Matando pelo bem do Brasil
Mário Maestri
Em “Tropa de Elite”, o singular não é o filme em si, mas o estrondoso sucesso antes mesmo do seu lançamento. Como película, a obra de José Padilha repete em geral as receitas inovadoras de “Cidade de Deus”, sem o brilho do célebre longa-metragem de Fernando Meirelles: a criminalidade urbana como tema; o narrador como condutor da trama; os quadros dinâmicos em uma sucessão de clips. Uma espécie de plágio doce devido parcialmente ao fato de Bráulio Mantovani assinar os roteiros das duas películas.
Na essência, os filmes são opostos. Em “Cidade de Deus”, através da história da comunidade homônima, Fernando Meirelles relata a construção social do criminoso, para propor superação individual pela arte e pelo trabalho (fotografia) do destino do jovem favelado ao crime. Mantendo-se nos marcos da leitura da favela pela cidade, a câmara de Meirelles procura dar a voz aos protagonistas. No fundo, é leitura social otimista, ainda que ingênua.
Não há meias cores em “Tropa de Elite”, apesar do sinistro claro-escuro em que o filme se move. Os protagonistas e antagonistas são feitos de uma só peça: corruptos ou honestos às vísceras. Os únicos heróis são os policiais do BOPE, a sinistra tropa de elite carioca que, no filme, tortura, mata e morre em desesperada e incompreendida última defesa da civilização contra a barbárie, da cidade contra o morro. Ao iniciar a película, o narrador traça o quadro geral maniqueísta: “Se o Rio dependesse só da polícia tradicional, os traficantes já teriam tomado a cidade[...]”
“Tropa de Elite” não cria muito. Limita-se a encenar sentimentos que ultrapassam os limites das classes altas e médias endinheiradas: a certeza de que a única solução para o crime, corporificação da maldade absoluta, é a mão-de-ferro da repressão sem piedade. Proposta com a qual a mídia martela uma imensa parcela da população que materializa, no sentimento de insegurança, o stress permanente produzido pelas incertezas e insatisfações da vida quotidiana.
O que não significa que o filme não possua soluções imaginosas, como a inversão da ordem normal dos fatores sociais, ao apresentar a execução do horrível traficante “Baiano”, branco, pelo honestíssimo Matias, policial e acadêmico de Direito, negro. Ou a melodramática superposição de papéis de Nascimento, o capitão do BOPE, organizador dos assassinatos e homem sensível à espera do primeiro filho, símbolo da inocência do mundo que defende, à custa de permanente descida ao inferno.
O deputado quer apenas saber o “quanto” vai ganhar, ao se associar a policiais que chafurdam no crime. Os estudantes discutem as causas e as soluções da marginalização social mas, no frigir dos ovos, são drogados hipócritas, traficantes e queridinhos de criminosos. Nesse mundo em degringolada, o único remédio forte é a morte e a tortura ministradas profissionalmente por policiais incorruptíveis, que entregam a vida se necessário no cumprimento de suas missões. Tudo pelo bem do Brasil.
José Padilha apenas dramatiza a apologia das execuções de populares pelas forças policiais, sob as ordens e cumplicidade das autoridades e os aplausos dos meios de comunicação. “Carandiru”, de Hector Babenco, denunciou sem maior sucesso o mega-massacre da polícia militar paulista. Invertendo o sinal, “Tropa de Elite” glamouriza mortandades como as do Complexo do Alemão, em junho deste ano.
Através da escusa da encenação do real, “Tropa de Elite” radicaliza as propostas de “Tolerância Zero” com a criminalidade, apresentadas incessantemente pela cinematografia estadunidenses de segunda linha. Sem pruridos, extrema insinuações de séries como “Lei & Ordem” sobre a legitimidade da execução e da tortura na obtenção de resultados louváveis: a eliminação do terrorista, a morte do traficante, a prisão do pedófilo.
Em fins dos anos 1980, o sucesso da subliteratura de tema esotérico de Paulo Coelho registrou a crise geral da confiança nas soluções sociais racionalistas, devido à vitória mundial da maré neoliberal. No mundo fantástico do segundo governo Lula da Silva, enquanto cresce a dilaceração dos laços sociais e nacionais, os ricos tornam-se mais ricos e as classes médias viajam ao exterior despreocupadas com a inevitável ressaca do dia seguinte do real-maravilha.
