que sempre escreveu!
De 1º a 9 de setembro deste ano, realizou-se, através do país, plebiscito promovido por organizações sociais e políticas populares, sobre a necessidade da anulação da venda fajuta da Companhia Vale do Rio Doce e restabelecimento da sua propriedade pública. O plebiscito consulta também a população sobre a anulação da “reforma da Previdência”; a interrupção do pagamento da “Dívida Externa e Interna”; o fim do aumento das tarifas públicas, por concessionárias privadas de serviços públicos, etc.
Foi quase total o silêncio da grande imprensa sobre o plebiscito popular. O PT apoiou a iniciativa apenas na ponta do seu bico comprido, não mexendo um dedinho sequer para a maior massificação da iniciativa, que assusta muita gente, além dos controladores da Vale do Rio Doce. A pequena multidão que votou no plebiscito registra mal-estar crescente entra a população nacional. São cidadãos e cidadãs comuns que, após viverem duas décadas sob os resultados amargos das políticas privatistas, gritam sem medo por “mais público, menos privado”, para que esse país conheça condições mais humanas de existência.
JulianoDomingues,
A situação dos médicos brasileiros formados em Cuba e que hoje residem no Brasil teve um relativo avanço. Foi aprovado nesta quarta-feira (12), na Comissão de Relação Exteriores da Câmara dos Deputados, com apenas três votos contra, o acordo que torna automática a validação de diplomas de brasileiros formados na faculdade de Medicina de Cuba, Escola Latino-Americana (Elam) de Ciências Médicas.
O avanço é relativo, pois o acordo ainda deve passar por mais três comissões antes de seguir para o Senado. No entanto, o resultado foi comemorado pelos médicos brasileiros formados em Cuba e que hoje esperam poder exercer efetivamente a profissão.
“É um pequeno passo porque ainda existem outras etapas, mas não deixa de ser um avanço. De certa forma, foi até uma surpresa para nós ao ver que o acordo foi aprovado com apenas três votos contra”, afirma Lúcio Flávio, médico formado em Cuba há dois anos, mas que ainda espera para poder exercer a profissão no Brasil.
Contexto
Os médicos brasileiros que vêm sendo formados pela Elam desde 2005, não podem atuar no Brasil devido ao não-reconhecimento da validade de seus diplomas pelas faculdades de medicina brasileiras e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), os quais alegam incompatibilidade da grade curricular.
Segundo o médico e integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Josiano Macedo, a compatibilidade dos diplomas dos dois países chega a 95%, dependendo da faculdade. Para o médico, o que existe é um corporativo por parte do CFM, do Conselho Nacional de Medicina e da Associação Médica Brasileira em alegar que já existem médicos demais no Brasil e que os formados em Cuba iriam ocupar o lugar dos médicos brasileiros no mercado de trabalho.
No entanto, dados do Ministério da Saúde mostram que existem mais de mil municípios brasileiros nos quais não existe nenhum médico. Segundo a declaração do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, os médicos formados em Cuba deverão atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro e integrar o Programa de Saúde da Família (PSF), trabalhando não só a cura, como principalmente a prevenção.
“Nós esperamos que os nossos estudantes ao chegarem aqui, sejam capazes de assumir o que se comprometeram que é trabalhar a medicina social, que não vai abandonar o camponês ou o cidadão que mora no interior do país”, afirma a integrante da Associação dos Pais e Apoiadores dos Estudantes Brasileiros em Cuba (Apac), Maria Correia.
Prevenção, cura e mercatilização
De acordo com o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior, o Brasil possui uma visão histórica “muito mais fincado no tratamento da doença do que propriamente de prevenção da doença”.
“Nós não vemos ninguém no Brasil reclamar da falta de nutricionista na rede básica fazendo a prevenção de hipertensão e diabetes. Esse raciocínio vale para todas as demais categorias e ações profissionais”, relata.
Segundo Francisco, a falta de prevenção aliada à demanda cada vez maior por tratamentos de alta complexidade e por medicamentos caros, fazem com que boa parte dos processos de cura que deveriam ser realizados pelo SUS, passem para as mãos de setores privados, processo que gera uma dependência cada vez para com o mesmo.
Josiano afirma que formação ministrada em Cuba, diferente da brasileira, é mais fincada na prevenção e não possui um perfil mercadológico que hoje marca a formação dos médicos das faculdades brasileiras, fato que também é confirmado pelo presidente da CSN.
“Nós tivemos, na década de 1990, uma profunda mercantilização do ensino universitário na área de saúde. O que se abriu nesse período, principalmente de faculdade privadas, foi de uma irresponsabilidade flagrante, porque os cursos eram abertos sem nenhuma responsabilidade ou necessidade social, mas única e exclusivamente para auferir lucros e fazer disputa de mercado. Tanto é que nós temos a dificuldade de formação de profissionais de saúde em lugares onde a relação de mercado não interessa e a formação de lucros é mais difícil”, afirma Francisco.
Fonte:BrasilDeFato
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Disc 1:
1. Daybreak (parte 1) 6:16
2. Work 8:39
3. Afternoon 5:25
4. Doing It 5:18
5. Sleeping 10:55
6. Daybreak (parte 2) 2:25
Disc 2:
1. The Beginning 4:35
2. Beset By Creatures of the Deep 8:25
3. The Narrow Way 4:46
4. The Pink Jungle 4:18
5. The Labyrinths of Auximenes 8:30
6. Behold the Temple of Light 6:42
7. The End of the Beginning 5:49
8. Interstellar Overdrive (encore) 11:14
Local:
Royal Festival Hall - Amsterdam
Esse é para quem gosta de um blues pesadão com nítidas influências de Johnny Winter e Led Zeppelin.
Eric Sardinas nasceu em 1970 é mais um guitarrista norte-americano da mesma safra de Kenny Wayne Shepherd, Joe Bonamassa e afins.
Esse álbum, "Black Pearls", é o terceiro da carreira de Eric e foi lançado em 2003.
A formação é Eric Sardinas (guitarra e vocal), Paul Loranger (baixo) e Mike Dupke (bateria). A faixa n° 13 foi lançada na versão japonesa e conta com a participação de Steve Vai.
Copiado de:LagrimaPsicodelica