sábado, 8 de dezembro de 2007

Impasse entre ricos e pobres ameaça conferência de Bali

Países emergentes, o Brasil entre eles, não aceitam assumir metas obrigatórias de redução das emissões de gases provocadores do aquecimento global. Proposta brasileira de incentivo ao desmatamento evitado gera polêmica. EUA ficam isolados no papel de vilão ambiental.

RIO DE JANEIRO – Ao fim da primeira semana de discussões da 13ª Conferência das Partes da Convenção sobre Mudanças Climáticas da ONU (COP-13), que reúne representantes de 190 países e se realiza na belíssima ilha de Bali (Indonésia), ainda não é possível fazer previsões sobre o sucesso do encontro de cúpula, que pretende lançar as bases de uma agenda de combate ao aquecimento global a ser adotada a partir de 2012, após o término da vigência do Protocolo de Quioto em seus termos atuais.

O principal nó das negociações multilaterais continua sendo a recusa dos países ditos emergentes _ China, Brasil e Índia à frente _ em assumir metas obrigatórias de redução para suas emissões de gases provocadores do aquecimento da atmosfera. Os ministros e chefes de Estado começam a chegar à Bali na segunda-feira (10) para a segunda e decisiva semana de negociações, e a preocupação geral é evitar um fracasso que impeça a adoção de uma proposta acabada de agenda global já em 2009, como deseja a ONU.

Os países emergentes baseiam sua posição no princípio das “obrigações comuns, porém diferenciadas”, estabelecido no Protocolo de Quioto, que reconhece o maior grau de responsabilidade dos países industrializados pelo aquecimento global e imputa somente a estes a obrigação de assumir metas compulsórias de redução das emissões. Afirmações como “os países ricos emitem gases desde o século XIX e agora não podem exigir que outros países freiem seu desenvolvimento” são comuns nas falas dos diplomatas chineses, indianos e brasileiros, entre outros, presentes à COP-13.

Os países mais industrializados, por sua vez, insistem na tese de que o desmatamento das florestas é um dos principais causadores do aquecimento global na atualidade (responde por 20% das emissões globais, segundo estudos) e exigem que os emergentes também assumam metas concretas e obrigatórias para reduzir suas emissões. Além do desmatamento, os governantes dos países ricos apontam o modelo de desenvolvimento “sujo” (baseado na queima do carvão e do petróleo) que é levado a cabo na China e na Índia e o crescente volume de emissões desses dois países como outro fator que contribui decisivamente para o aquecimento da atmosfera.

Em que pese o impasse diplomático, o secretário-executivo da COP-13, Yvo de Boer, aposta na inclusão do desmatamento florestal como um dos pontos que farão parte do acordo pós-Quioto: “Se não chegarmos a um consenso aqui em Bali, poderemos não conseguir estabelecer uma agenda global em 2008 e, desta forma, comprometer a seqüência do Protocolo de Quioto em 2012”, ameaça. A maneira como a questão do desmatamento vai entrar no novo acordo, no entanto, ainda é fruto de importantes divergências nas rodas de negociação.

Em meio à polêmica, uma proposta apresentada pelo Brasil no ano passado e reafirmada agora ganha destaque na COP-13, apesar de não ter angariado apoios significativos. Embalado pelos três anos consecutivos de redução no desmatamento da Amazônia, o governo brasileiro quer que o desmatamento evitado pelos países que ainda possuem grandes florestas passe a ser levado em conta nos cálculos das metas de combate ao aquecimento global.

Brasil apresenta proposta

O desmatamento evitado, de acordo com a proposta apresentada pelo Brasil, seria remunerado pelos países ricos, que criariam para isso uma espécie de fundo de doações voluntárias a ser gerido pela ONU. No ponto que provocou o maior repúdio entre europeus e norte-americanos, a proposta brasileira estabelece ainda que a redução conseguida pelos países em desenvolvimento não implique em diminuição das metas estabelecidas para os países industrializados.

Além de não contar com a simpatia da União Européia (com a exceção da Alemanha), do Japão, do Canadá e dos Estados Unidos, a proposta do Brasil acabou isolada também por outros países possuidores de extensas florestas, como Filipinas, Gana e a anfitriã Indonésia. Estes governos já manifestaram sua preferência por um modelo de incentivo ao desmatamento evitado, defendido pela maioria dos países ricos, que seja mais ligado ao mercado e transforme a floresta preservada em créditos a serem comprados pelos países poluidores.