O sucesso de “Tropa de Elite” registra o conservadorismo crescente da população nacional, na esteira da fragilização do mundo do trabalho e mergulho geral das lideranças populares tradicionais na corrupção. É enorme vitória dos poderosos que policiais fardados de preto encarnem a solução da insegurança nacional, distribuindo a morte entre os pobres, sob a bandeira da caveira sorridente. “Tropa de elite, osso duro de roer, pega um, pega geral, também vai pegar você!”. E, se não te cuidares, meu chapa, vai te pegar, mesmo!
Mário Maestri é professor do curso de História e do PPGH da UPF.
Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Queria ter a certeza...
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho.
Copiado de:AmigosDoFreud
Info:
Tamanho: 163
Duração: 24 Min aprox.
Host: Rapidshare
Idioma: Nenhum
Formato: RMVB
Screenshots
Sinopse: Chaplin é um empregado de um colador de papel de parede e apronta muitas na casa de uma cliente.
Elenco: Charles Chaplin, Edna Purviance, Charles Insley, Billy Armstrong, Marta Golden, Leo White, Paddy McGuire.
Direção: Charles Chaplin
Lançamento: Junho de 1915.
Copiado de:RapaduraAzucarada - Angus
domingo, 14 de outubro de 2007
Maria Aparecida de Morais Silva *
Nos últimos dias, os diversos meios de comunicação deram cobertura às viagens do presidente da República aos países europeus e aos EUA. Neste último, ao discursar na 62ª Assembléia Geral da ONU, ele defendeu, mais uma vez, o argumento dos biocombustíveis como solução para os problemas climáticos do planeta. Na mesma ocasião, segundo reportagem desta Folha (Brasil, 26/9), o chanceler da República, Celso Amorim, rebateu a tese de que a produção de alimentos é afetada pelo crescimento da cultura canavieira para a produção do etanol, citando o exemplo do Estado de São Paulo.
Essa última afirmativa, no entanto, vai na contramão dos dados oficiais do Instituto de Economia Agrícola, que apontam para a diminuição das áreas de 32 produtos agrícolas, dentre eles: arroz (10%), feijão (13%), milho (11%), batata (14%), mandioca (3%), algodão (40%) e tomate (12%), sem contar a redução de mais de 1 milhão de bovinos e a queda da produção de leite no período 2006-2007.
Diante desses discursos, proponho-me a trazer ao palco do teatro do etanol os atores até então deixados atrás das cortinas: os trabalhadores rurais, os cortadores de cana dos canaviais paulistas. O que eles querem é só um "dedinho de prosa" com o presidente. Num diálogo imaginário, eles relatariam as "coisinhas simples" do cotidiano, do trabalho, da vida, enfim.
Na sua grande maioria, são migrantes provenientes dos Estados do Nordeste e do norte de Minas Gerais (em torno de 200 mil, segundo a Pastoral do Migrante). São homens, jovens entre 16 e 35 anos de idade.
Durante oito meses ao ano, permanecem nas cidades-dormitório em pensões (barracos) ou nos alojamentos encravados no meio dos canaviais.
Divididos em turmas nos atuais 4,8 milhões de hectares dos canaviais paulistas, são invisíveis aos olhos da grande maioria da população, exceto pelos viajantes das estradas que os vêem enegrecidos pela fuligem da cana queimada, chegando, até mesmo, a ser confundidos com elas.
São submetidos a duro controle durante a jornada de trabalho. São obrigados a cortar em torno de dez toneladas de cana por dia. Caso contrário, podem: perder o emprego no final do mês, ser suspensos, ficar de "gancho" por ordem dos feitores (sic) ou, ainda, ser submetidos à coação moral, chamados de "facão de borracha", "borrados", fracos, vagabundos.
A resposta a qualquer tipo de resistência ou greve é a dispensa. Durante o trabalho, são acometidos pela sudorese em virtude das altas temperaturas e do excessivo esforço, pois, para cada tonelada de cana, são obrigados a desferir mil golpes de facão. Muitos sofrem a "birola", as dores provocadas por câimbras.
Os salários pagos por produção (R$ 2,5 por tonelada) são insuficientes para lhes garantir alimentação adequada, pois, além dos gastos com aluguéis e transporte dos locais de origem até o interior de São Paulo, são obrigados a remeter parte do que recebem às famílias.
As conseqüências desse sistema de exploração-dominação são: - de 2004 a 2007, ocorreram 21 mortes, supostamente por excesso de esforço durante o trabalho, objeto de investigação do Ministério Público; - minhas pesquisas em nível qualitativo na macrorregião de Ribeirão Preto apontam que a vida útil de um cortador de cana é inferior a 15 anos, nível abaixo dos negros em alguns períodos da escravidão.
Constatei as seguintes situações de depredação da saúde: desgaste da coluna vertebral, tendinite nos braços e mãos em razão dos esforços repetitivos, doenças nas vias respiratórias causadas pela fuligem da cana, deformações nos pés em razão do uso dos "sapatões" e encurtamento das cordas vocais devido à postura curvada do pescoço durante o trabalho.
Além dessas constatações empíricas, as informações recentes do INSS para o conjunto do Estado de São Paulo, no período de 1999 a 2005, são: - o total de trabalhadores rurais acidentados por motivo típico nas atividades na cana-de-açúcar foi de 39.433; por motivo relacionado ao trajeto, o total correspondeu a 312 ocorrências; - quanto às conseqüências, os números totais para o período são: - assistência médica: 1.453 casos; - incapacidade inferior a 15 dias: 30.465 casos; - incapacidade superior a 15 dias: 8.747 casos; - incapacidade permanente: 408 casos; - óbitos: 72 casos.
Nesse momento, os atores saem do palco e voltam para trás das cortinas. O presidente, ouvinte, sabe que eles falaram a verdade. Sertanejo não mente: esse é o código do sertão.
* Doutora em sociologia pela Universidade de Paris 1 (França), é professora livre-docente da Unesp (Universidade Estadual Paulista). É autora de "A Luta pela Terra: Experiência e Memória", entre outras obras
Impactos ambientais da produção de carne
24 páginas
Custo: R$ 2,00
Venda com os grupos locais da SVB,
ou através do site www.svb.org.br
Contato com a imprensa:
raquel.ri@uol.com.br
Pecuária e desmatamento; pesca industrial e colapso de espécies oceânicas; aqüicultura e destruição de manguezais; suinocultura e poluição de lençóis freáticos; criação de animais para consumo humano e aquecimento global.
Essas e outras relações perigosas estão presentes no caderno "Impactos ambientais do uso de animais para alimentação", produzido pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). Com o respaldo de fontes como FAO, ONU, WWF e IBGE, o caderno revela em que medida a produção industrial de carnes compromete a sustentabilidade em nosso planeta.
Para fazer o download gratuito do pdf, basta acessar http://svb.org.br/vegetarianismo/downloads/livros/index.php
Atualmente, 854 milhões de pessoas sofrem com a fome em todo o planeta. Ao contrário do que projeta os Objetivos do Milênio - que é reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população que sofre de fome -, o gráfico da fome tem apresentado uma curva ascendente desde 2006.
Mais de seis milhões de crianças menores de 5 anos morrem todos os anos de fome, ou de causas relacionadas a ela. Milhares de outras crianças seguem vivendo sem alimentação suficiente todos os dias, sem macro e micronutrientes, condenados a um desenvolvimento intelectual limitado e um atraso do crescimento físico.
O compromisso assumido pelos governos, em 1996, na primeira Cúpula Mundial sobre a Alimentação e, em 2000, na Cúpula do Milênio de fazer esforços para alcançar progressos praticamente não teve resultados. Para o relator, "isto é inaceitável, pois os seres humanos têm direito a viver dignamente sem padecer de fome. O direito a uma alimentação adequada é um direito humano.
Ziegler destacou dois temas que são emergentes: as possíveis conseqüências negativas dos biocombustíveis (ou agrocombustíveis) para o direito à alimentação e a necessidade de melhorar a proteção das pessoas que fogem da fome, da fome extrema e da inanição em seus países de origem e tropeçam com inúmeras violações dos direitos humanos se tratam de cruzar as fronteiras para entrar nos países desenvolvidos.
"Os biocombustíveis terão como seqüela a fome. A pressa súbita e mal concebida de converter alimentos - como milho, trigo e açúcar - em combustíveis profetiza um desastre", disse o relator. Na batalha entre alimentos e combustíveis, os pobres e os que sofrem com a fome nos países em desenvolvimento ficarão a mercê do mercado para definição dos preços dos alimentos. O informe sugere que os biocombustíveis sejam fabricados a partir de plantas não alimentares e restos agrícolas, reduzindo a competitividade por alimentos, terra e água.