A posição do Brasil sobre essa discussão não poderia ser mais clara: “Os países ricos não apóiam nossa proposta porque querem um mecanismo de compensação de suas emissões. Querem créditos porque sabem que não vão conseguir reduzir as emissões. O que estamos vendo aqui é um bando de países tentando colocar a questão florestal na frente da questão da queima de combustíveis fósseis, que é o grande problema do planeta. Eu não posso transformar a mata em crédito e deixar os ricos continuarem queimando combustível. Isso é loucura”, disse a secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Thelma Krug, segundo o jornal O Globo.

Bush vilão, Ruud herói

Outra característica marcante da primeira semana de discussões da COP-13 foi a consolidação do governo de George W. Bush em seu papel de vilão ambiental. Responsável, segundo estimativas feitas pela ONU, por 27% das emissões globais de gases provocadores do efeito estufa, os Estados Unidos se recusam a assumir metas obrigatórias de redução e retiraram sua assinatura do Protocolo de Quioto, mas não deixam de marcar presença nas discussões multilaterais sobre as mudanças climáticas.

A estratégia do governo dos EUA de esvaziar o processo de discussão para a fase pós-Quioto parece não ter acabado. Chefe da delegação do país na COP-13, Harlan Watson anunciou na quinta-feira (6) que o presidente Bush está convidando os chefes de Estado dos 17 países maiores emissores para uma rodada de discussões sobre mudanças climáticas prevista para janeiro do ano que vem em Honolulu, no Havaí. Uma reunião semelhante aconteceu em Washington, em setembro, sem qualquer resultado concreto: “Nossa idéia é acelerar o processo de combate ao aquecimento global e facilitar o compromisso dos países com a redução das emissões”, disse Watson, sem entrar em maiores detalhes.

O papel de vilão do governo Bush está sendo ainda mais realçado em Bali pela mudança radical de postura de um aliado histórico dos EUA nas discussões ambientais multilaterais: a Austrália. Eleito primeiro-ministro australiano em novembro, o trabalhista Kevin Ruud anunciou no primeiro dia da COP-13 que seu país “vai ratificar o Protocolo de Quioto o mais breve possível”. Após o anúncio, Ruud foi aplaudido de pé pelo plenário, tornando-se até agora a principal estrela do evento. Com a adesão da Austrália, os Estados Unidos passam a ser o único país industrializado a continuar de costas para a luta global contra as mudanças climáticas provocadas pelo homem.

John Coltrane - Soultrane (1958)




http://i21.tinypic.com/nwx63c.jpg


MP3
320Kbps
RS.com: 94mb
Cover





Personnel:
John Coltrane (tenor saxophone);
Red Garland (piano);
Paul Chambers (upright bass);
Arthur Taylor (drums)


Tracks:
1 Good Bait 12:08
2 I Want to Talk About You 10:53
3 You Say You Care 6:16
4 Theme for Ernie 4:57
5 Russian Lullaby 5:33

Download abaixo:
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Joe Henderson With Wynton Kelly Trio - Straight, No Chaser (1968)

http://i12.tinypic.com/82a44km.jpg


http://i8.tinypic.com/8be70cw.jpg


Joe Henderson With Wynton Kelly Trio - Straight, No Chaser (1968)
MP3
320Kbps
RS.com: 186mb
All Covers/Liner Notes

Personnel:
Joe Henderson (tenor saxophone);
Wynton Kelly (piano);
Paul Chambers (bass);
Jimmy Cobb (drums)


Tracks:
1. Straight, No Chaser
2. Days Of Wine And Roses
3. What Is This Thing Called Love?
4. If You Could See Me Now
5. On A Clear Day (You Can See Forever)
6. Limehouse Blues
7. Pfrancin'
8. Theme
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Elliott Yamin - Elliott Yamin (2007)




http://ec1.images-amazon.com/images/P/B000N60HD6.01._SCLZZZZZZZ_V45792157_SS500_.jpg





01. Movin' On (03:39)
02. Wait For You (03:59)
03. Find A Way (03:39)
04. One Word (03:36)
05. You Are The One (04:14)
06. I'm The Man (04:05)
07. Train Wreck (02:59)
08. Free (04:03)
09. Alright (03:09)
10. Take My Breath Away (03:45)
11. A Song For You (03:52)
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
11 Tracks — 00:41:00
56,26 MB | mp3 | ~192 kbps

Download aqui


Tim Maia - Tim Maia [1970]