Calcula-se que para encher o tanque de um carro com biocombustível (cerca de 50 litros) são necessários 200 quilos de milho, o que é suficiente para alimentar uma pessoa durante um ano. O relator cita o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) do Brasil que afirma: "o modelo atual de produção para a bioenergia se sustenta nos mesmos elementos que sempre causaram a opressão do povo: a apropriação da terra, a concentração da propriedade e a exploração da força de trabalho.
No México, a população já sentiu os efeitos dos distúrbios alimentares que podem ser causados com o aumento de preço dos alimentos. Em janeiro deste ano, as tortilhas de milho subiram mais de 400%, afetando gravemente os mais pobres. O milho constitui 45% dos gastos de uma família pobre mexicana. Os acordos de livre comércio destroçaram a produção mexicana interna, e o país passou de exportador a importador, causando alta no preço final do produto.
Os acordos de associação econômica entre países da África, do Caribe, do Pacífico e da União Européia, segundo o informe, preocupam pelas repercussões que eles podem ter sobre o direito à alimentação dos agricultores pobres. Especialmente em relação a uma maior liberalização comercial, que promoveria uma concorrência desleal entre os agricultores independentes dos países em desenvolvimento e a produção da UE fortemente subvencionada.
As milhares de pessoas que todos os anos deixam suas casas para fugir da fome estão sendo mandadas de volta para seus países de origem. É preciso "fortalecer os mecanismos nacionais e internacionais de proteção, que só então os governos levarão a sério sua obrigação de respeitar, proteger e aplicar o direito à alimentação de todos", disse o relatório.
Jean Ziegler celebra o dinamismo da América Latina e do Caribe na aprovação de uma iniciativa regional para erradicar a fome e garantir a segurança alimentar intitulada "Iniciativa América Latina e Caribe sem Fome", que coloca o direito a uma alimentação adequada como prioridade na região.
No informe, também a Bolívia e o Peru recebem destaque por suas iniciativas de combate à fome. Na Bolívia, um quarto das crianças sofre de grave desnutrição, mas o governo implementou o programa "Desnutrição Zero", que recebe diretamente os recursos obtidos com o aumento dos impostos sobre a exploração das reservas de petróleo e gás do país. No Peru, onde 25% das crianças sofrem de desnutrição crônica, o Congresso recebeu uma proposta, em 15 de junho, de elaboração de uma nova lei sobre segurança alimentar e a realização do direito à alimentação.
Diário do Paraguai
Emir SaderHoje o Paraguai pode se somar à lista de governos progressistas da América Latina, elegendo ao ex-bispo Fernando Lugo como presidente. Terminada a longa ditadura de Stroessner – que viveu folgadamente seu exílio no Brasil, - em 1989, o Partido Colorado, que governa o Paraguai desde a década de 1940, tornando-se um verdadeiro partido-Estado, prolongou seu reinado, até que grandes mobilizações populares questionando seus métodos autocráticos de governo, erigiram a Lugo como lider oposicionista favorito a triunfar nas proximas eleições, de abril de 2008.
Tudo parece favorecê-lo: o apoio popular, o prestígio que possui, a crise do governo e do Partido Colorado dividido, o entorno regional. Lugo constituiu uma ampla aliança partidária, o que fez com que alguns movimentos sociais tomem distância em relação a ele, temendo que fique preso a compromissos com forças tradicionais, entre elas o maior partido opositor, o Partido Liberal.
O Partido Colorado está por decidir seu candidato. Pode ser uma ministra de Nicanor Duarte, atual presidente, ou o vice-presidente, Luis Alberto Castiglioni, o favorito, que renunciou recentemente, para poder se candidatar. Este é o mais significativo representante do neoliberalismo, com vínculos estreitos com o governo dos EUA.
Temeroso do favoritismo de Lugo, o governo introduziu uma nova manobra, libertando a Lino Oviedo, político tradicional, com prática conhecida de violência contra os movimentos populares, mas também implicado no assassinato do ex-vice presidente, Luis Argaña. Este é um dos três processos pelos quais Oviedo está condenado – um outro é por tentativa de golpe de Estado -, mas apelando das sentenças, está em liberdade, para tentar tirar votos de Lugo.
Lugo no elaborou ainda sua plataforma, mas certamente terá como uma de suas prioridades as negociações de um novo contrato de Itaipú, em que reivindicará simplesmente que o Brasil pague a preço de mercado a produção, revisando o acordo assinado pela ditadura militar brasileira com a ditadura de Stroessner. Apenas isto permitiria ao Paraguai receber pelo menos o dobro ou mais do que recebe com os acordos atuais.
O tema da reforma agrária deve ser central num eventual governo de Lugo, quando este se compromete a acabar com o latifúndio e critica a Lula pela lentidão na reforma agrária no Brasil. Ainda mais se o candidato do Partido Colorado for Castriglioni, Lugo tenderá mais claramente a desenvolver um discurso anti-neoliberal, pelo qual afirma optar.
Os riscos não são poucos: risco de campanha pesada e suja do governo e do Partido Colorado, incluindo tentativa de fraude eleitoral; risco de Lugo depender muito dos partidos tradicionais e fazer um governo amarrado por excessivos compromissos, inclusive pelas excessivas reticências de setores dos movimentos sociais em apoiá-lo resolutamente. Mas os riscos fazem parte da possiblidade de terminar com a ditadura do Partido Colorado. Nunca as condições internas e externas foram tão favoráveis.
Formato: rmvb
Áudio: Inglês
Legendas: Português/BR
Duração: 2:04
Tamanho: 404 MB
Dividido em 05 Partes
Servidor: Rapidshare
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Sinopse: Madeleine é uma bela mulher que vem sofrendo com uma crise de identidade; ela tem visões e um comportamento estranho. Seu marido convence o amigo John Ferguson, que é ex-detetive, a investigar as saídas misteriosas da esposa. Inicialmente, Scott reluta, mas diante da insistência do colega, ele concorda em seguir a mulher, e acaba se apaixonando por ela. Scott sofre de acrofobia, por isso ele falha em sua missão, ao não conseguir salvar Madeleine do suicídio, quando esta joga-se da torre de uma igreja.
Elenco:
* James Stewart .... Detetive John Ferguson (Scottie)
* Kim Novak .... Madeleine Elster / Judy Barton
* Barbara Bel Geddes .... Marjorie Wood (Midge)
* Tom Helmore .... Gavin Elster
* Henry Jones .... Coronel
* Raymond Bailey .... médico de Scottie
* Ellen Corby .... gerente do McKittrick Hotel
* Konstantin Shayne .... Pop Leibel
* Lee Patrick .... proprietário do carro
Curiosidades:
* Hitchcock queria a atriz Vera Miles para o papel de "Madeleine", mas ela ficou grávida e não pode atuar no filme.
* O diretor aparece no filme durante onze minutos, vestindo terno cinza e caminhando no estaleiro.
* A iluminação muda quando algum acontecimento importante vai acontecer no filme.
* Deteriorados pelo tempo e pela má conservação, os negativos originais do filme, considerado a maior obra-prima do mestre Hitchcock e um dos maiores filmes de todos os tempos, foram restaurados completamente em 1996, a um custo de um milhão de dólares, por Robert Harris e James Katzos, os mesmos laboratoristas que recuperaram os originais de Lawrence da Arábia e Minha bela dama.
* Barbara Bel Geddes tornou-se mundialmente famosa e conhecida do público não-cinéfilo muitos anos depois, ao interpretar a matriarca Eleanor Ewin, na popular série de televisão Dallas, nos anos 70 e 80.
Copiado de:RapaduraAzucarada
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Tim Maia - Mundo Racional - Volumes I e II
Wagner Tiso - Cenas Brasileiras (2003)
Cenas Brasileiras
Wagner Tiso
2003
O álbum foi gravado ao vivo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em dois concertos. No primeiro, realizado em 01 de maio de 2001, o compositor e a orquestra apresentam a suíte título, além de Eu sei que vou te amar, de Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes. O segundo concerto aconteceu em 07 de abril de 2002 e inclui Choros 6, de Heitor Villa-Lobos, na primeira gravação mundial do tema.
A associação entre os nomes de Tiso, Jobim e Villa-Lobos é que não é inédita. Wagner lançou, em 2001, o CD Tom e Villa, acompanhado da Rio Cello Ensemble, onde, dentre outros temas, recriava a mesma Eu sei que vou te amar que agora incorpora a textura irretocável da OPPM, com orquestração do mais brasileiro dos Wagner.