Créditos: SomBarato

Sebastião Rodrigues Maia nasceu no Rio de Janeiro RJ em 28 de Setembro de 1942. Penúltimo de 19 irmãos, aos oito anos já compunha suas primeiras musicas. Aos 14 anos, formou seu primeiro conjunto musical, Os Tijucanos do Ritmo, no qual tocava bateria, e que durou apenas um ano. Começou a estudar violão num curso particular e formou em 1957 o conjunto Os Sputniks, que tinha também entre seus integrantes Erasmo Carlos e Roberto Carlos, tendo sido professor de violão de ambos. Em 1959, antes de completar 17 anos, com a morte do pai, foi para os EUA, onde fez cursos de inglês e iniciou carreira como vocalista, participando de um conjunto chamado The Ideals. Permaneceu nos EUA ate 1963, quando foi preso por portar maconha. Após seis meses de prisão e dois meses de espera, foi deportado para o Brasil. Seu primeiro trabalho solo foi um compacto pela CBS em 1968, que trazia as musicas Meu pais e Sentimento (ambas de sua auto- ria, como todas as musicas sem indicação de autor). Sua carreira no Brasil fortaleceu-se a partir de 1969, quando gravou um compacto simples pela Fermata com These are the Songs (regravada no ano seguinte por Elis Regina em duo com ele, e incluída no LP Em pleno verão, de Elis) e What You Want to Bet. Em 1970 gravou seu primeiro LP, Tim Maia, na Polygram, que permaneceu em primeiro lugar no Rio de Janeiro por 24 semanas.[fonte]



Faixas:

01. Coroné Antonio Bento
02. Cristina
03. Jurema
04. Padre Cícero
05. Flamengo
06. Você Fingiu
07. Eu Amo Você
08. Primavera (vai Chuva)
09. Risos
10. Azul da Cor do Mar
11. Cristina Nº 2
12. Tributo a Booker Pittman

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Dracula - Spanish Version, 1931



Tipo de Arquivo: RMVB
Tamanho: 337MB
Qualidade: Excelente
Audio: Inglês
Legenda: Português (Legendado por mim!)


Drácula - Versão Espanhola (Dracula - Spanish Version, EUA/Espanha, 1931)

Diretor: George Melford
Roteiro: Baltasar Fernández Cué
Produção: Carl Laemmle
Música: Heinz Roemheld
Elenco: Carlos Villar (Conde Drácula), Lupita Tovar (Eva), Barry Norton (Juan Harker), Pablo Álvarez Rubio (Renfield), Eduardo Arozamena (Van Helsing) e José Soriano Viosca (Doctor Seward)
Ano: 1931
Duração: 103min
Gênero: Clássico/Terror

Sinopse

Versão filmada simultâneamente com a clássica de Bela Lugosi em 1931. Já que nesta época não havia dublagens, portanto fizeram tal versão com atores espanhóis para lançarem "Drácula" pelo mundo.
Segundo criticos, uma versão muito melhor dirigida e melhor atuada que a célebre de Bela Lugosi.

Drácula compra a Abadia de Carfax em Londres, e com ajuda de seu agente imobiliário, Renfield (que agora é um louco), promete conquistar o coração da jovem Eva e transformá-la em sua esposa-vampira. Acontece que ele não contava com a astúcia do professor Van Helsing que está disposto a acabar com este terrível ser das trevas.

Eu mesmo traduzi e legendei esta maravilhosa versão de "Drácula".

LINKS
http://rapidshare.com/files/74851837/Dracula__spanish_.part1.rar
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http://rapidshare.com/files/74952925/Dracula__spanish_.part3.rar
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Fotos














CURIOSIDADES

Um clássico esquecido da Universal Pictures
http://www.bocadoinferno.com/romepeige/artigos/draces.html

Led Zeppelin - Stairway To Heaven

john lennon eric clapton mick jagger keith richards

Gerry Mulligan - Bernie's Tune - 1956

John Coltrane - Coltrane [Impulse!] (1962)

MP3 | 320Kbps | RS.com | 80mb +21mb

Genre: Jazz

Tracks:

1 Out of This World Arlen, Mercer 14:01

2 Soul Eyes Waldron 5:23

3 The Inch Worm Loesser 6:15

4 Tunji Coltrane 6:32

5 Miles' Mode Coltrane 7:30

6 Big Nick Coltrane 4:04

7 Up 'Gainst the Wall Coltrane 3:13

Download Part1

Download Part2