A suíte sinfônica Cenas Brasileiras percorre o país musical de Wagner, dos sons da Amazônia à toada mineira, conjugados com o frenesi sincopado do frevo pernambucano. São seis os temas, desenvolvidos pela orquestra em pouco mais de quarenta minutos, com Wagner no acordeon e no piano: Mata-burro, 7 tempos, A lenda do boto, Trens, Modas / Mineiro pau, O frevo. O clima de grandiloqüência, entretanto, difere do sentido de exaltação presente em outras obras famosas que têm o Brasil como tema. A definição mais contundente vem do cartunista Henfil: ”A música de Wagner Tiso tem o som das raízes queimadas”.
01. Cenas Brasileiras
02. Eu Sei que Vou te Amar
03. Choros 6
Ficha Técnica
Orquestra Sinfônica Petrobras Pró Música
Diretor artístico: Roberto Tibiriçá
Violinos: Andréa Moniz, Antonella Pareschi, Bailon Pinto, Carlos Mendes,
Catherine Hazan, Cremilda Marques, Daniel Passuni, Felipe Prazeres,
Fernando Prates Pereira, Gustavo Menezes, Henrique Eduardo, Iva Rossi,
Ivan Quintana, João Menezes, José Eduardo Fernandes, Lúcia Marengo,
Marluce Ferreira, Milena Baynova, Nelson Abramento, Ricardo Menezes,
Sérgio Struckel.
Violas: Ana Maria Scherer, Helena Buzack, Isabela Passaroto, Ivan
Zandonade, Maria Léa Lugão, Nathércia Teixeira, Noemi Uzeda, Sergio
Bernardo.
Violoncelos: Atelisa de Salles, Eduardo Menezes, Fernanda Bru,
Fiorella Soares, Hugo Pilger, Lylian Moniz, Marcelo Salles, Márcio
Mallard, Marcus Ribeiro, Saulo Moura, Sibely Joaquina.
Contrabaixos: Antônio Botelho, Gael Lhoumeau, Jorge Soares, Ricardo
Cândido, Saulo Bezerra, Sonia Zanon.
Flautas: Luís Cuevas, Marcelo Bonfim, Murilo Barquette.
Oboés: Carlos Fernando Prazeres, Eros Martins, José Francisco Gonçalves.
Clarinetes: Cristiano Alves, José Carlos de Castro, Paulo dos Passos.
Fagotes: Antônio Bruno, Elione Medeiros, Juliano Barbosa.
Trompas: Antônio José Augusto, Francisco de Assis, Ismael Oliveira Jr.,
Josué Silva, Philip Doyle.
Trompetes: David Alves, Nelson Oliveira, Vinícius Lugon.
Trombones Alto e Tenor: Dalmário Oliveira, Jacques Ghestem.
Trombone Baixo: Gilberto Oliveira
Tuba: Carlos Vega, Eliezer Rodrigues
Timpanos e Percussão: André Bochecha, Lino Hoffmann Filho, Paulo Márcio,
Pedro Sá, Rodolfo Cardoso.
Harpa: Silvia Passaroto Braga
Gravação: Eduardo Monteiro e André Cardoso
Mixagem: Eduardo Monteiro e nos estúdios da Biscoito Fino por Rodrigo
Lopes
Masterização no estúdio da Visom por Rodrigo Lopes
Choros 6:
Gravação: Eduardo Monteiro
Assistentes: Eduardo Luiz e Rosimaldo Martins
Edição: Eduardo Monteiro e Roberto Tibiriçá
Mixagem e masterização: Eduardo Monteiro com a colaboração de Roberto Tibiriçá.
Produção do CD: Giselle Goldoni Tiso
Assessoria de produção: Ana Lucia Castilhos com a colaboração da equipe
da OPPM
Produtor musical: Wagner Tiso e Roberto Tibiriçá
Texto: Geraldo Carneiro
Design gráfico: Ruth Freihof (www.passaredo-design.com.br)
Designer assistente: Anderson Araujo
Fotografia capa: Lena Trindade
Foto Wagner Tiso: Antonio Gaudério
Fotos OPPM e Roberto Tibiriçá: Bruno Veiga
Coordenação de produção: Martinho Filho
Direção geral: Kati Almeida Braga
Direção artística: Olivia Hime
Copiado de: SomBarato
Faixas:
01 Cenas Brasileiras - (studio)
02 Eu Sei Que Vou Te Amar - (studio)
03 Choros 6' - (studio)
04 Cenas Brasileiras: Trens
05 Cenas Brasileiras: Modas/Mineiro Pau
06 Cenas Brasileiras: O Frevo
07 Eu Sei Que Vou Te Amar
08 Choros 6'